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Rococó - Neoclassicismo –

Romantismo – Realismo
Rococó
Rococó é um estilo artístico que se desenvolveu na Europa no século XVIII. Surgiu em 1700, na
cidade de Paris, buscando a sutileza em contraposição aos excessos e suntuosidades do Barroco.
Espalhou-se pela Europa no século XVIII e chegou à América em meados deste século. Esteve
presente na pintura, arquitetura, música e escultura.
A palavra rococó tem origem no termo francês “rocaille” que é um tipo de decoração de jardim em
formato de conchas.
Principais características:

- Uso de cores luminosas e suaves, em contraposição às cores fortes do Barroco;

- Estilo artístico marcado pelo uso de linhas leves, sutis e delicadas;

- Utilização de linhas curvas;

- Uso de temas da natureza: pássaros, flores delicadas, plantas, rochas, cascatas de águas;

- Uso de temas relacionados a vida cotidiana e relações humanas;

- Representação da vida profana da aristocracia;

- Arte sem influência de temas religiosos (exceção do Brasil);

- Busca refletir o que é refinado, agradável, sensual e exótico.


Exemplos de artistas do Rococó:

- Pierre Lepautre – decorador francês


- Jean Bérain – gravurista francês
- Jean-Antoine Watteau – pintor francês
- Juste-Aurèle Meissonier – pintor, escultor, desenhista de móveis e arquiteto francês.
- Nicolas Pineau – entalhador e designer de interiores francês.
- Jean-Honoré Fragonard - pintor francês

O Rococó no Brasil

Ao contrário do que aconteceu em grande parte dos países europeus, o Rococó ao


chegar ao Brasil em meados do século XVIII teve influência de temas religiosos,
manifestando-se, principalmente, no campo da arquitetura. A arquitetura religiosa do
Rococó brasileiro pode ser vista nas cidades históricas de Minas Gerais, em Belém e
Pernambuco.

Além de ser um artista do Barroco, Aleijadinho foi também um dos principais


representantes do Rococó no Brasil.
O balanço de Fragonard:
exemplo de pintura do Rococó Igreja Ottobeuren, Alemanha.

Igreja Nosso Senhor do Bonfim -


Salvador Fachada Sul vista dos Jardins, Palácio de
Sanssouci, 1745-47, Postdam, Alemanha.
Neoclassicismo

Bota Bebecê Over The Knee Preta

 Ocorreu entre os séculos XVIII e XIX.


 Propunha uma volta à beleza clássica Greco-romana.
 Um dos motivos para isso foi a grande curiosidade
sobre o passado desencadeada pelas escavações
arqueológicas em Pompéia e Herculano.
De acordo com os neoclassicistas, só haveria arte, se os artistas resgatassem os
ideais gregos e renascentistas. Dessa forma, a arte nesse período era
considerada bela.
Principais características:

- Valorização de temas e padrões estéticos da arte clássica antiga. Heróis e seres


da mitologia grega, por exemplo, foram temas recorrentes nas pinturas e
esculturas neoclássicas.

- Forte influência das ideias filosóficas do iluminismo, principalmente as


ligadas à razão.

- Na pintura, o uso de cores frias e a eliminação da perspectiva foram recursos


muito utilizados.
- Valorização da simplicidade e pureza estética (principalmente na pintura) em
contraste com os rebuscamentos, dramaticidades e complexidades do Barroco e
do Rococó.

- Na Literatura, os textos apresentam como características principais a síntese,


clareza e perfeição gramática.
Exemplos de obras e artistas

Pintura
- Juramento dos Horácios (1785) – obra do pintor francês Jacques L David.
- A morte de Marat (1793) – obra do pintor francês Jacques L David.
- Banhista de Valpinçon (1808) – pintura do artista plástico francês Auguste Dominique Ingres.
- Carceri d’invenzione (1760) – gravura do arquiteto e gravurista italiano Giambattista Piranesi.
- Napoleão rei da Itália (1805) – obra do pintor italiano Andrea Appiani.

Escultura
- Perseu com a cabeça da Medusa (1800) – obra do escultor italiano Antonio Canova.
- Espartacus (1830) – estátua feita pelo escultor francês Denis Foyatier.
- Lucrécia Morta (1803) – obra do escultor francês Damià Campeny.

Literatura
- O Espírito das Leis (1748) – obra de Montesquieu.
- A morte de Cesar (1735) – tragédia escrita por Voltaire.
- As relações perigosas (1782) – romance escrito por Pierre Choderlos de Laclos.

Arquitetura
- Pórtico de La Medeleine (construído em Paris em 1842) – obra do arquiteto francês Pierre-
Alexandre Vignon.
- Ponte sobre o rio Severn (construída em 1775).
- Panteão de Paris – monumento neoclássico localizado em Paris.
Jacques Louis David A pintura
representação
é
de
uma
uma
passagem da peça Horácio,
do dramaturgo francês Pierre
Corneille, que por sua vez é
inspirada na obra Ab Urbe
Condita, escrita no século I
a.C. pelo escritor romano
Tito Lívio. A cena
representada refere-se às
guerras entre Roma e Alba,
em 669 a.C. A disputa entre
as duas cidades se resolve
com um combate entre três
camponeses de cada cidade.
Os grupos escolhidos são os
três Horácios e os três
Curiacis, duas famílias com
relações muito próximas.
O Juramento dos Horácios, foi concluído em 1784, tem 3,3
por 4,25 metros, e foi encomendado pelo rei da França, Luís
XVI. Encontra-se no Museu do Louvre, em Paris.
Jacques Louis David
A obra, pintada para um
mecenas, mostra Sócrates
na prisão, sendo visitado
pelos seus discípulos
pouco antes de tomar o
veneno.
O gesto e a pose rigorosos
de Sócrates fazem
contraste direto com os
personagens desfalecidos
que o cercam. O pintor se
utiliza de toques de luz e
sombra para ressaltar o
movimento, além de
banhar o protagonista da
cena em uma luz divina.
Jacques Louis David
O quadro "A Morte de Marat" representa um
acontecimento emblemático da Revolução Fran
cesa (o assassinato de um dos seus chefes políti
cos), JeanPaul Marat, amigo pessoal de David,
tinha uma doença de pele especialmente doloro
sa que o obrigava a
permanecer dentro de uma banheira durante o
dia enquanto trabalhava. Um dia, Charlotte
Corday entrou nos
aposento, tendo como pretexto a entrega de um
a mensagem e assassinou-o, enterrando-
lhe uma faca no peito.
Para David, este quadro foi concebido como
um monumento para um homem que foi
simultaneamente herói, mártir e amigo.
A banhista de Valpinçon.
Antonio Canova
O escultor «capta o exato momento
em que Cupido, [deus romano do
Amor, equivalente ao grego Eros]
com as asas ainda levantadas, chega
para reanimar Psique com o beijo
do amor.
Numa obra da mais pura recriação
clássica, o sensual abraço e a
suavidade dos corpos acentuam a
pureza da paixão e o ardor entre os
amantes. As obras de Canova
aproximam-se soberanamente do
ideal de perfeição neoclássico.»

Psiquê (1777), Museu do Louvre


Antonio Canova
Romantismo

 Início de século XIX.


 Não seguia as normas acadêmicas para imitar a arte greco-romana.
 Valorizava a emoção e liberdade de criação.
 Temáticas históricas e valorização a natureza.
 Composição em diagonal, cores fortes, contraste entre claro-escuro
As características principais deste período são :
• valorização das emoções,
• liberdade de criação,
• amor platônico,
• temas religiosos,
• individualismo,
• nacionalismo e história.
Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do
iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução
Francesa.

A Morte de Sardanápalo
Caminhante sobre o mar de névoa Pintura de Eugène Delacroix
Pintura de Caspar David Friedrich
Eugène Delacroix
A Liberdade Guiando
o Povo (em francês:
La Liberté guidant le
peuple) é uma pintura
em comemoração à
Revolução de Julho de
1830, com a queda de
Carlos X.
Segue abaixo uma
análise dos elementos
que compõem o
quadro.

A Liberdade guiando o povo (1830)


1: A Mulher:
A mulher com o corpo desnudo, carregando uma
bandeira e um fuzil representa a liberdade, que
guia o povo para seu ideal.
2: O Garoto:
O Garoto que avança empunhando duas pistolas
representa a classe dos estudantes, que tiverem
papel importante na revolução.
3: O Homem Caído:
O homem caído no chão, olhando para a mulher,
indicando que vale a pena lutar se o objetivo é
tão belo.
4: Os dois Homems:
Os 2 homems à esquerda da imagem,
representam as diversas classes sociais. Um
homem bem vestido, empunhando uma arma
representa um burgês, e logo atráz, um negro
com uma espada representa a classe operária.
5: As tropas:
No fundo da imagem, à direita, pode-se ver as
tropas do exército, rumando contra os
manifestantes.
6: Os Cadáveres:
Aos pés dos manifestantes, vários cadáveres,
indicando a vitória dos revolucionários. Nota-se
que um deles é um soldado e outro um oficial.
Eugène Delacroix A cena retrata o escritor Dante
acompanhado por Virgílio, seu
guia em sua jornada ao Inferno.

Delacroix utilizou cores quentes


em contraste com cores frias na
obra, inspirando-se no barroco.
As expressões faciais dos
personagens também
apresentam controvérsia, já que
Dante aparenta estar assustado e
Virgílio mantém a serenidade.
A obra é característica do
Romantismo, trazendo ao
apreciador sentimentos de dor e
apreensão causados pelas
pessoas que se afogam e tentam
subir no barco, transmitindo
desespero.
Francisco Goya
Este quadro de Goya trata de
um acontecimento histórico
real. Durante a ocupação
francesa na Espanha, um
pelotão de fuzilamento da
França estava executando
madrilenhos comuns como
punição pelos atos rebeldes
contra a dominação francesa
no país.
Com o fundo escuro em
medonho contraste com a cena
de horror, Goya criou uma
cena dramática e expressiva,
típica do Romantismo.
Este quadro faz parte da série
chamada Caprichos. Nela, o artista
retratou-se sentado, dormindo sobre suas
anotações. O seu corpo está contorcido e
transmite a ideia de desconforto, da
transição entre o estado alerta e um sono
que não pode ser evitado.

Atrás do artista estão morcegos e corujas,


criaturas noturnas que espreitam o sono
do pintor. Essas criaturas são
interpretadas como os fantasmas, medos e
obsessões de Goya, conhecido por
pinturas enigmáticas e de sentimentos
fortes.

O Sonho da Razão Produz Monstros, de


Goya
TEATRO ROMÂNTICO

O Drama surgiu entre fins do século XVIII e começo do século XIX.


Na dramaturgia o romantismo se manifesta valorizando a religiosidade, o individualismo, o
cotidiano, a subjetividade e a obra de William Shakespeare. Os dois dramaturgos mais
conhecidos desta época foram Goethe e Friedrich von Schiller.
Victor Hugo também merece destaque, pois levou várias inovações ao teatro. Em Portugal,
podemos destacar o teatro de Almeida Garrett.

A Dança
O balé romântico valorizava a perfeição das linhas e dos movimentos, o que levou os
historiadores e críticos a chama-lo de “clássico”
Realismo
 Segunda metade do
século XIX.
 Contra a artificialidade
do Neoclássico e do
Romantismo.
 Retratavam a vida, os
problemas e costumes
da classes média e
baixa.
Jean-François Millet
A obra Ângelus é o
quadro mais famoso
do pintor francês
Jean François Millet
e o que melhor
exprime seu
compromisso com o
realismo. Millet
mostra dois
camponeses orando,
dando graças a Deus
pela colheita obtida
através do suor e do
esforço de muitos
dias.

Ângelus, 1859 – Jean François


Jean-François Millet

O próprio título do quadro


denuncia seu intuito, o
processo de respiga refere-
se a apropriação pelos
camponeses das sobras da
colheita, deixando claro o
distanciamento das classes
sociais da época.

“As Respigadoras” – Jean-François Millet


Gustave Courbet

Auto-retrato, Gustave Courbet.


Com O Ateliê do Pintor, Gustave
Courbet¹ desafia a hierarquia através de
Gustave Courbet uma espécie de manifesto pessoal, alça a
cena de gênero à categoria de pintura
histórica, que, por outro lado, utiliza o
formato. Courbet mistura neste quadro
todas as categorias tradicionais: a
paisagem, cenas de gênero, nus, retrato
de grupo, still life (natureza morta).
A tela é, de fato, uma galeria de retratos,
ou seja, uma reunião de figuras
conhecidas, de alegorias, ou
simplesmente de diferentes categorias
sociais. Busca assim dar a todas essas
classes sua carta de nobreza.
O nu pode ser visto como uma
representação alegórica da pintura que
admira e que inspira a arte de Courbet.
O tema da criação artística não é
incomum, mas Courbet o renova
colocando-se no centro, como
protagonista principal. Reivindica assim
seu status como artista.
Atelier do artista
Gustave Courbet
Os Quebradores de
Pedra trata-se de uma das
obras mais polêmicas do pintor
francês Gustave Courbet, em
que ele expõe o
empobrecimento e a vida
miserável dos camponeses de
seu país na época, sem
nenhuma esperança de
melhorar de vida.
Trata-se de um manifesto nu e
cruento sobre o trabalho braçal
a que estavam submetidos os
camponeses.
Esta pintura foi perdida no
bombardeio de 1945, durante a
Segunda Guerra Mundial.
Os quebradores de pedra – Gustave Courbet

Leitura da Imagem:

Análise descritiva:
Na pintura, Courbet manifesta uma simpatia particular pelos trabalhadores e homens
mais pobres da sociedade em que vivia. A pintura mostra dois trabalhadores, em
trajes humildes quebradores de pedras em uma região rural. Ambos os rostos não
estão a mostra e o quadro dá a impressão de que eles continuavam trabalhando
enquanto Courbet os pintava. Entretanto, os trabalhadores são representados de uma
maneira quase fotográfica. As cores que predominam são cores frias como o marrom,
bege, um pouco de preto no fundo e algumas cores para descontrair a imagem como o
vermelho da roupa do camponês, alguns toques de azul e o verde da grama. A pintura
é assimétrica e transmite um "movimento".

Análise interpretativa:
A imagem representa a afeição que Courbet tinha com as classes menos favorecidas.
Pelo que se pode perceber, a intenção dele foi transmitir uma cena rotineira, o
cotidiano de um trabalhador rural. Possui um verdadeiro sentimento de realidade,
realçando a forma verdadeira das pessoas. Mas apesar de possuir este toque
realista/trabalhador, a imagem nos transmite bastante a força do proletariado.

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