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IMP.GE.86.0
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ANTECEDENTES
• UNIDROIT – proposta de lei uniforme sobre a
venda de mercadorias;
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• CNUDCI (1966) – revisão do Direito
uniforme sobre a compra e venda
internacional
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OBJETIVOS GERAIS
• Promoção de relações amistosas entre os
Estados;
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OBJETIVO PRIMORDIAL
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ÂMBITO DE
APLICAÇÃO
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• I PARTE – Arts. 1º a 13º
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ÂMBITO ESPACIAL – ART.1º
EXCLUSÃO DE
MATÉRIAS – ART. 2º
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
A Convenção rege apenas a formação dos contratos e os
direitos e obrigações das partes – art. 4º.
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• Possibilidade de as partes excluírem, derrogarem ou
modificarem as disposições da Convenção – art.6º.
Carácter supletivo
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• Interpretação das normas convencionais – art. 7º.
Proteger o desenvolvimento
do comércio internacional.
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• Integração de lacunas – art. 7º/2
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• Interpretação da conduta das partes – art. 8º
vontade conhecida do
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• Usos e hábitos relevantes – art. 9º
Carácter vinculativo
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• Pluralidade ou ausência de estabelecimento – art. 10º
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• Forma do contrato – art. 11º
Artigo 96º
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FORMAÇÃO DO
CONTRATO
(II PARTE)
Art. 92º
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Generalidade de pessoas
Determinada Indeterminada
Art. 18º/1
Art. 18º/1, in fine
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RECEÇÃO TARDIA DA ACEITAÇÃO
Proteção do negócio
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MODIFICAÇÃO DA PROPOSTA
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CONCLUSÃO DO CONTRATO
Artigo 23º
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COMPRA E VENDA DE
MERCADORIAS
(III PARTE)
Art. 92º
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“violação fundamental do contrato” – artigo 25º
=
808º CC
Prejuízo à contraparte
Mora do devedor
Frustração das expectativas (perda do interesse
da contraparte na prestação)
Proteção do negócio
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DECLARAÇÃO DE RESOLUÇÃO
DO CONTRATO
Artigo 26º - Produz eficácia com a notificação à contraparte
TEORIA DA RECEÇÃO?
Artigo 27º
Teoria da Expedição
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EXECUÇÃO ESPECÍFICA
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MODIFICAÇÃO OU EXTINÇÃO
DO CONTRATO
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Artigo 29º/2 Artigo 334º CC
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OBRIGAÇÕES DO…
Vendedor Comprador
(art.30º a 52º) (art.53º a 65º)
• Entrega da coisa, assim como, • Pagamento do
documentos a ela relativos; preço;
• Aceitar a entrega
das mercadorias;
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Entrega da coisa Art.31º
Lei Portuguesa:
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PRAZO PARA O CUMPRIMENTO
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INCUMPRIMENTO DO CONTRATO PELO
VENDEDOR
O comprador Execução
pode requerer Específica
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EM CASO DE INCUMPRIMENTO
PARCIAL …
Art.51º
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INCUMPRIMENTO DO CONTRATO PELO
COMPRADOR
O vendedor Resolver o contrato,
se for uma violação
pode requerer fundamental do
contrato OU se o
comprador não pagar
o preço ou não
aceitar a mercadoria
no prazo adicional.
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TRANSFERÊNCIA DO RISCO
(art.66º a 70º)
Caráter supletivo
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TRANSFERÊNCIA DO RISCO
Artigo 66
“A perda ou a deterioração das mercadorias ocorrida
após a transferência do risco para o comprador não
libera este da obrigação de pagar o preço,…
RESTRIÇÃO
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TRANSFERÊNCIA DO RISCO:
CONTRATO QUE IMPLIQUE
TRANSPORTE DE MERCADORIAS
Art. 67º
DUAS REGRAS
DISTINTAS
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MERCADORIAS VENDIDAS EM
TRÂNSITO
Vendedor Comprador
Transportadora
Art. 68º
Art.938º nº1 c) CC
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REGRA GERAL DA TRANSFERÊNCIA DO
RISCO (ART.69º)
OU
Nº1
• Quando as mercadorias forem postas à disposição
do comprador e este recusa a aceitação das
mercadorias, violando o contrato;
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REGRA GERAL DA TRANSFERÊNCIA DO
RISCO (ART.69º)
Nº3
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RISCO EM CASO DE VIOLAÇÃO
FUNDAMENTAL DO CONTRATO
Art.70º
“Se o vendedor cometeu uma violação fundamental
do contrato, as disposições dos artigos 67, 68 e 69
não prejudicam o recurso aos meios de que o
comprador dispõe em virtude daquela violação
contratual.”
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Portugal Não ratificou
E agora?
Quid Iuris?
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QUE LEI APLICAR?
• Princípio da Autonomia da Vontade das Partes:
I. Escolha de Lei Nacional
II. Escolha do Direito Interno do outro Estado contraente;
• Regulamento Roma I;
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EM SÚMULA:
Apesar de Portugal Não podemos excluir,
ainda não ter ratificado imediatamente a sua
a Convenção de Viena aplicação da nossa Ordem
de 1980 Jurídica.
Escolha efetuada:
•pelo Arbitro;
•pelas Partes ao abrigo do Princípio da
Autonomia da Vontade; A Convenção pode
•por força do Regulamento Roma I; ser aplicada
•por força da designação feita pelo indiretamente
Elemento de Conexão das Normas de
Conflitos.
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A Convenção de Viena e a
sua compatibilidade/relação
com outros diplomas de
Direito…
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DIREITO INTERNO
(na hipótese de Portugal ratificar)
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DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
Artigo 351º do Tratado Funcionamento da União Europeia
(…)
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COM O REGULAMENTO ROMA I
(Regulamento (CE) Nº 593/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho de
17 de Junho de 2008)
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Pode suceder, que haja um conflito de leis
relativamente a determinação de lei aplicável por
estes 2 instrumentos legislativos.
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Será que, atualmente, a
ratificação seria vantajosa para
Portugal?
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• Portugal mantém relações comerciais
maioritariamente com Estados fazem parte da CV
1980;
• Não existem incompatibilidades com o nosso
Direito material.
• Bastantes similitudes com a nossa Compra e
Venda;
• Favorecia a internacionalização das empresas
portuguesas;
• Maior certeza e segurança jurídica nas trocas
comerciais;
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BIBLIOGRAFIA
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•Pinto, Carlos Alberto da Mota, Monteiro, António Pinto e Pinto, Paulo Mota.
Teoria Geral do Direito Civil. 4ª Edição. Coimbra Editora, 2012. 978-972-32-
2102-2.
•Portugal, Confederação Empresarial de. Convenção de Viena de 1980 sobre a
Compra e Venda Internacional de. Lisboa. 15 de Setembro de 2011.
•Portugal e a Convenção de Viena sobre a Compra e Venda Internacional de
Mercadorias. Costa, Mariana. 8 de Março de 2012, Visão.
•Soares, Maria Ângela Bento e Ramos, Rui Manuel Moura. Contratos
Internacionais. Compra e Venda. Cláusulas Penais. Arbitragem. Coimbra.
Livraria Almedina, 1995.
•Vicente, Dário Moura. Direito Internacional Privado. Ensaios II. Coimbra.
Almedina, 2005. 972-40-2470-9
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