UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

MUROS DE ARRIMO

SET 862 - FUNDAMENTOS DO CONCRETO I

PROF: LIBÂNIO MIRANDA PINHEIRO

MÔNICA CARDOSO DA GUARDA

APRESENTAÇÃO
 CONCEITO
 TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 AÇÕES
 PROJETO: MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 Pré-dimensionamento
 Cálculo das ações
 Verificações
 Dimensionamento
 Detalhamento
CONCEITO
 ESTRUTURA DE CONTENÇÃO Passeio
Rua
a) Perfil natural do terreno.

Perfil natural do terreno

Contenção Talude

Passeio
Passeio Rua
Rua
a) Perfil natural do terreno.
b) Perfil do terreno cortado.
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 MUROS DE GRAVIDADE:
Perfil Retangular
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 MUROS DE GRAVIDADE:
Perfil Trapezoidal
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 MUROS DE GRAVIDADE:
Perfil Trapezoidal
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 MUROS DE GRAVIDADE:
Perfil Escalonado
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 MUROS DE FLEXÃO:
Muro de Flexão Isolado
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 MUROS DE FLEXÃO:
Muro de Flexão Isolado com Contrafortes
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 MUROS DE FLEXÃO:
 Muro de Flexão Ligado a Estrutura
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 MUROS DE FLEXÃO:
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 GABIÕES
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 GABIÕES
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 GABIÕES
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 CRIB WALLS
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 CRIB WALLS
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 CRIB WALLS
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
 QUAL ESCOLHER?
 A escolha depende de:
 Características do solo
 Da posição do lençol freático
 Condições das construções vizinhas
 Outros

 É difícil estabelecer vantagens e limitações

AÇÕES

 EMPUXOS DE TERRA

 Empuxo ativo

 Empuxo passivo

 SOBRECARGAS

 EMPUXO DE ÁGUA
AÇÕES

 EMPUXO DE TERRA:
 Empuxo Passivo

Contenção  Terreno
AÇÕES
 EMPUXO DE TERRA:
 Empuxo Ativo

Terreno  Contenção
AÇÕES
 SOBRECARGA
q
AÇÕES
 EMPUXO DE ÁGUA:
 Influencia na estabilidade

 Pode dobrar o empuxo atuante

 Prever projeto eficaz de drenagem
AÇÕES
 EMPUXO DE ÁGUA:
 Projeto de Drenagem:

 Impedir o acúmulo de água

 Linhas de fluxo verticais
 Sistema de drenagem
funcionando como filtro
 Sistema de coleta de água:
para água que escoa
para água que infiltra
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 PRÉ-DIMENSIONAMENTO:
0 ,4H1    0 ,7H1 b0

1
a  H1
6 H
H1
1
c  H1 a c
2 h1
h0  15cm h0
h0
h2

b0  15cm
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 PRÉ-DIMENSIONAMENTO:

 Espessura da parede constante

 Altura da sapata constante
 Solo fictício:

 solo   concreto
 fic 
2
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 CÁLCULO DAS AÇÕES
 Cálculo do Empuxo (Ativo)

Considerações:
 Solo Homogêneo
 Sem Coesão
 Superfície Horizontal
 Sem a presença de água
 Paramento vertical
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 CÁLCULO DAS AÇÕES
 Cálculo do Empuxo (Ativo)

1
E  K ah2
2
2 
K a  tg  45   Ea
h

 2 y

h
y
3
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 CÁLCULO DAS AÇÕES
 Sobrecargas Q=qc
q

Força Horizontal:
q1  K aq

Força Vertical:
Q  qc q 1 = Ka q
c
 MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 VERIFICAÇÕES DA ESTABILIDADE
 VERIFICAÇÃO DO TOMBAMENTO

Forças Horizontais F1

 Momento Tombador
F2
F3 E1
Forças Verticais F4
E2

 Momento Estabilizador F5
qep
q1
A
 MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 VERIFICAÇÕES DA ESTABILIDADE
 VERIFICAÇÃO DO TOMBAMENTO

F1

Mest
 1,5
Mtomb F2
F4 F3 E1
E2

F5
q1 qep
A
 MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 VERIFICAÇÕES DA ESTABILIDADE
 VERIFICAÇÃO DO DESLIZAMENTO

Forças Horizontais:
F1
 Tendência ao deslizamento
F2
Forças Verticais: F4 F3 E1
E2
 Forças de atrito
F5
q1 qep
A
Fa
 MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 VERIFICAÇÕES DA ESTABILIDADE
 VERIFICAÇÃO DO DESLIZAMENTO

F1

Fat
 1,5 F2
 FH F4 F3 E1
E2

F5
q1 qep
A
Fa
 MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 VERIFICAÇÕES DA ESTABILIDADE
 VERIFICAÇÃO DO DESLIZAMENTO
Força de atrito:

Fat    FV
  Coeficiente de atrito
  tg1  Atrito solo-muro
2
1  
3
  tg  Atrito solo-solo
 MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 VERIFICAÇÕES DA ESTABILIDADE
 VERIFICAÇÃO DO DESLIZAMENTO
 MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 VERIFICAÇÃO DAS PRESSÕES NO SOLO

F
1  adm ,solo b/2
M
2  adm ,solo
b

1 2
 MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 CÁLCULO DA ESPESSURA DA PAREDE
A partir do momento tombador:

k c ,lim  Mtomb ,d
dlim 
b
hpar  dlim  6(cm)   20 mm
 c = 3 cm
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 CÁLCULO DOS ESFORÇOS SOLICITANTES

SISTEMAS ESTÁTICOS
 PAREDE Parede

Laje engastada na sapata

Sapata

 SAPATA Sapata Parede Sapata

Laje engastada na parede

MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 DIMENSIONAMENTO
FLEXÃO:
 Momento Fletor
Área de aço  Mesmos critérios das lajes usuais
 Esforço Cortante

Verificação: wd  wu

Critérios para dispensa da armadura transversal
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 DETALHAMENTO
ARMADURAS ADICIONAIS
 Armadura de distribuição
 Armadura de pele  0,1 % b h
Horizontal e vertical, no lado oposto ao terreno

 Armadura para o canto interno

MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 DETALHAMENTO
ARMADURA PARA O CANTO INTERNO

b
b
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 DETALHAMENTO
ARMADURA PRINCIPAL

Parede

Sapata
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 DETALHAMENTO
ARMADURA PRINCIPAL

Parede

Sapata
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 DETALHAMENTO
PAREDE
Armadura do Canto

Armadura de Pele
Armadura de Distribuição

SAPATA

Armaduras Principais
MURO DE FLEXÃO ISOLADO
 ROTEIRO DE PROJETO
 PRÉ-DIMENSIONAMENTO
 CÁLCULO DAS AÇÕES
 VERIFICAÇÕES
 TOMBAMENTO, DESLIZAMENTO E PRESSÕES NO
SOLO
 CÁLCULO DA ESPESSURA DA PAREDE
 CÁLCULO DOS ESFORÇOS SOLICITANTES
 DIMENSIONAMENTO
 DETALHAMENTO
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