Sei sulla pagina 1di 56

Automação de Processos

Industriais

Tecnologia de Grupo e
Manufatura Celular

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 1


Tecnologia de Grupo
“Numa indústria os produtos a serem
fabricados, muitas vezes, têm formas
semelhantes, utilizam as mesmas
máquinas e os mesmos processos.”
“No entanto, são projetados por
pessoas diferentes, em épocas
diferentes, e têm condições distintas
de fabricação.”
Como recuperar essas informações?
Prof. Dr. Milton Vieira Junior 2
Automação da Manufatura
SPMI
Sistema
Produtivo de
Manufatura
Integrada

10 passos para atingir a Integração dos Sistemas de Manufatura


(Black, 1991) 3
Tecnologia de Grupo -
Histórico
Experiência de Mitrofanov (1959)
1ª Fase: Várias Peças (conceito de
elemento composto), 1 E.T., 1
Operação
Redução do Set-up da E.T.
Desbalanceamento do restante do
sistema de produção

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 4


Tecnologia de Grupo -
Histórico
Experiência de Mitrofanov
2ª Fase: Célula Piloto (várias peças,
várias E.T. e várias operações)
Formação de família por SCC
Redução do Lead Time e do Tempo de Ciclo
na célula;
Redução do WIP na célula;
Redução do Set-up na célula;
Redução no Tempo de Transporte na célula
Desbalanceamento na montagem do
produto final
Prof. Dr. Milton Vieira Junior 5
Tecnologia de Grupo -
Histórico
Experiência de Mitrofanov
3ª Fase: Expansão do conceito de célula
para todo o sistema produtivo
Redução do Lead Time total e do Tempo de
Ciclo total;
Redução do Custo de produção;
Aumento da Capacidade de Utilização das
E.T.;
Redução do Ferramental;
Redução de WIP, Transporte, Set-up;
Aumento da Qualidade;
Etc.
Prof. Dr. Milton Vieira Junior 6
Definição de tecnologia
de grupo (TG)
 É uma filosofia de manufatura na qual peças semelhantes são
identificadas e agrupadas para tirar vantagem de suas
similaridades em projeto e produção

 A similaridade entre as peças permite que elas sejam


classificadas em famílias de peças

Em cada família de peças, o processamento para todos os


seus membros é similar

 A eficiência é normalmente atingida organizando-se os


equipamentos de produção em células de manufatura
especializadas na produção de certas famílias de peças
Visão geral da tecnologia em
grupo
 Peças fabricadas em volumes médios são geralmente feitas em
lotes

 Desvantagens da produção em lote:

Tempo parado para troca de ferramentas

Alto custo de estoque

 TG minimiza essas desvantagens reconhecendo que, embora as


peças sejam diferentes, há grupos de peças que possuem
semelhanças
Famílias de peças e
manufatura celular

 TG explora as semelhanças entre as peças utilizando processos


e ferramentas semelhantes para produzi-las

 As máquinas são agrupadas em células e cada célula se


especializa na produção de uma família de peças

É a chamada manufatura celular

 A manufatura celular pode ser implementada com métodos


manuais ou automatizados

Quando automatizado, é chamado de sistema de


manufatura flexível
Quando usar TG e
manufatura celular ?
1. A planta atualmente utiliza um modelo de produção tradicional em lotes
e um layout por processos

Isso resulta em considerável esforço de manuseio de material,


alto estoque de itens em andamento e longos tempos de
processamento de manufatura

2. As peças podem ser agrupadas em famílias de peças

É uma condição necessária para aplicar a tecnologia de grupo

Cada célula é projetada para produzir uma determinada família


de peças, ou uma coleção limitada de famílias, de forma que deve
ser possível agrupar as peças feitas na planta em famílias
Obstáculos da
implementação da TG

1. Identificar as famílias de peças

 Revisar todas as peças feitas na planta e agrupá-las


em famílias é uma tarefa substancial

2. Rearranjar máquinas de produção em células

 É caro e demorado rearranjar fisicamente as


máquinas em células e a produção das máquinas
durante a troca fica interrompida
Família de peças
É uma coleção de peças similares, seja em formato geométrico e
tamanho ou nos passos de processamento exigidos na sua
manufatura

 As famílias de peças são uma característica fundamental da


tecnologia de grupo

Sempre há diferenças entre as peças de uma família

Mas as semelhanças são suficientes para que as peças


possam ser agrupadas na mesma família
Famílias de peças
(similaridade de projeto)

Duas peças de formato e tamanho idênticos, mas com diferentes requisitos


de manufatura: (a) 1 milhão de itens/ano, tolerância = ±0,010 polegada,
aço-cromo 1015 niquelado e (b) 100 itens/ano, tolerância = ±0,001
polegada, aço inoxidável de liga 18/8
Famílias de peças
(similaridade de processo)

 Dez peças de tamanho, forma e material diferentes, mas muito


semelhantes em termos de manufatura

 Todas as peças são usinadas a partir de materiais cilíndricos por


torneamento; algumas requerem furação e/ou fresamento
Tradicional layout por
processos (ou funcional)
Layout celular baseado em
TG (Manufatura Celular)

 Cada célula se especializa na produção de uma família ou de um número


limitado de famílias de peças
Aplicações da TG

Projeto
Eliminação de redundâncias
Recuperação de informações
Parametrização de desenhos

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 17


Aplicações da TG

Fabricação
Redução do tempo de “set-up”
Utilização da Manufatura Celular

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 18


Aplicações da TG

Planejamento de Processos
Criação de Planos Padrão
Geração de Planos e Roteiros
Parametrização de Programa
CN

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 19


Como identificar famílias de
peças ?
1. Método (Inspeção) visual

Usando o discernimento para agrupar peças em famílias com


base nas próprias peças ou em suas fotos

2. Classificação e codificação de peças

Identificando semelhanças e diferenças entre as peças e


relacionando-as através de um esquema de códigos

3. Análise do fluxo de produção

Usando as informações contidas nas planilhas de rotas para


classificar as peças
Método Visual

Abordagem ABC (“Ciências Ocultas e


Letras Apagadas”)
Achismo
Benchmark
Chute
Baseado na experiência acumulada e
no conhecimento

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 21


Método Visual

Análise superficial para identificação


de similaridades
Método subjetivo e pouco
organizado
Método altamente susceptível à
variação no número de itens
produzidos

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 22


Classificação e codificação
de peças (SCC)

Identificação de similaridades entre as peças que são então


relacionadas em um sistema de codificação

 É o mais demorado dos três métodos

 Deve ser personalizado para cada empresa ou setor

 Razões para usar um sistema de codificação:

Recuperação de projetos

Planejamento de processo automatizado

Projeto de célula
Características dos
Sistemas de Classificação e
Codificação de peças (SCC)

 A maioria dos sistemas de classificação e codificação


enquadra-se em uma das seguintes categorias:

Baseados em atributos do projeto das peças

Baseados em atributos de manufatura das


peças

Baseados tanto em atributos de projeto quanto


de manufatura
Atributos do projeto da
peça
 Principais Dimensões (comprimento; diâmetro; lateral; etc.)

 Formato externo básico

 Formato interno básico

 Razão entre comprimento e diâmetro

 Tipo de material

 Função da peça

 Tolerâncias

 Acabamento superficial
Atributos da manufatura
da peça

 Principais processos

 Sequência da operação

 Tamanho do lote

 Produção anual

 Máquina-ferramenta

 Ferramentas de corte utilizadas

 Tipo de material
Estruturas dos esquemas
de codificação
1. Estrutura hierárquica (monocódigo)

• Interpretação de cada símbolo sucessivo depende do valor


dos anteriores

2. Estrutura do tipo cadeia (policódigo)

• A interpretação de cada símbolo é sempre a mesma

• Não há dependência dos símbolos anteriores

3. Estrutura de modo misto

• Combinação das estruturas hierárquica e tipo cadeia


Sistema Opitz de
classificação

 Um dos primeiros esquemas de classificação e codificação


publicados para peças mecânicas

 Código básico = nove (9) dígitos

Dígitos 1 a 5 = código de forma – atributos de projeto


fundamentais (estrutura hierárquica)

Dígitos 6 a 9 = código suplementar – atributos úteis na


manufatura (por exemplo, dimensões, matéria-prima)

Dígitos 10 a 13 = código secundário – tipo e sequência de


operação de produção
Estrutura básica do
sistema Opitz
Código de forma de Opitz
(dígitos de 1 a 5)
Exemplo: código de forma de
Opitz

Código de forma no sistema de Opitz é 15100


Aplicações do SCC
Projeto (Engenharia do Produto)
20% de componentes novos requerem
novos desenhos
40% dos componentes poderiam ser
produzidos a partir de desenhos
existentes
40% dos componentes poderiam ser
produzidos com pequenas modificações
em desenhos já existentes

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 32


Aplicações do SCC
Projeto (Engenharia do Produto)

Evitar proliferação de desenhos e


facilitar a recuperação dos existentes
Auxiliar na especificação das
características de um componente
Material
Tolerâncias
Acabamento
Etc.
Prof. Dr. Milton Vieira Junior 33
Aplicações do SCC
Manufatura

Recuperação, geração e padronização


de processos produtivos
Uso de ferramental de grupo
Programas CN parametrizados
Base para CAPP
Auxiliar na definição de métodos,
ferramentas, etc.

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 34


Aplicações do SCC
Compras

Formação de lotes de compras


Redução da diversidade de itens e do
número de fornecedores
Rapidez de cotações

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 35


Análise do fluxo de
produção (AFP)
 Método para identificação de famílias de peças e formação de
células com base nas planilhas de rotas de produção (roteiros de
fabricação) em vez dos desenhos das peças

 Peças com roteamentos idênticos ou similares são classificadas


em famílias de peças

 Vantagens no uso das planilhas de rotas

Peças com geometrias diferentes podem, apesar disso,


exigir o mesmo processo ou processo similar

Peças com geometrias bastante similares podem exigir


roteamentos de processo diferentes
Passos da análise do
fluxo de produção

1. Coleta de dados – sequência de operação e roteamento das


máquinas para cada peça

2. Ordenação dos roteamentos do processo – peças com as mesmas


sequências e rotas são arranjadas em “pacotes”

3. Diagrama AFP – cada pacote é exibido em um diagrama AFP

Também chamado de matriz de incidência de peça-máquina

4. Análise de agrupamento – o objetivo é reunir os pacotes com


roteamentos similares em grupos

Cada grupo de máquinas = célula de máquinas


Matriz de Incidência

Tabela ou matriz que contém:


Componentes na primeira coluna
Máquinas na primeira linha
Identificação dos processos que
ocorrem nos cruzamentos das
linhas e colunas

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 38


Matriz de Incidência
Máquinas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
A X X X X
B X X X X X
C X X X X
Componentes

D X X X X
E X X X X X
F X X X X X
G X X X X X
H X X X X X
I X X X X
J X X X X X

Prof. Dr. Milton Vieira Junior 39


Matriz de Incidência
(Reagrupada)
2 7 10 11 12 3 5 8 13 15 1 4 6 9 14
A X X X X
G X X X X X
J X X X X X
B X X X X X
E X X X X X
H X X X X X
C X X X X
D X X X X
F X X X X X
I X X X X

Estrutura Bloco-Diagonal (EBD)


Prof. Dr. Milton Vieira Junior 40
Algorítimos Para Agrupamento
McAulley, 1972;
McCormick et al, 1972;
King, 1980 (ROC)*;
Chan & Miller, 1982;
Chandrasekharan & Rajagopalan,
1986;
Kusiak, 1987 (CIA)*;
Gu, 1991;
Rao & Gu, 1992.
Prof. Dr. Milton Vieira Junior 41
Manufatura celular

Aplicação da tecnologia de grupo na qual máquinas ou processos


dissimilares foram agregados em células, cada uma dedicada à
produção de uma família de peças ou grupo limitado de famílias

Objetivos típicos da manufatura celular:

Encurtar os tempos de processamento

Reduzir o estoque de itens em andamento

Melhorar a qualidade

Simplificar a programação de produção

Reduzir tempos de preparação


Conceito de peça
composta
É uma peça hipotética que inclui todos os possíveis atributos de
projeto e manufatura da família

 Em geral, uma peça individual na família terá algumas das


características da família, mas não todas

 Uma célula de produção projetada para uma família de peças


consistiria nas máquinas necessárias para fabricar a peça
composta

 Essa célula seria capaz de produzir qualquer membro da


família, omitindo as operações correspondentes a características
que a peça não possui
Conceito de peça
composta
Conceito de peça composta: (a) a peça composta para uma família
de peças rotacionais usinadas e (b) as características individuais da
peça composta
Característica da peça e
operações de manufatura
correspondentes
Característica de projeto Operação de manufatura
correspondente

1. Cilindro externo Torneamento


2. Face de cilindro Faceamento
3. Degrau cilíndrico Torneamento
4. Superfície lisa Retífica cilíndrica externa
5. Furo axial Furação
6. Escareado Escareamento
7. Roscas internas Rosqueamento
Tipos de células
1. Máquina individual

2. Máquinas em grupo com manuseio manual

• Frequentemente organizada em formato de U

3. Máquinas em grupo com manuseio semi-integrado

4. Célula automatizada – processamento automático e


manuseio integrado

• Célula de manufatura flexível

• Sistema de manufatura flexível


Célula de máquina com
manuseio manual

Célula de máquina em formato de U com manuseio


manual entre as máquinas
Célula de manuseio semi-
integrado

Layout em linha usando manuseio mecanizado entre


as máquinas
Célula de manuseio semi-
integrado

Layout circular permite variações no roteamento das


peças entre as máquinas
Célula de manuseio semi-
integrado

Layout retangular também permite variações no roteamento das peças,


bem como o retorno dos transportadores se eles forem usados
Quatro tipos de movimentos
de peças no sistema de
produção misto
Conceito de máquina-
chave
 Aplica-se em células nas quais há uma máquina (a
máquina-chave) que é mais cara ou realiza
operações críticas

As outras máquinas da célula são máquinas de


apoio

É importante manter uma alta utilização da


máquina-chave, mesmo que isso signifique
menor utilização das máquinas de apoio ?
Aplicações da tecnologia
de grupo em manufatura
 Diferentes maneiras de formar células de máquinas:

Programação e roteamento informal de peças similares por


máquinas selecionadas para minimizar a preparação

Células virtuais de máquinas – dedicação de certas máquinas da


fábrica à produção de famílias de peças, mas sem realocação
física das máquinas

Células formais de máquinas – as máquinas são fisicamente


realocadas para formar as células

 Planejamento de processo automatizado

 Fixação modular

 Programação paramétrica em NC
Vantagens da tecnologia
de grupo na manufatura
 Estímulo à padronização de ferramentas, dispositivos de fixação e
preparações

 Redução no manuseio de material

As peças movimentam-se dentro da célula em vez de pela


fábrica toda

 O planejamento do processo e a programação da produção são


simplificados

 O estoque de itens em andamento e o tempo de processamento são


reduzidos

 Maior satisfação dos trabalhadores nas células TG

 Qualidade melhorada
Aplicações de TG em
projetos de produto
 Sistemas de recuperação de projetos

 Pesquisa industrial: para projetos de peças novas

Projetos de peças existentes que podem ser usados – 20%

Projetos de peças existentes que podem ser usados com


modificações – 40%

Novos projetos de peças necessários – 40%

 Simplificação e padronização de parâmetros de projeto como


tolerâncias, chanfros, tamanho de furos, tamanho de roscas etc.

Reduz os requisitos de ferramentas e fixadores na manufatura


Análise quantitativa
na manufatura celular
 Agrupando peças e máquinas por ordem de classificação
 Dispondo máquinas em uma célula de tecnologia de
grupo (TG )

Potrebbero piacerti anche