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EVAPORADORES

Concurso UCS - Edição 2016

Aula __/__/17 - Fernanda Trindade Gonzalez Dias


 Operação unitária que separa um componente não-volátil (um
soluto dissolvido ou um sólido em suspensão) de um líquido
volátil (água, na maioria dos casos).

 Operação bastante utilizada na concentração de soluções aquosas e de


suspensões de sólidos;

 É efetuada em equipamentos designados por evaporadores;

 Independentemente da variedade de tipos de evaporadores, todos são


constituídos por:

Um trocador de calor, onde o fluido de aquecimento (em geral, vapor de


água em condensação) fornece a entalpia necessária para a vaporização
da corrente de alimentação;

Uma câmara que proporciona o espaço necessário para a separação entre


o líquido em ebulição e o vapor formado;
COMPONENTES BÁSICOS DE UM EVAPORADOR
BALANÇOS A UM EVAPORADOR SIMPLES

Balanço de massa global: F V  L

Balanço de massa do soluto: xF F  xL

Balanço entálpico, admitindo que não há


perdas de calor através das paredes do
evaporador:

Fh F  ShVS  Vh V  Lh L  Sh SL

Quando o vapor de aquecimento passa de VS a LS, transfere uma quantidade de


calor igual à sua entalpia de condensação na temperatura de saturação:

 cond  hsL  hsV   vap


h h
BALANÇOS A UM EVAPORADOR SIMPLES

Dentro do evaporador, o vapor e o líquido


estão em equilíbrio e na (PVAP)SAT do
líquido de composição x.

O calor total q (J/s) recebido pela


solução a evaporar, resulta apenas da
condensação do vapor de aquecimento:

q  Scond h(Tsat )  S (hVS  h SL )  Svap h(Tsat )

O valor de q também pode ser obtido a q  UAT


partir da equação de projeto:

U: coeficiente global de transferência de calor


A: área de transferência de calor
T: diferença média de temperatura
BALANÇOS A UM EVAPORADOR SIMPLES

Tmédio = Tcondensação do vapor - Tebulição do líquido = Ts - Tb


de aquecimento que se evapora

Aproximação válida apenas se:


• o vapor de aquecimento de entrada e o condensado de saída estiverem saturados;
• as variações da Tebulição da solução a evaporar forem desprezadas;

A área de transferência de calor necessária para efetuar a evaporação poderá ser


calculada por:

q S vap h(TS )
A 
UT UT
Parâmetro mais relevante no
dimensionamento de qualquer
evaporador
CONSIDERAÇÕES BÁSICAS NA EVAPORAÇÃO

 Soluções diluídas ou soluções com solutos de massa molar elevada (colóides,


polímeros, ex.):
A elevação do ponto de ebulição e a contribuição da entalpia de diluição podem ser
desprezadas (o efeito da concentração é desprezível).

 Soluções concentradas (soluções de sais inorgânicos):


A entalpia da mistura líquida e a pressão parcial do solvente sobre a solução
dependem da temperatura e da concentração da solução.

A temperatura de ebulição de uma solução é sempre maior que a temperatura de


ebulição do solvente puro.
A elevação do ponto de ebulição é uma propriedade coligativa (varia com a
concentração molar; e não com a concentração mássica).

Temperatura do líquido = f (pressão hidrostática + pressão cinética)


Temperatura da solução = f (pressão hidrostática + pressão cinética + efeito da
concentração da solução)
CONSIDERAÇÕES BÁSICAS NA EVAPORAÇÃO

 As elevações de pontos de ebulição de soluções concentradas podem ser


graficamente representadas pelas linhas de Dühring.

Família de curvas que relacionam as


Teb da solução e do solvente puro
com a concentração (a uma
determinada pressão)

Regra de Dühring
A relação entre a elevação
ebulioscópica e a concentração da
solução é linear

Linhas de Dühring: soluções aquosas de NaOH


CONSIDERAÇÕES BÁSICAS NA EVAPORAÇÃO

 Para soluções concentradas, também é importante conhecer o comportamento


da entalpia de diluição em função da concentração do soluto:

Diagrama entalpia-concentração
para o sistema NaOH/água

Estes diagramas são


particularmente úteis em casos de
mistura adiabática
OPERAÇÃO SOB VÁCUO

 Usada na evaporação de substâncias que degradam sob o efeito do calor


(produtos alimentares ou biológicos, ex.);

 A operação sob vácuo diminui a Teb da solução e aumenta a diferença de


temperatura entre o vapor de aquecimento e a solução em ebulição no evaporador
(isto é, maior a quantidade de calor trocada).
Cuidado!!! A diminuição da Teb resulta em um material mais viscoso e num valor de
coeficiente de transferência de calor menor, o que requer mais gasto de energia para
manter o vácuo.
MEDIDAS DE DESEMPENHO DE UM EVAPORADOR

Em geral, três medidas são usadas para quantificar o desempenho de um


evaporador:

 CAPACIDADE: massa de água (ou de solvente) vaporizada por hora (kg


vaporizado/h);

 ECONOMIA: massa de água (ou de solvente) vaporizada por unidade de massa


de vapor de aquecimento consumido (kg vaporizado/kg de vapor usado);

 CONSUMO de vapor de aquecimento: massa de vapor de aquecimento que entra


no evaporador por hora (kg/h), sendo
Consumo = Capacidade/Economia

O fator principal que determina a economia de um evaporador é a quantidade


de efeitos
EVAPORADORES DE EFEITO MÚLTIPLO

 Utilizam a saída de vapor de água de um evaporador como vapor de


aquecimento em um segundo evaporador colocado em série.

Para n evaporadores em série, cada evaporador da sequência designa-se efeito e


toda a sequência designa-se evaporador de multiefeitos.

Evaporador triplo com alimentação em cocorrente (ou direta)

As correntes de alimentação e de vapor entram no 1º evaporador


circulando o líquido no sentido de pressões decrescentes
EVAPORADORES DE EFEITO MÚLTIPLO

Evaporador triplo com alimentação em contracorrente

A corrente do líquido a concentrar (que entra no 3º efeito) tem um


sentido oposto à do vapor de aquecimento (que entra no 1º efeito)

Para se ter um desempenho global mais elevado, os evaporadores podem ser


operados com acoplamentos de fluxos que combinam as duas sequências
(alimentação mista) ou então podem ser alimentados em paralelo, com a
carga virgem evaporando-se, em cada efeito, até a concentração final.
EVAPORADORES DE EFEITO MÚLTIPLO

 A evaporação multiefeito aumenta a economia de vapor de água, mas diminui o


fluxo térmico por um fator de 1/n (sendo n efeitos) em relação à uma operação com
um único efeito entre as mesmas condições terminais (não se tem aumento da
capacidade).

Viabilidade econômica: o aumento da economia do vapor deve ser equilibrado com


o aumento do custo do equipamento. A evaporação com mais de 5 ou 6 efeitos é
raramente econômica.

 Convenção: os efeitos são numerados na configuração em série no sentido da


diminuição de pressão. O efeito 1 é o que está a uma pressão mais elevada.

Para manter a força motriz (T) em cada efeito, é preciso garantir a relação:

p3  p2  p1  ps
EVAPORADORES DE EFEITO MÚLTIPLO

E, consequentemente: T3  T2  T1  Ts

desprezando os efeitos da elevação ebulioscópica e


q1  q2  ...  qN  q da entalpia de diluição
valores de U constantes
qi  U i Ai Ti iguais valores de Atransf.calor

Para um evaporador triplo:

q1  U1 A1 (Ts  T1 ) qTOTAL  q1  q2  q3
q2  U 2 A2 (T1  T2 )
q3  U 3 A3 (T2  T3 ) A1  A2  A3  A
Considerando:
U1  U 2  U 3  U
EVAPORADORES DE EFEITO MÚLTIPLO

q  UA[(Ts  T1 )  (T1  T2 )  (T2  T3 )] q  UA[(Ts  T3 )]

T: queda de temperatura


entre o 1º e o 3º efeito

 Efeito da elevação da temperatura de ebulição:


Caso ocorra o fenômeno de elevação ebulioscópica em cada efeito, estes valores
devem ser subtraídos diretamente da diferença de temperatura disponível.

 Ttotal,efetiva  Ttotal   EPE

EPE: elevação do ponto de ebulição [(Teb)solução - (Teb)solvente puro]

A elevação da temperatura de ebulição provoca a redução da capacidade dos


evaporadores multiefeitos, em virtude da redução da diferença de temperatura
em cada efeito
EVAPORADORES DE EFEITO MÚLTIPLO

MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA N EFEITOS


S
 CONSUMO de vapor de aquecimento: S N 
N
N vezes menor do que o consumo de vapor em um evaporador simples.

Mas o CUSTO = N vezes maior do que o custo de um evaporador simples


equivalente.
N

V V i
Nq
 ECONOMIA: Economia   i 1
 N
S S q

Se considerada a dependência das entalpias de vaporização com a


temperatura, a economia é menor do que o número de efeitos.

A economia de um evaporador simples é sempre menor do que 1.


EVAPORADORES DE EFEITO MÚLTIPLO

MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA N EFEITOS

Valores típicos das economias de vapor em diversos tipos de


evaporadores

Para uma mesma capacidade, a economia aumenta


com o número de efeitos.
DIMENSIONAMENTO

 Determinação da área de transferência de calor necessária para a tarefa de


evaporação;

Duas abordagens de resolução:

1ª) Cálculo iterativo por tentativa e erro (McCabe & Smith,1976);

2ª) Algoritmos computacionais para a convergência;

 Se o número de efeitos for pequeno, a (1ª) abordagem é simples de se aplicar.

Em um problema de evaporação, são conhecidos:


• Pressão do fluido de aquecimento no 1º efeito (pS);
• Pressão dentro do evaporador no último efeito (pN);
• Vazão e composição da alimentação (F, xF);
DIMENSIONAMENTO

• Concentração final pretendida;


• Propriedades termofísicas (entalpias, calores específicos, etc) das correntes líquidas
e de vapor;
• Coeficientes globais de trans.calor (U);

Sequência de cálculos (evaporador triplo, sem EPE):


1) Conhecendo a pressão e a concentração da solução que sai no último efeito, obter
a temperatura de ebulição no último efeito;

2) Balanço de massa global: determinar a quantidade total de vapor evaporado


(assume-se que são iguais as quantidades evaporadas em cada efeito; V1 = V2 = V3)

3) Obter L1, L2 e L3 através dos BM’s em cada um dos três efeitos. Em seguida,
calcular a concentração de soluto em cada efeito através de um BM ao soluto;
DIMENSIONAMENTO

4) Estimar as quedas de temperatura T1, T2 e T3 : T1 1 U1



3
1 U1  1 U 2  1 U 3
 T
i 1
i

E com estas obter as temperaturas de cada efeito.

5) Com as composições obtidas em (2) e com as temperaturas obtidas em (3),


calcular a vazão do valor de aquecimento (S) por meio de energia;

Fh F  ShVS  Vh V  Lh L  Sh SL

6) Calcular q (calor transferido em cada efeito);

q1  S vap hS
q2  V1 vap h1
q3  V2  vap h2
DIMENSIONAMENTO

qi
7) Calculas as áreas A1, A2 e A3 : Ai 
U i Ti

E a área de transferência média (Am):

A1  A2  A3
Am 
3

8) O cálculo termina se A1, A2 e A3 forem aproximadamente iguais entre si.

Ai  Am
 0,1 (critério de convergência)
Am

 Resposta: SIM! S, Ai, Vi, Li


N

V i
Economia  i 1
S
DIMENSIONAMENTO

 Resposta: NÃO! PASSO (9)

9) Será preferível obter Am de outra maneira  assume-se a correção:

A1 A2 A3
T  T1
1
'
T  T2
2
'
T3'  T3
Am Am Am

Mas T1'  T2'  T3'  TTOTAL  T1  T2  T3

T1 A1  T2 A2  T3 A3


Originando: Am 
T1  T2  T3

10) Verificar novamente se: Ai  Am


 0,1
Am
DIMENSIONAMENTO

11) Se o critério de convergência não for obedecido:


• Obter novas distribuições de temperatura (T’i);
• Novos valores de temperatura de ebulição em cada efeito (Ti);
• Repetir os cálculos a partir do passo (2), mas omitindo o passo (4);
DIMENSIONAMENTO

Esquema de cálculo de um
evaporador triplo
(sem elevação ebulioscópica)
EQUIPAMENTO

O tipo de equipamento usado na evaporação depende do método de aquecimento


da solução a evaporar.

Aquecimento Usa a radiação solar ou o borbulhamento de gases quentes (gases


Direto de combustão, por exemplo).

O calor é fornecido pela condensação do vapor de água que passa


para a solução através de uma superfície de aquecimento (tubos
metálicos na maioria dos casos).

Aquecimento
É o método mais usado em aplicações industriais e envolve os
Indireto
seguintes tipos de ebulição:
• Ebulição submersa;
• Ebulição em filme;
• Ebulição súbita (flash);
EQUIPAMENTO

• Ebulição submersa: o líquido que se evapora submerge a


superfície de aquecimento (tubos metálicos em cujo interior se
condensa o vapor de aquecimento);

Aquecimento • Ebulição em filme: a ebulição da solução ocorre dentro de tubos


Indireto aquecidos pelo exterior ou entre duas placas aquecidas;

• Ebulição súbita (flash): a solução é previamente aquecida e


posteriormente sujeita à uma rápida redução de pressão para
provocar a sua ebulição parcial;
EQUIPAMENTO

Evaporador de tubos horizontais de ebulição submersa

A circulação da solução a
concentrar é promovida pelas
correntes de convecção que
se formam na superfície de
aquecimento.

Não é adequado para


soluções viscosas.
EQUIPAMENTO

Evaporador de calandria ou de tubos verticais (circulação natural)

A circulação do líquido é
promovida pela diferença de
densidades entre os
conteúdos do tubo central e
dos tubos laterais, onde a
ebulição é mais intensa.

A abertura ao centro facilita a


circulação interna da solução
EQUIPAMENTO
Evaporador de filme fino

O líquido é forçado a dispor-se ao


longo das paredes sob a forma de
um filme fino, com o auxílio de um
agitador cujas pás se estendem até
muito próximo das paredes de
aquecimento

É útil no processamento de
soluções viscosas e de produtos
termossensíveis e evita a
acumulação de depósitos
EQUIPAMENTO

Evaporador de circulação forçada com


tubos verticais

Uma bomba faz circular a solução a


concentrar, e o aumento da sua
velocidade de passagem pelos
tubos contribui consideravelmente
para o aumento do coeficiente de
transferência no filme líquido, o que
permite manter uma elevada
velocidade de transferência de calor
EQUIPAMENTO

Valores típicos dos coef. globais de transferência de calor


nos evaporadores mais comuns

Tipo de evaporador U (Wm-2K-1)


Tubos longos verticais
Circulação natural
Circulação natural 1000 – 3000
Circulação forçada 2000 - 10000
Tubos curtos
Calandria 800 - 2500
Horizontal 1000 - 2000
Filmes finos
0,01 P = 1cP 2000
1P 1500
100 P 600
OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA

RECOMPRESSÃO DOS VAPORES DO EVAPORADOR

Recompressão Térmica de Vapor (TVR)

Recompressão Mecânica de Vapor (MVR)

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