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Cerrado
O Cerrado é o segundo maior bioma
do País. (Menor apenas que a Amazônia)
Ocupa principalmente a região mais
central do Brasil e atinge cerca de
2 milhões de quilômetros quadrados
(24% do território).
O Cerrado é uma das savanas de maior biodiversidade do planeta e com grande
concentração de espécies endêmicas. É caracterizado por uma vegetação tipo savana,
subclassificada em cerradão (maior porte arbóreo), cerrado, campo sujo e campo
limpo, entremeados por matas de galerias, florestas estacionais, campos rupestres e
veredas de buritis. O Cerrado possui grande diversidade biológica e presta serviços
ambientais essenciais na regulação do ciclo hidrológico. De fato, as cabeceiras das
principais bacias hidrográficas do Brasil (Araguaia, Tocantins, Xingu, Tapajós, Paraguai e
São Francisco) estão situadas nesse bioma. O Cerrado está fortemente ameaçado pela
expansão agrícola desordenada.
Cerrado: um drama em silêncio.
Tão discreta quanto a beleza é a destruição da grande savana brasileira.
A perda da biodiversidade é acentuada. Há indícios disso no
desaparecimento progressivo de polinizadores, como abelhas e morcegos,
dos quais depende inclusive o pequi, o fruto adorado pelos habitantes da
região, seja para ser provado como doce, seja na composição de iguarias
típicas, como a galinhada. É preciso saber degustá-lo: gente de fora, sem
conhecimento ou hábito, costuma morder o fruto com pressa - com isso,
enche também a língua de centenas de minúsculos espinhos.
Pampa
Conhecido como campos do sul, ocorre em metade do estado no Rio
Grande do Sul. A vegetação dominante é de gramíneas entremeadas
por florestas mesófilas, florestas subtropicais (especialmente floresta
com araucária) e florestas estacionais. Caracteriza-se pela grande
riqueza de espécies herbáceas e várias tipologias campestres,
compondo em algumas regiões, ambientes integrados com
a floresta de araucária.
Atualmente, este bioma
sofre forte pressão
sobre seus ecossistemas,
com introdução de
Espécies forrageiras e
com a atividade pecuária.
Biomas Continentais Brasileiros - RESUMO
Caatinga – Presente na região do sertão nordestino (clima semi-árido), caracteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte
médio, secos e com galhos retorcidos. Há também a presença de ervas e cactos.
Cerrado – Este bioma é encontrado nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Com uma rica
biodiversidade, caracteriza-se pela presença de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas. As plantas possuem longas raízes para
retirar água e nutrientes em profundidades maiores.
Floresta Amazônica – É considerada a maior floresta tropical do mundo com uma rica biodiversidade. Está presente na região norte
(Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão e Tocantins). É o habitat de milhares de espécies vegetais e animais.
Caracteriza-se pela presença de árvores de grande porte, situadas bem próximas umas das outras (floresta fechada). Como o clima
na região é quente e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas.
Mata Atlântica – Neste bioma há a presença de diversos ecossistemas. No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira.
Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje ocupa somente 7% da área original. Rica biodiversidade, com presença de
diversas espécies animais e vegetais. A floresta é fechada com presença de árvores de porte médio e alto.
Pantanal – Este bioma está presente nos estados de Mato-Grosso e Mato-Grosso do Sul. Algumas regiões do pantanal sofrem
alagamentos durante os períodos de chuvas. Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões que sofrem inundação, há
presença de árvores de floresta tropical.
Pampa - Segundo menor bioma brasileiro, perdendo só para o Pantanal, Sua paisagem predominantemente campestre, com campos
abertos e muitas espécies de aves sobrevoando o bioma, promove uma sensação de vazio e solidão. Engana-se quem pensa que isso
é sinal de escassez ou pobreza biológica. “A paisagem aberta é muito influenciada pelos ventos e pela luminosidade. Há uma grande
diversidade de plantas herbáceas, incluindo gramíneas, compostas, leguminosas e ciperáceas, estas nos locais mais úmidos. Os
animais sofrem o mesmo problema que sofrem os de outros biomas: têm cada vez menos áreas contínuas de campos