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INTRODUÇÃO GERAL

À LITURGIA
E AOS
SACRAMENTOS

1
IV
Origem diversificação e estrutura
do
sinal sacramental

2
1

Origem do sinal sacramental

3
A Sagrada Escritura
não tem uma afirmação explícita
do desejo de Cristo
de instituir os sete sacramentos.

4
Na época dos Padres, o septenário sacramental
ainda não havia sido fixado. Contudo, os Padres
não hesitam em situar a origem e a força do
sacramento no mistério
de Cristo e na santificação do Espírito.

Os sacramentos são celebrações cultuais do


mistério de Cristo, do qual procedem sua força e
eficácia.

5
Idade Média.

Os escolásticos preocupados em avaliar o


conceito e em determinar o número dos
sacramentos, não puderam deixar de
questionar a sua instituição.

6
Idade Média.

O problema da instituição está ligado ao do


número: os sacramentos são tais e em tal
quantidade porque esses,
e apenas esses, foram instituídos por Cristo.

7
Cristo - Sacramentos

O problema está em explicar


onde se encontra, na Escritura,
a base de uma instituição por Cristo.

Alguns admitem a instituição imediata de cada


sacramento; outros defendem a instituição mediata.
Distinguem-se entre instituição e promulgação.

8
Concílio de Trento

Outros ainda distinguem entre instituição


pormenorizada, particularizada e genérica dos
sacramentos.

O Concílio de Trento defenderá a instituição imediata


de todos os sacramentos por, Cristo, rejeitando o
ensinamento dos reformadores.

9
Concílio de Trento

Define também que os sacramentos são sete,


nem mais nem menos,
e que se diferenciam dos da Antiga Lei.

No entanto, não explica a forma de instituição, nem


tende a nenhuma das teorias existentes.

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Concílio de Trento

O Concílio só afirma que a Igreja


não pode mudar a "substância"
desses sacramentos, porque é o que
Cristo instituiu.

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Teologia do Vaticano II

K.Rahner

A existência de verdadeiros sacramentos não precisa


fundar-se, em cada caso, numa determinada palavra
comprovável ou presumida, através da qual o Jesus
histórico fale explicitamente de determinado
sacramento.

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E. Schillebeeckx

instituição fundamental dos sete sacramentos


está implicada na fundação da Igreja
como sacramento original.

13
Leonardo Boff

Cristo é o autor dos sacramentos


porque, como Verbo eterno,
se comunica como autor e salvador
nos ritos que expressam
as relações do homem com Deus.

14
Didier

Há dois aspectos a serem considerados:


Cristo é o fundador
e o fundamento dos sinais sacramentais.

15
L. M. Chauver

É na Páscoa de Cristo
e não na encarnação
que os sacramentos adquirem toda
a sua originalidade
e onde se explica a sua eficácia simbólica.

16
Conclusões e síntese.

1.

É preciso evitar partir de


um conceito apriorístico de instituição,
que depois se procure,
em cada um dos casos.

17
2.
Cristo instituiu os sacramentos,
mas talvez se deva pensar antes
numa instituição analógica e diversificada
que unívoca e uniforme,
de acordo com os dados de que dispomos.

18
3.
Escritura apresenta os sacramentos
como algo diversificado
e em vias de chegar à sua explicitação plena
através da consciência histórica
e da determinação da Igreja.

19
4.

A instituição ou a origem dos sacramentos


deve ser explicada
a partir da dinâmica do mistério salvífico
e na verificação do acontecimento histórico.

20
5.
Se por instituição entendemos
que Cristo é o autor da salvação
que os sacramentos comunicam
e da salvação que eles oferecem,
devemos, então, afirmar que
Ele, e somente Ele, teria podido instituí-los.

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Princípios fundamentais
da diversidade
dos sacramentos

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Dado que os sacramentos têm origem em
Cristo, devemos agora perguntar-nos:

▸Por que existem diversos sinais


sacramentais?

▸ Por que são sete esses sinais?

24
Princípio cristológico

O fundamento da diversidade
dos sacramentos
está relacionado à
pluralidade de aspectos
do mistério de Cristo.

25
Princípio cristológico

Essa diversidade de aspectos


permite considerarmos Cristo
ao mesmo tempo como princípio unificante
e diversificador do organismo sacramental.

26
Princípio eclesiológico.

A Igreja,
cuja missão é prolongar a obra salvadora
de Cristo no mundo,
realiza essa missão
assumindo e santificando as diversas
situações
do mundo e da vida humana.
27
Unidade na Diversidade.

Todos contribuem para


a edificação da Igreja,
mas, cada um o faz à sua maneira,
segundo sua capacidade,
suas possibilidades,
Seu ministério
e situação de vida.

28
Princípio antropológico.

As situações sacramentais,
precisamente por serem diversas,
em diferentes momentos da vida,
por implicarem numa riqueza antropológica
diferenciada,
são o fundamento
da diversidade sacramental.

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Determinação histórica.

Em sua formulação,
o septenário sacramental
é o resultado de
uma determinação histórica da Igreja.

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Desejo e Necessidade.

Várias são as causas que parecem ter influído nessa


determinação:

A primeira é o desejo e a necessidade de precisar a


noção de sacramento, bem como
entre sacramentos e sacramentais.

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Aspecto Qualitativo.

A razão mais importante


talvez tenha sido a aplicação aos sacramentos
do simbolismo dos números.

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Avaliação doutrinal

O Papa Inocêncio III


é o primeiro papa a emitir um documento
no qual se fala expressamente dos sete sacramentos:
é a chamada profissão de fé
que ele impôs aos valdenses em 1208

33
Avaliação doutrinal

Essa defesa do septenário não significa que


o papa pretendesse propor uma verdade
de fé dogmática.
O próprio Concílio de Latrão, presidido por
Inocêncio III em 1215, só falava
expressamente
em quatro sacramentos.
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II Concílio de Lião.

O Concilio foi realizado em 1274,


sob o pontificado de Gregório X

Na profissão de fé,
diz-se claramente que os sacramentos
são sete, sendo eles enumerados um a um,
embora não se possa deduzir
a proposição do septenário
como dogma no sentido estrito.

35
Concílio de Florença.

O Concílio de Florença, em 1439


emite a bula “Exultate Deo”.

na qual se inclui a confissão que se exigiu dos


armênios para a união e que fundamentalmente
retoma o ensinamento de Tomás de Aquino acerca
dos sacramentos em seu opúsculo

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Concílio de Trento.

O Concílio de Trento,
diante dos equívocos protestantes
que afirmam a existência de apenas dois
sacramentos,
dirá expressamente:
os sacramentos da nova lei foram instituídos por
Cristo
e são sete, nem mais nem menos.

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A intenção prioritária do Concílio de Trento
é a de condenar erros protestantes,
afirmando a doutrina comum da Igreja
sobre os sacramentos.

38
Harmonia e Coerência.

Embora não se possa deduzir a proposição


do septenário como dogma em sentido
estrito, deve-se afirmar que ele se
apresenta como algo comumente aceito e
em plena harmonia e coerência com a fé
da Igreja, que assim exprime a sua
identidade sacramental.

39
Harmonia e Coerência.

Alguns teólogos atuais.


afirmam que a definição
não se refere exatamente ao número
aritmético sete,
mas que, de fato, são esses sete sinais
sacramentais
os que têm uma eficácia salvadora.

40
Harmonia e Coerência.

O que não quer dizer


que a Igreja
possa inventar para si
novos sacramentos.

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.

Interpretação Teológica

42
Caráter simbólico do Septenário.

Os sete sacramentos
não esgotam o dom do Espírito.

43
Como na época dos Padres,
assim também hoje
é válido distinguir entre

“sacramentos maiores ou principais”


e “sacramentos menores ou secundários”.

44
A teologia atual é unânime em reconhecer
certa hierarquia no septenário,
destacando a importância
do Batismo e da Eucaristia

45
Compreensão histórica

46
A Escritura deixa claro que a comunidade tem
consciência de que deve cumprir três funções:
a do serviço à palavra,
a do serviço cultual
e a do serviço à caridade
(At 2,42s; 4,29-34).
Ou então: palavra, sinal e compromisso.

47
Agostinho.

Para Agostinho o sinal se compõe de dois elementos


essenciais: “elementum” e “verbum”.

Trata-se de palavra consecratória pronunciada pelo


ministro para a transformação do sinal mediante a
força do Espírito.

48
Escolásticos.

Os escolásticos seguem a mesma, linha de Agostinho.

49
Tomás de Aquino.

Aceita o esquema aristotélico-hilemórfico, dizendo


que nos sacramentos ocorre unidade entre a forma
e a matéria, de maneira que, em sua perfeição, o
sinal total consiste nesses dois elementos
integrantes ou constitutivos.

50
Concílio de Trento

O Concílio de Trento
entende a estrutura do sacramento
em consonância com a concepção reinante, a escolástica

51
Os teólogos pós-tridentinos
repetirão, algumas vezes, a doutrina tradicional,
esforçando-se por desenvolver os argumentos contra os
ensinamentos protestantes.

52
Concílio de Trento – Limites.

Visão excessivamente jurídica.

53
Concílio de Trento – Limites.

o real perigo de objetivação ritual.

54
Concílio de Trento – Limites.

Pode-se cair numa classificação


sacramental superficial.

55
Concílio de Trento – Limites.

A atitude mágica que pode ser suscitada pela


consideração do sacramento como rito
sagrado.

56
Novos desafios.

Estrutura mais interpessoal

Afirma-se que o sacramento


tem uma estrutura de aliança,
estrutura dialógica, de encontro interpessoal,

57

Dimensão eclesial

Deus é personagem central


por ser origem do único acontecimento de
salvação, realizado em Cristo pelo mistério
pascal
e continuado na Igreja pelo Espírito.

58
Novos desafios.


Estrutura mais dinâmica

É preciso entender o sacramento não apenas


como ato celebrativo, mas também como
processo, para evitar a separação entre
sacramento e vida.

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Distinguem-se, pois, no sacramento,
um “antes”,
um “durante”
e um “depois”.

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Estrutura mais celebrativa

O sacramento é e existe sobretudo enquanto


totalidade celebrativa, enquanto celebração
litúrgica “in actu”, que implica um conjunto
de palavras e ritos

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