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Motivações.
Introdução.
Transformador ideal.
Transformador real.
Circuito equivalente.
Determinação dos parâmetros do circuito equivalente.
Polaridade dos enrolamentos do transformador.
Regulação de tensão.
Rendimento.
Motivações
Transformador
utilizado em
sistemas de
transmissão
Fotos
Transformador utilizado em
subestação de sistemas
industriais
Fotos
Transformador utilizado em subestação de sistemas de distribuição
(cerca de 3,5 metros de altura)
Fotos
Corte em um transformador
(bobinas, buchas, radiador)
Fotos
Transformador utilizado para realizar casamento de impedância em
circuito impresso.
Fotos
Introdução (1/6)
símbolo
núcleo envolvido
Exemplo da necessidade do uso de transformadores em sistemas de potência
RL = l/A
b/2 b/2
Para linhas de transmissão de alta tensão, a reatância séria da linha é tipicamente muito
maior que a resistência série. Além disso em linhas curtas (menores que 200 km), a
susceptância em derivação é muito pequena. Assim, de forma simplificada, podemos
considerar que a linha é representada apenas por uma reatância série.
Um valor típico de reatância para uma linha de 20 km é 0,872 /fase.
Assim, temos: jXL
VG I VL
Exemplo da necessidade do uso de transformadores em sistemas de potência
A queda de tensão na linha é dada por:
|VGVL| = |V| = |XL|.|I|
|V| = 0,872 . 30,0 = 26,16 kV
Este resultado é absurdo pois a queda de tensão é maior que a tensão nos terminais do
gerador (10,0 kV)
Conclusão: É fisicamente impossível transmitir 300 MW de potência através de uma
linha de 20 km com um nível de tensão de 10 kV.
Se a tensão na saída do gerador fosse 100 kV ao invés de 10 kV, teríamos:
I = 3,00 kA ao invés de 30,0 kA
P = 1,60 MW ao invés de 160 MW
(0,53% da potência gerada)
V = 2,62 kV ao invés de 26,16 kV
(VG = 100,0 kV) (VG = 10,0 kV)
Portanto, as perdas e a queda de tensão estariam dentro de limites aceitáveis e
fisicamente realizáveis.
Uso de transformadores em sistemas de potência
Uso de transformadores em sistemas de potência
i
André-Marie Ampère
Michael Faraday
Constatações:
Ocorre um deslocamento do ponteiro do galvanômetro no instante
em que a chave é fechada ou aberta (fonte CC).
Para corrente constante (chave fechada), independentemente de
quão elevado seja o valor da tensão aplicada, não há deslocamento
do ponteiro.
Revisão (3/6)
Lei de Faraday.
fluxo
e
Michael Faraday
Constatações:
Ao se aproximar ou afastar o ímã do solenóide (bobina) ocorre um
deslocamento do ponteiro do galvanômetro.
Quando o ímã está parado, independentemente de quão próximo
este esteja do solenóide, não há deslocamento do ponteiro do
galvanômetro.
Revisão (4/6)
Lei de Faraday.
fluxo
e
Michael Faraday
d
e
A lei de Faraday declara que: dt
“Quando um circuito elétrico é atravessado por um fluxo magnético
variável, surge uma fem (tensão) induzida atuando sobre o mesmo.”
A lei de Faraday também declara que:
“A fem (tensão) induzida no circuito é numericamente igual à
variação do fluxo que o atravessa.”
Revisão (5/6)
Lei de Faraday.
fluxo
e
Michael Faraday
d
e
dt
Formas de se obter uma tensão induzida segundo a lei de Faraday:
Provocar um movimento relativo entre o campo magnético e o
circuito.
Utilizar uma corrente variável para produzir um campo magnético
variável.
Revisão (6/6)
Lei de Lenz.
d
e
dt
Heinrich Lenz
m
R 1 i1 m R2 i2
+ + + +
v1 e1 l1 l 2 e2 Carga v2
- - - -
N1 N2
d
v1 e1 N1 dt E1 4, 44 f N1 Bm A
v e N d E 4, 44 f N B A
2 2 2
dt
2 2 m
E 4, 44 N f Bm A
Transformador ideal (2/8) – relação de transformação
V1 E1 N1
a
V2 E2 N 2
Portanto:
V1 aV2
a 1 V2 V1 transformador elevador
a 1 V2 V1 transformador abaixador
N1i1 N 2i2 0 + + + +
N1i1 N 2i2 v1 e1 e2 v2
– – – –
Transformador ideal (5/8)
+ + + +
v1 e1 e2 v2
– – – –
Transformador ideal (6/8)
V2
V1 E1 E2 Z2
1 9
alto-
10 V
falante
10 V alto-
falante
Exemplo: Casamento de impedância via transformador
Portanto, temos: 1 9
auto
I = V/RT = 10/(1+1) = 5 A 10 V
falante
P = R I2 = 1 52 = 25 W
Polaridade dos enrolamentos do transformador (1/6)
Os terminais “1” e “3” têm polaridades iguais pois correntes que entram por
esses terminais produzem fluxo na mesma direção (sentido horário).
Os terminais “2” e “4” também tem polaridades iguais, as correntes que entram
por esses terminais produzem fluxo na mesma direção (sentido anti-horário).
Os enrolamentos de um transformador podem ser marcados para indicar os
terminais de mesma polaridade
Polaridade dos enrolamentos do transformador (2/6)
Na figura a leitura no voltímetro v seria e1-e2 caracterizando a
chamada polaridade subtrativa. Neste caso as tensões e1 e e2 estão
em fase. V
H2 1 X2 H2
+ + + + +
I1 I1
V1 e1 e2 V2 V1
- - - -
-
H1 X1 H1
Curto-Circuito (H1-X1)
V1 E1 I 2 N1
e1 v e2 0 v e1 e2 a
V2 E2 I1 N 2
Polaridade dos enrolamentos do transformador (3/6)
Na figura a leitura no voltímetro v seria e1+e2 caracterizando a
chamada polaridade aditiva. Neste caso as tensões e1 e e2 possuem
um defasamento de 180o.
V
X2 H2 1 X1
+ + - -
+ I1
V2 V1 e1 e2 V2
- - +
- +
X1 H1 X2
Curto-Circuito (H1-X2)
V1 E1 I 2 N1
e1 v e2 0 v e1 e2 a a 180o
V2 E2 I1 N2
Polaridade dos enrolamentos do transformador (4/6)
Convenção de pontos: Usualmente coloca-se um ponto nos
terminais das bobinas que sejam de mesma polaridade indicando a
forma como as bobinas estão enroladas no núcleo.
H1 H2 H1 H2
e1 e1
- -
+
+
- -
+
+
e2 e2
X1 X2 X2 X1
Polaridade Subtrativa (0º) Polaridade Aditiva (180º)
Polaridade de Transformadores
http://www.youtube.com/watch?v=S4HfYKukF1Y
Polaridade dos enrolamentos do transformador (5/6)
Ligação incorreta.
Trafo Ideal
R1 resistência do enrolamento do primário.
R2 resistência do enrolamento do secundário.
Xl1 reatância de dispersão do primário.
Xl2 reatância de dispersão do secundário.
Rc representa as perdas no núcleo.
Xm reatância de magnetização (produz o fluxo).
I corrente de excitação
Circuito equivalente (1/8)
Definindo-se:
Z1 R1 jX l1 impedância interna do primário
Z 2 R2 jX l 2 impedância interna do secundário
Tem-se:
E1 V1 Z1 I1
E2 V2 Z 2 I2
E ainda a relação abaixo se mantém:
E1 N1
a
E2 N 2
E12
Rc : representa as perdas no núcleo
Pc
E12
Xm : reatância de magnetização (produz o fluxo)
Qm
Pc : perdas no núcleo (ferro) em W
Qm : potência reativa necessária para produzir o fluxo mútuo em VAr
Circuito equivalente (4/8)
I2
I1 R1 jXl1 I 2' N1 N2 R2 jXl2 I2
k
I
Ic Im
V1 Rc jXm E1 E2 V2
Trafo Ideal
Circuito equivalente (5/8)
Trafo Ideal
Circuito Equivalente: V02
Rc P
A W 0 Obs: Parâmetros
I V0 referidos ao lado de
I0 P0
Ic Im I c R BT
c
V V0 I I 2 I 2
Rc Xm
m 0 c
V0
X m I
m
Determinação dos parâmetros do circuito equivalente (3/4)
Trafo Ideal
Circuito Equivalente: Pcc
R
eq I 2 Obs: Parâmetros
cc
referidos ao lado de
A V
Z eq I
W cc AT
I cc R1 R2 X 1 X 2 cc
Pcc
X eq Z eq Req
2 2
- Corrente de perdas:
V0 220
Ic 0,45 A
Rc 484
- Corrente de magnetização:
I I 0 2,5 A
- Reatância de magnetização:
V0 220
Xm 89,4
I m 2,46
Exemplo
Referido ao lado de baixa:
Rc = 484 e Xm = 89,4
Referido ao lado de alta (a = VH/VL = 2200/220 = 10):
Rc = 48.400 e Xm = 8.940
O teste de curto-circuito foi realizado aplicando-se tensão no lado de alta tensão até
obter corrente nominal (10 kVA/2.2 kV = 4,55 A). Assim, temos:
Pcc 215
Pcc R I Req 2
2
eq cc 2
10, 4
I cc 4,55
Vcc 150
Z eq 32,97
I cc 4,55
X eq Z eq2 Req2 32,972 10, 4 2 31,3
Referido ao lado de alta:
Req = 10,4 e Xeq = 31,3
Referido ao lado de baixa (a = VL/VH = 220/2200 = 0,1):
Req = 0,104 e Xeq = 0,313
Exemplo
Referido ao lado de alta:
10,4 31,3
48.400 8.940
484 89,4
Exemplo
(b) expresse a corrente de excitação em termos da corrente nominal
No teste em vazio, a corrente medida é igual a corrente de excitação. Além disso, o
teste é realizado do lado de baixa tensão, assim, temos:
I 2,5 2,5
100 100 5,5%
In (10 .000 VA / 220 V) 45,5
Regulação de tensão (1/3)
PSAIDA PSAIDA
PENTRADA PSAIDA Pcc P0
Exercício
1) Um trafo possui os seguintes dados de projeto: área da seção reta
do núcleo igual a 5x10-3 m2, tensão induzida de 3 volts por espira,
potência nominal de 1kVA, 60Hz, 440/110 V. Determine:
a) O número de espiras do enrolamento primário;
b) O número de espiras do enrolamento secundário;
c) A densidade máxima de fluxo no núcleo;
d) A corrente nominal do enrolamento de BT;
e) A corrente nominal do enrolamento de AT;
Exercício
2) Seja um trafo ideal 220/110V. Uma carga puramente resistiva será
colocada no enrolamento de baixa tensão, consumindo uma corrente
de 10A. Sobre esta carga deverá atuar exatamente 80V. Aplicando-se
tensão nominal no primário, que resistência deve ser adicionada em
série com o trafo, se for localizada:
a) No enrolamento secundário;
b) No enrolamento primário.
Exercício