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APRESENTAÇÃO

DE SEMINÁRIOS
Tema: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
CTN - CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
• O CTN - Código Tributário Nacional - é a Lei norteadora, no Brasil, da aplicabilidade dos tributos,
extensão, alcance, limites, direitos e deveres dos contribuintes, atuação dos agentes fiscalizadores e
demais normas tributárias.
RECEPÇÃO DO CTN PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988
A aplicabilidade atual do CTN, sob a égide da Constituição de 1988 decorre do fenômeno, teoria ou
princípio da recepção (art. 34, §5 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias).
Através do princípio da recepção, todas as normas jurídicas em vigência anteriores a um
ordenamento constitucional e que não entrem em conflito com este último, são absorvidas pelo
sistema jurídico, permanecendo em vigor.
• O CTN - Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966, cumpre as funções da lei complementar exigida pela
Constituição Federal de 1988 para tratar de prescrição e de decadência tributárias no art. 150,
parágrafo quarto; no art. 156, inciso V; no art. 173 e no art. 174 do texto constitucional. Dispõe
sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União,
Estados e Municípios.
Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título.
1-QUESTÃO 31 – CRC 02/2017 – PROVA
BACHAREL – NOÇÕES DE DIREITO
De acordo com o que estabelece o Código Tributário Nacional a respeito da
interpretação e integração da legislação tributária, é CORRETO afirmar que:

a) a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário; a outorga
de isenção; e a dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias, é interpretada
literalmente.
b) em caso de dúvida quanto à autoria, imputabilidade ou punibilidade, interpreta-se a lei tributária
que define infrações, ou lhe comina penalidades, da maneira menos favorável ao acusado.
c) na ausência de disposição expressa, para aplicar a legislação tributária a autoridade competente
utilizará, sucessivamente, na ordem indicada: os princípios gerais de direito privado; a equidade; a
ampla defesa.
d) o emprego da analogia e da equidade na interpretação da legislação tributária deverão resultar,
respectivamente, em exigência de tributo não previsto em lei e na dispensa do pagamento de tributo
devido.
RESOLUÇÃO:
Se compararmos esse texto com o enunciado da alternativa “A”, chegaremos à conclusão de que a afirmativa está CORRETA.
“Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao
acusado, em caso de dúvida quanto:
III – à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;”
A alternativa “B” afirma que em caso de dúvida nesses casos, a lei deve ser interpretada da forma menos favorável ao
acusado. Portanto essa afirmativa está INCORRETA.
“Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará
sucessivamente, na ordem indicada:
I – a analogia;
II – os princípios gerais de direito tributário;
III – os princípios gerais de direito público;
IV – a equidade.”
A alternativa “C”, dos itens apresentados o único que consta na lei é a equidade. Portanto essa alternativa está INCORRETA.
Ainda no Art. 108.
“§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
§ 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.”
Comparando com a alternativa “D”, veremos que ela também está INCORRETA, pois afirma exatamente o contrário.
Sendo assim, a alternativa correta é a letra “A”.
2-QUESTÃO 33 – NOÇÕES DE DIREITO –
EXAME DE SUFICIÊNCIA 2016.1
De acordo com o Código Tributário Nacional, quanto a Obrigações, Fato Gerador, Sujeito
Ativo e Passivo, julgue as afirmações abaixo como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) e, em
seguida, assinale a opção CORRETA
I. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e
suficiente para a sua ocorrência.
II. Sujeito ativo é a pessoa a quem cabe realizar o pagamento do montante do débito,
mesmo se a obrigação for principal ou acessória.
III. A obrigação tributária principal corresponde a sujeitar-se à atividade de fiscalização
exercida pelo ente tributante.
IV. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se contribuinte quando tem relação
pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V, V.
b) F, V, F, V.
c) V, F, F, V.
d) V, F, V, F.
RESOLUÇÃO:
Item I (Verdadeiro). Alternativa está de acordo com o artigo 114 da lei 5.172/66. Esse é o artigo que a alternativa está
falando.
“Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”
Item II (Falso). Alternativa não está de acordo com o artigo 119 da lei 5.172/66. Esse é o artigo que a alternativa está
falando.
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu
cumprimento.
Item III (Falso). Alternativa não está de acordo com o artigo 113 da lei 5.172/66. Esse é o artigo que a alternativa está
falando.
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade
pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela
previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à
penalidade pecuniária.
Item IV (Verdadeiro). Alternativa está de acordo com o artigo 121 da lei 5.172/66. Esse é o artigo que a alternativa está
falando.
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
II – responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

Resposta: V,F,F,V – Letra C


3- QUESTÃO 29 - CRC 02/2015 - PROVA
DE BACHAREL – NOÇÕES DE DIREITO
De acordo com o Código Tributário Nacional, considere as situações que extinguem o crédito
tributário, apresentadas nos itens abaixo, e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. O pagamento antecipado e a homologação do lançamento.
II. A decisão judicial passada em julgado.
III. A consignação em pagamento.
IV. A concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Estão CORRETAS as situações apresentadas nos itens:
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
RESOLUÇÃO:
Bom, para resolver essa questão, é necessário ter um pouco de conhecimento no Código Tributário Nacional,
que é a Lei nº 5.172/1966.
Lá em seu artigo nº 156, essa lei trata da extinção o crédito tributário, e diz o seguinte:
“Lei 5.172; Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa
ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.”
E com isso, verificamos que constam no texto os itens I, II e III, e que não consta o item IV. Sendo assim, a
alternativa que traz os itens corretos é a letra “B”!
4-QUESTÃO 26 – DIREITO TRIBUTÁRIO –
XIV EXAME
Visando a proteger a indústria de tecnologia da informação, o governo federal baixou
medida, mediante decreto, em que majora de 15% para 20% a alíquota do Imposto sobre a
Importação de Produtos Estrangeiros para monitores de vídeo procedentes do exterior,
limites esses que foram previstos em lei. A respeito da modificação de alíquota do Imposto
de Importação, assinale a afirmativa correta.

A) Deve observar a reserva de lei complementar.


B) Deve ser promovida por lei ordinária.
C) Deve observar o princípio da irretroatividade.

D) Deve observar o princípio da anterioridade.


RESOLUÇÃO

O imposto de importação é exceção ao princípio da legalidade, ou seja, sua alíquota pode


ser majorada por ato do Poder Executivo (ver art. 153, par. 1º da CF), sendo exceção ao
princípio da anterioridade (ver art. 150, par. 1º, da CF). Porém, tal aumento não pode
alcançar fatos geradores passados devido ao princípio da irretroatividade (ver art. 150, III,
a, da CF).

Resposta: Letra C
5 – QUESTÃO DIREITO TRIBUTÁRIO
Empresa X, constituída em 1980, entrou com ação na Justiça Federal impugnando a
cobrança da Contribuição Sobre o Lucro – CSLL, alegando que, apesar de prevista no Art.
195, I, c, da Constituição Federal, trata-se de um tributo que tem o lucro como fato
gerador. Dessa forma, haveria um bis in idem em relação ao Imposto Sobre a Renda das
Pessoas Jurídicas (Art. 153, III da CRFB), o que é vedado pelo próprio texto
constitucional. A partir do caso narrado e considerando a jurisprudência dominante do
Supremo Tribunal Federal, assinale a afirmativa correta.

A) A empresa tem razão porque os dois tributos têm o lucro como fato gerador, o que é
vedado pela Constituição Federal.
B) A empresa, por ter sido constituída anteriormente à Constituição Federal de 1988, tem
direito adquirido a não pagar a CSLL.
C) A empresa não tem razão, porque ambos os tributos estão previstos na CRFB.
D) A empresa tem razão, pela clara violação à vedação ao confisco prevista no Art. 150, IV,
da CRFB.
RESOLUÇÃO:

A) Falso. Os dois tributos possuem o mesmo fato gerador: o lucro. No entanto, como estes
tributos estão previstos na Constituição, não há ilegalidade na cobrança.
B) Falso. Nesta resposta a banca viajou e usaram bastante a criatividade. Hipótese
totalmente descabida. Se fosse verdade, imaginou os impostos que o Banco do Brasil
deixaria de pagar?
C) Verdadeira! Opção correta.
D) Falso. A vedação ao confisco é uma das vedações constitucionais ao poder de tributar.
Esta vedação determina que o ente político não pode cobrar tributos de forma
acachapante, acarretando a perda total do patrimônio do contribuinte. Apesar da carga
tributária do Brasil ser elevada, a cobrança de CSLL e Imposto de Renda não são
considerados como confisco.
6 – QUESTÃO 28 – DIREITO TRIBUTÁRIO –
XIV EXAME

Lei municipal que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
– IPTU − estabelece a solidariedade entre os proprietários de um mesmo imóvel. Os efeitos
da solidariedade estão listados nas opções a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

A) A interrupção da decadência, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou


prejudica os demais.
B) A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou
prejudica aos demais.
C) O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita os demais.
D) A isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada
pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo
saldo.
RESOLUÇÃO:

• Efeitos da solidariedade passiva tributária: ver artigo 125 do CTN


• Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da
solidariedade:

• I – o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;


• II – a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada
pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais
pelo saldo;
• III – a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou
prejudica aos demais.

• Resposta: Letra A
7 - QUESTÃO 32 – CRC 01/2017 – PROVA BACHAREL –
NOÇÕES DE DIREITO
Uma Sociedade Empresária comercial constituída em janeiro de 2017, legalmente habilitada, aderiu ao Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte – Simples Nacional. Em janeiro de 2017, havia obtido os seguintes registros relacionados à sua receita de
vendas:

As receitas decorrentes da revenda de mercadorias não são sujeitas a substituição tributária, assim como não
decorrem da revenda de mercadorias para exportação.A tabela a seguir reproduz parcialmente as alíquotas a serem
aplicadas a cada faixa de receita bruta para os optantes pelo Simples Nacional na atividade de comércio.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, o valor dos tributos a serem recolhidos mediante a
modalidade Simples Nacional, referente ao mês de competência janeiro de 2017, é de:

a) R$3.400,00.

b) R$4.000,00.

c) R$7.038,00.

d) R$8.360,00.
RESOLUÇÃO
E como faremos a proporção do faturamento neste caso? Primeiro, vamos pegar o faturamento do mês de
janeiro subtraído dos descontos incondicionais e vendas canceladas, então teremos:
100.000,00 – 10.000,00 – 5.000,00 = 85.000,00
O ano-calendário é composto por 12 meses, e como a empresa só faturou em 1 mês, então, precisamos
multiplicar o faturamento deste único mês pelo número total de meses do ano-calendário.
85.000,00 * 12 = 1.020.000,00
Esse é o valor que deve ser usado como base para se calcular a alíquota do imposto.
Se observarmos a tabela, encontraremos que esse faturamento está na faixa 6 do Anexo I apresentado, com
alíquota de 8,28%.
Dessa forma, para saber o valor que a empresa pagará de imposto, basta multiplicar essa alíquota pelo valor
do faturamento do mês:

85.000,00 * 8,28% = 7.038,00

Gabarito: “C”
FIM

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