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Painel 1
Fósseis minerais e rochas; apenas pedras ou símbolos da dinâmica do nosso planeta?
Se condensarmos os 4550 milhões de anos da história da Terra nos 365 dias de um ano, os
dinossáurios apareceriam apenas a 10 de Dezembro para se extinguirem logo a seguir a 26
de Dezembro. Quanto aos primeiros Hominídeos, eles apenas teriam começado a vaguear
por África quando já só faltavam algumas horas para o fim do ano. Com um aparecimento
tão tardio na evolução da Terra, um enorme esforço tem que ser feito para conseguirmos
abarcar a importância de todo o imenso período que nos precedeu.
Tal como o homem teve necessidade de dividir os 365 dias do ano em 12 meses, para melhor
situar os acontecimentos que o envolviam, também os geólogos tiveram que dividir os cerca
de 4550 milhões de anos de vida da Terra para melhor compreender a complexa evolução do
nosso Planeta.
Desta necessidade nasceu a escala dos tempos geológicos, também conhecida por Coluna
Estratigráfica. Quando nesta escala assinalamos os principais acontecimentos que marcam a
evolução dos seres vivos, o complexo e maravilhoso caminho que liga as primeiras células do
Homem começa a adquirir a sua verdadeira dimensão.
Painel 2 – cont.
Quaternário – homem actual
Neogénico/Paleogénico – diversificação dos mamíferos; primeiros hominídeos
Cretácico – As plantas com flores tornam-se comuns; grande extinção, incluindo os
dinossáurios e os amonoides.
Jurássico – Os dinossáurios são abundantes, aparecimento das aves
Triássico – Aparecimento dos dinossáurios e dos mamíferos. Os répteis começam a voar e as
coníferas abundam
Pérmico – Extinção de muitos animais marinhos, incluindo as trilobites.
Carbónico – Insectos, primeiros rapteis e tubarões. Florestas de fetos e grandes árvores
primitivas.
Devónico – Anfíbios e amonóides.
Silúrico – Primeiras plantas e animais terrestres.
Ordovícico – Primeiros peixes.
Câmbrico – Abundantes invertebrados marinhos; as trilobites são dominantes.
Proterozóico – Os organismos unicelulares evoluem para pluricelulares de corpo mole;
primeiros invertebrados.
Arcaico – Fósseis mais antigos; bactérias e outros organismos unicelulares.
Painel 3
Fósseis; acasos improváveis
A esmagadora maioria dos seres vivos desapareceram sem deixar vestígios. Isto significa que
os restos fossilizados que conhecemos actualmente representam uma amostragem
insignificante da enorme diversidade biológica que a Terra conheceu ao longo da sua história.
Isto não é estranho se nos lembrarmos da enorme vastidão do tempo geológico e da
fragilidade dos materiais que constituem os seres vivos. Se os agentes atmosféricos são
sempre capazes de destruir a mais dura das rochas, como é possível que nos cheguem
vestígios de seres que, por vezes, viveram há dezenas, centenas ou mesmo milhares de
milhões de anos?
A combinação de uma série de factores tem que ocorrer para que qualquer ser vivo ou os
vestígios da sua actividade (e.g. rastos) possam ser, total ou parcialmente conservados. Após a
morte, os materiais orgânicos são destruídos num intervalo de tempo curto pela acção
combinada de processos físicos e químicos, quase sempre associados à actividade de outros
seres vivos (e.g. bactérias).
Para que a fossilização ocorra é necessário retardar, ou mesmo impedir o desenvolvimento
desses processos. Uma forma de o conseguir é cobrir rapidamente o organismo por uma
camada de sedimento, constituído por partículas muito finas (e.g. argilas) que o isolem
eficientemente.
Painel 3
Assim protegidos, os restos orgânicos resistirão um pouco mais, talvez o tempo
suficiente para que um conjunto de lentas reacções químicas entre os restos e os
fluidos que circulam nos sedimentos com substâncias em solução possam levar à
substituição da matéria orgânica por partículas minerais que terão maior
probabilidade de resistir à acção do tempo. Pirite ou sílica são algumas das substâncias
frequentemente originadas mas, por vezes, outras transformações mais raras são
possíveis. No caso das partes duras dos organismos, por exemplo dentes, ossos e
conchas, muitas vezes basta a protecção do sedimento em que ficaram enterradas
para que cheguem até nós praticamente inalterados. No caso das conchas formadas
por substâncias carbonatadas, muitas vezes a circulação de fluidos nos sedimentos
leva à sua completa dissolução. Apesar de tudo, a fossilização é ainda possível; nos
sedimentos que as envolviam ficaram conservados sob a forma de moldes, por vezes
com enorme rigor, os detalhes dessa conchas. Apesar de estes serem os mecanismos
responsáveis pela maior parte dos fósseis que conhecemos, circunstâncias muito
particulares podem originar processos de fossilização por vezes incrivelmente
eficientes. A conservação geralmente de insectos, em resina fóssil tornada âmbar pela
acção dos processos geológicos ao longo do tempo, a formação de múmias por uma
desidratação acentuada e rápida da matéria orgânica, a conservação de bactérias em
sal ou a de mamutes em gelo, são apenas alguns dos exemplos extraordinários que
tornam possível a “impossibilidade” da preservação da matéria orgânica ao longo da
imensidão do tempo geológico.
- Conceito de fóssil
- Processos de fossilização
Pássaro e sapo – mumificados por desidratação (pássaro apanhado no convento)
Inseto âmbar- mumificação
Camarão e Escorpião – mineralização
Concha de amonite umas mineralizadas com pirite e outra com Ferro, embora as mais
frequêentes seja a calcite
Plantas – incarbonização- substituição por carbono
Impressão ?
- Tentar o reconhecimento da planta fossilizada – Feto – Conceito de fósseis vivos
- Tronco em que a recristalização destruíu marcas de crescimento
- coprólitos- fezes fossilizadas de crocodilo e de peixe
- Dentes de tubarão - mineralização
- Pegadas (na parede) exemplo de marcas
Divisão dos fósseis: somatofósseis e icnofósseis
Tudo Réplicas
Pegadas mais antigas que se conhecem do homo/crocodito
Interpretação do gráfico da biodiversidade ao longo das Eras
O acentuado Efeito de Estufa associado uma atmosfera extremamente densa (estima-se que
cerca de a 30 vezes mais densa que a actual), mantinha temperaturas à superfície que
rondariam os 250 C. Estas condições extremas dificilmente poderiam ter estado na origem e
na preservação da Vida na Terra. Algo teve que mudar profundamente para que o nosso
planeta se tenha tornado naquilo que ele é actualmente e que o torna único entre todos os
planetas que conhecemos.
- meteorito
Painel 5
Vida; Um longo começo envolto em mistério
Arcaico - 4 000 Ma/2 500 Ma
A partir do início do Arcaico os impactos meteoríticos tornam-se extremamente raros. A
energia resultante da desintegração natural dos isótopos radioactivos presentes na Terra
primitiva também diminuiu devido ao contínuo de caimento destes isótopos. O nosso
planeta entrou assim num Lento Processo de Arrefecimento. Começaram então a surgir as
condições necessárias ao aparecimento da vida.
Rocha verde-komatito (ocorre junto ao rio Komati na África do Sul), equivalente ao basalto, rocha
vulcânica do pirodotito)
A raridade dos vestígios destes tempos, aliada a simplicidade inevitável dos primeiros seres,
lança um manto de mistério sobre a maior parte dos processos que então terão estado
activos. Gerada quer a partir de relâmpagos que interagiram com os compostos químicos
existentes nos oceanos de então, quer na complexidade dos processos geológicos
associados as fontes hidrotermais relacionadas com o importante vulcanismo da altura,
muitos são os mecanismos que têm sido propostos. De comum a todos estes modelos,
apenas a génese num ambiente desprovido de oxigénio livre, como seria de esperar numa
atmosfera resultante de processos vulcânicos.
Mas se a vida apareceu e evoluiu em resposta aos complexos processos que ocorriam à
superfície da terra, a sua evolução vai ser também capaz de influenciar decisivamente esses
processos.
A atividade vulcânica começa a diminuir e as primeiras bactérias começam a
captar CO2 e a libertar O2 – fotossíntese
Estromatólitos – resíduos das bactérias intercalado com sedimentos
Fe/Ca/Enxofre – afinidade com o O2 e houve a formação de todos os recursos
metálicos que são explorados atualmente.
Houve a formação de partes duras - animais com concha.
Representação da fauna ediácara – Exemplo de uma observação no canadá
Ao explorar a diversidade ao longo das Eras, verificamos que há um aspecto
verdadeiramente assombroso e que mostra sem qualquer sombra de dúvida
que essa evolução realmente existe... é que toda esta diversidade foi obtida
sempre utilizando a linguagem do ADN que utiliza sempre os mesmos
compostos químicos para fazer a codificação dos aminoácidos fundamentais à
Vida tal como existe na Terra. Esta linguagem é muito "simples" e apenas com
4 bases azotadas (adenina, timina, citosina e guanina) a Vida é possível de ser
codificada. O facto desta história tão complexa ao longo de milhares de
milhões de anos, de grupos de seres vivos que foram divergindo, ter originado
a diversidade actual sempre escrita da mesma maneira, só é possível de ser
compreendida se todos os seres tiverem vindo de um único ancestral comum,
o LUCA (ver dados abaixo), há cerca de 2000 milhões de anos.
ALGUNS DADOS CURIOSOS:
250 Ma
Muitas espécies que vão perdurar até aos nossos dias
Muitas viveram com os dinossauros e sobreviveram
- No chão ostras
- Crânio da tartaruga
- Cavalo (apoiava-se nas patas traseiras) – propaleoterium??
- Ouriços de mar e estrelas do mar, muitas já extintas
- Simetria e planos de simetria
- Com espelho não consigo replicar a outra metade
- Obtenho a outra metade por rotação
- A Pirite – fe e enxofre , tb cristaliza de acordo com regras que lhe conferem simetria
…na natureza nada é aleatório e rege-se por regras.
- Prisma de quartzo imperfeito
Painel 9
Há 250 milhões de anos; o fim de uma experiência ou a abertura de novas possibilidades
Final do Pérmico – 250 Ma
A evolução da Terra, desde a sua formação há cerca de 4 550 milhões de anos, levou a que no
final do paleozóico as formas de vida que colonizavam, quer a superfície dos continentes quer
os oceanos, tivessem atingido níveis de diversificação que fariam prever a sua estabilidade, pelo
menos a longo prazo. No entanto, há cerca de 250 milhões de anos uma das maiores
catástrofes de que temos registo atingiu o nosso planeta. Em menos de um milhão de anos (um
breve instante em termos geológicos) cerca de 96% das espécies marinhas, dois terços das
famílias de répteis e anfíbios terrestres e aproximadamente 30% dos insectos desapareceram
para sempre.
Embora as causas que levaram a esta extinção generalizada ainda sejam pouco claras, os dados
existentes parecem indicar que diversos cataclismos terão desempenhado um papel importante
neste processo catastrófico. Uma descida acentuada do nível do mar, associada a violentas
erupções vulcânicas e a um aumento significativo da concentração de dióxido de carbono na
atmosfera parecem ter sido alguns dos principais causadores da grande extinção do final do
paleozóico.
Réplicas
Medolodonte/megalodonte – tubarão conhecido (20m comp., pesa…, 2
filas de dentes)
Dentes de tubarão les possuem dentes distribuídos em fileiras e quando
os dentes da fileira da frente começam a quebrar ou ficar gastos serão
substituídos pela fileria que vem logo atrás. Alguns tubarões trocam um
ou dois dentes por vez, mas outros trocam uma fileira interia de uma só
vez (como o cação bragre, por exemplo). Assim, a quantidade de dentes
que eles trocam, depende muito da espécie, pode chegar aos 30 000
durante a vida.
- Corais tubarões
- Amonites
Primeiras gonadites viveram com as trilobites
- Amonites com rendilhados, espigões, (ceretites, com linhas de sutura, que separam linhas
de crescimento
-
Peterodonte/peterosuro (no ar)
Réptil voador, não é dinossauro, membrana id~entica aos morcegos, voava baixo, comia
pequenos peixes
- Protoceratopps (algumas diferenças do ceratopos – hervívoros (dentes)) Morreram
durante uma luta em que se defendia
Extinção
Painel 10
65 milhões de anos; o fim dos dinossauros…e não só
Final do Cretácico – 65 Ma
Desde que a vida apareceu na Terra que a sua evolução se fez por um renovar permanente das
espécies. Longe de seguirem um padrão regular, estas alterações caracterizam-se pela
alternância de longos períodos de calma relativa, com curtos períodos de crise nos quais o ritmo
das mudanças se acelera. O longo domínio dos dinossáurios no nosso planeta não constitui uma
excepção. Há cerca de 65 milhões de anos, sem que nada o indicasse, o seu longo domínio
chegou ao fim, marcado por uma extinção brutal e súbita. O seu fim não foi um acontecimento
isolado, mas sim uma das componentes de uma crise espectacular que levou ao
desaparecimento de cerca de 80% de todas as espécies existentes. Ao contrário do que se terá
passado no final do paleozóico, aqui a extinção generalizada parece não ter resultado de uma
conjugação de catástrofes ligadas à dinâmica do nosso planeta. Um acaso levou ao choque com
a Terra de um enorme objecto extra terrestre, asteróide ou cometa, com 10 quilómetros de
diâmetro. A absorção da radiação solar por estas finas partículas, provocaram uma redução da
fotossíntese e um abaixamento global acentuado da temperatura, levando ao desaparecimento
de numerosas espécies animais e vegetais.
No entanto, como tantas vezes acontece em ciência, nem todos estão de acordo com esta
explicação. Baseando-se nalguns dados que indicam um aumento acentuado da actividade
vulcânica nesta altura, alguns cientistas defendem a conjugação de efeitos produzidos pela
interacção entre um episódio catastrófico rápido (o impacto) e um lento (a actividade vulcânica).
Painel 11
O ressurgir da diversificação; rumo a uma terra moderna
Mesozóico – 250 Ma/ 65 Ma
Se a extinção do final do Pérmico constituiu um duro golpe para as formas de vida então
existentes, ela também abriu caminho para um novo impulso evolutivo. O desaparecimento de
uma grande parte dos seres vivos de então deixou livres ou, pelo menos fracamente povoadas,
vastas superfícies, em especial em zonas marinhas costeiras. Os grupos sobreviventes
rapidamente souberam aproveitar essa oportunidade e a reocupação fez-se seguindo padrões
diferentes dos anteriores.
No que diz respeito aos ecossistemas terrestres um grupo se irá destacar. Praticamente sem
concorrentes, os répteis sobreviventes à extinção evoluem rapidamente. Desta evolução duas
grandes linhas irão influenciar decisivamente o futuro da vida no nosso planeta: os dinossáurios,
que dominarão a Terra durante cerca de 150 milhões de anos e os mamíferos, que aparecidos
pela mesma altura, terão que esperar a extinção dos dinossáurios para alcançarem por sua vez a
supremacia.
Painel 12
Da ascensão dos mamíferos ao domínio do Homem
Cenozóico – 65 Ma/0 Ma
Tal como já tinha acontecido após a grande extinção do final do Paleozóico, também após a
extinção do final do Mesozóico se assiste a uma reorganização profunda das formas de vida na
Terra. Se o Mesozóico é frequentemente denominado a Era dos Dinossáurios, o Cenozóico ficou
conhecido como a ERA DOS MAMÍFEROS. Sem a competição com estes seres de grandes
dimensões, os mamíferos souberam aproveitar com sucesso os vários ambientes terrestres
então disponíveis.
A competição por estes ambientes levou nos últimos 65 milhões de anos a uma rápida
diversificação dos mamíferos. Foram os ACASOS desta diversificação que levaram ao nosso
aparecimento. Se à partida, o HOMEM seria apenas mais uma espécie na longa História da Vida
na Terra, a sua actuação acabou por o tornar capaz de alterar drasticamente o próprio processo
de evolução. A destruição dos ecossistemas com que interfere, faz com que a taxa de extinções
actualmente seja 40 a 200 vezes superior ao que seria esperar.
Afinal o Homem não é mais que o resultado de uma série de acasos em processos químicos,
físicos e biológicos a actuar sobre uma poeira cósmica ao longo de 15 000 milhões de anos. O
Homem é o ser vivo, o fóssil, a matéria constituinte dos processos passados e a matéria prima
dos processos futuros que resulta da evolução do Universo, em pé de igualdade com todos os
seus constituintes, e que acabará como resultado da evolução do Universo, processo que O
originou.
Não descendemos diretamente do macaco mas sim de grupos semelhantes
Australopitecos – Luci- o mais bem conservado já com as duas pernas numa posição
que indicam que seria bipede
Crocodilo verdadeiro
Avanço tecnológico
- Mão de criança com polegar de adulto
- Espécie que evoluiu em grande parte pela capacidade de realizar movimentos
com o polegar, por isso no futuro, se essa característica continuar a dar vantagem
ao portador, poderá desenvolver-se nas gerações futuras.