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DSOFT

Amintas

engenharia
DSOFT Unidade 8

Integração Numérica
Integração Numérica
Ementa:
8.1 – Introdução
DSOFT

8.2 – Regra dos trapézios


8.3 – Primeira Regra de Simpson
8.4 – Segunda Regra de Simpson
8.5 – Quadratura Gaussiana
Integração Numérica
8.1 – Introdução
Dada uma função f(x), integrável no intervalo
[a,b], definimos a integral como sendo:
DSOFT

 f ( x)dx  F (b)  F (a)


a
Onde F’(x)=f(x).
Mas quando a forma analítica de F(x) for de
difícil obtenção, ou quando conhecermos
somente valores discretos de f(x) (como uma
tabela de dados), precisamos recorrer a
métodos numéricos para a sua resolução.
Integração Numérica
8.2 – Regra dos trapézios
Esta regra aproxima pequenos trechos da
curva y=f(x) por segmentos de reta
DSOFT

igualmente espaçados no intervalo [a,b].


y
Pn1 xn1 , yn1 

y  f x  Pn xn , yn 

x0  a x1 x2
x xn 1 xn  b x
P0 x0 , y0 
P2 x2 , y2 
P1 x1 , y1 
Integração Numérica
A região entre a curva e o eixo x é
aproximada por trapézios. Realizando a soma
das áreas dos trapézios, encontramos a
DSOFT

integral de f(x). De forma geral, a fórmula


para obtenção da integral é:
T   y0  2 y1  2 y2    2 yn 1  yn 
h
2
Onde h é a largura do trapézio, geralmente
dada através do número “n” de intervalos:
h=(b-a)/n
Integração Numérica
Exemplo: Calcular a integral definida abaixo,
utilizando a regra dos trapézios com:
DSOFT

a) n = 5 intervalos.
b) n= 10 intervalos.
4
1
1 x dx
Integração Numérica
Solução:
a) O método prático de cálculo envolve
DSOFT

preencher uma tabela com os valores de x e y,


bem como os coeficientes de y:
i x y c b  a 4 1
h   0,6
0 1,0 1,000 1 n 5
1 1,6 0,625 2 1
y
2 2,2 0,454 2 x
3 2,8 0,357 2
4 3,4 0,294 2
5 4,0 0,250 1
Integração Numérica
Portanto, utilizando a regra do trapézio:
  y0  2 y1  2 y2  2 y3  2 y4  y5 
h
T
DSOFT

2
T 
0,6
1  2.0,625  2.0,454  2.0,357  2.0,294  0,25
2
T  0,3.(1  1,25  0,908  0,714  0,588  0,250)
T  0,3.(4,71)  1,413
O valor exato desta integral é 1,3863.
Integração Numérica
b) Considerando agora 10 intervalos:
i x y c b  a 4 1
h   0,3
DSOFT

0 1,0 1,000 1 n 10
1 1,3 0,769 2 1
y
2 1,6 0,625 2 x
3 1,9 0,526 2
4 2,2 0,454 2
5 2,5 0,400 2
6 2,8 0,357 2
7 3,1 0,322 2
8 3,4 0,294 2
9 3,7 0,270 2
10 4,0 0,250 1
Integração Numérica
Levando os dados à equação dos trapézios:

T   y0  2 y1  2 y2  2 y3  ...  2 y9  y10 
h
DSOFT

2
0,3
T (9,288)  1,393
2

Como pode-se notar, um maior número de


pontos torna o resultado mais próximo do
valor real.
Integração Numérica
8.3 – Primeira Regra de Simpson
Também conhecida como regra do 1/3 de
Simpson, este método aproxima os pontos da
DSOFT

tabela por equações do 2º grau. A equação


geral para a primeira regra de Simpson é:
h m 
I 2  .  ci . yi 
3  i 0 
Onde os coeficientes ci são iguais a 1, para c0
e cn, 4 para os “i” ímpares e 2 para os “i”
pares. Um detalhe importante:
O número de subintervalos “m” deve ser par.
Integração Numérica
Exemplo:
Calcule a integral abaixo, utilizando m=4
DSOFT

intervalos.
4
1
1 x dx
Solução: Como temos m=4 intervalos,
utilizamos n=m+1=5 pontos. Assim:
b  a 4 1
h   0,75
m 4
Integração Numérica
i x y c c.y
0 1 1 1 1
1 1,75 0,571 4 2,285
DSOFT

2 2,5 0,4 2 0,8


3 3,25 0,308 4 1,230
4 4 0,25 1 0,25

De acordo com a primeira regra de Simpson:


I 2  .c0 . y0  c1. y1  c2 . y2  c3 . y3  c4 . y4 
h
3
0,75
I2  .(1.1  4.0,571  2.0,4  4.0,308  1.0,25)
3
I 2  0,25.(5,566)  1,3915
Integração Numérica
8.4 – Segunda Regra de Simpson
Também conhecida como regra dos 3/8 de
Simpson, este método aproxima os pontos da
DSOFT

tabela por equações do 3º grau. A equação


geral para a segunda regra de Simpson é:
3.h  m 
I3  .  ci . yi 
8  i 1 
Onde os ci são iguais a 1, para c0 e cn, 2 para
os “i” múltiplos de 3 e, 3 para os demais.
O número de subintervalos “m” deve ser
múltiplo de 3.
Integração Numérica
Exemplo:
Calcule a integral abaixo, utilizando m=6
DSOFT

intervalos.
4
1
1 x dx
Solução: Colocamos os dados em forma de
tabela, para facilitar a interpretação:
b  a 4 1
h   0,5
m 6
Integração Numérica
i x y c c.y
0 1 1 1 1
1 1,5 0,667 3 2,001
DSOFT

2 2,0 0,500 3 1,500


3 2,5 0,400 2 0,800
4 3,0 0,333 3 0,999
5 3,5 0,286 3 0,858
6 4,0 0,250 1 0,25
Integração Numérica
De acordo com a primeira regra de Simpson:
.c0 . y0  c1. y1  c2 . y2  c3 . y3  c4 . y4  c5 . y5  c6 . y6 
3.h
I3 
DSOFT

8
3.0,5
I3  .(1.1  3.0,667  3.0,5  2.0,4  3.0,333  3.0,286
8
 1.0,25)
I 3  0,1875.(1  2,001  1,5  0,8  0,999  0,858  0,25)
I 3  0,1875.(7,408)  1,3890
Como pôde-se ver, este método aproxima
ainda mais o valor real da integral.
Integração Numérica
8.5 – Quadratura Gaussiana
Os métodos mostrados até aqui necessitam de
DSOFT

valores de x igualmente espaçados escolhidos


por quem está trabalhando no método. Na
quadratura Gaussiana, a escolha segue um
padrão bem definido.
Este método tem como desvantagem a
necessidade de se conhecer a forma analítica
da função f(x). Sua principal vantagem é
oferecer resultados exatos para polinômios de
ordem até n-1.
Integração Numérica
Este método consiste em transformar a
integral definida:
DSOFT

b
I   f ( x)dx
a
Em outra integral, na seguinte forma:
1
I   F (t )dt
1
Através de uma troca de variáveis, vista a
seguir.
Integração Numérica
Trocamos a variável x por:

1 1
x  .(b  a).t  .(b  a)
DSOFT

2 2

Então, a função F(t) será:

1 1 1 
F (t )  .(b  a). f  .(b  a ).t  .(b  a) 
2 2 2 
Integração Numérica
Com isso, a equação geral da Quadratura
Gaussiana será:
1 n 1
DSOFT

I   F (t )dt   Ai .F (ti )
1 i 0

Onde:
n= número de pontos (escolhido)
Ai = coeficientes (tabela)
ti = raízes (tabela)
A tabela a seguir mostra alguns valores dos
coeficientes e raízes.
Integração Numérica
n i ti Ai
1 0 0 2
DSOFT

0 -0,57735027 1
2
1 0,57735027 1
0 0,77459667 5/9=0,555556
3 1 -0,77459667 5/9=0,555556
2 0 8/9=0,888889
0 0,86113631 0,34785484
1 -0,86113631 0,34785484
4
2 0,33998104 0,65214516
3 -0,33998104 0,65214516
Integração Numérica
Exemplo:
Calcule a integral abaixo, utilizando n=3
DSOFT

pontos.
4
1
1 x dx
Solução:
Inicialmente, fazemos a substituição da
variável x por t:
Integração Numérica
1 1
x  .(b  a).t  .(b  a)
2 2
1 1
DSOFT

x  .(4  1).t  .(4  1)


2 2
x  1,5.t  2,5

Portanto, F(t) será:


1 1 1 
F (t )  .(b  a). f  .(b  a).t  .(b  a) 
2 2 2 
F (t )  .(4  1). f 1,5.t  2,5  1,5.
1 1 1,5

2 1,5.t  2,5 1,5.t  2,5
Integração Numérica
Para n=3, temos os seguintes valores
tabelados:
DSOFT

n i ti Ai
0 0,77459667 5/9=0,555556
3 1 -0,77459667 5/9=0,555556
2 0 8/9=0,888889

Assim, temos a seguinte equação Gaussiana:


n 1 2
1,5
I   Ai .F (ti )   Ai .
i 0 i 0 1,5.ti  2,5
Integração Numérica
Assim:
2
1,5
I   Ai . 
1,5.ti  2,5
DSOFT

i 0

1,5 1,5 1,5


I  A0 .  A1.  A2 .
1,5.t0  2,5 1,5.t1  2,5 1,5.t 2  2,5
1,5
I  0,555556.
1,5.0,77459667  2,5
1,5 1,5
 0,555556.  0,888889.
1,5.(0,77459667)  2,5 1,5.0  2,5
I  0,2275690  0,6227717  0,5333334
I  1,38367
CÁLCULO NUMÉRICO

Integração Numérica
DSOFT

Fórmula de Newton-Cotes
Regra dos Trapézios

Amintas Paiva Afonao


Integração Numérica
• Introdução
• Fórmulas de Newton-Cotes
DSOFT

– Regra dos Trapézios


– Regra dos Trapézios Repetida
– Regra de Simpson
– Regra de Simpson Repetida
• Quadratura Gaussiana
Integração Numérica
• Os métodos mais utilizados são classificados em
dois grupos:
– Fórmulas de Newton-Cotes – empregam
DSOFT

valores de f(x), onde os valores de x são


igualmente espaçados
– Fórmulas de Quadratura Gaussiana – utilizam
pontos diferentemente espaçados, onde este
espaçamento é determinado por certas
propriedades de polinômios ortogonais
Integração Numérica
Interpretação geométrica da integral
O valor numérico da integral
b

 f ( x )dx
DSOFT

a
é igual à área entre a função
e o eixo x no intervalo [a, b].
Para calcular a integral divide-se
o intervalo [a, b] em N sub-
intervalos iguais
(b  a )
x 
b N 1 N
e escreve-se  f ( x )dx  lim
x 0
 f (x n )x
a N  n 0
Integração Numérica
Interpretação geométrica da integral
Numericamente, toma-se x b N 1

pequeno o suficiente para a f ( x )dx   f ( xn )x  


DSOFT

n 0
que o erro do cálculo seja
inferior a um certo valor pré-  (f0  f1  f2    fN 1 )x  
determinado

o que é equivalente à
soma de áreas de
retângulos, como
diagramado na figura ao
lado.
Integração Numérica
Interpretação geométrica da integral
• É evidente na figura que, a não ser que tomemos x muito
pequeno, os erros serão grandes:
DSOFT

– as “quinas” que sobram do retângulo


• O erro pode ser minimizado, sem diminuir o tamanho de x:
– escolhendo uma figura geométrica mais adequada para
calcular a área sob a função, como um trapézio, por
exemplo.
• É interessante observar que aproximar a área sob a função
pela soma de áreas de trapézios é o equivalente a:
– realizar interpolação linear de f(x), ou seja, ligar os
pontos {xn, yn} com retas.
Fórmulas de Newton-Cotes
Regra dos Trapézios
Se usarmos a fórmula de Lagrange para expressar o
DSOFT

polinômio p1(x) que interpola f(x) em x0 e x1 temos:


b  x1
 ( x  x1) ( x  x0 )
x1

b

a f ( x )dx  ax p1( x )dx  x   h f ( x0 )  h f ( x1)dx


0 0
Fórmulas de Newton-Cotes
Regra dos Trapézios
Assim, IT  f ( x0 )  f ( x1 ),
h
2
DSOFT

que é a área do trapézio de altura h = x1 – x0 e bases f(x0)


e f(x1).
f(x)

f(x1) p1(x)

f(x0)
P0

a = x0 b = x1
Fórmulas de Newton-Cotes
Regra dos Trapézios Repetida
• Este método de integração numérica consiste em:
– dividir a área sob a função em trapézios e
DSOFT

– somar a área dos trapézios individuais.


• Então, para intervalos x iguais:
f0  f1 f f f f f f
b

 f ( x )dx 
a
2
x  1 2 x  2 3 x    n 1 n x
2 2 2

x
b

a f ( x )dx  f0  2f1  2f2  2f3    2fn1  fn  2


x
b

Exemplo a f ( x )dx  f0  2f1  2f2  2f3    2fn1  fn  2


2
dx
Calcular I   usando a regra dos trapézios, usando 5
0
1 x sub-intervalos.
1
A função a ser integrada é, então, f ( x )  .
1 x
DSOFT

Um possível procedimento é o indicado x f(x) p pf(x)


na tabela ao lado.
20 0,00 1,0000 1 1,0000
Nesta tabela, x   0,4;
5 0,40 0,7143 2 1,4286
p é o número pelo qual f(xn) é 0,80 0,5556 2 1,1111
multiplicada na expressão da integral
1,20 0,4545 2 0,9091
e  p f(x) indica a soma dos termos
entre colchetes, na mesma expressão. 1,60 0,3846 2 0,7692
2,00 0,3333 1 0,3333
x 0,4
I   pf ( x )  5,5513   1,1103
2 2  pf (x )  5,5513
Estimativa para o Erro
Há duas maneiras de estimar incertezas no uso da regra dos
trapézios:
ba
• quando se conhece f(x):   ( x ) 2
f ' ' ( ),
DSOFT

12
onde  é o valor para o qual a derivada segunda de
f(x) é máxima no intervalo a ≤  ≤ b.
• quando não se conhece f(x):
ba 2
 f,
12
onde 2f é o módulo do valor médio de 2fn e

fn  fn  fn 1 e 2fn  fn  fn 1.


2f - módulo do valor médio de 2fn
Exemplo fn  fn  fn 1
Tomando o exemplo anterior,  fn  fn  fn 1
2

Então, x f(x) f 2f 2 f


ba 2
DSOFT

0,0 1,0000
 f
12 0,4 0,7143 -0,2857
2,0  0,0 0,8 0,5556 -0,1587 0,1270
 0,0586
12 1,2 0,4545 -0,1011 0,0576
 0,01. 1,6 0,3846 -0,0699 0,0312
2,0 0,3333 -0,0513 0,0186 0,0586

Então, a maneira correta de expressar o resultado da


integração numérica do exemplo anterior é
x 0,4
I   pf ( x )    5,5513   0,01  1,1103  0,01
2 2
Exercício
Calcular a integral da função tabelada abaixo, usando a
regra dos trapézios, e estimar o erro.
DSOFT

x 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0


f(x) 0,000 0,164 0,268 0,329 0,359 0,368
CÁLCULO NUMÉRICO

Integração Numérica
DSOFT

Quadratura Gaussiana

Amintas Paiva Afonso

41
Integração Numérica
• Introdução
• Fórmulas de Newton-Cotes
DSOFT

– Regra dos Trapézios


– Regra dos Trapézios Repetida
– Regra 1/3 de Simpson
– Regra 1/3 de Simpson Repetida
• Quadratura Gaussiana
Polinômios Ortogonais
Ao lado das fórmulas de Newton-Cotes para integração
numérica, as fórmulas de Quadratura de Gauss se destacam
por fornecerem resultados altamente precisos.
DSOFT

Tais fórmulas, baseiam-se em propriedades de polinômios


ortogonais.
Sejam 0 ( x ), 1( x ), 2 ( x ),..., uma família de polinômios de
graus 0, 1, 2, . . .
(i ( x ),  j ( x ))  0, para i  j,
Se 
(i ( x ), i ( x ))  0, para i  0,
então os polinômios 0 ( x ), 1( x ), 2 ( x ),... se dizem ortogonais .
Polinômios Ortogonais
Neste estudo, estamos considerando o
b
produto escalar:
(f , g )   w ( x )f ( x )g ( x )dx,
DSOFT

a
com w(x)  0 e contínua em [a, b], onde w(x) é a função peso.
Os polinômios i ( x ), i  0, 1, 2, . . ., podem ser obtidos através
do seguinte :
Teorema : Sejam os polinômios 0 ( x ), 1( x ), 2 ( x ),..., de graus
0, 1, 2, . . ., definidos por :
0 ( x )  1,
 ( x0 (0),0 (0)) (x,1)
1( x )  x  0 ( x )  x  1,
 (0 (0),0 ( x )) (1,1)
e, para k  1, 2, 3,...
 ( x )  x ( x )    ( x )    ( x )),
 k 1 k k k k k -1
Polinômios Ortogonais
onde:
( xk ( x ),k ( x )) (k ( x ),k ( x ))
k  ; k  .
(k ( x ),k ( x )) (k -1( x ),k -1( x ))
DSOFT

Os polinômios 0 ( x ), 1( x ), 2 ( x ),..., assim definidos,


são dois a dois ortogonais , isto é, satisfazem

(i ( x ),  j ( x ))  0, para i  j,

(i ( x ), i ( x ))  0, para i  0.
Principais Polinômios Ortogonais
• A seqüência de polinômios 0(x), 1(x), 2(x),...,
evidentemente, depende do produto escalar adotado.
DSOFT

• Os mais conhecidos (inclusive já tabelados) e com os quais


trabalharemos são os seguintes:
– Polinômios de Legendre
– Polinômios de Tchebyshev
– Polinômios de Laguerre
– Polinômios de Hermite
Principais Polinômios Ortogonais
• Polinômios de Legendre
Os polinômios de Legendre P0(x), P1(x),..., são obtidos
segundo o produto escalar:
DSOFT

1
(f , g )   f ( x )g ( x )dx ,
1

isto é, com w(x)=1, a = -1, b = 1.


• Polinômios de Tchebyshev
O produto escalar para obter os polinômios de Tchebyshev
T0(x), T1(x),..., é dado por:
1
1
(f , g )   f ( x )g ( x )dx ,
1 1  x
2

1
ou seja, w(x)  , a  - 1 e b  1.
1 x 2
Principais Polinômios Ortogonais
• Polinômios de Laguerre
Os polinômios de Laguerre L0(x), L1(x),..., são obtidos
segundo o produto escalar:
DSOFT


(f , g )   e  x f ( x )g ( x )dx ,
0
x
portanto, w(x)  e , a  0 e b  .
• Polinômios de Hermite
O produto escalar para obter os polinômios de Hermite
H0(x), H1(x),..., é dado por:

e
x2
(f , g )  f ( x )g ( x )dx ,

x 2
isto é, w(x)  e , a  -  e b  .
Exemplo Obter os primeiros polinômios de Legendre.

Para obter os polinômios P ( x )  xP ( x )   P ( x )   P ( x )


de Legendre, devemos utilizar 2 1 1 1
1
1 0

( xP1( x ), P1( x )) 1 dx


3
o teorema dos polinômios x
ortogonais e o produto escalar 1   1
(P1( x ), P1( x ))
1 dx
2
x
DSOFT

definido pelo mesmo. Assim:


1
P0 ( x )  1 x 4
4
 3  0
( x,1) x 3  1
P1( x )  x  1 1
(1,1)
1
1 
(P1( x ), P1( x ))


1
x 2 dx

x
 x dx
1 (P0 ( x ), P0 ( x )) 1
 dx
1 1
 dx1 x 3
3
1
23 1
1    
x2 2 x  1 2 3
x 
x  1 1 1
P2 ( x )  x 2  0 x  1  x 2 
P1( x )  x 3 3
Propriedades dos Polinômios
Ortogonais
Vejamos algumas das propriedades dos polinômios
ortogonais que serão importantes para a obtenção das fórmulas
DSOFT

de Quadratura de Gauss.
Propriedade 1 - Sejam 0 ( x ), 1( x ), 2 ( x ),..., polinômios ortogonais ,
não nulos, segundo um produto escalar qualquer. Então, qualquer
polinômio de grau menor ou igual a n pode ser escrito como
combinação linear de 0 ( x ), 1( x ),..., n ( x ).

Propriedade 2 - Sejam 0 ( x ), 1( x ),..., n ( x ) nas condições


da propriedade 1. Então n ( x ) é ortogonal a qualquer polinômio Q(x)
de grau menor que n.
Propriedades dos Polinômios
Ortogonais
Propriedade 3 - Sejam 0 ( x ), 1( x ), 2 ( x ),..., polinômios ortogonais
segundo o produto escalar :
DSOFT

b
(f , g )   w ( x )f ( x )g ( x )dx,
a
com w(x)  0 e contínua em [a, b].
Então n (x) possui n raízes (reais) distintas em [a, b].

Propriedade 4 - Sejam 0 ( x ), 1( x ), 2 ( x ),..., nas condições da


propriedade 3. Sejam x 0 , x1,..., x n as raízes de n1( x ).
Se f(x) é um polinômio de grau menor ou igual a 2n  1, então :
b n b

 w ( x )f ( x )dx   A f ( x
a k 0
k k ), onde Ak   w ( x ) k ( x )dx.
a
Quadratura Gaussiana
b
• Consideraremos integrais da forma:  w ( x )f ( x )dx,
a

onde w(x)  0 e contínua em [a, b].


DSOFT

• A função w(x) é chamada função peso e é igual a


zero somente num número finito de pontos.
• Usaremos Fórmulas de Quadratura para aproximar a
integral.
• Fórmulas de quadratura são aquelas que aproximam
a integral usando combinação linear dos valores da
função, isto é:
b n

 w ( x )f ( x )dx   A f ( x
a k 0
k k ),
Fórmulas de Quadratura de Gauss
• São fórmulas usadas para se calcular:
b

 w ( x )f ( x )dx,
DSOFT

a
• Calculamos o valor aproximado da integral usando:
b n

 w ( x )f ( x )dx   A f ( x
a k 0
k k ),

• onde b
Ak   w ( x ) k ( x )dx
a

e  k ( x ) são os polinômios de Lagrange sobre as raízes


x 0 , x1,, x n de n1( x ).

53
Fórmulas de Quadratura de Gauss
Assim, o procedimento para se calcular uma integral
usando Quadratura de Gauss, é o seguinte:
a) determinar o polinômio ortogonal n1( x ), segundo o produto
DSOFT

escalar convenient e, isto é, com a função peso w(x) e no intervalo [a, b].
b) calcular as raízes x 0 , x1,, xn de n1( x ).
c ) determinar os polinômios de Lagrange  k ( x ), k  0, 1,..., n, usando
os pontos x 0 , x1,, x n obtidos em b).
b
d ) calcular Ak   w ( x ) k ( x )dx, k  0, 1,..., n.
a
e) calcular o valor de f(x) em x 0 , x1,, xn .
b n
f ) calcular, finalmente , w ( x )f ( x )dx   Ak f ( xk ),
 a k 0
Exemplo
1
Usando quadratura de Gauss, calcular:
  5 x )dx .
3
( x
1

• Na integral, vemos que: a = −1, b = 1, w(x) = 1, e


DSOFT

f(x) = x3 − 5x.
• Assim f(x) é um polinômio de grau 3, e pela
propriedade 4, temos que: se f(x) é um polinômio de
grau 2n + 1, o resultado da integral é exato (a menos
de erros de arredondamento).
• Portanto, fazendo 2n + 1 = 3, obtemos que n = 1.
Assim, devemos utilizar os zeros de n1(x)  2 (x), para
resolver a integral. O produto escalar, para obter 2 (x), será :
1

 f ( x )g ( x )dx .
1
Exemplo

• Logo o polinômio procurado é x2 − 1/3.


• Portanto, fazendo x2 − 1/3 = 0, obtemos x0 = −0.57735 e x1 =
DSOFT

0.57735 , (que são os zeros de 2(x) em [−1, 1]).


• Temos que:  ( x )  ( x  x1 ) ,  ( x )  ( x  x0 ) , e portanto,
( x0  x1 ) ( x1  x0 )
0 1

( x  x1 )
1 1
A0    0 ( x )dx  1 ( x0  x1 )dx
1
1
1
1
1 2
x 
 
( x0  x1 ) 1
( x  x1 )dx  
( x0  x1 )  2
 ( x  x1 )
 1
 2 x1 1
 1 x 
2

 2 x1 desde que x0   x1 e   0.
2  1
Exemplo
• Do mesmo modo:
( x  x0 )
1 1
A1    1 ( x )dx  • Finalmente, podemos
1
1 ( x1  x0 )dx calcular a integral, isto é:
DSOFT

1
1 1
 
( x1  x0 ) 1
( x  x0 )dx
  5 x )dx  A0f ( x0 )  A1f ( x1 )
( x 3

1
1
1  x2   1 [(-0.57735) 3 - 5(-0.57735 )]
   ( x  x0 )
( x1  x0 )  2  1  1 [(0.57735) 3 - 5(0.57735) ]
 2 x0 0
 1
 2 x0
• Agora, calculamos a f nos zeros de 2(x). Assim:
 f(x0) = f(−0.57735) = (−0.57735)3 − 5(−0.57735)
 f(x1) = f(0.57735) = (0.57735)3 − 5(0.57735)
Fórmulas de Gauss
• Fórmula de Gauss-Legendre
• Para utilizar a fórmula de Gauss-Legendre a integral a ser
calculada deve ter a função peso w(x) = 1 , a = −1 e b = 1. Caso
o intervalo de integração não coincida com o intervalo [−1, 1],
DSOFT

devemos fazer uma mudança de variável.


• Fórmula de Gauss-Tchebyshev
• Para utilizar as fórmulas de Gauss-Tchebyshev a
integral a ser calculada deve ter a função peso
1
w(x)  , a  - 1 e b  1.
1 x 2

• Novamente, caso o intervalo de integração não


coincida com o intervalo [−1, 1], devemos fazer uma
mudança de variável.
Fórmulas de Gauss
• Fórmula de Gauss-Laguerre
• Para utilizar a fórmula de Gauss-Laguerre a integral a ser
calculada deve ter a função peso w(x) = e-x, a = 0 e b =.
DSOFT

• Novamente, caso o intervalo de integração não coincida com


o intervalo [0, ], devemos fazer uma mudança de variável.

• Fórmula de Gauss-Hermite
• Para utilizar as fórmulas de Gauss-Hermite a integral a
ser calculada deve ter a função peso w(x) = e-x2, a = - e
b =.
• Neste caso, se o intervalo de integração não coincidir
com o intervalo [-, ], não podemos utilizar a fórmula de
Gauss-Hermite.
Erro nas Fórmulas de Gauss
• Quando f(x) é um polinômio, sabemos que as fórmulas de
quadratura fornecem um resultado exato a menos, é claro,
dos erros de arredondamento.
DSOFT

• Na maioria das situações reais, f(x) não é um polinômio e,


portanto, sua integral é aproximada quando calculada através
das fórmulas de quadratura.
• Exibiremos algumas expressões do termo do resto (ou erro
de truncamento) para as várias fórmulas apresentadas.
• Não nos preocuparemos com a dedução de tais expressões
por ser extremamente trabalhosa e sem nenhum interesse
prático.
Erro nas Fórmulas de Gauss
  (a, b)
Fórmula de Gauss-Legendre
22n 3 [( n  1)! ]4
En  f ( 2n  2 )
( ) Fórmula de Gauss-
DSOFT

(2n  3)[( 2n  2)! ] 3


Tchebyshev
2
En  ( 2n  2 )
f ( 2n 2 )
( )
e (2n  2)!
Fórmula de Gauss-Laguerre

[( n  1)! ]2 ( 2n 2)
En  f ( )
(2n  2)!
Fórmula de Gauss-Hermite
(n  1)!  ( 2n 2 )
En  n 1
f ( )
2 (2n  2)!
Exercício

Usando quadratura de Gauss, calcular


DSOFT

1 :
senx

1 1 x 2
dx

e estimar o erro.
DSOFT

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