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Portanto, se a curva geral de demanda tem inclinação negativa, para uma firma
em particular com um produto homogêneo num mercado de concorrência
perfeita esta curva é horizontal.
O modelo de mercado de concorrência
imperfeita se distingue pelas seguintes
características.
1. Diferenciação de produtos.
Mesmo que o numero de vendedores seja grande,
alguns produtores atingem certo grau de
“monopólio” sobre o tipo de bem que produz,
dado que tem características próprias, diferentes
dos substitutos ofertados no mercado.
Essa diferencia pode ser pela força da marca,
qualidade, garantias, design, serviços pós-venda
ou embalagem mais atraente etc.
Exemplos de Diferenciação de produtos:
sistemas operacionais ativos
Android
DragonflyBSD
eComStation
FreeBSD
FreeDOS
Haiku
Inferno (Sistema Operacional)
IOS
Linux (várias distribuições)
Mac OS X
MeeGo[6].
MenuetOS
Microsoft Windows (83,26%)
MINIX
NetBSD
OpenBSD
Solaris
Unix System V Estimativa do uso de sistemas operacionais segundo uma
amostra de computadores com acesso a Internet (sempre
verificar atualização na fonte) (Fonte: W3counter).
O modelo de mercado de concorrência imperfeita se
distingue também pelas :
2. Número limitado de vendedores e/ou compradores.
Preço (P) Quantidade (Q) Receita Total Receita Marginal Receita Média
20 1 20 20 20
20 2 40 20 20
20 3 60 20 20
20 4 80 20 20
20 5 100 20 20
20 6 120 20 20
20 7 140 20 20
20 8 160 20 20
20 9 180 20 20
20 10 200 20 20
20 11 220 20 20
Receita total, receita média e receita
marginal (perfeitamente elástica).
Gráfico 1. Curva de procura, Rme e RMg
num Mecado de concorrência perfeita
40
35
30
P=RMe=RMg
25
20
15
10
5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718
Q
Receita total, receita média e receita marginal.
Tabela 2. Produção e receitas num mercado de concorrência imperfeita.
Receita
Preço Quantidade Receita Total Marginal Receita Média
(P) (Q) RT=P*Q RMg=RTn-RTn-1 PMe=RT/Q=P
40 1 40 40 40
38 2 76 36 38
36 3 108 32 36
34 4 136 28 34
32 5 160 24 32
30 6 180 20 30
28 7 196 16 28
26 8 208 12 26
24 9 216 8 24
22 10 220 4 22
20 11 220 0 20
Receita total, receita média e receita
marginal.
Gráfico 2. Curva de demanda, Receita Marginal e
Média
45
40
35
Curva de demanda e receita média
30
25
20 Receita marginal
15
10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Quantidades
Custos de produção
Do ponto de vista econômico pode-se considerar
custo, todos os esforços feitos para produzir um
determinado produto.
80
CV
60
40 CF
20
0 Q
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
80
CV obtemos a curva de custo
60 variável.
40 CF
Pelo fato de o custo fixo ser
20
Q
constante, a distância vertical
0
entre as curvas de custo total e de
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
custo variável é sempre $40.
O formato da curva de CV é determinada pela curva de Produto Total
(PT).A Figura a seguir apresenta a função de produto total
(PT). Para derivar a curva de CV é necessário redesenhar a
curva de PT indicando o produto no eixo horizontal e o
trabalho (L) no eixo vertical. Ambas as figuras representam a
mesma relação entre fatores de produção e produto.
Supõe-se em seguida que a empresa paga por cada
unidade de fator variável um dado preço (p). A curva de
produto total é transformada numa curva de custo
multiplicando L no eixo vertical pela taxa salarial (p). A curva
de custo na Figura 3 é chamada de custo variável (CV)
porque estabelece uma relação entre o nível de produção e o
custo com o montante de fatores variáveis necessários para
produzir tal nível de produção.
O formato da curva CV está sistematicamente relacionado com o formato da função
de produção de período curto.
Portanto, o CV primeiro cresce a ritmos decrescentes à medida que unidades
adicionais de fatores são utilizadas.
Porém além do ponto de inflexão, (início dos rendimentos decrescentes), os
acréscimos de produto em termos de fator variável são cada vez menores, e os
custos variáveis totais começam a crescer a um ritmo cada vez mais rápido.
O ritmo de crescimento da curva de CVT é o resultado das características de
produtividade marginal crescente e decrescente.
Então, numa primeira fase, o Gráfico 3. Curvas de CT, CV e CF
160
aumento do custo total é decresce à CT
140
medida que aumenta a produção.
120
Isso acontece porque estamos na 100
Custos
fase de rendimentos crescentes, 80
CV
decorrente de: 60
40 CF
uma melhor especialização do
20
trabalho, 0 Q
utilização mais eficiente dos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
equipamentos,
aprimoramento da organização,
Numa segunda fase, no trecho convexo,
aproveitamento de subprodutos. após o ponto de inflexão, o aumento
Portanto, esse trecho côncavo do custo total é crescente, já que
corresponde ao trecho converso da corresponde à fase côncava da curva
curva de produção total que de produção total.
analisamos nas aulas anteriores.
• O custo marginal
(CMg), relacionado à
produtividade marginal,
corresponde ao aumento
de custo total decorrente
da produção de uma
unidade adicional:
CMg=(CT)/(Q).
Usando a linguagem de
cálculo, o custo marginal
representa a inclinação
da curva de CT em cada
ponto ou sua derivada
primeira.
• O custo médio é
CT/Q=Cme, que nos
estágios iniciais, declina
e, após atingir um
mínimo, aumenta.
• O custo fixo médio
CFMe é decrescente e
tende a zero, já que se
diluem a medida que
aumenta a produção.
• O custo variável médio É interessante observar, que no
CVMe se apresenta na segmento ascendente, a curva
tradicional forma de U, CMg corta a curva de CMe.
devido ao
Neste ponto, temos o mínimo
comportamento da dos custos médios, ou seja, o
função produção. custo unitário mínimo.
Pode-se observar que à medida em
que a curva de custo médio declina
(ou seja, a firma apresenta economias
de escala), de modo que a sua
derivada é negativa (∂Cme*/∂y < 0), o
custo marginal é menor que o custo
médio (Cmg* < Cme*).
Quando a curva de custo médio
atinge seu mínimo, o que significa
que sua derivada é nula (∂Cme*/∂y =
0), o custo marginal é exatamente
igual ao custo médio (Cmg* = Cme*). É importante ressaltar que o conceito
Finalmente, quando o custo médio de economias ou deseconomias de
cresce (ou seja, a firma experimenta escala tem a ver com a função de
custo, enquanto que o conceito de
deseconomias de escala), significando
retornos de escala – quais podem ser
que sua derivada é positiva (∂Cme*/∂y crescentes, constantes ou
> 0), o custo marginal é maior que o decrescentes – tem a ver com a
custo médio (Cmg* > Cme*). função de produção no longo prazo.
Esses dois conceitos estão
intimamente relacionados
O equilíbrio da firma em curto prazo
Partindo da hipótese da maximização dos lucros, segue-se
que a firma ampliará sua produção sempre que isso
permita aumentar os lucros da empresa. Para tomar essa
decisão a firma precisa computar:
Lucro - Prejuízo
os dados da Tabela 4. 50