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PNEEB

PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA


DA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA

Danielly Rocha – Hudson Barboza – João Roberto de Oliveira - Mozarth Vieira Junior – Paulo Roberto Pereira
CONCEITOS

Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis – EET:

 Doenças neurodegenerativas e fatais.


 Acometem gravemente toda a estrutura do sistema nervoso central.
 Acúmulo de uma proteína anormal originada de uma proteína normal do hospedeiro.
 Ocorrem em muitas espécies.
 Sem tratamento específico e de difícil diagnóstico.
 Possível identificação quando os sinais finais se manifestam com maior evidência.
CONCEITOS
Enfermidades de destaque das EET:

 Doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD):


 Acomete humanos (idade média - 65 anos).
 Distribuição mundial e incidência de um caso por milhão de pessoas.
 Variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vCJD):
 Também acomete humanos idade média – 29 anos).
 Associada à ingestão de alimentos contaminados com o agente da EEB.
 Sintomas: Dificuldade locomotora e visual, cansaço e rápida perda de peso e memória.
 Paraplexia enzoótica dos ovinos ou Scrapie:
 Afeta ovinos e caprinos, encontra-se em muitos países há mais de 200 anos.
CONCEITOS
Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB:

 “Doença da vaca louca”.


 Enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema nervoso central.
 Agente causador: Prion (proteinaceous infectious particle) ou PrP (prion protein).
 Zoonose.
 Longo período de incubação (média de 5 anos).
 Caracterizada clinicamente por nervosismo, reação exagerada a estímulos externos e
dificuldade de locomoção.
CONCEITOS

Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB:

 A introdução da EEB num país ou região livre da doença pode ocorrer por:
 Importação de produtos de origem animal contaminados (farinhas de carne e ossos).
 Pela importação de bovinos infectados.
 Bovinos autóctones (nativos) podem se infectar caso fossem alimentados com as
farinhas importadas contaminadas, propiciando um ciclo de propagação.
CONCEITOS
Diagnóstico das EET:

 Não existem provas disponíveis para o diagnóstico da doença no animal vivo.


 Apenas diagnóstico laboratorial em amostras do sistema nervoso central, coletadas por
médicos veterinários.
 No Brasil, somente exame histológico seguido da técnica de imunohistoquímica em
laboratórios credenciados pelo Mapa.
DIRETRIZ DA POLÍTICA SANITÁRIA DO
MAPA NA PREVENÇÃO DA EEB
Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB:

 Ocorrência da EEB em 1986 na Europa.


 Mercados mundiais rigorosamente vem visando garantir a inocuidade dos produtos.
 Desde 1990, o MAPA vem adotando medidas sanitárias para prevenir a ocorrência dessa
enfermidade no Brasil.
 Desde 1997 é obrigatória a notificação das suspeitas de doenças nervosas em ruminantes.
 Nunca notificada no território nacional.
 Base da política sanitária oficial:

I – CONTROLE DE IMPORTAÇÃO:
II – VIGILÂNCIA DA EEB:
Animais, produtos e
Em subpopulações específicas.
subprodutos.

III – MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE IV – CONTROLE E AVALIAÇÃO:


RISCO: Gerenciamento/aprimoramento,
Abate, graxarias, fábricas de conscientização, capacitação e
rações e fazendas. treinamento.
 Segmentos envolvidos e responsáveis pela prevenção e vigilância:
Controle de produtos utilizados na
alimentação animal
EEB presente na cadeia de alimentos para ruminantes:
 Proíbe-se a produção, comercialização e utilização de produtos que contenham proteínas
e gorduras de origem animal para alimentação.
 Exceção dos produtos lácteos, gelatina e colágeno de pele.

 Fiscalização do MAPA nos seguintes estabelecimentos:


 Criação de ruminantes.
 Produtores de alimentos para animais.
 Graxarias.
 Todas as denúncias recebidas, são investigadas.
 Amostras de alimentos para ruminantes são colhidas e submetidas ao teste de detecção
de proteína animal.

 Quanto à restrição de alimentos para animais:


 Determina-se a remoção de material potencialmente de risco nos matadouros de bovinos
e pequenos ruminantes.
 Sendo proibido ao processamento de farinha de carne e ossos.
Difusão e Capacitação

 O MAPA vem produzindo constantemente material educativo.


 Divulga-se através de:
 Superintendências Federais de Agricultura nas Unidades Federativas.
 Respectivos órgãos executores de defesa sanitária animal.
 Profissionais envolvidos nas ações de prevenção e vigilância são constantemente
submetidos a treinamentos e capacitações.
Vigilância epidemiológica da EEB

Ações de vigilância direcionadas a uma população de maior risco:

 Ruminantes domésticos com distúrbios nervosos ou doenças depauperantes.


 Bovinos acima de 24 meses.
 Ovinos e caprinos acima de 12 meses (obrigatório resultado negativo para raiva).
 Bovinos, ovinos e caprinos destinados ao abate de emergência em matadouros (ou que
chegam mortos ou que morrem durante o exame ante-mortem).
 Bovinos importados de países de risco para EEB.

 As amostras encefálicas são enviadas a um laboratório credenciado pelo Mapa para o teste
diagnóstico das EET.
 É primordial a ação do médico veterinário na adequada colheita e envio destas amostras.
Formulário:
 Instrução sobre o preenchimento dos principais
pontos que poderiam gerar dúvidas no Formulário
Único de Requisição de Exames para Síndrome
Neurológica
A - Identificação do remetente da amostra.
B - Localização da propriedade.
C - Descrição do animal suspeito e do rebanho em
que se encontrava.
D - Ações na propriedade suspeita e os sinais clínicos
apresentados.
E - Informações sobre a coleta, acondicionamento e
conservação da amostra.
F - Observações.
 Pode-se preencher no mesmo Formulário Único de
Requisição de Exames o encaminhamento
de várias amostras do mesmo animal.
MEDIDAS DE EEB NO BRASIL

1. Restrição de importação de bovinos de países de risco para EEB 1990

2. Restrição de importação de farinhas de ruminantes e outros


1990
produtos de origem animal
3. Proibição de alimentar ruminantes com certos produtos de
1996
origem animal (“feedban”)
4. Notificação obrigatória de EEB e categorias de vigilância 1997
5. Organização da rede de diagnóstico das EET 2001
6. Monitoramento e proibição de abate de bovinos importados de
2001
países de risco para EEB
7. Mitigação de risco – processamento em resíduos de ruminantes:
2003
esterilização de FCO (133º/20min/3 bar)
8. Mitigação de risco – remoção de MRE 2005
9. Reorganização do PNEEB, com objetivo de gerenciamento das
2013
medidas de EEB já existentes
INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA
Instrução Normativa Mapa nº 18, de 15.12.2003 Atualiza a proibição de abater bovinos
importados de países de risco de para EEB e a
inclusão dos mesmos na vigilância da EET
Instrução Normativa nº 49, de 15.09.2008 Estabelece as categorias de risco para EEB, sendo:
- categoria 1 (risco insignificante pela OIE) -
categoria 2 (risco controlado pela OIE) - categoria
3 (risco indeterminado ou não classificado pela
OIE)
Instrução Normativa Mapa nº 44, de 17.09.2013 Revoga o capítulo VIII da IN 17/2006 e institui o
Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da
Encefalopatia Espongiforme Bovina (PNEEB)
Instrução Normativa SDA nº 13, de 14.05.2014 Atualiza as normas para identificação,
monitoramento e controle da movimentação de
bovinos importados de países considerados de
risco para encefalopatia espongiforme bovina
(EEB).
OBRIGADO!

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