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Alegrete
2018
Walter Andrew Shewhart
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INTRODUÇÃO
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PDCA ou “Ciclo de Shewhart”
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A Carta de Controle, instrumento que tornou possível o CEP, foi
apresentada por Shewhart a seus superiores em um memorando de 1
página. No memorando, ele descrevia os princípios da Carta e
apresentava um exemplo do gráfico. Esse documento é mantido até
hoje pela ASQ (American Society of Quality) e é considerado um
documento histórico da qualidade.
Mais que isso, Shewhart criou um método preciso para determinar as
causas das não conformidades, utilizando fórmulas concretas para
demonstrar isso por meio da estatística e dos números.
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William Edwards Deming
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O Sistema do Conhecimento Profundo
Em seu livro Out of the Crisis, Deming trata da aplicação dos 14 pontos
que servem como indicadores de que a gerência tem por objetivo
continuar no negócio, resguardar os investidores e zelar pela
manutenção dos empregos. Esses pontos são aplicáveis, de maneira
irrestrita, a qualquer negócio, independentemente de serem
organizações pequenas ou grandes, na indústria de serviços ou na
manufatura. Veja abaixo quais são esses 14 pontos:
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OS 14 PONTOS
• Criar constância de propósito de aperfeiçoamento de produtos e
serviços, a fim de torná-los competitivos, perpetuá-los no mercado e
gerar empregos.
• Garantir a renovação de forma a ajustar sua filosofia à nova era
econômica. A administração ocidental deve se conscientizar sobre suas
responsabilidades e assumir a liderança em direção à transformação.
• Eliminar a demanda de inspeção para a garantir a qualidade. Extinguir a
necessidade de inspeção em massa, primando pela internalização da
qualidade do produto.
• Eliminar o critério de escolha baseado, exclusivamente, no preço. Em vez
disso, reduzir o custo total, incentivando um só fornecedor para cada
item a fim de fomentar relacionamentos duráveis, baseados na
qualidade e na confiança.
• Melhorar de modo contínuo todo o processo de planejamento,
produção e serviços, com o intuito de elevar a qualidade e a
produtividade e, consequentemente, minimizar os custos.
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OS 14 PONTOS
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Joseph M. Juran
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Juran Management System (JMS)
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Planejamento da qualidade
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Melhoria da qualidade
• Processo de melhoria contínua da qualidade por meio de mudanças
planejadas, previstas e controladas, afim de prevenir riscos inerentes
ao processo.
• Desenvolver um processo que seja capaz de produzir o produto certo
• Otimizar este processo
• O conceito de breakthrough definido por Juran estabelece que
melhorias alcançadas devem ser incorporadas como novos padrões
para que não haja perdas nos níveis de qualidade.
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O JMS também tem como objetivo mudar a cultura das empresas. Juran
acreditava que o fator humano era essencial para o gerenciamento da
qualidade e que a resistência a mudanças era a fonte dos problemas de
qualidade. Incentivando a educação e o treinamento dos gestores, o
consultor propunha os seguintes comportamentos:
• Estar disposto a entender as necessidades dos clientes e a satisfazê-los
• Proporcionar alta qualidade de produtos e serviços e, ao mesmo tempo,
reduzir custos
• Estar envolvido para identificar as necessidades dos clientes
• Treinar todos os níveis hierárquicos nos processos de gerenciamento para a
qualidade
• Agregar metas de qualidade ao planejamento de negócios
• Fornecer participações à força de trabalho
• Altos gerentes devem ter a iniciativa de realizar a gestão de qualidade
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Armand Vallin Feigenbaum
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Controle de Qualidade Total (CQT)
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• Qualidade é um processo organizacional;
• Qualidade e custo são sinônimos;
• Qualidade requer esforço individual e trabalho em equipe;
• Qualidade é uma forma de gerenciamento;
• Qualidade e inovação são mutuamente dependentes;
• Qualidade é ética;
• Qualidade requer melhoria contínua;
• Qualidade é um sistema total ligado aos clientes e aos fornecedores.
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Custo da Qualidade
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Planta Oculta
Outra importante contribuição de Feigenbaum foi o que ele
denominou de “Fábrica Oculta”. Segundo ele, a não utilização de
métodos que evitassem o retrabalho e o desperdício de materiais
reduzia drasticamente o potencial de produção.
Seus estudos apontaram que algumas fábricas chegavam a
perder 40% do potencial de produção, como se houvesse uma
verdadeira “fábrica oculta” dentro das organizações destinada apenas a
perder dinheiro.
Esse conceito persiste até hoje e serve de base para analisar a
perda de capacidade produtiva, a aplicação de métodos Lean e de
esforços para reduzir o desperdício.
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