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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS
DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA CLÍNICA MAC 022 (MP022)

Coprológico Funcional (resíduos


alimentares) e Artefatos
presentes na microscopia

Profª Drª Karina Bettega Felipe


Exame de fezes
 Coprológico funcional:
• Avaliação das funções digestivas;
• Permite o diagnóstico de diversas síndromes
coprológicas;
Exame de fezes

Sangue oculto
 Identificação de parasitas nos detritos fecais é dificultada
devido a presença de pseudoparasitos:

a) Material alimentar digerido (animal ou vegetal);


b) Cristais;
c) Elementos de origem intestinal;
d) Microrganismos;
e) Outros.

Objeto semelhante a um parasito ou ao ovo de um


parasito e que absolutamente não é um parasito ou não é
um parasito no hospedeiro em questão
a) Material alimentar digerido (resíduos animais)
- Fibras musculares:
• Coradas de amarelo ou alaranjado pela bile;
• Fibras não digeridas ou mal digeridas: cilindros alongados
de arestas agudas e estrias longitudinais e transversais
bem nítidas (A)
• Fibras pouco digeridas : corpos retangulares de arestas
arredondadas e estrias pouco visíveis (B)
• Resíduos bem digeridos: Apresentam-se em forma oval
ou em faixas, amarelas, sem estrias, chamadas corpos de
Nothnagel
B A

Fibras digeridas

Insuficiência pancreática ou lienteria

Larvas de ancilostomídeos
a) Material alimentar digerido (resíduos animais)
- Tecido conjuntivo
• Feixes de filamentos alongados ou de fibras sinuosas e
refringentes
• Tornam-se mais transparentes quando corados pelo ácido
acético
• Coram-se de vermelho pelo reativo de Hecht
• Valor semiológico escasso-
sugestivo de insuficiência gástrica
a) Material alimentar digerido (resíduos animais)
- Gorduras:
• 3 formas: neutras, ácidos graxos e sabões
• Gorduras neutras: gotas ou gotículas ligeiramente
corados pela bile e muito refringentes. Coram-se em
vermelho pelo SUDAM III
• Ácidos graxos: agulhas finas, longas e entrecruzadas.
Coram-se em vermelho pelo Hecht
• Sabões: mais difíceis de serem observados. Coram-se em
verde pelo reativo de Hecht e de azul-cinza pelo azul de
nilo
Ingestão excessiva de gorduras, óleo lubrificante
intestinal, supositório de glicerina
Neutras : má absorção, insuficiência pancreática
Ácidos graxos: má digestão, insuficiência biliar

Leveduras, cistos de protozoários


a) Material alimentar digerido (resíduos vegetais)
- Amido
• Intracelular = feculentos
• Amorfo = faixas isoladas e irregulares (iodófilas)
• Cru: pão, frutos – forma de grãos

ausentes
Trânsito gastrointestinal acelerado; excesso da ingestão
de feculentos; fermentação intestinal hidrocarbonada
a) Material alimentar digerido (resíduos vegetais)
- Celulose
• Digestível : arcabouço das células de amido dos
feculentos. Podem ser ovais, arredondadas, chatas,
elípticas, podendo conter ou não grânulo de amido.

raras Trânsito cólico acelerado


a) Material alimentar digerido (resíduos vegetais)
- Celulose
• Não digestível : cutícula dos cereais, vasos e pêlos
vegetais, grãos de pólen, esporos e outros
pseudoparasitos

Ovos e larvas de helmintos, cistos de protozoários


a) Material alimentar digerido (resíduos vegetais)
- Celulose

Ovos e larvas de helmintos, cistos de protozoários


a) Material alimentar digerido (resíduos vegetais)
- Celulose

Ovos e larvas de helmintos, cistos de protozoários


a) Material alimentar digerido (resíduos vegetais)
- Celulose

Ovos e larvas de helmintos, cistos de protozoários


- grãos de pólen – pólen de abelha australiana
b) Cristais

• fosfato amoníaco magnésio – fezes alcalinas


ausentes
• oxalato de cálcio- insuficiência gástrica
•Charcot-Leyden – ulceração intestinal
• hematoidina- hemorragia ou de origem alimentar
• subóxido de bismuto- fezes com coloração negra
• ácidos graxos
c) Elementos de origem intestinal
- Muco - inflamatório ou amebas

- Hemácias – rapidamente destruídas no meio intestinal


- lesão situada nas partes terminais do intestino
- (reto e alças sigmóides)
- Leucócitos – ulceração, inflamação PMN- cisto de E.
histolityca e macrófagos- trofozoíto E. histolytica
- Células intestinais – células da mucosa anal (grandes,
chatas, núcleos volumosos) , células epiteliais prismáticas
(descamação intestinal), células neoplásicas ou originárias
de tecidos necrosados
d) microorganismos

- Fungos
- Bactérias

fungos
e) Outros pseudoparasitos

- ovos de nematóides parasitos de raízes/tubérculos de


plantas (Meloidogyne, Heterodera, Pratylenchus )

ovo de Meloidogyne sp

cenoura, batatinha, mandioquinha,


rabanete, aipo, nabo

ovo embrionado de Heterodera marioni


e) Outros pseudoparasitos
-ovos de ácaros e ácaros adultos
- ovos e adultos de Carpoglyphus lactus
e) Outros pseudoparasitos
- amebas*, flagelados** e ciliados*** - Contaminação com
água ( de vida livre) ou urina
*Entamoeba moshkovkii, Naeglaria guberi, Hartmanella
hyalina, Sappnia diploidea, Vahlkampfia punctata
** T. vaginalis- urina
*** Uronema nigricans, Lembus pusillus e Balantiophorus
minutis
Exame microscópico
• Exame direto a fresco e exame direto
 procedimento simples e eficiente para o estudo das fezes;
 visualização de todas formas parasitárias (cistos, ovos,
larvas e trofozoítos);
 Maior importância na análise de amostras diarréicas;
 requer pouquíssima quantidade de material para ser
executado (~ 2 mg);
 Infecções maciças;
 Fezes fixadas e não fixadas
Exame microscópico
• Exame direto a fresco e exame direto
 Fezes não fixadas- diluídas em salina ou colorações
temporárias a 37ºC ( a fresco) ou TA
 Fezes fixadas - diluídas em formaldeído ou colorações
temporárias a 37ºC (a fresco) ou TA
 Preparações sem coloração – pesquisa de ovos, larvas,
cistos e motilidade de trofozoítos
 Preparações com colorações temporárias – identificação de
cistos e trofozoítos
*** identificação de trofozoítos e larvas pode requerer coloração
permanente
Exame microscópico
• Exame direto a fresco e exame direto
 Colorações temporárias:
- Cistos – lugol, de Dobell e O’ Connor, de D’Antoni
- trofozoítos de amebas: Quensel, solução tamponada de azul
de metileno de Nair
- cistos e trofozoítos - MIF
Exame microscópico
• Exame direto a fresco e exame direto

1- Colocar uma ou duas gotas do diluente em uma lâmina


de vidro;
2- Tocar com a ponta de um palito em vários pontos das
fezes, transferindo uma pequena porção para a lâmina de
microscopia;
3- Espalhar as fezes, fazendo um esfregaço. A suspensão
não deve ser muito espessa, nem muito diluída; considera-
se boa a suspensão que permite ler por transparência os
caracteres comuns de um jornal;
Exame microscópico
• Exame direto a fresco e exame direto
4- Examinar a lâmina no microscópio, em pequeno aumento
(10 X) e com pequena intensidade de luz. A confirmação dos
parasitos deve ser realizada com a objetiva de grande
aumento (40 X). A leitura das lâminas deve ser feita em
zigue-zague

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