Sei sulla pagina 1di 73

Cristologia – Estudo

sobre a vida de
Jesus

1
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
2
1 - INTRODUÇÃO

O estudo sobre Jesus e tudo o que


envolve sua vida surge da necessidade
de combater as diferentes doutrinas a
respeito de sua vida.
Doutrina
Cristologia de Jesus
Cristo

3
1 - INTRODUÇÃO
O ensinamento que mais foi atacado se refere a
união HIPOSTÁTICA de Jesus que afirma que Ele
possuia duas naturezas.

Natureza Natureza
divina humana

4
1 - INTRODUÇÃO
Durante a história da igreja muitos grupos
defendiam que Jesus era somente um homem que foi
qualificado para ser o messias após o batismo e a
descida do Espírito Santo sobre Ele.

Por outro lado haviam aqueles grupos que


defendiam que Jesus era somente um ser divino, pois
o contato com o corpo material produziria o pecado.

5
1 - INTRODUÇÃO
No século XIX iniciou-se a divulgação de um novo
ensino a respeito da natureza de Cristo que passou a
abranger todos os seres humanos.
A ideia principal era que Jesus passou a ser uma
nova criação devido a união da natureza divina com a
humana.
Todos os seres humanos são divinos, desde que
todos têm em si um elemento divino (Espírito Santo); e
todos são filhos de Deus diferindo de Cristo somente em
grau.
6
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
7
2 - PREEXISTÊNCIA
A existência de Jesus é provada pelas escrituras:

“Eu sou o Alfa e Ômega, o Primeiro e o Último, o


Princípio e o Fim” (Ap 22:13).

As letras alfa e ômega são, respectivamente, a


primeira e a última letra do alfabeto grego. Jesus declara
que Ele próprio é o inicio e o fim de tudo.

8
2 - PREEXISTÊNCIA
A existência de Jesus Cristo também é provada pelo Antigo
Testamento:
“O Senhor Deus diz: — Belém-Efrata, você é uma das
menores cidades de Judá, mas do seu meio farei sair aquele
que será o rei de Israel. Ele será descendente de uma família
que começou em tempos antigos, num passado muito distante”
(Mq 5:2).
“Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino
que será o nosso rei. Ele será chamado de “Conselheiro
Maravilhoso”, “Deus Poderoso”, “Pai Eterno”, “Príncipe da Paz”
(Is 9:6).
9
2 - PREEXISTÊNCIA

A preexistência de Cristo também é provada por


obras que são atribuídas a Ele e que exigem sua
existência para a concretização das mesmas.

A criação de todas as coisas é atribuida a Ele (1Co 8:6).

10
2 - PREEXISTÊNCIA
A preexistência de Cristo também é provada por
suas aparições, em particular, no Antigo Testamento
(Gn 48:16; Ex 3:2,4; Jz 13:18).
Essas aparições são chamadas de teofanias.
Teofania é derivado do grego e é utilizado para
descrever alguma manifestação visível de Deus na
forma que Ele quiser.

Théos = Deus Phaneroô = Aparecer

11
2 - PREEXISTÊNCIA
A preexistência de Jesus também é provada por seus
nomes:
Logos: o apóstolo João descreve Jesus como a
palavra personificada, o verbo criador (Jo 1:1).

Deus: a palavra Deus é atribuida a Jesus


demonstrando assim que Ele próprio é um ser divino (Hb
1:8; 2Pe 1:1).

Javé ou Iavé: do hebraico YHWH significa Senhor que


nos contextos apropriados era o nome do Criador.

12
2 - PREEXISTÊNCIA

Obs: a forma correta de se pronunciar YHWH é Javé ou


Iavé, e não Jeová. O termo Jeová surge da fusão entre o
tetagrama YHWH com as vogais da palavra ADONAY resultando
na seguinte forma YEHOVAH (Jeová).

O Jerome Biblical Commentary chama "Jeová" de um "não-


nome" (77.11), e o Interpreter’s Dictionary of the Bible o chama
de "nome artificial" (s. v. Jehovah). O Lexicon in Veteris
Testamenti Libros, de Koehler-Baumgartner (s. v. YHVH), chama a
grafia "Jeová" de "errada" e defende como "correta e original" a
pronúncia "Yahveh".

13
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
14
3 - KENOSIS
A palavra Kenosis significa literalmente
esvaziamento (Fp 2:7).
A kenosis envolve o encobrimento da glória de
Jesus e o não uso voluntário de alguns de seus
atributos divinos durante sua vida terrena.
O grande erro cometido em relação a teoria do
Kenosis é afirmar que Jesus transformou-se
completamente em homem e por isso perdeu sua
divindade.
15
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
16
4 - ENCARNAÇÃO
A encarnação de Jesus diz respeito a sua manifestação em
natureza humana. O nascimento de Jesus foi por meio virginal (Is
7:14) através de um milagre e com duas naturezas, a humana
(sem pecado) e a divina.
As razões para sua encarnação envolviam:

• A revelação de Deus ao homem (Jo 1:18);


• Prover um exemplo de vida (1Pe 2:21);
• Prover sacrificio pelo pecado (Mc 10:45; Hb 10:1-10);
• Destruir as obras do diabo (Lc 4:18; 1Jo 3:8; Hb 2:14);
• Reconciliar o homem com Deus (2Co 5:19; 1Tm 2:5-6), etc.

17
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
18
5 – A HUMANIDADE DE JESUS

A natureza humana de Jesus procede de Maria,


sua mãe, assim como a natureza divina de Jesus
procede do Deus Pai.

Para que Jesus pudesse cumprir sua tarefa de


Redentor era necessário que Ele tivesse uma natureza
humana.

19
5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1 - O Redentor tinha de ser um verdadeiro
homem para substituir homens

Jesus tinha que ser semelhante ao ser humano


para que pudesse ser o substituto perfeito. Era
necessário que Ele tivesse todas as propriedades de
um ser humano para experimentar todas as coisas
próprias de um homem e mostrar que poderia ser um
legitimo substituto do homem.
20
5 – A HUMANIDADE DE JESUS
Análise de Hebreus 2:17

“Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas,


se tornasse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas
referentes a Deus e para fazer propiciação pelos
pecados do povo (Hb 2:17)”.

Da carta aos Hebreus, em particular do capítulo


2, pode ser extraído grandes “verdades” a respeito
do Redentor.

21
5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.1 - O Redentor tinha de ser homem em todas as
coisas

Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos
irmãos (Hb 2:17a)

Jesus como homem possui todas as propriedades


de um homem. Ele possuia uma parte material
(corpo) e uma parte imaterial (alma).
Jesus possuia o intelecto humano, tinha emoções,
em tudo era igual ao homem, exceto no pecado.

22
5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.2 - O Redentor tinha de ter as mesmas
experiências humanas

“… para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote (Hb 2:17b)

Jesus como homem sofreu para que pudesse


compreender o que é ser misericordioso. Ele
experimentou tudo o que é próprio ao ser humano,
exceto o pecado, o que possibilitou que Ele tivesse
misericórdia da raça humana.

23
5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.3 - O Redentor tinha de ser homem para tratar
com Deus das coisas dos homens

“… e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus (Hb 2:17c)

A função do sacerdote, como pode ser observado no


decorrer do Antigo Testamento, era oferecer algo para Deus
que aplacasse sua ira em relação ao pecado do homem.
Jesus precisava ser homem para que pudesse representar
os homens perante Deus. As coisas referentes a Deus
precisavam ser tratadas e Jesus era o sumo sacerdote
capacitado para isso.

24
5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.4 - O Redentor tinha de ser homem para fazer propiciação
pelos pecados
“… para fazer propiciação pelos pecados do povo (Hb 2:17d)

Deus não propicia pecados porque Ele não tem a natureza


humana. A propiciação necessitava de um corpo para sofrer a
punição.
Por isso o Verbo se fez carne para que pudesse oferecer a si
mesmo como sacrificio pelos homens (Hb 10:12).
Só pode fazer propiciação quem tem algo a oferecer a
Deus e Jesus tinha seu próprio corpo para oferecer em sacrificio
pelo pecado.

25
5 – A HUMANIDADE DE JESUS
5.1.5 - O Redentor tinha que ser um homem ideal e
não somente um homem real (Hb 7:26)

Jesus era um homem real feito de carne, osso e


sujeito as tentações. Ele como qualquer outro homem
sofreu as consequências da queda, por exemplo:
 Teve que trabalhar (Mc 6:3; Gn 3:19);
 Sofreu (Jo 11:35);
 Foi traido (Mt 26:47-49); etc.

26
5 – A HUMANIDADE DE JESUS
Entretanto, diferentemente dos demais homens,
Jesus não pecou.
Por ideal pode ser entendido a sua santidade, sua
inculpabilidade e uma vida sem mancha (Hb 7:26).
Sua perfeição moral o torna um homem ideal. Um
alvo a ser alcançado pela igreja no momento da
glorificação dos corpos.

27
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
28
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Jesus recebeu de Maria, sua mãe terrena, a
substância humana dividida em 2 partes:

CORPO ALMA

Embora houvesse uma corrente teológica que


afirmasse que Jesus não tinha um corpo natural, a
Bíblia deixa bem claro que Jesus possuia um corpo
natural.
29
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
O apóstolo Paulo defendeu a verdadeira
corporeidade de Cristo (Cl 2:9).

Paulo ainda afirma que a reconciliação entre


Deus e o homem se deu através do corpo de Jesus
(Cl 1:22).

O apóstolo João também afirma que Jesus


possuiu um corpo humano (1Jo 1:1)
30
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Jesus esteve preso a
Jesus foi Jesus passou por
Maria por um cordão
amamentado aprendizado
umbilical

Jesus teve infância


como qualquer
outro ser humano

31
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Além do corpo fisico, material, palpável, Jesus ainda possuia
uma alma (Jo 12:27).

A alma é composta por


emoções, vontade e intelecto.

6.1 – Jesus possuia uma mente humana

A mente de Jesus possuia um desenvolvimento natural (Lc


2:52). A única diferença entre a mente de Jesus e a dos homens
é que a mente Dele não tinha os efeitos do pecado.

32
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
A mente humana de Jesus não conhecia aquilo
que era exclusivo da mente divina (Mc 13:32).
Mediante a ação divina sobre a mente humana
de Jesus era que Ele conhecia as coisas sobrenaturais
(Lc 2:47; Lc 2:49).

Exemplos:
Jesus conhecia o caráter de Natanael (Jo 1:47);

33
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Jesus sabia que Lazáro estava morto, embora a
noticia que Lhe deram era de que seu amigo estava
doente (Jo 11:3-11); e

Jesus antecipadamente afirmou que Pedro


encontraria dinheiro dentro de um peixe (Mt 17:27),
etc.

34
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
6.2 - Jesus possuia emoções

As emoções são características dos seres


racionais, sejam eles homens, anjos e o próprio Deus.

6.2.1 – Jesus demonstrou alegria

Jesus foi um homem marcado por dores e


sofrimento (Is 53:3), mas também foi marcada por
alegria.
35
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Através dos discípulos, Ele ensinou que o homem
deveria estar contente sempre (Fp 4:11; 1TS 5:16).
O próprio Jesus se alegrava com os discípulos (Lc
10:21).

6.2.2 - Jesus demonstrava admiração

A admiração é um sentimento puramente humano e


Jesus a demonstrou mediante a fé encontrada em um
gentio (Mt 8:8-10).
36
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
6.2.3 - Jesus demonstrou compaixão

A compaixão é o reflexo da imagem de Deus no


homem. A compaixão é um sentimento que surge
mediante alguma situação de miséria, seja ela espiritual,
física ou social.

Exemplos:

a) Jesus teve compaixão de um leproso, desprezado e


segregado da sociedade (Mc 1:40:41);

37
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
b) Jesus teve compaixão de um grupo de pessoas que
andavam sem direção (Mc 6:34-44); e

c) Jesus teve compaixão das pessoas que estavam sem


comer há 3 dias (Mc 8:2).

6.2.4 - Jesus demonstrou tristeza

Vendo a família de Lázaro triste por causa de sua


morte, Jesus também chorou pela morte de seu amigo (Jo
11:33-35).

38
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
6.2.5 – Jesus demonstrou ira

Jesus ficou irado ao ver o comércio que estavam


realizando no Templo. A ira é um sentimento humano que
foi demonstrada por Jesus em defesa da santidade e
reverência em relação a Deus (Jo 2:15-17).
O que Jesus
pensaria da
igreja hoje?

39
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
6.2.6 – Jesus possuia volições humanas

Volição significa o ato pela qual a vontade se determina

Jesus, mediante sua natureza humana, possuia


vontades diferentes da vontade divina (Mt 26:39).
“Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto,
orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este
cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres
(Mt 26:39)”.

Vontade humana de
Vontade divina do Pai
Jesus

40
6 – ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA
Neste trecho do livro de Mateus é possível verificar
duas vontades: a vontade humana de Jesus e a
vontade divina do Pai.
Assim como as duas naturezas em Jesus pensam
diferente, sentem diferente, as volições também são
diferentes.
Entretanto, a vontade divina sempre terá
preeminência sobre a vontade humana (Jo 6:38).

41
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
42
7 – A NECESSIDADE DA NATUREZA DIVINA

Se Jesus fosse somente um homem ele não poderia


fazer o que veio fazer em favor da humanidade.

7.1 – Jesus tinha que ser Deus para ser um Salvador

A sua divindade o capacitou para trilhar o caminho


oposto deixado por Adão. A sua natureza divina o fez
vencer a morte e oferecer a vida eterna ao ser humano
(Jo 17:2; Hb 2:14)

43
7 – A NECESSIDADE DA NATUREZA DIVINA

7.2 – Jesus tinha que ser divino para oferecer um sacrificio


de valor infinito

Um Redentor que fosse somente um homem, ainda


que santo, sem pecado e perfeito, poderia redimir apenas
uma única pessoa. Seria um sacrificio finito.
Ao assumir a natureza humana, Jesus estava tomando
o lugar de muitos para resgatar vidas através de sua
própria vida. Foi um sacrificio infinito que ainda oferece
salvação à humanidade.
44
7 – A NECESSIDADE DA NATUREZA DIVINA

7.3 – Jesus tinha que ser divino para suportar a ira divina

Os homens como forma de aplacar a ira de Deus


ofereciam holocaustos para cobrirem seus pecados,
porém isso não era suficiente.
No entanto, Jesus veio para libertar os homens da
condenação de uma vez por todas e para que isso
acontecesse o Redentor não poderia ser somente
humano, pois não teria forças para aguentar a ira divina
(Hb 10:11-12).
45
7 – A NECESSIDADE DA NATUREZA DIVINA

7.4 – Jesus tinha que ser divino para aplicar sua obra
ao seu povo

Somente um Redentor divino poderia satisfazer


eternamente a justiça de Deus. A justificação é
oferecida a todos aqueles que aceitam a salvação
proporcionada por Jesus Cristo (Rm 4:25).

46
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
47
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.1 – A divindade de Jesus é comprovada por Seu nome

O nome de Jesus por si só prova sua divindade:

JESUS É a forma grega do hebraico


Jehoshua, Joshua (Js 1:1; Zc 3:1) e
significa salvação ou redenção.
CRISTO É o nome oficial do Messias
(Maschiach) e significa “UNGIDO”.

48
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos

A divindade de Jesus também é provada por atributos que


são exclusivos de Deus:
Onipotência: é aquele que pode tudo; todo-poderoso. O
poder de Jesus é ilimitado e esse poder foi demonstrado
quando:
 Acalmou a tempestade (Mt 8:26-27);
 Multiplicou pães e peixes (Mt 14:19);
 Transformou água em vinho (Jo 2:1-11);
 Fazia sinais e maravilhas (Mt 28:18).

49
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos

Onisciência: é a capacidade de saber tudo


infinitamente, incluindo pensamentos, sentimentos,
vida, passado, presente, futuro etc.
 Jesus conhecia os pensamentos (Mc 2:8);
 Jesus sabia quem o haveria de traí-lo (Jo 6:64);
 Conhecia os sentimentos de Natanael (Jo 1:47-48).

50
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos

Onipresença: é a capacidade de estar em todos


os lugares ao mesmo tempo. Esse é o único dos
atributos divinos que não foi manifesto por Jesus em
sua vida terrena.
No entanto, Jesus deixa bem claro sua
onipresença (Mt 18:20; Mt 28:20).

51
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos

Eternidade: Jesus possui em si a imortalidade e a


incapacidade de morrer (Jo 1:4; Jo 5:26). É fato que a
missão de Jesus incluia sua morte, entretanto a morte
não podia detê-lo (Jo 2:19).

52
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.2 – A divindade de Jesus é provada por Seus atributos

Imutabilidade: é um atributo divino segundo o qual


Deus não pode mudar (Hb 13:8; Ml 9:6; Tg 1:17). Por
causa dessa imutabilidade, Jesus é totalmente
confiável. É por isso que
confiamos nas
promessas de Deus

53
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.3 – A divindade de Jesus é provada por Suas obras

A divindade de Jesus também é provada por suas


obras:
 A criação (Jo 1:3; Cl 1:16);
 Preservação do universo (Cl 1:17; Hb 1:3);
 Perdão dos pecados (Lc 7:48);
 Ressurreição dos mortos (Jo 5:25; Fp 3:21);
 Cura dos enfermos (Mt 9:21);
 Sujeitou os espíritos (Lc 8:26-34); etc.

54
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.4 – A co-essencialidade de Jesus com seu Pai aponta para a


sua divindade
Jesus é idêntico ao Pai, não como pessoa, mas em essência
(divina)
8.4.1 – Crer em Cristo é o mesmo que crer no Pai

É tão grande a identidade entre o Pai e Jesus Cristo que não


se pode ter fé em um e não ter em outro (Jo 12:44; Jo 14:1). Essa
fé não está relacionada a pessoa de Cristo, e sim a sua natureza
divina.

55
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.4.2 – Ver Jesus é o mesmo que ver ao Pai

Jesus quando afirma que quem o vê, vê o Pai (Jo 12:45) não
está falando da forma física, pois a divindade não possui um
elemento material em sua constituição.
Jesus é a expressão perfeita do Pai (Hb 1:3) e qualquer um
que quisesse ver ao Pai era só olhar para Jesus (Jo 14:9).

Jesus refletia em si a natureza do Pai, afinal ambos


possuem a natureza divina

56
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.4.3 – Odiar a Cristo é o mesmo que odiar ao Pai

Aquele que ama ao Pai também ama ao Filho, e quem


odeia a Cristo também odeia ao Pai (Jo 15:23-24).
Não há como separar o amor ao Filho do amor ao Pai
porque o que se faz a um se faz também ao outro por
causa da mesma essência.

57
8 – COMPROVAÇÃO DA DIVINDADE DE JESUS

8.4.4 – Receber a Cristo é o mesmo que receber ao Pai

Não há como crer em Deus ou recebê-lo na vida sem


que se receba a Cristo pela fé (Jo 1:12).
Aquele que recebe as palavras de Jesus recebe as
palavras do Pai, porque Jesus falou aquilo que o Pai lhe
ordenara (Jo 12:47-50).
Receber a Cristo é o mesmo que receber ao Pai porque
não são duas pessoas distintas, mas o o mesmo Deus.

58
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
59
9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS

9.1 – O contraste entre as duas naturezas de Cristo

De acordo com a natureza divina De acordo com a natureza


o Redentor é: humana o Redentor era:

Infinito Finito
Independente Dependente
Imutável Mutável
Não sujeito ao espaço Sujeito ao espaço
Não sujeito ao tempo Sujeito ao tempo
Não passível de tentação Passível de tentação
Todo-poderoso Com fraquezas
Conhecimento ilimitado Conhecimento limitado

60
9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS

9.1.2 – Jesus era ao mesmo tempo infinito e finito

A infinidade é um atributo exclusivo de Deus não


comunicável ao homem. Esté é um atributo que não foi
utilizado por Jesus durante sua vida na terra.

Jesus como homem era finito, pois passou a existir no


tempo e no espaço. Essa finitude é derivada de Maria, sua
mãe.
61
9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS

9.1.3 – Jesus era ao mesmo tempo independente e dependente

A independência é um atributo exclusivo de Deus.


Jesus é auto-suficiente, tem existência por si mesmo e se
basta. A vida está em si mesmo (Jo 5:26; Jo 14:6).

Jesus como homem era dependente. Ele necessitou de


cuidados de seus pais, necessitou de alimentação,
precisava beber, necessitava de descanso etc.
62
9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS

9.1.4 – Jesus era ao mesmo tempo imutável e mutável

A imutabilidade é um atributo exclusivo de Deus. Jesus


é sempre constante (Hb 13:8); o seu amor é imutável, pois
Ele ama até o fim (Jo 13:1).

Jesus como homem era mutável. Está relacionada a


capacidade humana em desenvolver-se, crescer,
aperfeiçoar-se e amadurecer.
63
9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS

9.1.5 – Jesus era ao mesmo tempo não sujeito ao espaço e sujeito ao


espaço
Jesus em sua natureza divina não é sujeito ao espaço. Ele
pode estar em qualquer lugar ao mesmo tempo (Mt 18:20; Mt
28:20).

Jesus em sua natureza humana ocupou espaço e estava


preso nele. Enquanto esteve fisicamente na terra, sempre ficou
em um único lugar onde a sua natureza humana condicionava
ficar.
64
9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS

9.1.6 – Jesus era ao mesmo tempo eterno e temporal

Nunca houve um tempo em que o Redentor não tenha


existido com respeito a sua natureza divina. Ele já existia
antes de haver tempo (Cl 1:17)

Como homem, Jesus estava sujeito ao tempo desde de


seu nascimento. Todo ser humano é temporal e Jesus
também era temporal, pois entre outras coisas, sua vida na
terra teve um inicio e um fim.
65
9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS

9.1.7 – Jesus era ao mesmo tempo não sujeito a tentação e sujeito a


tentação

A tentação é uma impossibilidade para a natureza divina de


Jesus porque não há nada que Ele possa cobiçar (Tg 1:13). Jesus é
superior e não pode ser tentado pelo inferior.

Jesus em sua natureza humana foi tentado devido a sua


dependência. Quando Ele foi tentado no deserto estava sem as
coisas básicas para sua existência. Ele foi tentado a fugir da dor
quando os soldados romanos disseram para Ele descer da cruz.

66
9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS

9.1.8 – Jesus era ao mesmo tempo força e fraqueza

Segundo a sua natureza divina, Jesus exerce domínio sobre


cada esfera do universo que Ele criou. Ele mudou a água em
vinho; multiplicou pães e peixes (Jo 6:1-14); acalmou águas e
ventos (Mt 8:23-27); curou enfermos (Jo 4:46-54): etc.

A fraqueza é caracteristica das coisas que são criadas.


Jesus sentiu fome, sede e cansaço, além de sofrer como
substituto do homem na cruz.

67
9 – CONTRASTE ENTRE AS DUAS NATUREZAS

9.1.9 – Jesus era ao mesmo tempo onisciente e limitado em


conhecimento

A mente divina não possui limitação e ninguém é


capaz de conhecê-la (Rm 11:34; Is 55:8).

A mente humana pensa limitadamente, pensa


sucessivamente (uma coisa de cada vez); adquire
conhecimento e se desenvolve.

68
AGENDA
1 – Introdução
2 – Preexistência
3 – Kenosis
4 – Encarnação
5 – A humanidade de Jesus
6 – Elementos da natureza humana
7 – A necessidade da natureza divina
8 – Comprovação da divindade de Jesus
9 – Contraste entre as duas naturezas
10 – Os oficios de Jesus
69
10 – OS OFICIOS DE JESUS

Os oficios de Jesus são:

1 – Profeta

2 – Sacerdote

3 - Rei

70
10 – OS OFICIOS DE JESUS

10.1 – Profeta

O trabalho do profeta era o de ser o porta-voz de


Deus. Ele interpretava os atos e os planos de Deus e
orientava o povo no caminho traçado por Deus.
Jesus foi um profeta (Dt 18:15; Jo 6:14; At 3:22).
Durante sua vida Ele mostrou Deus ao homem, bem
como a sua vontade para a humanidade.

71
10 – OS OFICIOS DE JESUS

10.2 – Sacerdote

O sacerdote era uma pessoa divinamente escolhida e


consagrada (Hb 5:4) para representar os homens diante de
Deus e oferecer sacrificios para asseguar o favor divino.
Jesus foi o perfeito sacerdote e teve o ápice de seu
sacerdócio na cruz do calvário (Hb 10:12-14). O sacrificio
de Jesus é único e definitivo (Hb 10:10).
Além disso, Jesus continua intercedendo por seu povo
(Hb 7:25; 1Jo 2:1-2)

72
10 – OS OFICIOS DE JESUS

10.3 – Rei

Jesus é o rei profetizado no Antigo Testamento


para governar as nações com justiça e prosperidade
(Is 11:1-9). O próprio Jesus afirmou ser rei (Jo 18:36-37).
Na ascensão, Ele foi coroado e entronizado como
rei (Ef 1:20-22; Ap 3:21) e seu reinado será pleno após o
período escatológico (Ap 11:15).

73

Potrebbero piacerti anche