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MÁRIO OTÁVIO BATALHA
1
OBJETIVO
Fornecer os conceito e as técnicas
fundamentais de matemática
financeira e análise de investimentos,
para a análise e comparação de
oportunidades de investimento.
2
PROGRAMA
Introdução à Análise de Investimentos
Conceitos Financeiros Básicos
Equivalência de Capitais
Métodos para comparação de Oportunidade de
Investimento
Investimento sob Circunstâncias Específicas
Sistemas de amortização de dívidas
Depreciação, impostos e avaliação de
investimentos
Substituição de equipamentos
3
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Gonçalves, A. et al. Engenharia econômica e finanças. Rio de Janeiro: Edit.
Campus, 2009.
Grant, E. L.; Ireson, W. G. e Leavenworth, R. S. Principles of Engineering
Economy. Singapore, John Wiley $ Sons, 1990, 8 th ed. 591 p.
Hirchfeld, Henrique. Engenharia Econômica. São Paulo: Atlas, 1982, 453
p.
Hummel, Paulo R.V.; Taschner, Mauro R. B. Análise de decisões e
Investimentos. São Paulo: Atlas, 1988, 214 p.
Pilão, N. E. e Hummel, P. R. V. Matemática Financeira e Engenharia
Econômica – A teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São
Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2003. 273 p.
Newnan, D. G. e Lavelle, Jerome P. Fundamentos de Engenharia Econômica.
Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2000, 359 p.
Nogueira, E. Análise de Investimentos. In: Batalha, M. O. Gestão
Agroindustrial. São Paulo: Edit. Atlas, 2001, v. 2, cap. 4, p. 223288.
Oliveira, José Alberto Nascimento de Engenharia Econômica: Uma
abordagem às decisões de Investimento. São Paulo: Edit. McGrawHill do
Brasil, 1982, 172 p.
Fleischer, Gerald A Teoria e Aplicação do Capital: um estudo das
4
decisões de investimento.São Paulo: Ed. Edgar Blücher Ltda, 1973.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
MF = 0,40 . P1 + 0, 40. P2 + 0,20 LE
onde:
MF = média final
P1 = nota prova 1
P2 = nota prova 2
LE = média das listas de exercício
Os alunos que obtiverem MF inferior a seis, poderão
fazer uma prova suplementar que substituirá, na
MF, a menor nota das duas provas anteriores (P1 e 5
P2).
JUROS E TAXA DE JUROS
6
JUROS E TAXA DE JUROS
Risco.
7
TAXA DE JUROS
1 . Risco de Perda
2. Despesas Administrativas
8
JUROS E TAXA DE JUROS
Conceito de Juros:
9
JUROS E TAXA DE JUROS
Modalidades de Juros:
Simples:
São aqueles onde somente o capital renderá juros, ou seja,
os juros irão ser diretamente proporcionais ao capital
requerido.
J Pin
onde:
Principal
P
i de Juros
Taxa 10
n Número de períodos de juros
JUROS E TAXA DE JUROS
Exemplo didático:
J1 = 1000 x 0,06 = 60
J2 = 1000 x 0,06 = 60
i i i i
J3 = 1000 x 0,06 = 60 P3 = P + P + P + P = P+ 3 P
i
Jn = 1000 x 0,06 = 60 Pn = P + n P
i
12
J = n P
EXEMPLOS
2. Quais os juros que deverão ser pagos por 4 meses a uma taxa de 12%
a.a.?
J Pi n
J = 0,12/12 x 4 x 1000 = 40
J Pin
J = 0,07/360 x 45 x 1000 = 8,75 => P = P + J = 1.008,75 13
TAXA DE DESCONTO OU
DESCONTO DE DUPLICATAS
Suponhamos que uma determinada empresa vá a um banco para
descontar uma duplicata no valor de $1.000,00. O prazo de vencimento
desta duplicata é de 45 dias e a taxa de desconto (d%) cobrada pelo banco
é de 10% a.m.. Qual será o valor descontado na duplicata? Qual é o valor
da taxa de juros mensal cobrada pelo banco?
P = 850
i m = (17,65/45 ) . 30
1 2 3 4
i m = 11,76 % a.m. 0
45
M = 1000
14
EXEMPLO
Qual a taxa de juros mensal referente ao desconto de
uma duplicata que vence em 3 meses sabendo que o
banco cobra uma taxa de desconto antecipado de 22%.
Considere um empréstimo de $100.000,00
Juros = 100000 x 0,22 = 22000
i = 22000 / P = 22000/78000 = 28,20% a.t.
i = 9,4 % a.m.
15
JUROS E TAXA DE JUROS
Modalidades de Juros:
Compostos:
Irão incorporar ao capital os próprios rendimentos dos juros
do período anterior. Desta forma, quando compostos, os
juros também irão render juros (são os ‘juros sobre juros’).
J P 1 i P
n
onde:
P
Principal
i de Juros
Taxa 16
n Número de períodos de juros
COMPARAÇÃO JUROS SIMPLES x COMPOSTOS
MONTANTE OU VALOR FUTURO
Períod Juros Simples Juros Compostos
o
0 100 100
1 100 + 0,05 x 100 = 105 100 + 0,05 x 100 = 105
2 105 + 0,05 x 100 = 110 105 + 0,05 x 105 = 110,25
3 110 + 0,05 x 100 = 115 110,25+ 0,05 x 110,25= 115,76
i
. . .
12
Generalizando.... P = P (1+n ) = 160 179,58
P0
P1 = P0 + P0 i
i i
P 2 = P1 + P1 = P0 + P0 + (P0 + P0 ) ii
P2= P (1 + i )
0
2
17
Pn
i
= P (1 + )
0
n
EXEMPLOS
1. Qual deverá ser o valor pago por um empréstimo de R$ 1000,00 a taxa de
6% a.a. por um período de 4 anos ?
P4 = 1000 (1 + 0,06) 4
P4 = 1262,48
2. Em um empréstimo de R$ 1000,00 por 4 anos paguei ao final R$ 1360,49.
Qual a taxa de juros cobrada ao ano?
1360,49 = 1000(1 + i ) 4
i = 8% a.a.
3. Considere um empréstimo de R$ 1000,00 que deve ser pago ao final de 3
anos juntamente com os juros acumulados. Supondose uma taxa de
juros associada ao empréstimo de 10% a.a., qual será o total de juros
devido?
P3 = 1000 (1 + 0,1) 3
P3 = 1331
18
JUROS = 1331 – 1000 = R$ 331,00
JUROS E TAXA DE JUROS
Exemplo didático anterior:
Uma empresa toma emprestados $ 10.000,00 a uma taxa de
juros compostos de 5% ao mês. Quanto ela deverá pagar ao
final de 6 meses?
J P 1 i P
n
20
JUROS E TAXA DE JUROS
NOMINAL
Ocorre quando o período referido na taxa de juros
(aplicação) não é igual ao período de capitalização.
Exemplo: 60% a.a. com capitalização mensal
EFETIVA
Ocorre quando os períodos de capitalização coincidem
com a taxa de juros.
Exemplo: 5% a.m.
i NOMINAL
i EFETIVA
N
onde:
taxa de juros
i EFETIVA efetiva
taxa de juros
i NOMINAL nominal
número de períodos de composição da taxa de juros,
isto é, número de vezes N que a taxa nominal é capitalizada
22
JUROS E TAXA DE JUROS
i NOMINAL
i EFETIVA
N
Exemplo:
20% a.a. c.m determinar taxa efetiva mensal
N
i NOMINAL
i EFETIVA 1 1
N
onde:
taxa de
i EFETIVA juros efetiva
NOMINAL
itaxa de juros nominal
número N de períodos de composição da taxa de juros,
isto é, número de vezes que a taxa nominal é capitalizada 24
JUROS E TAXA DE JUROS
N
i NOMINAL
i EFETIVA 1 1
N
Exemplo:
20% a.a. c.m determinar taxa efetiva anual
i EFEM 1 i EFEm 1
Q
onde:
taxa de juros
i EFEM efetiva do período maior
taxa de juros
i EFEm efetiva do período menor
quantidade
Q de períodos menores (m) existentes no
período maior (M)
26
JUROS E TAXA DE JUROS
iEFEM 1 iEFEm 1
Q
Exemplo:
5% a.m. determinar taxa efetiva trimestral
0,24 1/ 6
iefetiva 1 1
2 iefetiva 1,9%a.m.
iefetiva 1,9%a.m.
2. Qual é a taxa equivalente mensal de 42% a.a. capitalizada trimestralmente?
0,42 1/ 3
iefetiva 1 1
4
iefetiva 3,38%a.m.
3. Qual é a taxa efetiva anual de 24% a.s. capitalizada mensalmente ?
0,24 12
iefetiva 1 1
6
iefetiva 60,10%a.m.
28
SIMBOLOGIA DO FLUXO DE CAIXA
0
n P = Principal
P
M
0 M = Montante
n
U U U U U U
U = Uniforme
0 1 2 3 4 5 6
29
0 1 2 3 4 5
30
500
800
EXEMPLO
U = 6.000
0 1 2 3 4
P = 100000
1 2 3 4
0
U = 6.000 31
M = 100.000
SIMBOLOGIA DO FLUXO DE CAIXA
M P 1 i
n
M P P M
; i; n
Qual valor deverá ser investido hoje (P) para se obter um
montante F após n períodos, dada uma taxa de juros i ?
P
M
1 i n
PM M P
; i; n
32
EXEMPLO
PM M P
;1,5;35 0,5939 M
M P ;0,20;12 0,1122 ou
1
1 0,2 12
0,1122
M P 1 i
n
P = 6.000
12 M = 6.000 (1+0,03)12
0
M = 8.556,00 reais
34
M =?
SIMBOLOGIA DO FLUXO DE CAIXA
P U
1 i 1
n
P U U ; i; n
i 1 i P
n
i 1 i
n
U P U P P ; i; n
1 i n 1 U
35
DE ONDE SAIU ESTA FÓRMULA?
1 2 3 4 5 6 7 n-2 n-1 n
P
P
U
U
U
U A (q 1) n
1 i 1 i 2 1 i 3
....
1 i n S 1
q 1
n
U 1 U
A q An
1
1 i 1 i 1 i n
1 i n 1
P U n
U P ; i; n
i 1 i
36
SIMBOLOGIA DO FLUXO DE CAIXA
P U
1 i 1
n
i 1 i
n
P 500
1 0,02 1
36
0,02 1 0,02
36
P 12.744,42
1 ...... 36
0
Valor 15.744,42 37
A = 500
De onde saiu esta fórmula?
M
1 2 3 4 5 6 7 U n-2 n-1 n
M U U (1 i ) U (1 i ) 2 ... U (1 i ) n 1
n 1
Esta é uma PG onde A U q (1 i ) An U (1 i )
1
A1 (q n 1)
Sn
q 1
(1 i ) 1
M U
i
n
M U ; i%; n
38
Uma pessoa pretende comprar uma casa que custa R$ 900.000,00. Para isto,
abrirá uma conta de poupança onde depositará uma quantia U mensalmente.
Para comprar a casa em dois anos, qual deve ser o valor de U ? A poupança
rende juros de 0,5% a.m.
U=?
1 2 3 4 5 6 7 23 24
(1 i ) 1
n
M U
i
i 0,005
U M 900000 R$35.388,55
1 i 1 1 0,005 1
n 24
39
A empresa de calçados Moderna Ltda. emprestou do Banco R$600.00,00
para serem pagos em três meses, sendo os pagamentos efetuados ao final de
cada mês. Se considerarmos as parcelas iguais, e os juros cobrados pelo
banco equivalentes a 20% a.m., quanto a empresa pagará mensalmente?
U=?
0 1 2 3
1 i n 1 i 1 i
n
P U n
U P
i 1 i 1 i 1
n
U = 284.835,00
P U U P
;20;3
40
SÉRIE GRADIENTE UNIFORME
Denomina-se série gradiente uniforme a uma sucessão de pagamentos
crescentes G, 2G,3G, ..., (n-1)G a partir do segundo período.
(n-1)G
(n-2)G
3G
2G
G
0 1 2 3 4 (n-1) n
de pagamento iguais a G
Montante de uma série em gradiente uniforme
(1 i ) 1 n
n
M G (M/G; i; n)
i i
2
1 i 1
n
n
i
P G (P/G; i; n)
i 1 i
n
1 n
U G
i (1 i ) 1 (U/G; i; n)
n
42
Dado um caminhão cujos custos mensais iniciais de manutenção de
$1000,00 crescem $300,00 mensalmente, qual será o custo uniforme
equivalente a ele no decorrer do ano, utilizando-se uma taxa de juros de
0,5% a.m.? Considere um período de 12 meses.
0 1 2 3 4
5 12
0 1 2 3 4 5 12
U = 1000
1000
1300
1600
1900
= 0 1 2 3 4
+
5 12
2200
1 n
300 U G
i (1 i ) 1
n
4300
600
900 1 12
U 300
0,005 (1 0,005) 1
12
= + U 1632,17
43
Questão Principal:
Princípios:
a) Deve haver alternativas de investimentos, pois não haverá
porquê avaliar a compra de determinado equipamento se não
houver condições de financiar o mesmo.
Princípios:
d) Sempre devem ser considerados os juros sobre o capital
empregado, pois sempre existem oportunidades de empregar
o dinheiro de maneira que ele renda algum valor;
46
FORMULAÇÃO DE DECISÕES
ECONÔMICAS
ETAPAS
1. Criação (descoberta de alternativas). Identificar alternativas que
atendam as restrições técnicas e econômicas (principalmente de
mercado). Qual mercado? Qual tecnologia?
a. Reconhecimento da existência de um problema
Sr. Roberto sempre chega atrasado ao trabalho.
b. Definição do problema
Necessidade de um meio de locomoção para ir ao trabalho.
c. Procura de soluções alternativas
Comprar um carro, uma moto ou ir de ônibus.
d. Análise das alternativa
Buscar informações relativas às alternativas definidas.
e. Síntese das alternativas
Em termos de custos, consumo, conforto, rapidez, etc.
f. Avaliação das alternativas
Comparação e escolha da alternativa mais conveniente.
g. Apresentação dos resultados 50
Relatório final.
TIPOS DE PROPOSTAS DE
FINANCIAMENTO
Projeto Simples de investimento
Projeto Convencional de investimento
Projeto não convencional de investimento
51
PROPOSTAS MUTUAMENTE EXCLUDENTES
Duas propostas são mutuamente excludentes quando a escolha de
uma impossibilita a utilização da outra, por limitações
tecnológicas ou de capital.
EXEMPLO: Considere um capital disponível de R$ 6500,00 para
investimento. Considere ainda que os projetos A e B são tecnicamente
excludentes. Os projetos A, B e C tem investimentos iniciais de 1000, 3000
e 5000.
PROPOSTAS
Alternativ Capital Capital Alternativ
a A B C Necessári excedente a
o aceitável
?
1 0 0 0 0 6500 Sim
2 1 0 0 1000 5500 Sim
3 0 1 0 3000 3500 Sim
4 0 0 1 5000 1500 Sim
5 1 1 0 4000 2500 Não
6 1 0 1 6000 500 Sim 52
ANO
0 1 2 3
A 1000 600 600 600
B 3000 1500 1500 1500
C 5000 2000 2000 2000
53
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
ECONÔMICA DE INVESTIMENTOS
Na avaliação de alternativas de investimento, deverão ser
levados em conta:
a. Critérios econômicos:
Rentabilidade dos investimentos.
b. Critérios financeiros:
Disponibilidade de recursos.
c. Critérios imponderáveis:
Segurança, status, beleza, localização, facilidade de manutenção,
meio ambiente, qualidade, entre outros. 54
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
ECONÔMICA DE INVESTIMENTOS
UMA
UMA MÁ
MÁ ANÁLISE
ANÁLISE DE
DE UMA
UMA BOA
BOA
ALTERNATIVA
ALTERNATIVA DE
DE INVESTIMENTO
INVESTIMENTO ÉÉ
MELHOR
MELHOR DO
DO QUE
QUE UMA
UMA BOA
BOA ANÁLISE
ANÁLISE DE
DE
UMA
UMA MÁ
MÁ ALTERNATIVA
ALTERNATIVA DEDE INVESTIMENTO
INVESTIMENTO
55
COMPARAÇÃO DE INVESTIMENTOS
Na análise de alternativas de investimentos nos
defrontamos constantemente com os seguintes
termos:
Aplicação de um valor inicial (investimento) = P
Despesas (gastos) = saída de dinheiro
Receitas (retorno) = entrada de dinheiro
Valor final (valor residual) = M
O estudo de qualquer alternativa deve levar em conta
estes fatores para selecionar a melhor alternativa.
Somente um estudo econômico pode confirmar a 56
viabilidade de projetos tecnicamente corretos.
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
A TMA pode ser definida como a taxa de desconto resultante de
uma política definida pelos dirigentes da empresa. Esta taxa
deve refletir o custo de oportunidade dos investidores, que
podem escolher entre investir no projeto que está sendo avaliado
ou em outro projeto similar empreendido por uma outra 58
empresa.
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
taxa de juros da empresa no mercado
+
incerteza dos valores de fluxo de caixa
59
CRÍTICA À ALGUMAS REGRAS DE
UTILIZAÇÃO CORRENTE PARA AVALIAÇÃO
DE INVESTIMENTOS
Pro Investimento Fluxo de Caixa
j 1 2 3 4 TOTAL
DESVANTAGENS:
Não calcula a rentabilidade máxima (ignora o
que acontece após a recuperação do principal).
Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo
A escolha do payback aceitável é muito
62
subjetiva
PAY BACK CORRIGIDO
TMA = 10% a.a.
Ano Investimento e Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa
Receita Acumulado Acumulado Corrigido
0 100 100 100
1 40 - 60 100 + 40/1,1 = 63,63
2 30 - 30 63,63 + 30/(1,1)2 = 38,38
3 20 10 38,38 + 20/(1,1)3 = 23,80
4 30 +20 23,80 + 30/(1,1)4 = 3,31
5 20 +40 3,31 + 20/(1,1)5 = 9,11
63
100
RECEITA MÉDIA POR UNIDADE
DE CAPITAL INVESTIDO
Classificação segundo o valor da relação entre as receitas totais e o
investimento inicial
Projetos A B C D
Receita Total (A) 10000 12000 13000 13000
Investimento Total (B) 10000 10000 10000 10000
Valor do critério (A/B) 1,00 1,2 1,3 1,3
Classificação 3 2 1 1
64
CRITÉRIO DA RECEITA MÉDIA
ANUAL POR UNIDADE DE
CAPITAL INVESTIDO
Classificação segundo a relação entre a receita anual média e o
investimento inicial. A receita total é dividida pelo número total de anos e
este resultado (receita anual média) é dividida pelo custo inicial do
investimento.
PRINCIPAIS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS:
1. Método do valor presente líquido (VPL)
2. Método do valor anual uniforme equivalente (VAUE)
3. Método da taxa interna de retorno (TIR)
66
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
VPL = ?
Z
Y T W
0 1 2 3
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
Exemplo: Um investimento tem as seguintes características:
custo inicial = $25.000,00
vida útil estimada = 5 anos
valor residual = $5.000,00
receitas anuais = $6.500,00
TMA da empresa: 12% ao ano
Veja se o investimento é interessante para a empresa.
68
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
11.500
Solução:
600 600
VPL 1000
1 0,08 1 0,08 2
VPL 69.958,85
O investimento é atrativo
1000
VPL 83.333.33
1 10
10000
0 1 2 9 10
VPL 10000 2000 U ;8%;10
P
VPL 3420
P = 10000
Compra
M = 10705
U = 4700
0 1 2 9 10
VPL 30000 4700 U ;8%;10 10705 M ;8;10
P P
P = 30000 = 35000 - 5000 VPL 6496,00
73
É MELHOR COMPRAR A NOVA LINHA !
EXEMPLO VPL
A gerência de marketing de uma firma industrial está analisando quatro
possibilidades para a localização de uma central de distribuição para seus
produtos.
Cada alternativa exige diferentes investimentos devido ao preço do
terreno, custo da construção e tamanho do depósito necessário. Também são
diferentes os valores residuais e reduções anuais nos custos de distribuição.
Admitindo-se um período de utilização igual a 10 anos, foram efetuadas
as seguintes estimativas.
VPL 34000 5600 U ;15%;10 28000 M ;15%;10
B
P P
VPL 1027
A
VPL 38000 6200 U ;15%;10 31000 M ;15%;10
C
P P
VPL 780
C
D
VPL 44000 7200 U
P
;15%;10 35000 M
P
;15%;10
VPL 787
D
75
A ALTERNATIVA B É A MAIS INTERESSANTE !
EXEMPLO VPL
Uma empresa tem programada a compra de 30 t de sua matéria-
prima principal para daqui a um mês. O preço a vista é de $500/t. O
fornecedor oferece a opção de pagamento em 60 dias, a partir da data
da compra, com um acréscimo de 5%.
76
SOLUÇÃO
ALTERNATIVA A: Comprar a vista em um mês.
500
VPL 0
0 1 2 3
500
525
ALTERNATIVA C: Comprar e pagar hoje e receber em 30 dias
500
0
VPL 500 M
P
;2;1 480
77
1 2 3
VPL 10,20
480
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
Análise de alternativas com diferentes tempos de vida:
Se os projetos tiverem vidas diferentes e puderem ser
renovados nas mesmas condicoes atuais, devera ser
considerado como horizonte de planejamento o minimo
multiplo comum da duracao dos mesmos. Em outras
palavras, devese supor que os projetos sejam repetidos ate
que se chegue a um horizonte de planejamento comum.
78
EXEMPLO
MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
Exemplo:
ALTERNATIVA: ‘A’ ‘B’
CUSTO INICIAL ($) 400.000 600.000
VIDA ÚTIL ESTIMADA 4 anos 8 anos
VALOR RESIDUAL ($) 40.000 80.000
CUSTO ANUAL DE OPERAÇÃO ($) 10.000 20.000
TMA = 10% a.a.
79
SOLUCAO
80
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
Exemplo:
ALTERNATIVA: ‘A’ ‘B’
CUSTO INICIAL ($) 10.000,00 15.000,00
VIDA ÚTIL ESTIMADA 5 anos 10 anos
VALOR RESIDUAL ($) 2.000,00 1.000,00
CUSTO ANUAL DE OPERAÇÃO ($) 1.755,00 1.052,00
TMA = 12% a.a.
Solução:
VPL (A) = 23.811,61
VPL (B) = 20.622,06 81
Devese optar pela alternativa B, que é a que requer menor desembolso.c
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (VAUE)
T
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (VAUE)
83
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (VAUE)
Solução:
11.500
VPL (12%) =
6.500 6.500 6.500 6.500
-25.000 + 6.500 (U/P; 12%; 4) + 11.500 (M/P; 12%; 5)
VPL (12%) = 1.268,18
0 1 2 3 4 5 VAUE (12%) = 1.268,18 (P/ U; 12%; 5)
VAUE (12%) = 351,81
Alternativa A: 10%
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
=
1.500
10.000
4.137,97
Alternativa B 10%
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
=
1.350
12.000
4.515, 50 86
Análise de alternativas com diferentes tempos de vida:
Quando as alternativas têm vidas úteis diferentes, devese
supor que:
b. Tudo que é estimado para ocorrer no primeiro ciclo de vida
do projeto irá ocorrer também em todos os ciclos de vida
subseqüentes. 87
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (VAUE)
Exemplo:
ALTERNATIVA: Equip. ‘A’ Equip. ‘B’
CUSTO INICIAL ($) 11.000,00 14.000,00
VIDA ÚTIL ESTIMADA 6 anos 9 anos
VALOR RESIDUAL ($) 1.800,00 2.250,00
CUSTO ANUAL DE OPERAÇÃO ($) 795,00 520,00
TMA (a.a.) 15% 15%
Qual a alternativa mais interessante para a empresa?
88
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (VAUE)
Solução: 1.800
11.000 795
2.250 3.495,98
15%
EQUIPAMENTO B 0 1 2 ... 5 9
=
0 1 2 ... 5 9
14.000
520 89
3.319,99
A uma TMA de 15% a.a., a melhor alternativa para a empresa é a ‘B’.
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DO VALOR ANUAL UNIFORME EQUIVALENTE (VAUE)
Solução:
Para concluir isto, devese considerar que:
O equipamento deverá ser útil durante 18 anos, 36 anos e
assim por diante, ou indefinidamente;
Ao final de suas vidas úteis, os equipamentos A e B serão
substituídos por outros com as mesmas características de
funcionamento, custo e vida útil.
90
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
O método da TIR requer o cálculo de uma taxa que zera
o VPL dos fluxos de caixa do projeto de investimento
avaliado.
Para o gestor determinar se o projeto é rentável ou não
para a empresa, deverão ser comparadas a TIR
resultante do projeto e a TMA desejada pela empresa.
X
Y Z T W VPL = 0
91
= TIR (%)
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
COMO CALCULAR A TIR?
Por definição, a taxa interna de retorno de um projeto é a taxa de
juros para a qual o valor presente das receitas torna-se igual ao dos
desembolsos, ou seja, a TIR é aquela que torna nulo o VPL.
n x
j
0
1 i
J 0
j
92
EXEMPLO Fazendo I assumir
diversos valores pela
Considere o seguinte projeto de investimento… variação da taxa de juros
2 2849
VPL 10000 1000 U ; i %;15 3 1938
P = 10000
P
4 1118
6000 5 380
5000 5,5 38
4000 6 288
3000 TIR 7 892
2000
8 1441
1000
9 1939
0
0 1 2 3 4 5 5.5 6 7 8 9 10 10 2394
1000
2000 93
3000
TAXA INTERNA DE RETORNO
U j 1 i
n j
A TIR, raiz real e positiva da equação representa a
j 0
maior taxa de juros para a qual o projeto apresenta VPL não
negativo. Para taxas menores que a TIR compensa investir.
Quanto maior a TIR melhor, pois tanto maior seria a taxa de
juros que aceitaríamos pagar pelo empréstimo do capital inicial.
No caso da avaliação de um projeto pela TIR, sua aceitação
ocorrerá ser a sua TIR for maior que a TMA.
Dependendo do fluxo de caixa do projeto, teremos uma equação
com um determinado grau, o que dificulta a resolução da
equação. Usase então um método iterativo, onde achase I por
tentativa e erro.
FUNÇÃO FINANCEIRA DO EXCEL !!!
94
EXEMPLO
A gerência de uma fábrica está considerando a possibilidade de instalar um
nova máquina. A proposta de investimento envolve um gasto inicial de $
10.000,00, objetivando uma redução de custos da ordem de $2.000,00 por
ano, durante os próximos 10 anos. Se a TMA é igual a 10% a.a., deseja-se
saber se o investimento é atrativo.
U = 2000
0 1 2 9 10
TIR
38
16
15
95
-334
TIR > TMA
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
Exemplo: Um investimento tem as seguintes características:
custo inicial = $25.000,00
vida útil estimada = 5 anos
valor residual = $5.000,00
receitas anuais = $6.500,00
TMA da empresa = 12% a.a.
Veja se o investimento é interessante para a empresa.
96
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
11.500
Solução:
0 1 2 3 4 5
TIR = 13,86% a.a.
2.4. Solução
Os métodos do VPL e do VAUE reinvestem todos os fluxos
de caixa à TMA, por sua vez, o método da TIR reinvesteos
à própria TIR.
O PROBLEMA DA TAXA DE REINVESTIMENTO DOS
FLUXOS DE CAIXA
1 1
10.000 20.000
101
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
O PROBLEMA DA TAXA DE REINVESTIMENTO DOS
FLUXOS DE CAIXA
Exemplo:
102
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
O PROBLEMA DA TAXA DE REINVESTIMENTO DOS
FLUXOS DE CAIXA
Exemplo:
PONTO DE
FISCHER
103
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
O PROBLEMA DA TAXA DE REINVESTIMENTO DOS
FLUXOS DE CAIXA
Ponto de Fischer (iF):
Se
a) TMA > iF : os métodos do VPL e da TIR dão a mesma ordenação
b) TMA < iF : os métodos do VPL e da TIR dão ordenações diferentes.
PONTO DE
FISCHER
104
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
O PROBLEMA DA TAXA DE REINVESTIMENTO DOS
FLUXOS DE CAIXA
Ponto de Fischer (iF):
Essa discrepância nas ordenações é conseqüência das suposições
relativas à taxa com que os fundos liberados pelo projeto são
reinvestidos:
O PROBLEMA DA TAXA DE REINVESTIMENTO DOS
FLUXOS DE CAIXA
Ponto de Fischer (iF):
2.4
106
107
Consideremos o exemplo dado, avaliando o VPL dos
referidos projetos à TMA de 7% a.m./m. e as TIR’s dos
mesmos:
108
Visualização Gráfica - Ponto de Fischer
110
Conclusão para seleção de projetos via TIR
111
Logo, como a TMA < if, o projeto B é melhor!
OUTRO EXEMPLO TIR E
VPL
A análise realizada em determinada empresa detectou custos
operacionais muito elevados numa linha de produção em decorrência
da utilização de equipamentos velhos e obsoletos. Os engenheiros
responsáveis pelo problema colocaram à gerência duas soluções
alternativas.
A primeira, consistindo numa reforma geral da linha, exigia
investimentos estimados em $ 10.000,00, cujo resultado seria uma
redução anual de custos de $2.000,00 durante dez anos, após os
quais os equipamentos seriam sucateados, sem nenhum valor
residual.
A segunda proposição foi a aquisição de nova linha de produção
no valor de $35.000,00 para substituir os equipamentos existentes,
cujo valor líquido de revenda foi estimado em $5.000,00. Esta
alternativa deveria proporcionar ganhos de $4.700,00 por ano,
apresentando ainda um vlaor residual de $10.750,00 após 10 anos.
Sendo a TMA igual a 8% a.a., qual das alternativas deveria ser a 112
preferida da gerência?
SOLUÇÃO PELO MÉTODO DO VPL
Reforma
U = 2000
0 1 2 9 10
VPL 10000 2000 U ;8%;10
P
VPL 3420
P = 10000
Compra
M = 10705
U = 4700
0 1 2 9 10
VPL 30000 4700 U ;8%;10 10705 M ;8;10
P P
P = 30000 = 35000 - 5000 VPL 6496,00
113
É MELHOR COMPRAR A NOVA LINHA !
SOLUÇÃO PELO MÉTODO DA TIR
Reforma Compra
VPL = 0 = 10000+2000(u/p;i; 10) VPL = 0 = 30000+4700(U/P;i; 10)
+ 10705(M/P;i;10)
para i = 15% => VPL = 37,6 para i = 13% => VPL = 1343
Para i = 16% => VPL = 333,6 Para i = 16% => VPL = 1449
TIRR = 15,10% a.a. TIRC= 12,0% a.a.
114
APARENTE CONTRADIÇÃO COM O MÉTODO DO VPL !!!
RESOLVENDO A CONTRADIÇÃO....
0 1 2 9 10
0 1 2 9 10
P = 10000
P = 30000 = 35000 - 5000
0 1 2 9 10
Voltando ao exemplo…
0 1 2 9 10 0 1 2 9 10
0 1 2 9 10 4 2101 2744
6 975 1092
TIR = 7,5% .a.a
8 0 338
P = 5035
10 848 1582 119
TIR = 6,5% .a.a
B É MELHOR QUE A
Para TMA > 6,5% o projeto A é melhor
Para TMA < 6,5% o projeto B é melhor
8000
6000
4000
2000
0
0 2 4 6 8 10
2000
4000
120
VPL A VPL B
Uma bomba d`água essencial para um processo industrial pode ser comprada
de dois fornecedores. O fornecedor A vende a bomba por $100.000,00 e a
despesa mensal de operação e manutenção é estimada em $12.000,00. A
bomba do fornecedor B custa $17.000,00 e a despesa mensal de operação e
manutenção é estimada em $8.000,00. Se ambas as bombas vão ser usadas
por cinco anos e se a TMA mínima exigida é de 10% a.m., qual das bombas
deve ser escolhida ?
Bomba A Bomba B
U = 8000 U = 12000
0 1 2 9 60 0 1 2 9 60
P = 100000 P = 170000
121
MÉTODO DA TIR: FLUXO DE CAIXA
COM MAIS DE UMA INVERSÃO DE
SINAL
Quando o projeto é não convencional, o fluxo de caixa pode apresentar mais
de uma inversão de sinal em suas variações de caixa.
r = m – 2k
Onde:
m (troca de r (num de taxa de
sinais) retorno)
0 0
1 1
2 2 ou 0
3 3 ou 1
4 4 ou 2 ou 0
r = m – 2k
r1 = 4 – 2 . 0 = 4
r2 = 4 – 2 . 1= 2
r3 = 4 – 2 . 2= 0
123
VPL P M M
n
0
P
; i; n 0
n 1
VPL P M 0
0
1 i n
donde…
1 1 1 1
VPL P M M M ..... M 0
1 i
1
1 i 2
1 i 2
1 i
3 3 n n
P1 i M 1 i M 1 i M 1 i ..... M 0
n n 1 n2 n 3
1 2 3 n
Ù = 24.000
r = m – 2k
r1 = 2 – 2 . 0 = 2
0 1 2 3 4 5 6 14 15
r2 = 2 – 2 . 1= 0
300000
125
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
0 60000 60000
5 14054 50000
10 3730 40000
15 8816 30000
20 8352 20000
25 5682 10000
30 2362 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
35 907 10000
40 3834 20000
4 – Composição entre 2 e 3.
128
EXEMPLO 1
Uma empresa alugou um galpão por 15 anos pagando anualmente $120.000 e se comprometendo,
adicionalmente, a realizar uma reforma estimada de $300.000 após cinco anos.
Ù = 24.000
r = m – 2k
r1 = 2 – 2 . 0 = 2
0 1 2 3 4 5 6 14 15
r2 = 2 – 2 . 1= 0
300000
Vamos considerar que será feita uma reserva durante os primeiros cinco anos do projeto para poder
pagar os R$ 300.000,00. Esta reserva será feita aplicando o dinheiro a 10% a.a.
Ù = 24.000
U = 300000 (M/U; 10: 5)
U = 49140,00
0 1 2 3 4 5 6 14 15
15.000 3.000
15.000 3.000
8.072
3.500
25000
132
EXEMPLO 3
Um projeto para produção de alumínio está sendo considerado par implantação.
As estimativas realizada são:
DISCRIMINAÇÃO VALOR
($)
A região onde será instalada a fábrica
oferece uma rede elétrica que deverá
Investimento inicial 60000
ser substituída por uma nova cerca de
Vida estimada 20 anos cinco anos após o início de operação
Lucros anuais 12000 da nova fábrica.
Valor residual 10000
13.500
12.000
Préfixada
Pósfixada
135
CORREÇÃO MONETÁRIA PRÉ
FIXADA
1 i 1 1 i
#
onde:
taxa global de juros
i#
correção monetária
i
taxa real de juros
136
CORREÇÃO MONETÁRIA PÓS
FIXADA
Nessa situação, a correção monetária fica em aberto e seus valores
só serão conhecidos com o decorrer do tempo, à medida em que os
índices de inflação (ou de correção) vão sendo publicados.
Esse tipo de prática exige a indexação dos valores do fluxo de
caixa. Esses índices (IGPM, CUB, OURO, DÓLAR, entre outros)
funcionarão como deflatores enxugando a inflação.
137
CORREÇÃO MONETÁRIA
Uma financeira oferece duas modalidades alternativas de
financiamento:
a. Com correção monetária pós-fixada + 12% a.a.
b. Com correção monetária pré-fixada : 102% ao ano.
Qual a taxa de correção monetária prevista pela financeira?
Solução: 1 i 1 1 i
#
i# = 102% ao ano
i = 12% ao ano
(1 + 1,02) = (1 + Ø) x (1 + 0,12) 138
(1 + Ø) = 1,8036
Ø = 80,36% ao ano
ANÁLISES A PREÇOS A PREÇOS
CORRENTES E AJUSTADOS
A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM CONDIÇÕES INFLACIONÁRIAS
MUITO ALTAS DEVE COMPORTAR ALGUNS CUIDADOS
A variação cambial em relação ao Real será de 15, 18 e 22% nos três anos
de projeto, aumentando desta forma o lucro da empresa. Por outro lado,
espera-se que a inflação seja de 20, 25 e 30% para os anos do projeto. Qual
seria a TIR real deste investimento?
139
Transformando o fluxo de caixa para preços de hoje (preços correntes).
450 580 610
1300
1300 140
Ajustando o fluxo de caixa pela inflação ...
1300
++
TIR = 6% a.a.
Sem os ajustes...
++
141
TIR = 12% a.a.
Se as receitas e despesas sofrerem a mesma variação inflacionária ou
cambial, não haverá diferença nas avaliações.
EXEMPLO:
i # (1+0,05)(1+0,1) = 1,155 = 15,5% a.m.
15 15 5 % a.m.
i 10% a.m.
10
14,28 13,60
10
142
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS APRESENTADOS:
ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS APRESENTADOS:
144
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS APRESENTADOS:
145
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS APRESENTADOS:
146
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE
INVESTIMENTOS
ADEQUAÇÃO DOS MÉTODOS APRESENTADOS:
MÉTODO DO VPL
Adequado a investimentos que envolvam o curto prazo, ou que se
realizem num pequeno número de períodos.
MÉTODO DO VAUE
Adequado a análises que envolvam atividades operacionais da
empresa, e especialmente para os investimentos que são normalmente
repetidos.
MÉTODO DA TIR
Permite uma maior transparência à análise de investimentos, facilitando
a comparação com índices gerais e/ ou setoriais.
147
MÉTODOS EQUIVALENTES PARA AVALIAÇÃO
ECONÔMICA DE INVESTIMENTOS
148
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
149
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
• O juro devido em cada período é igual ao produto da taxa de juros pelo saldo
150
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
151
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
M =?
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
1.000
1 2 3 4
153
M =?
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
154
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
P =1.000
Juros = P x i
1 2 3 4
156
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Financiamento com pagamento de prestações iguais
(método francês ou Tabela Price)
O financiamento será pago em prestações iguais, cada uma delas
subdividida em duas parcelas:
Prestação
Juros
Amortização 157
0 1 2 ... n TEMPO
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Prestação
Juros
Amortização
0 1 2 ... n TEMPO
Principal = R$ 1.000,00
Taxa de juros = 8% ao ano
Prazo: 4 anos
Tipo de financiamento: pagamento de prestações iguais
P = 1.000
1 2 3 4
159
U=?
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
1 2 3 4
U = 301,92
U=?
160
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
0 - - - - 1.000,00
161
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
AMORTi = P – Ji
Ji = SDn1. i
onde:
AMORTi é a amortização do principal no período i;
Ji são os juros no período i e
SDn1 é o saldo devedor ao final do período n1
SD0 é o valor financiado 162
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
VALOR DA
AMORTIZAÇ P Saldo devedor
inicial
Juros Prestação
Amortizaçã
o
Saldo devedor
final
ÃO
0 - - - - 1.000,00
1 Exemplo:
Prestação
Juros
Amortização 164
0 1 2 ... n TEMPO
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Prestação
Juros
Amortização
0 1 2 ... N TEMPO
165
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Financiamento com pagamento de amortizações constantes
(SAC)
Exemplo:
Principal = R$ 1.000,00
Taxa de juros = 8% ao ano
Prazo: 4 anos
Tipo de financiamento: pagamento de prestações iguais
P = 1.000
1 2 3 4
Amortização
166
Prestação
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Financiamento com pagamento de amortizações constantes
(SAC)
P = 1.000 Amortização = P
n
1 2 3 4
Amortização = 1.000
Amortização
4
Prestação
Amortização = 250,00
167
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Financiamento com pagamento de amortizações constantes
(SAC)
0 - - - - 1.000,00
168
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Saldo Saldo
Presta Amorti
AMORT = P / n; P devedor Juros
ção zação
devedor
inicial final
1.000,0
0 - - - - 0
SDn = SDn-1 - AMORT
1 1.000,00 80,00 330,00 250,00 750,00
J3 = 500 x 0,08
J3 = 40
169
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Carência em empréstimos
Período inicial dos empréstimos em que não há pagamento do
principal, ou seja, não há amortizações, mas poderá haver ou não
pagamento de juros: