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CURSO DE MEDICINA
BASES DA PRÁTICA MÉDICA II
INFECÇÕES EM CIRURGIAS
Carlos Alberto Teixeira Costa
INTRODUÇÃO
• Infecção pós-operatória:
• Grande aumento dos riscos e morbimortalidade
• Aumento da permanência hospitalar
• Aumento dos custos
• Infecção hospitalar:
• Processo infeccioso causado por microrganismo
adquirido dentro do ambiente hospitalar.
• Infecção comunitária:
• Origem na comunidade
INFECÇÕES RELACIONADAS AOS
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
• Procedimentos cirúrgicos
• Pacientes internados ou admitidos para o procedimento
• Realizados dentro do Centro Cirúrgico
• Pelo menos 01 incisão
• Cirurgias videolaparoscópicas são incluídas
LIMPA
POTENCIALMENTE CONTAMINADA
CONTAMINADA
INFECTADA
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS CIRÚRGICAS
• Limpa:
- Corresponde 1-5% dos procedimentos;
- Realizada em tecidos estéreis ou fácil descontaminação;
- Ausência de processo inflamatório local e infeccioso;
- Cirurgias eletivas;
• Tratos: respiratório, gastrointestinal e urinário não foram
lesados;
• Não houve falha na antissepsia e na técnica cirúrgica.
Exemplos: herniorrafias, tireoidectomias, revascularização do
miocárdio.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS CIRÚRGICAS
• Potencialmente contaminadas:
- Corresponde 3-11% dos procedimentos;
- Realizada em tecidos colonizados pouco numerosa ou
de difícil descontaminação;
• Há abordagem dos tratos: digestório, respiratório,
geniturinário sob condições controladas, sem sinais de
processo inflamatório Pequena quebra de técnica ou
implantação de dreno.
• Contaminadas:
- Corresponde 10-17% dos procedimentos;
• Realizada em tecidos com numerosa microbiota, com
difícil descontaminação;
• Feridas traumáticas recentes (menos de 06 horas),
• Contaminação grosseira durante assepsia e
procedimento cirúrgico com tecidos traumatizados;
• Manipulação de via biliar ou genitourinária na presença
de bile ou urina infectadas;
• Inflamação, mas SEM secreção purulenta.
• Infectada:
- Corresponde 25% dos procedimentos;
• Realizada em tecidos ou órgãos com presença de
supuração local;
• Tecidos desvitalizados e feridas traumáticas com mais
de 06 horas de exposição;
• Contaminação fecal;
Exemplos: apendicectomia supurada, fratura exposta com
mais de 06 horas; desbridamento de úlcera de pressão.
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
Indicações:
Indicações:
Escolha do Antibiótico:
- Espectro: relacionar com a flora bacteriana
conhecimento da microflora do local cirúrgico de cada
hospital.
- Farmacocinética: Conhecer a concentração inibitória
mínima, meia-vida, metabolização, via de excreção e dose
inicial.
- Duração: Dose única ou até que dure a cirurgia (repetir
a cada 3 horas), não excedendo 48 horas
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO
Preparo do Paciente:
- Realizar tricotomia imediatamente antes da cirurgia,
preferência com aparelho elétrico;
- Controle glicêmico em pacientes com Diabetes;
- Banho pré-operatório com degermante na manhã do
procedimento.
Controle Ambiental:
- Uso de sistema de ventilação adequado;
- Limitar número de pessoas, mantendo portas fechadas.
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO
Preparo da Equipe:
- Escovação do cotovelo, antebraço e mão pelo menos 05
minutos no primeiro procedimento cirúrgico;
- Não utilizar adornos;
- Máscara que cubra boca, nariz e barba / Toca que cubra
TODO cabelo;
- Capotes (aventais) e campos cirúrgicos estéreis, bem
como luvas estéreis.