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Professor: Lucas Bonacina Roldan

A administração da produção é, antes de


tudo, um assunto prático que trata de
problemas reais. Trata da maneira como as
organizações produzem bens e serviços.
Tudo que veste, come, usa, lê ou usa na
prática de esportes chega a você graças aos
gerentes e operadores de linhas de produção.
Todos os livros que você toma emprestado na
biblioteca, os atendimentos e tratamentos
recebidos no hospital, os serviços prestados
na loja e as aulas nesta faculdade também
foram produzidos.
De uma forma geral, a Administração da Produção e
Operações diz respeito àquelas atividades orientadas
para a produção de um bem físico ou á prestação de
um serviço.
Neste sentido, a palavra “produção” liga-se mais de
perto ás atividades industriais, enquanto que a
palavra “operações” refere-se ás atividades
desenvolvidas em empresas de serviços.
Nas indústrias, as tarefas que são o objeto da
Administração da Produção encontram-se
concentradas prioritariamente na fábrica ou planta
industrial. Nas empresas de serviços, as atividades
ligadas a “operações” são espalhadas, sendo que
ás vezes é difícil reconhecê-las.
 A atividade industrial, em sua forma mais
característica, implica na fabricação de
um produto físico, tangível, tal como uma
geladeira, um automóvel, um sabonete.

 Por sua vez, um serviço é prestado, e a


prestação desse serviço implica em uma
ação, embora meios físicos possam estar
presentes para facilitar ou justificar o
serviço.
 Quando somos examinados por um médico, a prestação de
serviços consiste na ação exame – diagnóstico – prescrição.
 Quando estudamos em uma universidade, a prestação do
serviço consiste em colocar á nossa disposição os
conhecimentos dos professores, dos livros, das revistas, etc.
 Nesses dois casos, não há um bem físico envolvido, embora
meios físicos sejam usados na prestação de serviço.
 O médico utiliza-se de instrumentos para o exame, e a
escola precisa ter salas de aula, quadro-negro, giz,
biblioteca, etc. Esses meios físicos são indispensáveis, mas
não constituem o serviço em si.
 Por outro lado, para que produtos e
serviços sejam oferecidos ao público, às
atividades correspondentes devem ser
planejadas, organizadas e
controladas, e é aqui que se justifica
que ramos tão diferentes naquilo que
colocam á disposição dos clientes
possam ser estudados em conjunto.
 Em ambos os casos, é necessário por
exemplo determinar o tamanho da
fábrica, do hospital ou da escola, ou seja,
decisões sobre capacidade devem ser
tomadas; em ambos o caso, deve-se
decidir onde será localizada a fábrica, o
hospital ou a escola e, finalmente, são
comuns as atividades de programação da
rotina diária e do seu controle. Estes são
apenas alguns dos inúmeros exemplos
que podem ser citados.
 As diferenças mais relevantes envolvem
os seguintes aspectos:
 a natureza do que se oferece ao cliente e do
seu consumo;
 a uniformidade dos insumos necessários;
 as possibilidades de mecanização;
 o grau de padronização daquilo que é
oferecido, independentemente do cliente
considerado.
 A atividade de serviços tem um contato
muito mais estreito com o cliente.
 A prestação de um serviço
freqüentemente se confunde, no mesmo
momento, com o seu consumo.
 No caso da indústria, existe via de regra
uma separação maior entre a produção
de um produto e o seu consumo.
 Embora possa ter resultado de extensas
pesquisas de mercado, e fabricada
segundo especificações e utilidades que
provavelmente agradem ao cliente, este
último nada teve a ver com o processo de
produção.
 Repare-se que, em se tratando de serviços,
muitas vezes o cliente participa ele próprio
da prestação do serviço, como um
restaurante do tipo “self-service”, por
exemplo.
 Na indústria, cada produto tem uma lista de
insumos necessários, tais como certas matérias-
primas e certas habilidades humanas.
 É possível á indústria controlar com algum rigor a
quantidade e a qualidade desses insumos, o que,
evidentemente, leva a uma maior uniformidade
dos produtos.
 Os serviços, com bastante freqüência, é muito
variável o que se exige em termos de insumos
para a prestação do serviço.
 As possibilidades de mecanização é, em geral, bem
maiores numa empresa industrial que numa companhia
prestadora de serviços.
 Isto ocorre porque a indústria há grande uniformidade
dos insumos, e também pela distância entre a produção e
o consumo, facilitando a rotinização.
 Embora hajam exceções, a área de serviços é
caracterizadamente “intensiva em mão-de-obra”, ou seja,
mais dependente do trabalho humano, com tarefas mais
difíceis de serem mecanizadas.
 O próprio fato das indústrias serem mais
passíveis de mecanização faz com que os
produtos que oferecem sejam mais padronizáveis
que serviços em geral.
 É possível colocar no mercado produtos
praticamente idênticos para todas as finalidades
práticas.
 Por outro lado, rigorosamente falando, não há
grande possibilidade de se prestar duas vezes o
mesmo serviço exatamente da mesma maneira.
Características Indústrias Empresas
de serviços

Produto Físico Intangível


Estoques Comuns Intangível
Padronização dos Comum Difícil
insumos Média/ Pequena Grande
Influência da mão- Comum Difícil
de-obra
Padronização dos
produtos
 Se considerarmos que muitas empresas
constituem-se de maneira a serem tanto indústrias
como prestadoras de serviços, fica patente a
necessidade de atender os conceitos e as técnicas
tanto quanto aplicados a um como a outro caso.
 Além disso, não se deve esquecer que qualquer
organização industrial executa, a nível interno, uma
série de funções ligadas a serviços (e disso a
manutenção de máquinas e instalações é um bom
exemplo) ás quais podem ser aplicadas às idéias
que iremos desenvolver.
 Polia a pedra a fim de transforma- lá em
utensílios era uma atividade de
produção;
 Nessa fase os utensílios eram utilizados
exclusivamente por quem o produzia;
 Com o passar do tempo, essa produção
fez com que surgissem os primeiros
artesãos, primeira forma de produção
organizada;
 A produção artesanal começa a entrar
em decadência a partir do advento da
Revolução Industrial;

 A descoberta da máquina a vapor em


1764 por James Watt, substituindo a
força humana pela força das máquinas;
James Watt
(1736 - 1819)

(Primeira máquina a vapor)


 O artesão que até então trabalham em
suas oficinas, começam a se agrupar e
surgem assim as primeiras fábricas.
Com as fábricas surgem algumas
exigências:

 Padronização dos produtos e processos;


 Treinamento da mão de obra direta e
gerencial;
 Desenvolvimento de técnicas de
planejamento e controle da produção e
de controle financeiro;
 Desenvolvimento de técnicas de vendas.
 (1790 – Eli Whitney) – Introduz a
padronização de componentes e teve
também o início:
 Registro de desenhos e croquis
 Registro dos produtos e processos fabris
 Surgimento da função de projeto de produto
Final do Século XIX – Surge Taylor –
Pai da Administração Científica
Organização Racional do Trabalho - Fredrick W . Taylor

Seleção Cientifica do Trabalho


Tempo-Padrão
Plano para incentivo Salarial
Trabalho em conjunto
Desenho de cargos e tarefas
1- Vadiagem dos operários
Divisão do Trabalho /especialização do operário
2- Desconhecimento
Supervisão Funcional
3- Falta de uniformidade
Ênfase na Eficiência (The best way )
Homo Economicus
Condições de Trabalho
Padronização
Princípios de exceção
 Década de 1910 – Henry Ford – Cria a linha de montagem.
• Surge o conceito - produção em massa.
• Jargão do Ford (os carros dele podem ser de qualquer
modelo e qualquer cor, desde que sejam do modelo T e
pretos)
 Engenharia Industrial - Melhoria da produtividade por
meio de novas técnicas - conceitos introduzidos:
(permaneceu até meados da década de 1960)
 Linha de Montagem
 Posto de Trabalho
 Estoques Intermediários
 Monotonia do trabalho
 Arranjo físico
 Balanceamento de linha
 Produtos em processo
 Motivação
 Sindicatos
 Manutenção preventiva
 Controle estatístico da qualidade
 Fluxogramas de processos
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 Produção Enxuta (1960) – Introduz novas técnicas como:
 Just-in-time (JIT) – utilizando o mínimo de matéria prima;
 Engenharia Simultânea – participação de todas a áreas funcionais;
 Tecnologia de grupo – identifica a similaridade física dos componentes com
roteiros de fabricação semelhantes;
 Consórcio Modular – vários parceiros trabalham juntos dentro da planta;
 Células de Produção – unidade de manufatura e/ou serviços;
 Desdobramento da função qualidade (QFD) – todas as principais exigências
do consumidor;
 Comakership – o mais alto nível de relacionamento entre cliente e
fornecedor, representado por conceitos de confiança mútua;
 Sistemas flexíveis de manufatura (FMS) – conjunto de máquinas
interligadas,
 Benchmarking – Comparações das operações de um setor.

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 Produção Customizada – o produto
conforme o cliente pediu - o “seu”
produto. (Compra de carros,
computadores via Internet)
 Fábrica do futuro
 Produtividade;
 Projeto de produtos e processos;
 Layout;
 Comunicação visual;
 Postos de trabalhos;
 Preocupação com o meio ambiente;
 Gestão do conhecimento.
 Para que a produção possa acontecer é
necessário que as pessoas sintam
necessidades;

 Essas necessidades se materializam sob


formas de alimentos, transporte, habitação,
vestimenta, material de higiene, etc., que são
os produtos;

 Para que sujam os produtos, são necessários


os fatores de produção.
Necessidade:
•São definidas como um estado
mental ou físico de privações

Desejos:
 São as corporificações das necessidades
humanas moldadas segundo a cultura e a
personalidade de cada indivíduo. Assim
como as necessidades, os desejos
crescem com o desenvolvimento da
sociedade.
A função da produção na organização
representa a reunião de recursos destinados à
produção de bens e serviços.
O gerente de produção é um funcionário
que exerce responsabilidade particular em
administrar algum ou todos os recursos
envolvidos pela função produção. Ele pode ser
chamado de “gerente de tráfego” em uma
empresa de distribuição, “gerente
administrativo” em um hospital ou “gerente de
loja” em um supermercado.
Administração da produção é o termo
usado para as atividades, decisões e
responsabilidades dos gerentes de produção.
 A função produção é central para a organização
porque produz os bens e serviços que são a razão
de sua existência, mas não é a única nem,
necessariamente, a mais importante.
 Todas as empresas possuem outras funções com
suas responsabilidades específicas. Na prática,
diferentes organizações adotarão estruturas
organizacionais e definirão funções diferentes,
assim como os nomes das funções, as fronteiras e
responsabilidades variam entre organizações.
 A Administração da Produção e
Operações preocupa-se com o
Planejamento, a Organização, a Direção e
o Controle das operações produtivas, de
forma a se harmonizarem com os
objetivos da empresa.
 O “Planejamento” dá as bases para todas as
atividades gerenciais futuras ao estabelecer linhas de
ação que devem ser seguidas para satisfazer
objetivos estabelecidos, bem como estipula o
momento em que essas ações devem ocorrer.
 “Organização” é o processo de juntar (combinar) os
recursos produtivos: pessoal (mão-de-obra), matérias-
primas, equipamentos e capital. Os recursos são
essenciais á realização das atividades planejadas,
mas devem ser organizados coerentemente para um
melhor aproveitamento.

 “Direção” é o processo de transformar planos
que estão no papel em atividades concretas,
designando tarefas e responsabilidades
específicas aos empregados, motivando-os e
coordenando seus esforços.
 O “Controle” envolve a avaliação do
desempenho dos empregados, de setores
específicos da empresa e dela própria com um
bloco, e a conseqüente aplicação de medidas
corretivas se necessário.
 NÍVEL ESTRATÉGICO
 Neste nível, planejamento e tomada de decisões
são mais amplos em escopo, envolvendo:
políticas corporativas (grandes políticas da
organização), escolha de linhas de produtos,
localização de novas fábricas, armazéns ou
unidades de atendimento, projeto de processo de
manufatura, etc. O nível estratégico envolve
necessariamente horizontes de longo prazo e
conseqüentemente altos graus de riscos e
incerteza.
 NÍVEL TÁTICO
 Este nível é mais estreito em escopo que o
anterior e envolve basicamente a alocação e a
utilização de recursos. Em indústrias, o
planejamento tático ocorre a nível de fábrica,
envolve médio prazo e moderado grau de
risco.
 NÍVEL OPERACIONAL
 O planejamento e a tomada de decisões
operacionais têm lugar nas operações
produtivas, envolvendo curtos horizontes de
tempo e riscos relativamente menores.
Tarefas rotineiras como a alocação de carga
aos departamentos produtivos e a
programação da produção são exemplos,
assim como o controle de estoques.
 O sucesso de o produto estar diretamente
relacionado à sua capacidade de satisfazer e
até mesmo de suplantar as expectativas de
seus clientes.
 O projeto do produto passa a ser um
elemento básico de vantagem competitiva,
podendo ser diferenciado quanto a seu custo,
com menor número de peças, mais
padronização, modularidade etc., e a sua
qualidade, robustez e inexistência de falhas.
Todo produto pode ser:
 FUNCIONAL. O produto deve ser funcional, de fácil
utilização, considerar os aspectos ergonômicos
envolvidos, ter estética, comandos auto – explicativos,
ser compatível com as preocupações de preservação do
meio ambiente etc.
 MANUFATURÁVEL. O produto deve apoiar-se em
tecnologia conhecia e ter contado com a colaboração de
equipes interfuncionais, no sentido de ser facilmente
fabricado. Muito cuidado deve ser tomado com a
utilização de tecnologias futurísticas ainda não
comprovadas.
 VENDAVÉL. O produto deve agradar os clientes e ser
vendável. Se essa condição não for atendida, de nada
adiantarão as anteriores.
 Todo produto tem um ciclo de vida, uns mais
longos, outros mais curtos, outros ainda que já
nascem com data prevista para ser retirados
do mercado, isto é, com morte prevista.
 É o conceito de ABSOLESCÊNCIA PLANEJADA,
introduzindo por Alfred Sloan Jr., na General
Motors. O que se constata é que se torna cada
vez mais curto tal ciclo de vida, forçando as
empresas a uma dinâmica e flexibilidade cada
vez maiores.
A forma com que a empresa desenvolve novos produtos
faz parte de sua estratégia empresarial de longo prazo e
pode ser, basicamente, de três formas :
 VENDER O QUE FABRICA. A empresa desenvolve seus novos
produtos com base na tecnologia que possui – é o tipo product-
out. A empresa desenvolve e fabrica o novo produto e passa o
problema para o pessoal de vendas, que sai a procura de
compradores.
 FABRICAR O QUE PODE VENDER. A empresa houve a voz do
mercado. Fabrica aquilo que o mercado quer, muitas vezes
antecipando-se e até mesmo criando necessidades de consumo
para seus produtos – é o tipo marketing.
 ESTRATÉGIA MISTA. A empresa utiliza as duas estratégias
anteriores, procurando maximizar seus recursos produtivos e de
desenvolvimento de novos produtos.
 GERAÇÃO DA IDÉIA. Nessa fase uma idéia inicial é lançada, seja a
partir da tecnologia disponível ou de estudos e pesquisas de
mercado. São considerados os aspectos internos da empresa,
suas áreas de competência, seus recursos humanos e materiais,
suas tecnologias específicas, as disponibilidades de recursos
financeiros etc. No que tange os aspectos externos, são
considerados os nichos de mercado, as tendências de
desenvolvimento da tecnologia e a concorrência.

 ESPECIFICAÇÕES FUNCIONAIS. Determinam-se os objetivos do


produto, isto é, qual será a função, suas características básicas,
como será fabricado, fonte de suprimento de matérias-primas e
demais insumos, que mercado específico deverá atender , quanto
deverá custar, vantagens e desvantagens em relação a seus
concorrentes etc.
 SELEÇÃO DO PRODUTO. Define-se um produto que atenda os
dois requisitos anteriores. Nessa fase pode se iniciar a aplicação
do desdobramento da função qualidade.

 PROJETO PRELIMINAR. É o momento de utilizar os


conhecimentos de todos os departamentos da empresa, como
também de eventuais futuros fornecedores, numa espécie de
parceria. É uma fase de engenharia simultânea. É feita uma
análise minuciosa da manufaturabilidade do produto,
incorporando-se a seu projeto as alterações decorrentes.

 CUNSTRUÇÃO DO PROTÓTIPO. Nessa fase pode se construir um


modelo reduzido para ser previamente testado. Em seguida
constrói-se um protótipo para ser testado.
 TESTES. O protótipo é submetido a testes nas mais variadas condições,
fazendo-se análise de sua robustez, do grau de aceitação pelo mercado,
de seu impacto junto aos concorrentes etc.

 PROJETO FINAL. Detalha-se o produto, com suas folhas de processos, lista


de materiais, especificações técnicas, fluxogramas de processos etc.

 INTRODUÇÃO. Coloca-se o produto no mercado, começando a primeira


fase de seu ciclo de vida.

 AVALIAÇÃO. Periodicamente faz-se uma avaliação do desempenho do


produto, então são introduzidas as alterações necessárias ou, tendo o
produto já passado pela fase de maturidade estando em declínio, é
retirado do mercado.
Fonte: Adaptada de Cooper (1983, p.7).
Professor: Lucas Bonacina Roldan

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