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ELITE MIL – PRÉ -MILITAR

Conteúdo programático: Literatura Brasileira: literatura e


História da Literatura; os gêneros literários; a linguagem
poética; elementos da narrativa; Trovadorismo;
Humanismo; Classicismo; Quinhentismo; Barroco;
Arcadismo; Romantismo prosa e poesia;
Realismo/Naturalismo; Parnasianismo; Simbolismo; Pré-
Modernismo; movimentos de Vanguarda europeia no
Brasil; Modernismo brasileiro poesia e prosa (1ª, 2ª e 3ª
gerações); e as tendências da literatura contemporânea.
Você sabe ler?

O navio entrava no Porto de Santos

o cargueiro Dinamarquês.
FUNÇÃO POÉTICA

A Função Poética caracteriza-se


pela preocupação com a forma do discurso, ou seja, o
modo utilizado para transmitir uma mensagem.

 Características: Eu-lírico, sujeito lírico ou eu-poético,


Versos, estrofes (Soneto, haikai, Décimas), Ritmo,
configuração visual, possibilidades plurais de
significado, figuras de linguagem (metáfora, sinestesia,
metonímia, aliteração, assonância, catacrese,
prosopopeia, hipérbole, ironia, antítese, paradoxo)
Cavalo selvagem Meu nome mesmo é cavalo
Cavalo solto no pasto
Veloz carreira que faço
Eu sou cavalo selvagem
Lavrado todo atravesso
Não sei o peso da sela
Caminhos no campo eu traço
Não tenho freio nos beiços
Eu corro livre galope
Nem cabresto
Transformo galope em verso
Nem marca de ferro quente Eu sou cavalo selvagem
Não tenho crina cortada Sou garanhão neste campo
Não sou bicho de curral Eu sou rebelde alazão
Eu sou cavalo selvagem Sou personagem de lendas

Selvagem é minha alegria Sou conversa nas fazendas


Sou filho livre do chão
De ser livre noite e dia
Eu sou cavalo selvagem
Selvagem é só apelido
Meu mundo é a imensidão.
(Eliakin Rufino)
Enquanto a faca perfura tenra carne,
enquanto sinto o peso da queda,
escorre o vermelho pelos lábios,
percorre a noite em beijos amargos:
do doce saber-se humano cansado,
do doce saber-se palavras usadas,
do doce azedo usadas palavras,
do doce palavras, palavras, palavras.
(Devair Fiorotti)
Blues para Emmett
Os assassinos de Emmett
Os assassinos de Emmett
– poor mamma Till!
– poor mamma Till!
Quando o viram ajoelhado
Chegaram sem avisar – poor mamma Till!
– poor mamma Till! Descarregaram-lhe em cima
Mascando cacos de vidro – poor mamma Till!
– poor mamma Till! O fogo de suas armas
Com suas caras de cal. – poor mamma Till!
Enquanto contendo o orgasmo
Os assassinos de Emmett
– poor mamma Till!
– poor mamma Till!
A mulher faz um guisado
Entraram sem dizer nada
Para esperar o marido
– poor mamma Till! Que a mando seu foi vinga-la
Com seu hálito de couro – Oh, how I hate to see that
– poor mamma Till! evenin’sun go down

E seus olhos de punhal


(Vinicius de Morais)
– I hate to see that evenin’sun go down
CALÇADA COM MEIAS PALAVRAS também sou boca
e falo sempre
sou ouvidos falo muito
o que ouço me altera mesmo que seja pra dizer
a libido e a razão que não
o que não ouço dá queria ter dito o que disse,
espaço mesmo que seja pra dizer
a vozes outras que não
que me doem mais que um estou indo,
não mesmo que seja pra dizer
por isso, que não
acabou.
(Eli Macuxi)
Nossos cios
São cicios
Nossos ossos
São destroços
Nossos rumos
São aprumos
Nossas ganas
São insanas
Nossos traços
São em laços
Nossos medos
São enredos
Nossa cura
É a mistura
(Roberto Mibielli)
Uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa.

(Gertrude Stein)
Noturno arrabaleiro

Os grilos... Os grilos... Meu Deus, se a gente


Pudesse
Puxar
Por uma
Perna
Um só
Grilo,
Se desfiariam todas as estrelas!

(Mário Quintana)
 Chama o Alexandre!
Chama!
Olha a chuva que chega!
É a enchente.
Olha o chão que foge com a chuva...
Olha a chuva que encharca a gente.
Põe a chave na fechadura.
Fecha a porta por causa da chuva,
olha a rua como se enche!
Enquanto chove, bota a chaleira
no fogo: olha a chama! olha a chispa!
Olha a chuva nos feixes de lenha!
Vamos tomar chá, pois a chuva
é tanta que nem de galocha
se pode andar na rua cheia!
Chama o Alexandre!
Chama!"
(Enchente - Cecília Meireles)
Amor bastante
Quando eu vi você
Tive uma ideia brilhante
Foi como se eu olhasse
De dentro de um diamante
E meu olho ganhasse
Mil faces num só instante

Basta um instante
E você tem amor bastante.
(Paulo Leminski)
T E AT R O

:) :(
V IR T U A L
Marcelo Perez
NU

Marcelo Perez
Muito Obrigada!

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