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Sensação e

Percepção
Empirismo e
Intelectualismo
O conhecimento sensível também é
chamado de conhecimento empírico ou
experiência sensível
e suas formas principais são:
sensação
e
percepção.

• A palavra empírico e empiria são derivadas da palavra


grega empeiría, que significa a experiência sensorial,
direta ou imediata das coisas exteriores (objetos dos
sentidos) e interiores (vivências).
Sensação
• É o que nos dá as qualidades
exteriores e interiores, isto é, as
qualidades dos objetos e os efeitos
internos dessas qualidades sobre nós.
• Já a percepção é a síntese de
sensações simultâneas.

Percepção
Sensação e percepção constituem um
processo contínuo, desde a recepção do
estímulo até a interpretação pelo
cérebro, valendo-se de conteúdos nele
armazenados.

maior processamento pelo cérebro

Sensação percepção
As funções mentais superiores
interligam-se e ocorrem
simultaneamente

• A percepção requer atenção e memória


para recuperar informações anteriores e
compará-las com as novas. A
comparação requer pensamentos que a
realizem; estes dependem de uma
linguagem, e assim sucessivamente.
Sensação
• É a operação que possibilita levar ao
cérebro informações relativas a
fenômenos do mundo exterior, ou ao
estado do organismo. Sem ela,
nenhuma atividade (física ou mental)
seria possível.
ESTÍMULOS

Mecanismo de recepção

Transmissão
do
sinal

Decodificação

Formação de
imagem mental
Utilizando esses conceitos para o campo
das organizações,
destacam-se os seguintes aspectos:

• A) O sucesso de qualquer comunicação


organizacional depende de como os indivíduos
tomam contato com ela. Em primeiro lugar, a
comunicação deve atuar sobre os mecanismos
da sensação;
• B) não haverá comunicação sem a formação,
em um primeiro momento, de imagem mental
correspondente à sensação (a interpretação
dessa imagem mental, sem seguida, constitui a
percepção).
O sucesso do Marketing é
consequente aos efeitos que os
estímulos ocasionam no
público-alvo.

“as pessoas acreditam muito mais no


rótulo do que no conteúdo da garrafa”
(Millôr Fernandes, 1973).
Percepção
• Kaplan e Sadock definem
percepção como um “processo de
transferência de estimulação física
em informação psicológica;
processo mental pelo qual os
estímulos sensoriais são trazidos à
consciência” (1993, p.237).
• A percepção, portanto, inclui a
sensação.
• Ulric Neisser definia a cognição como os
processos pelos quais "a informação
sensorial recebida é transformada,
reduzida, elaborada, armazenada,
recuperada e usada (...) cognição está
envolvida em tudo que o ser humano é
capaz de realizar“ (Ulric Neisser, 1967,p.4).
Assim, a psicologia cognitiva está
relacionada com sensação, a percepção, a
formação de imagens, a memória, a solução
de problemas, o pensamento e as demais
atividades mentais relacionadas.
• A percepção refere-se às funções que
permitem captar os estímulos do ambiente,
para posterior processamento de informação.
• Os órgãos dos sentidos são responsáveis pela
captação das informações do ambiente, que
podem ser de natureza visual, olfativa, tátil,
gustativa, auditiva e cinestésica (equilíbrio e
movimento do corpo). O processamento
cerebral depende bastante das informações
fornecidas pelas estruturas sensoriais, sendo
estas a base de nossa compreensão do
mundo.
Duas grandes concepções
sobre a sensação e a
percepção fazem parte da
tradição filosófica:
a empirista e a intelectualista.
Para os empiristas:
• A sensação e a percepção dependem
das coisas exteriores, isto é, são
causadas por estímulos externos que
agem sobre nossos sentidos e sobre o
nosso sistema nervoso e que recebem
uma resposta que parte de nosso
cérebro.
• A causa do conhecimento sensível é a
coisa externa, de modo que a sensação
e a percepção são efeitos passivos de
uma atividade dos corpos exteriores
sobre o nosso corpo.
Para os intelectualistas:
• A sensação e a percepção dependem do
sujeito do conhecimento e a coisa exterior é
apenas a ocasião para que tenhamos a
sensação ou a percepção.
• O sujeito é ativo e a coisa externa é passiva,
ou seja, sentir e perceber são fenômenos que
dependem da capacidade do sujeito para
decompor um objeto em suas qualidades
simples (a sensação) e de recompô-lo como
um todo, dando-lhe organização e
significação (a percepção).
• Para os empiristas, a sensação conduz
à percepção como uma síntese
passiva, isto é, que depende da
presença das qualidades que estão no
objeto exterior.
• Para os intelectualistas, a sensação
conduz à percepção como síntese
ativa, isto é, que depende apenas da
atividade do sujeito.
• Para os empiristas, as ideias são
provenientes das percepções – a razão ou o
entendimento combinam, organizam e
generalizam as percepções na forma de
ideias.
• Para os intelectualistas, a sensação e a
percepção são sempre confusas e devem ser
abandonadas quando o pensamento formula
as ideias puras, que dependem apenas da
atividade intelectual e que servem para
explicar, classificar, compreender e dar um
sentido às sensações e percepções.
Os empiristas e os intelectualistas:
• Julgavam que a sensação era uma relação
de causa e efeito entre pontos das coisas e
pontos do nosso corpo. As coisas seriam
como mosaicos de qualidades isoladas
justapostas e nosso aparelho sensorial
(órgão dos sentidos, sistema nervoso e
cérebro) também seria um mosaico de
receptores isolados e justapostos. Por isso, a
percepção era considerada a atividade que
“somava” ou “juntava” as partes numa
síntese que seria o objeto percebido.
Já, para a fenomenologia e gestalt,
mostram que não há diferença entre
sensação e percepção porque nunca
temos sensações parciais, pontuais ou
elementares, isto é, sensações
separadas de cada qualidade, que
depois o espírito juntaria e organizaria
como percepção de um único objeto.
Sentimos e percebemos formas, isto é,
totalidades estruturadas dotadas de
sentido ou de significação.
Bibliografia:
• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda;
MARTINS, Maria Helena Pires.
Filosofando. Ed. Moderna. São Paulo:
2003.
• CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia.
Ed. Ática. São Paulo: 2006.

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