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INFANTIL E CRECHE
PEDAGOGIA E DIDÁTICA
PRATICAS PEDAGÓGICAS
De acordo com Silva (2001), a educação tem como finalidade formar o ser humano
desejável para um determinado tipo de sociedade. Dessa forma, ela visa promover
mudanças relativamente permanentes nos indivíduos, de modo a favorecer o
desenvolvimento integral do homem na sociedade. Portanto, é fundamental que a
educação atinja a vida das pessoas e da coletividade em todos os âmbitos, visando à
expansão dos horizontes pessoais e, consequentemente, sociais. Além disso, ela pode
favorecer o desenvolvimento de uma visão mais participativa, crítica e reflexiva dos
grupos nas decisões dos assuntos que lhes dizem respeito, se essa for a sua finalidade.
SOCIEDADE BRASILEIRA
(...) a sociedade era praticamente dividida em duas classes, a dos senhores e a dos
escravos, a responsabilidade centrava-se na figura paterna. Os filhos legítimos eram
cuidados por suas escravas, o que afastava a mãe do exercício materno e que por sua
vez, provocava o abandono dos filhos das escravas, alugadas como amas de leite.
Assim, o Brasil inicia seu primeiro modelo de atendimento a infância – o caritativo
(modelo católico de ensino, onde os pequenos abandonados eram acolhidos pela
igreja, que se beneficiava com doações para alimentação e educação das crianças).
Transição a uma educação mais
completa
A Igreja no entanto não tinha o melhor dos ambientes para propiciar uma educação
aprofundada. Muito tempo depois é que o Brasil começa a discutir os fundamentos de
uma educação de qualidade. Dando um salto no tempo veremos como isso se dá na
nossa historia recente.
Assim, podemos dizer, que o caminho percorrido pelo atendimento a infância no Brasil,
até chegar a Educação Infantil, passou também pela luta dos movimentos por creches
mobilizadas por mães trabalhadoras e mães de classe média, vinculadas ao processo de
redemocratização do país. Sendo que durante as décadas de 1970 e 1980, a luta girava
em torno da necessidade de se tornar direito a educação infantil.
“AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
APRIMORANDO OS OLHARES”
A Educação Infantil vem sendo tema de inúmeras reflexões que enfatizam as suas
contribuições no desenvolvimento integral da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de
idade.
A Constituição Federal, por meio da Emenda Constitucional nº 53/06, altera o artigo 208,
estabelecendo como dever do Estado a garantia de “educação infantil, em creches e
pré-escolas, às crianças até 5 (cinco) anos de idade”.
Em 2009, nova Emenda Constitucional fez-se necessária, a EC nº. 59/09 dessa vez
determina que a educação básica obrigatória e gratuita passará a ser dos 4 (quatro) aos
17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta obrigatória para todos que
não tiveram acesso na idade própria.
A Lei nº 9.394/96 (LDB ou LDBEN), que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, na mesma esteira, vem sendo alterada, culminando com a edição da Lei nº
12.796, de 04/04/13, que alterou, entre outros, o art. 4º da LDB estabelecendo como
dever do Estado com a educação escolar pública a garantia de educação básica
obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da
seguinte forma:
a) pré-escola;
b) ensino fundamental;
c) ensino médio.
ARTIGOS DA LDB:
Sendo a Educação Infantil a fase inicial da vida escolar da criança, necessário se torna
que os profissionais envolvidos neste processo - especialmente educadores - apresentem
aspectos condizentes à realidade em questão. Certas características devem ser
observadas ao se contratar este profissional e eticamente falando - ao assumir a
responsabilidade de se trabalhar com crianças. Foram elencadas abaixo vinte dicas e
características que um profissional deve ter para realizar um trabalho prazeroso e
significativo com crianças pequenas:
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CONCEPÇÃO DE CRIANÇA/INFÂNCIA
As concepções sobre criança e infância são construções sociais, históricas e culturais que
se consolidam nos diferentes contextos nos quais são produzidas e, a partir de múltiplas
variáveis como etnia, classe social, gênero e condições socioeconômicas das quais as
crianças fazem parte. Considerando tais elementos e a sua relação com a imagem de
criança construída no tempo e na história, pode-se afirmar a existência de múltiplas
infâncias e de várias formas de ser criança.
ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente )
Os (as) educadores (as) devem ser conhecedores da importância de seu papel e da sua
atuação nas relações com as crianças, com as famílias e com a comunidade educativa.
Sendo um dos co-construtores do Projeto Político Pedagógico da unidade, faz-se
necessário ter clareza de suas ações e conhecimento teórico a respeito de todos os
temas pertinentes à infância, em especial sobre o cuidar e educar, consciência de que a
educação e uma prática social, portanto supõe intencionalidade na Educação Infantil.
Esta intencionalidade não está relacionada com práticas de escolarização e
antecipação de processos, nem tão pouco, adaptação de práticas didáticas do Ensino
Fundamental devendo estar em consonância com os princípios da Pedagogia da
Infância construída para e com as crianças e com suas famílias. Tais princípios como:
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Constituem-se como fundamentos para uma prática docente que considere a criança
como sujeito ativo, potente e singular na percepção do mundo, estabelecendo relações
não adultocêntricas com as crianças onde as perspectivas dos pequenos e pequenas
sejam consideradas tanto no que se refere à construção do currículo quanto a
organização do planejamento pedagógico, reconhecendo e se efetivando assim, o
protagonismo infantil e o “lugar” da criança no centro do Projeto Pedagógico.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS:
Nos últimos anos, a educação infantil tem-se constituído alvo de atenções diversas, no
plano da mídia impressa e eletrônica e na produção acadêmica.
Inúmeros trabalhos tratam da delimitação de temas para a formação dos profissionais de
educação infantil e torna-se imperativo delimitar pressupostos de formação a partir das
necessidades e características das crianças de 0 a 6 anos, foco principal da ação desses
profissionais.
LDB:
A LDBEN identifica o profissional que trabalha diretamente com as crianças nos diferentes
níveis de ensino delineando o perfil desta formação:
“Os docentes incumbir-se-ão:
I. participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II. elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III. zelar pela aprendizagem dos alunos.” (Artigo 13)
Essas tarefas aplicam-se, também, aos profissionais de educação infantil se superarmos a
tradicional associação ensino e transmissão de conceitos, em geral pensados dentro de
disciplinas acadêmicas. Novas perspectivas em relação ao ensinar/aprender consideram
que há uma construção de significações (afetos e conhecimentos) pela criança desde o
nascimento mediada por parceiros adultos. No caso, o professor de educação infantil é
um especialista no acompanhamento dos processos, envolvendo crianças muito
pequenas em um ambiente coletivo e diverso do familiar.
O QUE A CRECHE PODE ENSINAR?