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Laboratório de Engenharia Química III

Professor Rodrigo Koerich Decker

Parte experimental
Equilíbrio Líquido –Líquido (ELL)

Equipe 1: Ana Paula Dirschnabel


Heloísa Marangoni Canal
Juliane Luize Drews
Taynara Karine Voss
Equilíbrio Líquido-Líquido
INTRODUÇÃO
O equilíbrio líquido-líquido é estudado na engenharia química
por se fazer presentes em várias operações unitárias que envolvem
extração, principalmente para extrair óleos essenciais.
Esse equilíbrio geralmente é representado em diagramas
ternários, ou seja, um sistema de três componentes onde é
necessário fixar pressão e temperatura, variando apenas as
composições do sistema.
O diagrama ternário é representado por um triângulo
equilátero, no qual cada vértice indica um componente puro.
Experimento 1 – Curva Binodal
OBJETIVO
Determinar a curva binodal do sistema ternário água, ácido
acético e acetato de etila a 30°C.

CURVA BINODAL
A curva binodal representa o equilíbrio de fases presente
em um sistema ternário, é representada em um gráfico com
temperatura e pressão suficiente para manter o sistema
líquido. Além disso, a curva separa a região homogênea (acima
da curva) da região de duas fases (abaixo da curva).
Experimento 1 – Curva Binodal
Figura 1 – Representação Curva Binodal

Fonte: adaptado de PPEGeo, 2004.


Experimento 1 – Curva Binodal
MATERIAIS

- Agitador;
- Célula Encamisada;
- Banho Termostático;
- Buretas;
- Ácido Acético;
- Acetato de Etila;
- Água Destilada.
Experimento 1 – Curva Binodal
MÉTODO
Solução Aquosa:
⁻ Regular o banho termostático em 30°C;
- Adicionar 100 mL de água destilada na célula encamisada;
- Manter a solução agitada;
- Aguardar a temperatura da célula se estabilizar em 30°C;
- Preparar uma bureta com acetato de etila e outra com ácido acético;
- Adicionar acetato de etila com intuito de turvar a solução;
- Adicionar acético com intuito de desturvar a solução;
- Anotar os volumes utilizados de ácido acético e acetato de etila.
Experimento 1 – Curva Binodal

Figura 2 – Procedimento adotado para fase aquosa

Fonte: Lobo, 2006.


Experimento 1 – Curva Binodal
MÉTODO
Solução Orgânica:
- Regular o banho termostático em 30°C;
- Adicionar 100 mL de acetato de etila na célula encamisada;
- Manter a solução agitada;
- Aguardar a temperatura da célula se estabilizar em 30°C;
- Preparar uma bureta com água e outra com ácido acético;
- Adicionar água com intuito de turvar a solução;
- Adicionar acético até desturvar a solução;
- Anotar os volumes utilizados de ácido acético e de água.
Experimento 1 – Curva Binodal
Figura 3 – Procedimento adotado para fase orgânica

Fonte: Lobo, 2006.


Experimento 1 – Curva Binodal
RESULTADOS
Tabela 1 - Volumes utilizados na realização do procedimento na fase aquosa

Volume de Água (ml) Volume de Acetato (ml) Volume de Ácido (ml)


100 0 0
100 8 0
100 8 0.7
100 9.1 0.7
100 9.1 1.3
100 10.2 1.3
100 10.2 2.85
100 11.2 2.85
100 11.2 5.1
100 12 5.1
100 12 6.6
100 12.7 6.6
100 12.7 7.7
100 14.9 7.7
100 14.9 11.15
100 15.5 11.15
100 15.5 12.2
100 16.2 12.2
100 16.2 12.9
100 16.9 12.9
100 16.9 14.9
100 17.4 14.9
100 17.4 14.65
100 18.9 14.65

Fonte: Os autores
Experimento 1 – Curva Binodal
RESULTADOS
Tabela 2 - Volumes utilizados na realização do procedimento na fase orgânica

Volume de Acetato (ml) Volume de Água (ml) Volume de Ácido (ml)


100 0 0
100 3.3 0
100 3.3 1.1
100 4.2 1.1
100 4.2 2.8
100 5.5 2.8
100 5.5 4.5
100 5.8 4.5
100 5.8 5.3
100 6.8 5.3
100 6.8 6.25
100 7.5 6.25
100 7.5 7.3
100 8.2 7.3
100 8.2 8.25
100 9.2 8.25
100 9.2 9.65
100 10.3 9.65
100 10.3 10.4
100 11 10.4
100 11 11.5
100 11.9 11.5
100 11.9 12.2
100 12.4 12.2

Fonte: Os autores
Experimento 1 – Curva Binodal
RESULTADOS

Com os volumes de água, acetato de etila e ácido acético utilizados


nas duas partes do experimento pode-se calcular a massa e o número de
mols de cada composto, e por fim encontrar as frações mássicas e frações
molares em cada ponto do equilíbrio.
Experimento 1 – Curva Binodal
RESULTADOS
Tabela 3 – Frações mássicas de ácido acético e acetato de etila
w Acetato w Ácido 0.9647 0
0.0673 0 0.9529 0.0122
0.0668 0.0068 0.9439 0.0121
0.0753 0.0068 0.9265 0.0303
0.0749 0.0125 0.9143 0.0299
0.0832 0.0124 0.898 0.0472
0.082 0.0267 0.8953 0.0471
0.0893 0.0265 0.8879 0.055
0.0874 0.0465 0.8792 0.0544
0.0931 0.0462 0.8708 0.0636
0.0919 0.059 0.8649 0.0631
0.0967 0.0587 0.8558 0.073
0.0958 0.0678 0.8502 0.0725
0.1105 0.0667 0.8422 0.0812
0.1073 0.0938 0.8344 0.0804
0.1112 0.0934 0.8232 0.0928
0.1102 0.1013 0.815 0.0919
0.1146 0.1008 0.8092 0.0983
0.1139 0.106 0.8042 0.0977
0.1183 0.1054 0.796 0.1069
0.1164 0.1198 0.7897 0.1061
0.1194 0.1194 0.7846 0.1118
0.1196 0.1177 0.7812 0.1113
Fonte: Os autores
Experimento 1 – Curva Binodal
RESULTADOS
Gráfico 1 – Curva Binodal – Frações mássicas

Fração mássica de Ácido Acético x Acetato de Etila

0.14
f(x) = 2.6x^3 - 5.57x^2 + 3.17x - 0.19

0.12
Fração mássica de Ácido Acético

0.1

0.08

0.06

0.04

0.02

0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2

Fração mássica de Acetato de Etila

Fonte: Os autores
Experimento 1 – Curva Binodal
RESULTADOS
Tabela 4 – Frações molares de ácido acético e acetato de etila
x Acetato x Ácido 0.8482 0
0.0145 0 0.8348 0.0157
0.0145 0.0022 0.8021 0.0151
0.0165 0.0022 0.7838 0.0376
0.0164 0.004 0.7428 0.0356
0.0184 0.004 0.727 0.0561
0.0183 0.0088 0.7185 0.0554
0.0201 0.0087 0.7115 0.0646
0.0199 0.0155 0.6851 0.0622
0.0213 0.0155 0.6775 0.0726
0.0212 0.02 0.6605 0.0708
0.0224 0.02 0.6528 0.0817
0.0223 0.0232 0.637 0.0797
0.0261 0.0231 0.6305 0.0891
0.0259 0.0332 0.6096 0.0862
0.0269 0.0331 0.6008 0.0994
0.0268 0.0361 0.58 0.0959
0.028 0.0361 0.5757 0.1026
0.0279 0.0381 0.5634 0.1004
0.0291 0.038 0.5575 0.1099
0.0289 0.0437 0.5427 0.107
0.0297 0.0436 0.5392 0.1127
0.0297 0.0429 0.5315 0.1111
0.0322 0.0428

Fonte: Os autores
Experimento 1 – Curva Binodal
RESULTADOS
Gráfico 2 – Curva Binodal – Frações molares

Fração molar de Ácido Acético x Acetato de Etila


0.12
f(x) = 1.16x^3 - 2.27x^2 + 1.1x - 0

0.1
Fração molarÁcido Acético

0.08

0.06

0.04

0.02

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9

Fração molar de Acetato de Etila

Fonte: Os autores
Experimento 1 – Curva Binodal
DISCUÇÃO

O gráfico gerado a partir dos dados experimentais coletado no


Laboratório de Termodinâmica da FURB, mostrou que a Curva binodal
traçada se aproxima muito da Curva binodal ilustrativa apresentada na
apostila LabTERMO. Apesar de ambas terem apresentado bons
resultados, podemos ainda ressaltar que a curva binodal traçada a partir
das frações mássicas apresentou menos pontos dispersos da curva em
comparação com a curva traçada a partir das frações molares.
Experimento 1 – Curva Binodal
FONTES DE ERRO

- Volatilidade do Acetato de Etila;


- Buretas vazando;
- Vidrarias descalibradas,
- Banho termostático oscilando;
- Imprecisão do analista na determinação do ponto de turbidez
Experimento 2 – Linhas de Amarração
OBJETIVO
Determinar as composições de equilíbrio do sistema ternário, ácido
acético, acetato de etila e água.

LINHAS DE AMARRAÇÃO
A região da curva binodal é caracterizada por ser uma região bifásica,
onde podemos relacionar diversas composições dos componentes. No
equilíbrio essas composições são conectadas através de linhas, que
conhecemos como linhas de amarração.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
INTERPRETAÇÃO DAS LINHAS DE AMARRAÇÃO
As linhas de amarração são parâmetros de interação intermolecular
determinados através de dados experimentais de equilíbrio líquido-líquido.
Quando as linhas se elevam na direção do solvente, em equilíbrio,
significa que o soluto possuí maior concentração no solvente que no
diluente e vice versa, então para esse caso, em um processo industrial,
temos que é mais eficaz extrair o soluto do solvente que do diluente.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
MATERIAIS
- Células encamisadas;
- Agitadores;
- Banho termostático;
- Termômetro;
- Provetas;
- Balança;
-Buretas;
- Solução de NaOH padronizada (1N);
- Água destilada;
- Ácido acético;
- Acetato de etila;
-Fenolftaleína.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
MÉTODO
- Manter o banho termostático em 30°C;
- Preparar 100mL de solução aquosa de ácido acético na composição
adequada de 5, 10, 15, 20, 25 e 30% de ácido em volume;
- Adicionar 100mL de acetato de etila;
- Agitar durante 30 minutos;
- Deixar em repouso por mais 30 minutos, para que as fases se
separem;
- Separar com cuidado fase aquosa e fase orgânica;
Experimento 2 – Linhas de Amarração
MÉTODO
- Pesar 10 gramas de cada solução, aquosa e orgânica em diversas
concentrações;
- Adicionar fenolftaleína;
- Titular a solução com NaOH (1N);
- Anotar o valor gasto na titulação.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
Figura 4 – Esquema do procedimento

Fonte: Os autores.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
RESULTADOS
Tabela 5 – Dados obtidos no experimento
Ácido Acético Massa (g) Vol. NaOH (l)
Fase Aquosa* 10.211 0.0057
5%
Fase Orgânica** 9.739 0.0058
Fase Aquosa 10.443 0.0106
10%
Fase Orgânica 9.525 0.0103
Fase Aquosa 10.435 0.0164
15%
Fase Orgânica 9.848 0.018
Fase Aquosa 10.265 0.0236
20%
Fase Orgânica 9.9345 0.0229
Fase Aquosa 10.835 0.0276
25%
Fase Orgânica 10.011 0.0264
Fase Aquosa 10.812 0.0312
30%
Fase Orgânica 10.123 0.0422
Fonte: Os autores.

*Titulação fase aquosa (Água + Ác. Acético)


**Titulação fase orgânica (Ac. De Etila + Ác. Acético)
Experimento 2 – Linhas de Amarração
RESULTADOS
Com os dados obtidos experimentalmente pode-se, por meio
de um balanço, determinar o número de estágios que uma coluna
de extração deve conter.
O número de estágios, de acordo com a apostila de labTERMO,
será aqueles encontrado no gráfico 3, abaixo do ponto Rn+1.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
RESULTADOS
Gráfico 3 – Determinação do número de estágios

Determinação do número de estágios.


Tabela 6 – Resultados do Balanço
0.4000
Balanço W água W ácido f(x) = 4.4x^3 - 8.24x^2 + 4.11x - 0.19 polinomi
o
Rn+1 0,6500 0,3500 0.3500
Polynom
Fração massica de ácido acético

E0 0,0000 0,0000 R4 Rn+1 ial


0.3000
M 0,2526 0,1360 (polinom
R1 0,8571 0,0500 io)
0.2500 R3
E0 - M -
Em 0,1023 0,1573 Rn+1
P -0,4136 -0,0241 0.2000
Linear
E1 0,0650 0,0418 0.1500 (E0 - M -
R2 0,7273 0,1331 Rn+1)
R2 R1 - M -
E2 0,0980 0,1362 0.1000
En
R3 0,5743 0,2855 0.0500
E3 0,1161 0,1813 R1
R4 0,5193 0,3377 0.0000
-0.6000 -0.4000 -0.2000 0.0000 0.2000 0.4000 0.6000 0.8000 1.0000
Fonte: Os autores.
-0.0500

Fonte: Os autores. Fração mássica de água


Experimento 2 – Linhas de Amarração
RESULTADOS
Para encontrar as coordenados dos pontos R2, R3, R4 foi
necessário plotar um gráfico relacionando a fração mássica de
ácido acético na fase aquosa com a mássica de água na fase
orgânica, como apresentado abaixo:
Gráfico 4 – Determinação dos pontos de estágio

Fração mássica de ácido acético na fase orgânica


0.3000
0.2500
Tabela 7 – Frações mássicas 0.2000 f(x) = 211.7x^3 - 58.13x^2 + 5.72x - 0.1
R² = 0.98
W ác. acético W água 0.1500
R1 0,05 0,04180 0.1000
R2 0,1331 0,13623 0.0500
R3 0,2855 0,18129 0.0000
0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200 0.1400 0.1600 0.1800 0.2000
Fonte: Os autores. Fração mássica de ácido acético na fase aquosa

Reta das frações mássicas de ácido acético


Polynomial (Reta das frações mássicas de ácido acético)
E1
E2
E3

Fonte: Os autores.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
DISCUÇÃO
Através do método gráfico apresentado, levando em conta os
valores assumidos no balanço, pode-se chegar a uma coluna com 2
estágios.
No gráfico 4 pode-se observar que o reta que melhor se ajustou
aos dados foi uma reta polinomial de terceira ordem.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
RESULTADOS
Com o auxilio do programa REGRESS plotou-se um gráfico com
as linhas de amarração experimental, com as calculadas por meio
do modelo UNIQUAC e pelo modelo NRTL. Esses gráficos estão
apresentados nas figuras 5 e 7.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
RESULTADOS
Figura 5 – Linhas de amarração: modelo UNIQUAC

Fonte: Os autores.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
RESULTADOS
Figura 6 – Linhas de amarração: modelo UNIQUAC

Fonte: Os autores.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
RESULTADOS
Figura 7 – Linhas de amarração: modelo NRTL

Fonte: Os autores.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
RESULTADOS
Figura 8 – Linhas de amarração: modelo NRTL

Fonte: Os autores.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
DISCUSSÃO
As linhas de amarração encontradas se aproximaram bastante das
linhas teóricas. No modelo UNIQUAC o desvio médio foi de 1,66% como
apresentado na figura 6. Já o modelo NRTL apresentou um desvio médio
de quase 2% (figura 8).
Percebe-se que as linhas de amarração mais próximas a base da curva
binodal não apresentam muito desvio das linhas encontradas através dos
modelos teóricos, tendo como comparativo as linhas de amarração
localizadas próximas ao topo da curva, o que nos leva a crer que os
modelos se ajusta bem a baixas concentrações e a medida que as
concentrações dos componentes aumentam eles desviam os resultados
do que seria o encontrado na realidade.
Experimento 2 – Linhas de Amarração
FONTES DE ERRO

- Volatilidade do Acetato de Etila;


- Buretas vazando;
- Vidrarias descalibradas;
- Imprecisão na separação das fases;
- Imprecisão do analista na determinação do ponto de turbidez.

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