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DIMENSÕES BÁSICAS DAS

HIDROVIAS E OBRAS DE
MELHORAMENTO PARA A
NAVEGAÇÃO.

* EMBARCAÇÕES FLUVIAIS

Acadêmica: Andréa Lúcia da Costa


Diego Vieira Diniz Mendanha
CARACTERÍSTICAS DAS EMBARCAÇÕES
FLUVIAIS

 A tendência atual para as embarcações fluviais é


a de utilização de comboios de empurra,
compostos por rebocadores empurrando chatas,
com as maiores dimensões compatíveis com a via,
e automotores.

 As características das embarcações são


sintetizadas em:
 Comprimento (L): Corresponde à distância entre as
verticais que passam pelos extremos de popa e
proa.

 Boca (B): corresponde à distância entre as verticais


tangentes aos extremos de bombordo e boreste da
seção mestra (maior transversal).

 Calado (T): corresponde à distância entre a quilha e


a linha d’água da seção mestra.
 Pontal (P): corresponde à altura entre a quilha e
o convés principal.

 Deslocamento total, correspondente ao peso do


volume de água deslocado pela embarcação.

 Porte bruto ou capacidade de carga, corresponde


à diferença entre o deslocamento total e o peso do
casco, motor e equipamentos. Costuma ser citado
em tpb (tonelagem de proto bruto).
AUTOMOTORES

 São embarcações apropriadas ao emprego nas


hidrovias pioneiras, aonde ainda a carga
movimentada não atinja valores que compensem
a adoção de grandes comboios de empurra, bem
como nas hidrovias consolidadas para cargas de
rápida movimentação, como os granéis líquidos,
pois é possível com eles obter maiores velocidades
médias de percurso.
AUTOMOTOR FLUVIAL.
AUTOMOTOR PROJETADO PARA HIDROVIA
ARAGUAIA-TOCANTINS
CONFIGURAÇÃO DO AUTOMOTOR ARAGUAIA
OPERANDO COMO EMPURRADOR.
EMBARCAÇÕES AUTOMOTORA EM
NAVEGAÇÃO.
EMBARCAÇÃO AUTOMOTORA DE TRANSPORTE
DE ÓLEO BUNKER (ÓLEO MARÍTIMO).
NAVIO PETROLEIRO
EMPURRADORES

 São embarcações dotadas de meios próprios de


propulsão e manobra e destinados a deslocar
chatas de empurra num comboio de empurra.

 Dispõem-se de uma ampla plataforma, aonde


encontram-se as estruturas suportes de
sustentação compostas por perfis verticais,
articulados com as embarcações que deverão ser
movimentadas pela pressão do barco automotor.
EMPURRADOR FLUVIAL PROVIDO DE CABINE
RETRÁTIL PARA A PASSAGEM SOB PONTES COM
INSUFICIENTE TIRANTE DE AR.
EMPURRADOR FLUVIAL PARA O SISTEMA
TOCANTINS- ARAGUAIA.
CHATAS
 Constituem-se em embarcações com formas
predominantemente retilíneas, propiciando
facilidade de construção a baixo custo e
favorecendo o acoplamento em conjunto para o
transporte de cargas.
 Temos três tipos básicos que são empregados na
navegação de empurra, dando origem aos
comboios não integrados, aos semi-integrados e
aos integrados.
CHATAS PARA COMBOIOS NÃO
INTEGRADOS

 As chatas para comboios não integrados têm proa


e popa carenadas, e o tipo de carga a que se
destinam podem apresentar as seguintes
características:
 Chata de uso múltiplo pela diversificação das
cargas. Esta embarcação apresenta convés
corrido e fechado, permitindo o transporte de
granéis em seus porões e carga geral e também
veículos no convés.
 Chata de casco duplo para transporte de granéis
sólidos. Para o transporte exclusivo de granéis
sólidos as paredes do casco têm sua estrutura
reforçada.
Chata de uso
múltiplo pela
diversificaçã
o de cargas.

Chata de
casco duplo
para
transporte de
granéis
sólidos.
CHATAS PARA COMBOIOS SEMI-
INTEGRADOS E COMBOIOS INTEGRADOS

 As chatas para comboios semi-integrados têm


face carenada e outra vertical, visando a
redução do número de juntas com
descontinuidade. As faces verticais são
acopladas uma ás outras.
 As chatas para comboios integrados têm proa
e popa retangulares verticais de forma
paralelepipédica, minimizando a
descontinuidade nas juntas das filas, com
chatas especiais semi-integradas idênticas na
proa e popa.
COMBOIOS DE EMPURRA

 O comboio de empurra é constituído pelo


agrupamento de um ou mais empurradores e de
uma ou várias chatas de empurra, formando um
conjunto rígido. Os empurradores concentram
toda a capacidade de propulsão e manobra de
comboio integrado.
EMBARCAÇÕES ESPECIALIZADAS

 Em regiões isoladas, carentes de outro modal de


transporte, as embarcações poderão ter arranjos
e compartimentações internas específicas,
permitindo com adaptações no convés o
transporte de cargas de reduzido volume ou de
grande peso específico e podendo ser adaptadas
ao transporte de passageiros.
DIMENSÕES BÁSICAS DAS HIDROVIAS
 As hidrovias devem atender a certos requisitos
visando garantir a navegação livre e segura das
embarcações tipo adotadas. Definidas as
dimensões da embarcação tipo a hidrovia deve
contemplar as diretrizes dimensionais elencadas
nos itens seguintes.
PROFUNDIDADE MÍNIMA E LARGURA
MÍNIMA

 A profundidade mínima da hidrovia deve


corresponder ao calado da embarcação tipo
acrescido de uma folga mínima de 0,30 a 0,50 m,
devendo ser admitido somente em trechos
restritos da hidrovia.
 Em trechos retilíneos a larga mínima necessária
para garantir-se o cruzamento seguro e sem
redução de velocidades de embarcações tipo é de
4,4 vezes a boca da embarcação tipo.
ÁREA MÍNIMA DA SEÇÃO MOLHADA E RAIO
DE CURVATURA

 Para que a hidrovia não produza significativa


perda de rendimento propulsivo da embarcação
tipo, a área hidráulica do canal dever ser no
mínimo de 5 a 6 vezes a área da seção mestra da
embarcação tipo.
 Para que não ocorra restrição de velocidade nas
curvas, o raio mínimo de curvatura deverá ser de
10 vezes o comprimento da embarcação (L). Caso
admitam-se curvas mais fechadas dever-se-á
adotar sobre-largura no ápice da curva de:
s= L²/2R.
VÃO E ALTURA LIVRES NAS PONTES/
VELOCIDADE MÁXIMA DAS ÁGUAS
 Em trecho retilíneo de canal as faces internas dos
pilares devem ter distância mínima
correspondente à largura mínima do canal mais
uma folga de 5 m. Quanto à altura livre sobre o
nível d’água recomenda-se 15 m como
conveniente para passagem de grandes comboios
de empurra.
 Normalmente considera-se em 5 m/s a velocidade
máxima da água em contra corrente ao rumo de
navegação, o que depende evidentemente da
potência dos propulsores.
GABARITOS PROPOSTOS PELO MINISTÉRIO
DOS TRANSPORTES

 Para regulamentação do modal hidroviário, o


Plano Nacional das Vias Navegáveis Interiores,
dividiu as hidrovias em classes, de acordo com o
seu potencial de transporte, especificando tipos
de embarcações e gabaritos para a navegação.
GABARITOS PROPOSTOS NO PLANO NACIONAL
DAS VIAS NAVEGÁVEIS INTERIORES
ESTRUTURAS ESPECIAIS DE CANAIS
ARTIFICIAIS PARA A NAVEGAÇÃO

 Nos canais hidroviários de via singela é


necessário prever bacias de evolução ou espera ao
longo do canal, localizadas nas margens e
espaçadas de 15 a 30 Km.
 Os canais hidroviários devem ser providos de
abrigos, seja pela falta de sinalização noturna,
seja por condições hidrológico-meteorológicas
desfavoráveis.
OBRIGADO!!!!

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