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Confiabilidade Estrutural
Professor
Jorge Luiz A. Ferreira
Universidade de Brasília
Departamento de Engenharia Mecânica
Programa de Pós-Graduação em Ciências Mecânicas
Programa de Pós-Graduação em Integridade Estrutural
Testes e Adequação de Dados à Distribuições de Probabilidade Específicas
Introdução
Vamos analisar a seguinte situação:
Após ensaiar um lote de lâmpadas incandecente e outro de lampadas fluorecente com o objetivo
de avaliar o tempo de falha, os engenheiros da empresa estão interessados em identificar a
distribuição de probabilidade que melhor representa o comportamento de falha destes
dispositivos.
Algumas Técnicas
Existem Diversas Técnicas Disponíveis, Dentre as Quais Podem
ser Citadas:
Procedimento Heurísticos*: Testes de Adequação (Aderência)
Dificuldades no uso:
300
100
Elevada (Consistência do Histograma)
Std. Dev = 1,03
Mean = -,01
0 N = 2000,00
-3 - - - - 0, ,5 1, 1 2 2 3
,0 2,5 2,0 1,5 1,0 -,50 00 0 00 ,50 ,00 ,50 ,00
0 0 0 0 0
DADOS
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Programa de Pós-Graduação em Ciências Mecânicas
Programa de Pós-Graduação em Integridade Estrutural
Testes e Adequação de Dados à Distribuições de Probabilidade Específicas
Identificação da
G B J A H C I E D F
Amostra de Lampada
Vida [Horas] 825 898 913 976 981 1020 1088 1096 1102 1139
Freqüência Observada 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
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Testes e Adequação de Dados à Distribuições de Probabilidade Específicas
xqi F 1
Qi
Onde F-1 é a função inversa da função de distribuição modelo, xqi é o valor
previsto para quantil associado à i-ésima freqüência acumulada observada
experimentalmente, identificada por Qi Construção da
Identificação da
Amostra de Lampada
G B J A H C I E D F F.O. não foi
Vida [Horas] 825 898 913 976 981 1020 1088 1096 1102 1139 Justa !!
Freqüência Observada 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Diferença 20,5%
?
x qi 871.1 916.7 949.5 977.6 1004 1030 1058 1091 1136 #NÚM!
Diferença (%) 5.6% 2.1% 4.0% 0.2% 2.3% 1.0% 2.7% 0.5% 3.1% #NÚM!
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Testes e Adequação de Dados à Distribuições de Probabilidade Específicas
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0 2 4 6 8 10
Posição do Dado
a b c d e f g h
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1,200
a b 900
1,100 800
800 900 1000 1100 120
Observed Value
1200
1,000 1100
900 e f 1200
Normal Q-Q Plot of VAR00001
900
1100 800
800 900 1000 1100 120
Observed Value
Expected Normal Value
1000
800
800 900 1000 1100 1200
g
900
Experimento 800
800 900 1000 1100 1200
Observed Value
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3,0%
c
2,5%
d
2,0%
e
1,5%
f
1,0%
g
0,5%
0,0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Posição do Dado Experimental
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Valor Esperado
1050 1050
1000 1000
950 950
900 900
850 850
800 800
800 900 1000 1100 1200 800 900 1000 1100 1200
Média: 1004 y = 0.9982x Média: 1000
Valor Observado Valor Observado y = 0.9982x
Desvio Padrão: 113 R² = 0.9104 Desvio Padrão: 200 R² = 0.9104
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Qxi 4.2% 15.3% 19.0% 39.4% 41.3% 56.2% 79.2% 81.3% 82.9% 90.4%
1.00
0.80
Quantil Esperado
0.60
0.40
0.20
0.00
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00
Média: 1003,8 y = 1.0301x
Quantil Observado
Desvio Padrão: 103,5 R² = 0.9625
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Testes e Adequação de Dados à Distribuições de Probabilidade Específicas
Ok N pk Ok Ek
2 2
c 2 k 1
K
Ok Ok
Estatística esta, formada pelas realizações Ok, associadas as k classes e pelos seus
respectivos valores esperados de ocorrência de um evento na k-ésima, rk, Ek = E[rk],
os quais, se a hipótese nula for verdadeira, são iguais a Npk.
Quando N tende para o infinito, a estatística c2, tal como expressa pela
equação anterior, segue uma distribuição de Qui-Quadrado, com n = (r-1)
graus de liberdade, ou seja:
r 3 x
Assim, para grandes valores de N, pode-se,
e
2 2
x x
lim P c x H 0
2
r 2
dx portanto, empregar esse resultado para
N 0
r2 testar a hipótese nula H0 de que as
2 2
2 freqüências relativas esperadas de rk
sejam dadas por N∙pk, com pk calculadas pela
distribuição de probabilidades proposta.
Um valor elevado da estatística de teste revela grandes diferenças entre as freqüências
observadas e esperadas, sendo um indicador da pouca aderência da distribuição especificada,
sob H0, à amostra.
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Testes e Adequação de Dados à Distribuições de Probabilidade Específicas
Importante:
• A distribuição limite da estatística de teste não depende de pk, contido em H0.
Número de Detonações
Número de Vezes que o
Número de Detonações
Solução:
Evento Ocorreu durante
Núm Médio de Detonação por
por Minuto Durante o Ensaio
o Ensaio
0 134 0 Minutos: 0,72 (216/(10*30))
1 123 123
Se x representar a ocorrência de
2 37 74
3 5 15
4 1 4
detonações em um intervalo de
5 0 0
6 0 0 tempo, o parâmetro da distribuição,
Total 300 216
l, será igual a 0,72
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funções de probabilidades
6.38 11 9.87 0.524 0.483
9.43 12 10.14 0.571 0.518
5.10 13 10.94 0.619 0.623
acumuladas, empírica e teórica 12.65 14 11.11 0.667 0.644
6.95 15 11.40 0.714 0.680
(modelo), de variáveis aleatórias 6.33 Frequencia 16 11.77 0.762 0.723
7.54 17 12.34 0.810 0.782
i 0.3
contínuas. 12.34
11.77
Qi
N 0.4
18
19
12.65
14.40
0.857
0.905
0.812
0.929
10.94 20 14.99 0.952 0.952
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O teste de aderência de
Kolmogorov-Smirnov (KS) é um 1.000
Distribuição Acumulada
0.800
contínuas.
Variável Aleatória
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Teste de Kolmogorov-Smirnov
DN sup FX xm FN xm F xm
N
m 1
N
xm FN x m
m
D sup FX xm F
N
N N
Assim, DN corresponderá à maior diferença entre as probabilidades
empírica e teórica (central, a direita ou a esquerda).
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Teste de Kolmogorov-Smirnov
2k 12 2
2
lim P
x
N DN z
z
e
k 1
8 z 2
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Teste de Kolmogorov-Smirnov
Valores críticos da estatística DN,a do teste de aderência KS
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Teste de Kolmogorov-Smirnov
Importante:
A construção da estatística do teste KS parte da premissa que FX(x) é
completamente conhecida e, portanto, que seus parâmetros são
especificados e, portanto, não são estimados a partir da amostra.
Entretanto, quando as estimativas dos parâmetros são obtidas dos
elementos da amostra, simulações de Monte Carlo demonstram que o teste
KS é conservador quanto à magnitude do erro do tipo I, podendo ocorrer
rejeições indevidas da hipótese nula. Com o objetivo de corrigir tal
situação, Crutcher (1975) apresenta novas tabelas de valores críticos da
estatística DN,a para amostras de tamanhos variáveis, considerando, sob H0,
as distribuições exponencial, gama, normal e Gumbel.
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Teste de Kolmogorov-Smirnov
Exemplo: Avaliar se os dados amostrais (A) são N(10,3), a = 95%
Dado P(x<X) DN
Posição
Amostra Amostral Amostral
(i) Modelo Esquerda Direita
10.32 (x) Esquerda Direita
8.84 1 4.96 0.046449 0.00 0.05 0.046 0.004
12.27 2 7.62 0.213965 0.05 0.10 0.164 0.114
7.95 3 7.95 0.246925 0.10 0.15 0.147 0.097
7.62 4 8.41 0.298105 0.15 0.20 0.148 0.098
5 8.84 0.34901 0.20 0.25 0.149 0.099
12.18
6 9.01 0.370372 0.25 0.30 0.120 0.070
9.67 7 9.04 0.374554 0.30 0.35 0.075 0.025
11.77 8 9.65 0.453505 0.35 0.40 0.104 0.054
8.41 9 9.67 0.45558 0.40 0.45 0.056 0.006
12.67 10 10.32 0.542588 0.45 0.50 0.093 0.043
14.42 11 11.77 0.722373 0.50 0.55 0.222 0.172
12 11.98 0.744957 0.55 0.60 0.195 0.145
14.43
13 12.18 0.766686 0.60 0.65 0.167 0.117
9.01 14 12.27 0.775598 0.65 0.70 0.126 0.076
11.98 15 12.67 0.813043 0.70 0.75 0.113 0.063
16.11 16 12.86 0.829951 0.75 0.80 0.080 0.030
9.04 17 13.53 0.880154 0.80 0.85 0.080 0.030 Conclusão: Considerando que D20 < D20, 95%, a decisão
13.53 18 14.42 0.929838 0.85 0.90 0.080 0.030
12.86 19 14.43 0.930235 0.90 0.95 0.030 0.020 é a de não se rejeitar a hipótese de nulidade, H0, ou
seja admitir que os dados observados podem ser
20 16.11 0.979125 0.95 1.00 0.029 0.021
9.65
Máximo 0.222 0.172
4.96 Máximo 0.222
descritos por uma distribuição de N(10,3).