Sei sulla pagina 1di 153

MARINHA DO BRASIL

COMANDO DO 8º DISTRITO NAVAL

INSTRUÇÃO MILITAR NAVAL


INSTRUÇÃO MILITAR NAVAL

OBJETIVO DA DISCIPLINA

Identificar, corretamente, as normas e regulamentos básicos da Administração Naval.

AVALIAÇÃO - PROVA ESCRITA OBJETIVA


INSTRUÇÃO MILITAR NAVAL
UNIDADES DE ENSINO:

1 – ESTATUTO DOS MILITARES

- AS FORÇAS ARMADAS
- HIERARQUIA E DISCIPLINA
- CARGO MILITAR X FUNÇÃO MILITAR
- VALOR MILITAR – ÉTICA MILITAR
- DEVERES E COMPROMISSO MILITAR
- CONCEITO DE COMANDO E SUBORDIDINAÇÃO
- DIREITOS E PRERROGATIVAS DOS MILITARES
- REMUNERAÇÃO
- CORPOS E QUADROS
- POSTOS E GRADUAÇÕES
INSTRUÇÃO MILITAR NAVAL
UNIDADES DE ENSINO:

2–OGSA
ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

– DEVERES DOS OFICIAIS


– SERVIÇOS DOS OFICIAIS
– ATRIBUTOS DOS OFICIAIS
INSTRUÇÃO MILITAR NAVAL

UNIDADES DE ENSINO:

3 – RDM – CPPM – CPM – IPM - SINDICÂNCIA

– CONCEITO DE DISCIPLINA
– ESFERA DA AÇÃO DISCIPLINAR
– CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES
– COMPETÊNCIA E JURISDIÇÃO PARA
IMPOR A AÇÃO DISCIPLINAR
– REGISTRO E TRANSCRIÇÃO
DAS CONTRAVENÇÕES
– RECURSOS
INSTRUÇÃO MILITAR NAVAL

UNIDADES DE ENSINO:

3 – RDM – CPPM – CPM – IPM - SINDICÂNCIA

– CÓDIGO PENAL MILITAR


– CRIMES MILITARES
– CPPM
– PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
– SINDICÂNCIA
– INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM)
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES

ESTATUTO DOS MILITARES

LEI Nº 6.880, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1980

Art. 1º – O presente Estatuto regula a SITUAÇÃO,


OBRIGAÇÃO, DEVERES, DIREITOS E
PRERROGATIVAS dos membros das Forças
Armadas.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
AS FORÇAS ARMADAS
CF88
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha,
pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições
nacionais permanentes e regulares, organizadas com
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e destinam-se à
defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da
lei e da ordem.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
AS FORÇAS ARMADAS
EM
Art. 2º – As Forças Armadas, essenciais à execução da
política de segurança nacional, são constituídas pela
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-
se a defender a Pátria e garantir os poderes
constituídos, a lei e a ordem. São Instituições nacionais,
permanentes e regulares, organizadas com base na
hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do
Presidente da República e dentro dos limites da lei.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
AS FORÇAS ARMADAS

ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Art. 84 – CONSTITUIÇÃO FEDERAL – Parágrafo XVIII.
- EXERCER O COMANDO SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS;
- NOMEAR OS COMANDANTES DAS FFAA; E
- PROMOVER SEUS OFICIAIS-GENERAIS E NOMEÁ-LOS PARA OS
CARGOS QUE LHES SÃO PRIVATIVOS.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
AS FORÇAS ARMADAS

- CONSTITUEM A EXPRESSÃO MILITAR DO PODER


NACIONAL

- CONJUNTO DE MEIOS MILITARES DE QUE DISPÕE


A NAÇÃO PARA PROMOVER A DISSUASÃO OU
COAÇÃO PARA CONQUISTA E MANUTENÇÃO
DOS OBJETIVOS NACIONAIS.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
HIERARQUIA E DISCIPLINA

Art. 14 EM – A hierarquia e a disciplina são


a base institucional das Forças Armadas. A
autoridade e a responsabilidade crescem
com o grau hierárquico.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
HIERARQUIA E DISCIPLINA

HIERARQUIA

§ 1o – A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em


níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas.
A ordenação se faz por postos ou graduações: dentro de
um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade no
posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é
consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de
autoridade.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
HIERARQUIA E DISCIPLINA

DISCIPLINA

§ 2o – Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento


integral das leis, regulamentos, normas e disposições que
fundamentam o organismo militar e coordenam seu
funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo
perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de
cada um dos componentes desse organismo.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
HIERARQUIA E DISCIPLINA

HIERARQUIA MILITAR  É A ORDENAÇÃO DA


AUTORIDADE EM NÍVEIS DIFERENTES, DENTRO DA
ESTRUTURA DAS FORÇAS ARMADAS.

- A ORDENAÇÃO SE FAZ POR POSTOS (OFICIAIS) OU


GRADUAÇÕES (PRAÇAS).

- - DENTRO DE UM MESMO POSTO OU GRADUAÇÃO


SE FAZ PELA ANTIGUIDADE NO POSTO OU
GRADUÇÃO.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
HIERARQUIA E DISCIPLINA

POSTO  É O GRAU HIERÁRQUICO DO OFICIAL,


CONFERIDO POR ATO DO PRESREP OU DO MINISTRO DA
DEFESA E CONFIRMADO POR CARTA PATENTE.

GRADUAÇÃO  É O GRAU HIERÁRQUICO DA PRAÇA,


CONFERIDO PELA AUTORIDADE MILITAR COMPETENTE
(DIRETOR DO PESSOAL MILITAR DA MARINHA – DPMM).
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
HIERARQUIA E DISCIPLINA
• CÍRCULOS HIERÁRQUICOS  Art. 15 – são âmbitos de
convivência entre os militares da mesma categoria e têm a
finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em
ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito
mútuo.

PRECEDÊNCIA  Art. 17 – A precedência entre militares da


ativa do mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é
assegurada pela antiguidade no posto ou graduação, salvo nos
casos de precedência funcional estabelecida em lei.
OBS.: militares da ativa tem precedência sobre os na inatividade
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
CARGO MILITAR X FUNÇÃO

CARGO MILITAR
Art. 20 – Cargo militar é um conjunto de
atribuições, deveres e responsabilidades
cometidos a um militar em serviço ativo.

§ 2o – As obrigações inerentes ao cargo militar


devem ser compatíveis com o correspondente
grau hierárquico e definidas em legislação ou
regulamentação específica.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
CARGO MILITAR X FUNÇÃO

Art. 21 – Os cargos militares são providos com


pessoal que satisfaça os requisitos de grau
hierárquico e de qualificação exigidos para o
seu desempenho.
FUNÇÃO MILITAR
Art. 23 – Função militar é o exercício das
obrigações inerentes ao cargo militar.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
VALOR MILITAR – ÉTICA MILITAR

VALOR MILITAR:
Art. 27 – São manifestações essenciais do valor
militar:
I – o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável
de cumprir o dever militar e pelo solene juramento
de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria
vida;
II – o civismo e o culto das tradições históricas;
III – a fé na missão elevada das Forças Armadas;
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
VALOR MILITAR – ÉTICA MILITAR

VALOR MILITAR:
Art. 27 – São manifestações essenciais do valor
militar:
IV – o espírito de corpo, orgulho do militar pela
organização onde serve;
V – o amor à profissão das armas e o entusiasmo
com que é exercida; e
VI – o aprimoramento técnico-profissional.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
VALOR MILITAR – ÉTICA MILITAR
ÉTICA MILITAR:
Art. 28 – O sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da
classe impõem, a cada um dos integrantes das Forças Armadas,
conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância dos
seguintes preceitos da ética militar:
I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de
dignidade pessoal;
II – exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que
lhe couberem em decorrência do cargo;
III – respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e
as ordens das autoridades competentes;
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
VALOR MILITAR – ÉTICA MILITAR
ÉTICA MILITAR:
V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do
mérito dos subordinados;
VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e,
também, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da
missão comum;
VII – empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII – praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o
espírito de cooperação;
IX – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem
escrita e falada;
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
VALOR MILITAR – ÉTICA MILITAR

ÉTICA MILITAR:
X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria
sigilosa de qualquer natureza;
XI – acatar as autoridades civis;
XII – cumprir seus deveres de cidadão;
XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV – observar as normas da boa educação;
XV – garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-
se como chefe de família modelar;
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
VALOR MILITAR – ÉTICA MILITAR

ÉTICA MILITAR:
XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na
inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios
da disciplina, do respeito e do decoro militar;
XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para
obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para
encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVIII – abster-se, na inatividade, do uso das designações
hierárquicas em atividades político-partidárias, comerciais,
industriais, ou para discutir pela imprensa a respeito de assuntos
políticos ou militares, ou no exercício de cargo ou função de
natureza civil.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
VALOR MILITAR – ÉTICA MILITAR

ÉTICA MILITAR:
XIX – zelar pelo bom nome das Forças Armadas e de cada
um de seus integrantes; obedecendo e fazendo obedecer
os preceitos da ética militar.

Art. 29 – Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar


parte na administração ou gerência de sociedade ou dela
ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista,
em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade
limitada.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DEVERES E COMPROMISSO MILITAR
DEVERES MILITARES:
Art. 31 – Os deveres militares emanam de um conjunto
de vínculos racionais e morais que ligam o militar à Pátria
e ao seu serviço, e compreendem, essencialmente:
I – a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra,
integridade e instituições devem ser defendidas mesmo
com o sacrifício da própria vida;
II – o culto aos Símbolos Nacionais;
III – a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
(RCHSRFA)
SÍMBOLOS NACIONAIS

A BANDEIRA NACIONAL

AS ARMAS NACIONAIS

O SELO NACIONAL

O HINO NACIONAL
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DEVERES E COMPROMISSO MILITAR
DEVERES MILITARES:
Art. 31

IV – a disciplina e o respeito à hierarquia;


V – o rigoroso cumprimento das obrigações e das
ordens; e
VI – a obrigação de tratar o subordinado dignamente
e com urbanidade.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DEVERES E COMPROMISSO MILITAR
COMPROMISSO:
Art. 32 – Todo cidadão, após ingressar em uma das
Forças Armadas, prestará compromisso de honra, no
qual afirmará a sua aceitação consciente das
obrigações e dos deveres militares e manifestará a
sua firme disposição de bem cumpri-los.
Art. 33 – O compromisso terá caráter solene e será
prestado sob a forma de juramento à Bandeira na
presença de tropa ou guarnição formada.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
COMANDO E SUBORDINAÇÃO
COMANDO - É A SOMA DE AUTORIDADES, DEVERES E
RESPONSABILIDADES DE QUE UM MILITAR É INVESTIDO LEGALMENTE,
QUANDO CONDUZ HOMENS OU DIRIGE UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM).

SUBORDINAÇÃO - NÃO AFETA, DE MODO ALGUM, A DIGNIDADE PESSOAL


DO MILITAR E DECORRE EXCLUSIVAMENTE DA ESTRUTURA HIERARQUIZADA
DAS FORÇAS ARMADAS.

 OFICIAL É PREPARADO PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÕES DE COMANDO –


CHEFIA – DIREÇÃO.

OS GRADUADOS (SO – SG) AUXILIAM OU COMPLEMENTAM AS


ATIVIDADES DOS OFICIAIS NO ADESTRAMENTO, NA INSTRUÇÃO E NA
ADMINISTRAÇÃO.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
COMANDO E SUBORDINAÇÃO
OS CB-MN-SD SÃO ELEMENTOS DE EXECUÇÃO.
OS MN-RC E SD-RC SÃO ELEMENTOS INCORPORADOS ÀS FFAA PARA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO MILITAR INICIAL (SMI).

ÀS PRAÇAS ESPECIAIS CABE A RIGOROSA OBSERVAÇÃO DAS


PRESCRIÇÕES DOS REGULAMENTOS QUE LHE SÃO PERTINENTES

CABE AO MILITAR A RESPONSABILIDADE INTEGRAL PELAS


DECISÕES QUE TOMAR, PELAS ORDENS QUE EMITIR E PELOS
ATOS QUE PRATICAR.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DIREITOS E PRERROGATIVAS
DIREITOS
Art. 50 – São direitos dos militares:
a) a garantia da patente em toda a sua plenitude, com as
vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando oficial,
nos termos da Constituição;
b) a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de
tempo de efetivo serviço;
c)o uso das designações hierárquicas;
d) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
e) a percepção de remuneração;
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DIREITOS E PRERROGATIVAS
DIREITOS
Art. 50 – São direitos dos militares:
f) a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes;
g) o funeral para si e seus dependentes;
h) a alimentação, aos militares em atividade;
i) o fardamento;
j) a moradia para o militar em atividade, compreendendo
alojamento em OM, quando aquartelado ou embarcado; e
habitação para si e seus dependentes, em imóvel sob a
responsabilidade da União, de acordo com a disponibilidade
existente;
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DIREITOS E PRERROGATIVAS
DIREITOS
Art. 50 – São direitos dos militares:
k) o transporte, para os deslocamentos a serviço;
l) a constituição de pensão militar;
m) a promoção;
n) a transferência a pedido para a reserva remunerada;
o) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
p) a demissão e o licenciamento voluntários;
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DIREITOS E PRERROGATIVAS
DIREITOS
Art. 50 – São direitos dos militares:
q) o porte de arma quando oficial em serviço ativo ou em
inatividade, salvo caso de inatividade por alienação mental ou
condenação por crimes contra a segurança do Estado ou por
atividades que desaconselhem aquele porte;

r) o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela


respectiva Força Armada; e

s) outros direitos previstos em leis específicas.


UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DIREITOS E PRERROGATIVAS
PRERROGATIVAS
Art. 73 – As prerrogativas dos militares são constituídas pelas
honras, dignidades e distinções devidas aos graus hierárquicos e
cargos.

Parágrafo único – São prerrogativas dos militares:


a) uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias ou emblemas
militares das Forças Armadas, correspondentes ao posto ou
graduação, Corpo, Quadro, Arma, Serviço ou Cargo;
b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam
assegurados em leis e regulamentos;
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DIREITOS E PRERROGATIVAS
PRERROGATIVAS

c) cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em


organização militar da respectiva Força cujo comandante, chefe ou
diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou, na
impossibilidade de cumprir esta disposição, em organização militar
de outra Força cujo comandante, chefe ou diretor tenha a
necessária precedência; e

d) julgamento em foro especial nos crimes militares.


UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
DIREITOS E PRERROGATIVAS
PRERROGATIVAS

Art. 74 – Somente em caso de flagrante delito o militar


poderá ser preso por autoridade policial, ficando esta
obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade militar
mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia ou posto
policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
REMUNERAÇÃO
Art. 53 – A remuneração dos militares será estabelecida em
legislação específica, comum às Forças Armadas, e
compreende:

I – na ativa:
a) soldo, gratificações e indenizações regulares.

II – na inatividade:
a) proventos, constituídos de soldos ou quotas de soldo e
gratificações incorporáveis;
b) adicionais.
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
REMUNERAÇÃO
Art. 54 – O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora,
seqüestro ou arresto, exceto nos casos previstos em lei.

Art. 55 – O valor do soldo é igual para o militar da ativa, da


reserva remunerada ou reformado, de um mesmo grau
hierárquico.

LRM – MP 2215/2001
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
CORPOS E QUADROS

42
UE 1 – ESTATUTO DOS MILITARES
CORPOS E QUADROS

43
QUADRO DE POSTOS E GRADUAÇÕES
INSÍGNIAS DA MARINHA

OFICIAIS
INSÍGNIAS DA MARINHA

PRAÇAS
REGULAMENTO DE CONTINÊNCIAS,
HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E
CERIMONIAL MILITAR DAS FFAA
DECRETO Nº 2.243 - DE 3 DE JUNHO DE 1997
FINALIDADE:

“ ESTABELECE AS HONRAS, AS CONTINÊNCIAS E OS SINAIS DE

RESPEITO QUE OS MILITARES PRESTAM A DETERMINADOS

SÍMBOLOS NACIONAIS E ÀS AUTORIDADES CIVIS E MILITARES.”


(RCHSRFA)
TODO MILITAR DEVE TRATAR SEMPRE:
SUPERIORES: COM RESPEITO E CONSIDERAÇÃO;
PARES: COM AFEIÇÃO E CAMARADAGEM;
SUBORDINADOS: COM BONDADE, DIGNIDADE E URBANIDADE.

TODO MILITAR MANIFESTA RESPEITO E APREÇO AOS


SUPERIORES, PARES E SUBORDINADOS ATRAVÉS DA
CONTINÊNCIA, DA ATENÇÃO, DO RESPEITO, DIRIGINDO-SE DE
FORMA DISCIPLINADA, OBSERVANDO A PRECEDÊNCIA
HIERÁRQUICA!
(RCHSRFA)

OS SINAIS REGULAMENTARES DE RESPEITO SÃO REFLEXOS


ADQUIRIDOS MEDIANTE CUIDADOSA INSTRUÇÃO E
CONTINUADA EXIGÊNCIA.

A ESPONTANEIDADE E A CORREÇÃO DOS SINAIS DE


RESPEITO SÃO ÍNDICES SEGUROS DO GRAU DE DISCIPLINA
DAS CORPORAÇÕES MILITARES E DA EDUCAÇÃO MORAL E
PROFISSIONAL DOS SEUS COMPONENTES.
(RCHSRFA)
 CARACTERÍSTICAS DA CONTINÊNCIA
 É A SAUDAÇÃO PRESTADA PELO MILITAR E PODE SER INDIVIDUAL
OU DA TROPA.
 É IMPESSOAL – VISA A AUTORIDADE E NÃO A PESSOA!
 PARTE SEMPRE DO MILITAR DE MENOR PRECEDÊNCIA
HIERÁRQUICA.
 TODO MILITAR DEVE, OBRIGATORIAMENTE, RETRIBUIR A
CONTINÊNCIA QUE LHE É PRESTADA:
SE UNIFORMIZADO  COM A CONTINÊNCIA INDIVIDUAL
SE EM TRAJES CIVIS  COM MOVIMENTO DE CABEÇA, COM UM
CUMPRIMENTO VERBAL OU DESCOBRINDO-SE, SE USANDO
CHAPÉU.
(RCHSRFA)

 DIREITO À CONTINÊNCIA (ENTRE OUTROS...)


 A BANDEIRA NACIONAL;
 O HINO NACIONAL;
 O PR E MINDEF;
 MILITARES DA ATIVA DAS FFAA, MESMO EM TRAJE CIVIL;
 A TROPA FORMADA;
 OS INTREGRANTES DAS PM E CORPOS DE BOMBEIROS
MILITARES (FORÇAS AUXILIARES);
 OS MILITARES DA RESERVA OU REFORMADOS, QUANDO
UNIFORMIZADOS; etc.
(RCHSRFA)

 SINAIS DE RESPEITO

 NO DESLOCAMENTO: O MAIS MODERNO DÁ A DIREITA AO


SUPERIOR OU MAIS ANTIGO;
 SE REALIZADO EM VIA DE LADO INTERNO E EXTERNO, O MAIS
MODERNO DÁ O LADO INTERNO AO MAIS ANTIGO;
 QUANDO ESTIVEREM EM GRUPO, O MAIS ANTIGO FICA NO
CENTRO E OS DEMAIS DISTRIBUEM-SE SEGUNDO A SUA
ANTIGUIDADE ALTERNADAMENTE À DIREITA E À ESQUERDA DO
MAIS ANTIGO.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

PROPÓSITO

ESTABELECER NORMAS, DENTRE


OUTRAS, QUANTO AOS DEVERES,
SERVIÇOS E ATRIBUTOS DOS OFICIAIS.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

Encarregado de Divisão – Habilitação.

O Encarregado de Divisão será um Oficial,


preferencialmente com o correspondente Curso de
Aperfeiçoamento exigido para o exercício do cargo.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

Encarregado de Divisão – Subordinação.

O Encarregado de Divisão exerce o respectivo


cargo sob a subordinação direta do Chefe de
Departamento. Pode entender-se diretamente com
o Comandante/Imediato, em casos excepcionais,
dando conhecimento ao Chefe de Departamento
logo que possível.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

Encarregado de Divisão – Atribuições.

São atribuições do Encarregado de Divisão:


a) ser o responsável direto pela disciplina de seus
subordinados;
b) ter perfeito conhecimento de todas as áreas do navio
de responsabilidade de sua Divisão, bem assim de tudo
que a ela pertencer, mesmo que more em área de outra
Divisão;
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

c) zelar pela manutenção de todo material de sua


Divisão, pelo qual é o responsável direto;
d) fazer os pedidos de material e de reparos que julgar
necessários para a sua Divisão;
e) inspecionar assiduamente a Divisão, participando ao
Chefe de Departamento as ocorrências anormais;
f) acompanhar o Comandante nas mostras e inspeções
passadas em sua Divisão;
g) educar, orientar e adestrar o pessoal da Divisão, para
seu melhor aproveitamento no bem geral do serviço e no
interesse de suas carreiras;
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA


h) estar sempre pronto a emitir seu conceito e demais
informações sobre cada um dos homens de sua Divisão;
i) comandar a Divisão em formaturas gerais, de mostra ou
de parada;
j) fazer o detalhe de serviço diário que competir ao pessoal
de sua Divisão submetendo-o à aprovação do CheDep;
l) detalhar diariamente as fainas rotineiras e, bem assim, as
demais tarefas que lhe forem determinadas;
m) cumprir as ordens sobre licenciamento normal e
encaminhar, devidamente informados, ao CheDep, os
pedidos de licenças especiais do pessoal de sua Divisão;
n) fiscalizar o regresso dos licenciados de sua Divisão,
dando parte dos excessos de licença e das ausências.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

o) dar conhecimento à Divisão de todas as ordens, avisos e


resoluções que forem de interesse p/o SVÇ ou p/o pessoal;
p) informar, ao setor pertinente de bordo, as alterações
cadastrais relativas à remuneração do pessoal de sua
Divisão;
q) zelar pela boa apresentação e correção dos uniformes do
pessoal de sua Divisão, fiscalizando e fazendo cumprir as
normas em vigor relativas e fardamento;
r) cumprir todas as disposições da legislação em vigor
sobre o processo de carreira das Praças de sua Divisão;
s) fazer os lançamentos nas Cadernetas das Praças de sua
Divisão de acordo com a legislação em vigor;
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

t) cumprir as normas para encaminhamento de Praças que


desejem ou tenham que se dirigir às autoridades estranhas
ao Comandante, ao Imediato ou ao CheDep;
u) manter em dia a Tabela Mestra da Divisão e as Tabelas
Mestras Individuais do seu pessoal;
v) manter acompanhamento da situação dos homens
enfermos de sua Divisão, onde quer que se encontrem, seja
a bordo ou em hospital; e
x) manter os homens de sua Divisão informados acerca das
atividades futuras de sua OM.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

Encargo Colateral

É aquele exercido por Oficial cumulativamente


com qualquer cargo para o qual haja sido designado e
assim especificado no documento normativo de
organização da OM.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

SERVIÇO DE OFICIAIS

Serviço de Oficiais é toda atribuição dada pelo


Comandante da Organização Militar a determinado
Oficial, para ser executada por período limitado de
tempo.

O Serviço de oficiais pode ser executado


“por quartos” ou “de estado” .
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

Serviço por Quartos é o serviço executado por


períodos de duração igual ou inferior a seis horas,
não podendo ser inferior a quatro horas nas OM de
terra.

Serviço de Estado é o serviço executado por


período de duração superior a seis horas, não
podendo ultrapassar vinte e quatro horas.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

Ao Oficial de Serviço cabe velar, durante


determinado período de tempo, pela segurança, pela
manutenção da disciplina e pelo cumprimento da
rotina da OM.

O Oficial de Serviço, no exercício de suas


atribuições, é o representante do Comandante e,
como tal, tem plena autoridade sobre tudo que se
relacionar com o serviço.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

O Oficial de Serviço é o responsável pelo exato


cumprimento da rotina de bordo, pela execução de
todas as disposições prescritas na Organização
Administrativa ou Regimento Interno, pelo asseio e
aspecto marinheiro da OM e de suas embarcações, e
pela correção dos uniformes do pessoal,
especialmente dos licenciados.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

O Oficial de Serviço é responsável por todas as


irregularidades que se derem, durante seu serviço,
em relação às obrigações que lhe são impostas
nesta Ordenança; é igualmente responsável pelas
irregularidades que constatar provindas de serviço
anterior se, logo que delas se inteirar, não tomar as
medidas corretivas necessárias, ou deixar de as
participar ao Comandante ou Imediato.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

O Oficial, ao assumir o serviço, não o fará sem primeiro


inteirar-se:
a) das condições operativas e de segurança da OM;
b) das ordens do Comandante e do Imediato;
c) dos reparos ou fainas em que se achar empregada a
guarnição, em andamento ou a executar;
d) das embarcações e viaturas que se acharem fora, a
serviço;
e) da situação do pessoal que cumpre pena disciplinar; e
f) de tudo quanto possa interessar ao serviço.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

PASSAGEM DE SERVIÇO
O Oficial que passar o serviço deverá informar, ao que
suceder, tudo que se menciona no artigo precedente,
ficando responsável pelas consequências resultantes de
qualquer erro ou omissão.

RENDIÇÃO DO SERVIÇO
Em nenhuma hipótese, o Oficial deixará o serviço sem
ter sido regularmente rendido por quem o deva substituir.
UE 2 – OGSA
ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA
ATRIBUTOS DOS OFICIAIS

Os Oficiais e Praças, ao longo da carreira, deverão


empenhar-se permanentemente no aprimoramento dos
atributos morais e profissionais indispensáveis para
cidadãos que devem servir à Pátria e Marinha. À luz desses
atributos seu desempenho será avaliado nos diversos
cargos que exercerem em suas carreiras.

Caberá ao Comandante, ou a Oficiais a quem ele delegar,


emitir periodicamente, de acordo com a legislação em vigor,
as avaliações dos Oficiais sob seu Comando, em face dos
atributos morais e profissionais, assim como em função de
sua proficiência.
UE 2 – OGSA

ORDENANÇA GERAL PARA O SERVIÇO DA ARMADA

ATRIBUTOS DOS OFICIAIS

As Praças serão avaliadas da mesma forma por seus


respectivos Encarregados de Divisão.

Para que haja máxima uniformidade quanto aos


procedimentos de avaliação de desempenho do pessoal,
serão elaborados documentos nos quais sejam
perfeitamente delineados e definidos os principais atributos
de ordem moral e profissional.
UE 3 – RDM – CPPM – CPM

REGULAMENTO DISCIPLINAR PARA A MARINHA – RDM

PROPÓSITO

ESPECIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS


CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES E O ESTABELECIMENTO
DAS NORMAS RELATIVAS À AMPLITUDE E À APLICAÇÃO
DAS PENAS DISCIPLINARES, À CLASSIFICAÇÃO DO
COMPORTAMENTO MILITAR E À INTERPOSIÇÃO DE
RECURSOS CONTRA AS PENAS DISCIPLINARES.
UE 3 – RDM – CPPM – CPM

DISCIPLINA
É A RIGOROSA OBSERVÂNCIA E O ACATAMENTO
INTEGRAL DAS LEIS, REGULAMENTOS, NORMAS E
DISPOSIÇÕES QUE FUNDAMENTAM O ORGANISMO
MILITAR E COORDENAM SEU FUNCIONAMENTO
REGULAR E HARMÔNICO, TRADUZINDO-SE PELO
PERFEITO CUMPRIMENTO DO DEVER POR PARTE DE
TODOS E DE CADA UM DOS COMPONENTES DESSE
ORGANISMO.

A BOA EDUCAÇÃO MILITAR NÃO PRESCINDE DA CORTESIA. É


DEVER DE TODOS, EM SERVIÇO OU NÃO, TRATAREM-SE
MUTUAMENTE COM URBANIDADE, E AOS SUBORDINADOS
COM ATENÇÃO E JUSTIÇA.
UE 3 – RDM – CPPM – CPM

MANIFESTAÇÕES DA DISCIPLINA

 OBEDIÊNCIA PRONTA ÀS ORDENS SUPERIORES;


 UTILIZAÇÃO TOTAL DAS ENERGIAS EM PROL DO
SERVIÇO;
 CORREÇÃO DE ATITUDES
 COOPERAÇÃO ESPONTÂNEA EM BENEFÍCIO DA
DISCIPLINA COLETIVA E DA EFICIÊNCIA DA INSTITUIÇÃO.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

DA ESFERA DA AÇÃO DISCIPLINAR

AS PRESCRIÇÕES DO REGULAMENTO
DISCIPLINAR PARA A MARINHA (RDM)
APLICAM-SE AOS MILITARES DA MARINHA:

 DA ATIVA;
 DA RESERVA REMUNERADA; E
 AOS REFORMADOS
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

CONTRAVENÇÃO DISCIPLINAR

É TODA AÇÃO OU OMISSÃO CONTRÁRIA ÀS


OBRIGAÇÕES OU AOS DEVERES MILITARES
ESTATUÍDOS NAS LEIS, REGULAMENTOS,
NORMAS E DISPOSIÇÕES EM VIGOR, DESDE
QUE NÃO INCIDINDO COMO CRIME PELO
CPM.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:


1. Dirigir-se ou referir-se a superior de modo desrespeitoso;
2. Censurar atos de superior;
3. Responder de maneira desatenciosa ao superior;
4. Dirigir-se ao superior para tratar de assuntos de serviço
ou de caráter particular em inobservância à via hierárquica;
5. Deixar o subalterno, quer uniformizado quer trajando à
paisana, de cumprimentar o superior quando uniformizado,
ou em traje civil, desde que o conheça; ou deixar de
prestar-lhe as homenagens e sinais de consideração e
respeito previstos nos regulamentos militares;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

6. Deixar deliberadamente de corresponder ao


cumprimento do subalterno;
7. Deixar de cumprir ordem recebida da autoridade
competente;
8. Retardar, sem motivo justo, o cumprimento de ordem
recebida da autoridade competente;
9. Aconselhar ou concorrer para o não cumprimento de
qualquer ordem de autoridade competente ou para o
retardamento da sua execução;
10. Induzir ou concorrer intencionalmente para que outrem
incida em contravenção;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

11. Deixar de comunicar ao superior a execução de ordem


dele recebida;
12. Retirar-se da presença do superior sem a sua devida
licença ou ordem para fazê-lo;
13. Deixar o Oficial presente a solenidade interna ou
externa onde se encontrem superiores hierárquicos de
apresentar-se ao mais antigo e saudar os demais;
14. Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar
ao superior, ressalvadas as exceções regulamentares
previstas;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

15. Representar contra o superior;


- Sem prévia autorização deste;
- Em inobservância à via hierárquica;
- Em termos desrespeitosos;
- Empregando argumentos falsos ou envolvendo má-fé.
16. Deixar de se apresentar, finda a licença ou
cumprimento de pena, aos seus superiores ou a quem
deva fazê-lo, de acordo com as normas de serviço de
Organização Militar;
17. Permutar serviço sem autorização do superior
competente;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

18. Autorizar, promover, tomar parte ou assinar


representação ou manifestação coletiva de qualquer
caráter contra superior;
19. Recusar pagamento, fardamento, equipamento ou
artigo de recebimento obrigatório;
20. Recusar-se ao cumprimento de castigo imposto;
21. Tratar subalterno com injustiça;
22. Dirigir-se ou referir-se a subalterno em termos
incompatíveis com a disciplina militar;
23. Tratar com excessivo rigor preso sob sua guarda;
24. Negar licença a subalterno para representar contra ato
seu;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

25. Protelar licença, sem motivo justificável, a subalterno


para representar contra ato seu;
26. Negar licença, sem motivo justificável, a subalterno
para se dirigir à autoridade superior, a fim de tratar dos
seus interesses;
27. Deixar de punir o subalterno que cometer
contravenção, ou de promover sua punição pela
autoridade competente;
28. Deixar de cumprir ou fazer cumprir, quando isso lhe
competir, qualquer prescrição ou ordem regulamentar;
29. Ofender física ou moralmente qualquer pessoa,
procurar desacreditá-la ou concorrer para isso, desde que
não seja tal atitude enquadrada como crime;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

30. Desrespeitar medidas gerais de ordem policial,


embaraçar sua execução ou concorrer para isso;
31. Desrespeitar ou desconsiderar autoridade civil;
32. Desrespeitar, por palavras ou atos, a religião, as
instituições ou os costumes de país estrangeiro em que se
achar;
33. Faltar à verdade ou omitir informações que possam
conduzir à sua apuração;
34. Portar-se sem compostura em lugar público;
35. Apresentar-se em Organização Militar em estado de
embriaguez ou embriagar-se e comportar-se de modo
inconveniente ou incompatível com a disciplina militar em
Organização Militar;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

36. Contrair dívidas ou assumir compromissos superiores


às suas possibilidades, comprometendo o bom nome da
classe;
37. Esquivar-se a satisfazer compromissos assumidos de
ordem moral ou pecuniária;
38. Não atender a advertência de superior para satisfazer
débito já reclamado;
39. Participar em OM de jogos proibidos, ou jogar a
dinheiro os permitidos;
40. Fazer qualquer transação de caráter comercial em OM;
41. Estar fora do uniforme determinado ou tê-lo em
desalinho;
42. Ser descuidado no asseio do corpo e do uniforme;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:
43. Ter a barba, o bigode, as costeletas, o cavanhaque ou
o cabelo fora das normas regulamentares;
44. Dar, vender, empenhar ou trocar peças de uniformes
fornecidas pela União;
45. Simular doença;
46. Executar intencionalmente mal qualquer serviço ou
exercício;
47. Ser negligente no desempenho da incumbência ou
serviço que lhe for confiado;
48. Extraviar ou concorrer para que se extraviem ou se
estraguem quaisquer objetos da Fazenda Nacional ou
documentos oficiais, estejam ou não sob sua
responsabilidade direta;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

49. Deixar de comparecer ou atender imediatamente à


chamada para qualquer exercício, faina, manobra ou
formatura;
50. Deixar de se apresentar, sem motivo justificado, nos
prazos regulamentares, à Organização Militar para que
tenha sido transferido e, às autoridades competentes, nos
casos de comissões ou serviços extraordinários para que
tenha sido nomeado ou designado;
51. Deixar de participar em tempo à autoridade a que
estiver diretamente subordinado a impossibilidade de
comparecer à Organização Militar ou a qualquer ato de
serviço a que esteja obrigado a participar ou a que tenha
que assistir;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

52. Faltar ou chegar atrasado, sem justo motivo, a qualquer


ato ou serviço de que deva participar ou a que deva assistir;
53. Ausentar-se sem a devida autorização da OM onde
serve ou do local onde deva permanecer;
54. Ausentar-se sem a devida autorização da sede da OM
onde serve;
55. Deixar de regressar à hora determinada à OM onde
serve;
56. Exceder a licença;
57. Deixar de comunicar à OM onde serve mudança de
endereço domiciliar;
58. Contrair matrimônio em desacordo com a legislação em
vigor;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

59. Deixar de se identificar qdo solicitado por quem de direito;


60. Transitar sem ter em seu poder documento atualizado
comprobatório de identidade;
61. Trajar à paisana em condições que não as permitidas
pelas disposições em vigor;
62. Permanecer em OM em traje civil, contrariando instruções
em vigor;
63. Conversar com sentinela, vigia, plantão ou, quando não
autorizado, com preso;
64. Conversar, sentar-se ou fumar, estando de serviço e
quando não for permitido pelas normas e disposições da OM;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

65. Fumar em lugares onde seja proibido fazê-lo, em


ocasião não permitida, ou em presença de superior que não
seja do seu círculo, exceto quando dele tenha obtido
licença;
66. Penetrar nos aposentos de superior, em paióis e outros
lugares reservados sem a devida permissão ou ordem para
fazê-lo;
67. Entrar ou sair da OM por acesso que não o determinado;
68. Introduzir clandestinamente bebidas alcoólicas em OM;
69. Introduzir clandestinamente matérias inflamáveis,
explosivas, tóxicas ou outras em OM, pondo em risco sua
segurança, e desde que não seja tal atitude enquadrada
como crime;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:


70. Introduzir ou estar de posse em OM de publicações
prejudiciais à moral e à disciplina;
71. Introduzir ou estar de posse em OM de armas ou
instrumentos proibidos;
72. Portar arma sem autorização legal ou ordem escrita
de autoridade competente;
73. Dar toques, fazer sinais, içar ou arriar a Bandeira
Nacional ou insígnias, disparar qualquer arma sem
ordem;
74. Conversar ou fazer ruído desnecessário por ocasião
de faina, manobra, exercício ou reunião para qualquer
serviço;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

75. Deixar de comunicar em tempo hábil ao seu superior


imediato ou a quem de direito o conhecimento que tiver de
qualquer fato que possa comprometer a disciplina ou a
segurança da OM, ou afetar os interesses da Segurança
Nacional;
76. Ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial,
cuja divulgação possa ser prejudicial à disciplina ou à boa
ordem do serviço;
77. Discutir pela imprensa ou por qualquer outro meio de
publicidade, sem autorização competente, assunto militar,
exceto de caráter técnico não sigiloso e que não se refira à
Defesa ou à Segurança Nacional;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

78. Manifestar-se publicamente a respeito de assuntos


políticos ou tomar, parte fardado, em manifestações de
caráter político-partidário;
79. Provocar ou tomar parte em Organização Militar em
discussão a respeito de política ou religião;
80. Faltar com o respeito devido, por ação ou omissão, a
qualquer dos símbolos nacionais, desde que em situação
não considerada como crime;
81. Fazer uso indevido de viaturas, embarcações ou
aeronaves pertencentes à Marinha, desde que o ato não
constitua crime.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART.7º – SÃO CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES:

82. Disparar arma em OM por imprudência ou negligência;


83. Concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar
inimizades entre os militares ou seus familiares; e
84. Disseminar boatos ou notícias tendenciosas.

Parágrafo único – São também consideradas


contravenções disciplinares todas as omissões do dever
militar não especificadas no presente artigo, desde que
não qualificadas como crimes nas leis penais militares,
cometidas contra preceitos de subordinação e regras de
serviço estabelecidos nos diversos regulamentos militares
e determinações das autoridades superiores competentes.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

ART. 8º – AS CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES SÃO


CLASSIFICADAS EM GRAVES E LEVES, CONFORME O
DANO QUE CAUSAREM À DISCIPLINA OU AO SERVIÇO,
EM VIRTUDE DE SUA NATUREZA OU CONSEQUÊNCIA
QUE DELAS ADVIEREM.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART. 10º – SÃO CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES:
= ACÚMULO DE CONTRAVENÇÕES SIMULTÂNEAS E
CORRELATAS;
= REICINDÊNCIA;
= CONLUIO DE DUAS OU MAIS PESSOAS;
= PREMEDITAÇÃO;
= TER SIDO PRATICADA COM OFENSA À HONRA E AO
PUNDONOR;
= TER SIDO PRATICADA DURANTE O SERVIÇO ORDINÁRIO
OU COM PREJUÍZO DO SERVIÇO;
= TER SIDO COMETIDA ESTANDO EM RISCO A SEGURANÇA
DA OM;
= MAUS ANTECEDENTES MILITARES;
= TER O CONTRAVENTOR ABUSADO DA SUA AUTORIDADE
HIERÁRQUICA FUNCIONAL; E
= TER COMETIDO A FALTA EM PRESENÇA DE SUBORDINADO.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

ART.11–SÃO CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES:

= BONS ANTECEDENTES MILITARES;


= IDADE MENOR DE 18 ANOS;
= TEMPO DE SERVIÇO MILITAR MENOR DE 6 MESES;
= PRESTAÇÃO ANTERIOR DE SERVIÇOS
RELEVANTES JÁ RECONHECIDOS;
= TRATAMENTO EM SERVIÇO ORDINÁRIO COM
RIGOR NÃO AUTORIZADO PELOS REGULAMENTOS
MILITARES; E
= PROVOCAÇÃO.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

ART.12–SÃO CIRCUNSTÂNCIAS JUSTIFICATIVAS:

= IGNORÂNCIA PLENAMENTE COMPROVADA DA


ORDEM;
= FORÇA MAIOR OU CASO FORTUITO COMPROVADO;
= EVITAR MAL MAIOR OU DANO AO SERVIÇO OU À
ORDEM;
= ORDEM DO SUPERIOR HIERÁRQUICO; E
= LEGÍTIMA DEFESA, PRÓPRIA OU DE OUTREM.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
ART. 14 – AS PENAS DISCIPLINARES SÃO:
PENAS DISCIPLINARES CB/ PONTOS PERDIDOS
OF SO SG
MN/SD
Repreensão X X X X 1 para cada repreensão
Impedimento até 30 dias 1 ponto p/cada dia de
X X
impedimento
Serviço Extraordinário até 10 1 ponto p/cada dia serviço
X
dias extra
Prisão Simples até 10 dias 2 pontos p/cada dia
X X X X
de prisão simples
Prisão Rigorosa até 10 dias 3 pontos p/cada dia
X X X X
De prisão rigorosa
Exclusão do SAM a bem da
X X X
disciplina
Licenciamento ou exclusão do
SAM, a bem da disciplina X X
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

ART. 14 – AS PENAS DISCIPLINARES SÃO:

PARA OFICIAIS:
1. REPREENSÃO;
2. PRISÃO SIMPLES, ATÉ 10 DIAS;
3. PRISÃO RIGOROSA, ATÉ 10 DIAS.

CF88 – art.142
§ 2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a
punições disciplinares militares.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

ART. 15 – Não será considerada como pena a admoestação que o


superior fizer ao subalterno, mostrando-lhe irregularidade praticada
no serviço ou chamando sua atenção para fato que possa trazer
como consequência uma contravenção.

ART. 16 – Não será considerado como pena o recolhimento em


compartimento fechado, com ou sem sentinela, bem como a
aplicação de camisa-de-força, algemas ou outro meio de coerção
física, de quem for atacado de loucura ou excitação violenta.

ART. 17 – Por uma única contravenção não pode ser aplicada mais
de uma punição.
ART. 18 – A punição disciplinar não exime o punido da
responsabilidade civil que lhe couber.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM
COMPETÊNCIA PARA IMPOSIÇÃO:
1. A TODOS OS MILITARES DA MARINHA:
a) O PRESIDENTE DA REPÚBLICA; e
b) O COMANDANTE DA MARINHA.

2. AOS SEUS COMANDADOS OU SOB SUA ORDEM OU DIREÇÃO:


a) CHEFE, VICE-CHEFE E SUBCHEFES DO EMA;
b) CON, CEM E SUBCHEFES DO COMOPNAV;
c) SECRETÁRIO-GERAL DA MARINHA (SGM);
d) DIRETORES-GERAIS (DGMM, DGPM, DGN);
e) COMANDANTE-GERAL DO CFN (CGCFN);
f) COMANDANTES DOS DISTRITOS NAVAIS (DN);
g) COMANDANTES DAS FORÇAS NAVAIS, AERONAVAIS E FN
h) COMANDANTES DE NAVIOS E UNIDADES DE TROPAS;
i) DIRETORES DE ESTABELECIMENTO DE APOIO OU ENSINO;
j) CHEFES DE GABINETE;
k) CAPITÃES DE PORTOS E SEUS DELEGADOS.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

DAS NORMAS PARA IMPOSIÇÃO:


ART.26 – NENHUMA PENA SERÁ IMPOSTA SEM SER OUVIDO
O CONTRAVENTOR E SEREM DEVIDAMENTE APURADOS OS
FATOS.

§ 1º – NORMALMENTE, A PENA DEVERÁ SER IMPOSTA


DENTRO DO PRAZO DE 48 HORAS, CONTADAS DO
MOMENTO EM QUE A CONTRAVENÇÃO CHEGOU AO
CONHECIMENTO DA AUTORIDADE QUE TIVER DE IMPÔ-LA.

§ 2º – O OFICIAL QUE LANÇOU A CONTRAVENÇÃO


DISCIPLINAR EM LIVRO DE REGISTRO DE
CONTRAVENÇÕES DEVERÁ DAR CONHECIMENTO DOS
SEUS TERMOS À REFERIDA PRAÇA, ANTES DO
JULGAMENTO DA MESMA.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

DAS NORMAS PARA IMPOSIÇÃO:

ART. 31 – A PENA DE EXCLUSÃO DO SAM SERÁ


IMPOSTA:

a) A BEM DA DISCIPLINA OU POR CONVENIÊNCIA


DO SERVIÇO;

b) POR INCAPACIDADE MORAL.


U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

DO REGISTRO E DA TRANSCIÇÃO:

ART.36 – PARA O REGISTRO DAS CONTRAVENÇÕES


COMETIDAS E PENAS IMPOSTAS, HAVERÁ NAS OM 2
(DOIS) LIVROS NUMERADOS E RUBRICADOS PELO
COMANDANTE OU POR QUEM DELE HAJA RECEBIDO
DELEGAÇÃO, SENDO UM PARA OS SARGENTOS E OUTRO
PARA AS DEMAIS PRAÇAS.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

DO REGISTRO E DA TRANSCIÇÃO:

ART. 37 – TODAS AS PENAS IMPOSTAS, EXCETO


REPREENSÕES EM PARTICULAR, SERÃO TRANSCRITAS
NOS ASSENTAMENTOS DO CONTRAVENTOR, LOGO
APÓS O SEU CUMPRIMENTO OU A SOLUÇÃO DE
RECURSOS INTERPOSTOS:

a) SG – CB – MN  TRANSCRIÇÃO NA CADERNETA-
REGISTRO (CR); e

b) OFICIAIS – SUBOFICIAIS  CÓPIA DA ORDEM DE


SERVIÇO PARA DPMM/CPESFN, PARA ANEXAR ÁS
INFORMAÇÕES DO PUNIDO.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

DOS RECURSOS:

ART. 45 – ÀQUELE A QUEM FOR IMPOSTA PENA


DISCIPLINAR SERÁ FACULTADO SOLICITAR
RECONSIDERAÇÃO DA PUNIÇÃO À AUTORIDADE QUE
A APLICOU, DEVENDO ESTA APRECIAR E DECIDIR
SOBRE A MESMA DENTRO DE OITO DIAS ÚTEIS,
CONTADOS DO RECEBIMENTO DO PEDIDO.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

DOS RECURSOS:

ART. 46 – AQUELE A QUEM FOR IMPOSTA PENA


DISCIPLINAR PODERÁ, VERBALMENTE OU POR ESCRITO,
POR VIA HIERÁRQUICA E EM TERMOS RESPEITOSOS,
RECORRER À AUTORIDADE SUPERIOR À QUE A IMPÔS,
PEDINDO SUA ANULAÇÃO OU MODIFICAÇÃO, COM PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO DESTA.
§ 1º – O RECURSO DEVE SER INTERPOSTO APÓS O
CUMPRIMENTO DA PENA E DENTRO DO PRAZO DE OITO
DIAS ÚTEIS.

Art. 49 – SE O RECURSO FOR JULGADO INTEIRAMENTE


PROCEDENTE, A PUNIÇÃO SERÁ ANULADA E CANCELADO
TUDO QUANTO A ELA SE REFERIR; SE APENAS EM PARTE,
SERÁ MODIFICADA A PENA.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

CÓDIGO PENAL MILITAR – CPM

PROPÓSITO

Especificar a aplicação da Lei Penal Militar, definir os


tipos penais militares, em tempo de paz e em tempo de
guerra, e as penas a eles cominadas.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR

Princípio de legalidade
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina,
nem pena sem prévia cominação legal.

Lei supressiva de incriminação


Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei
posterior deixa de considerar crime, cessando, em
virtude dela, a própria vigência de sentença
condenatória irrecorrível, salvo quanto aos efeitos de
natureza civil.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR

Retroatividade de lei mais benigna


1º A lei posterior que, de qualquer outro modo,
favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda
quando já tenha sobrevindo sentença condenatória
irrecorrível.

Apuração da maior benignidade


2° Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei
posterior e a anterior devem ser consideradas
separadamente, cada qual no conjunto de suas
normas aplicáveis ao fato.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR

Tempo do crime
Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da
ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado.

Lugar do crime
Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se
desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e
ainda que sob forma de participação, bem como onde se
produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes
omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que
deveria realizar-se a ação omitida.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR
Territorialidade, Extraterritorialidade
Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de
convenções, tratados e regras de direito internacional, ao
crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou
fora dêle, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo
processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.
Território nacional por extensão
1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se
como extensão do território nacional as aeronaves e os navios
brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar
ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de
autoridade competente, ainda que de propriedade privada.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR

Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros


2º É também aplicável a lei penal militar ao crime
praticado a bordo de aeronaves ou navios
estrangeiros, desde que em lugar sujeito à
administração militar, e o crime atente contra as
instituições militares.

Conceito de navio
3º Para efeito da aplicação deste Código,
considera-se navio toda embarcação sob comando
militar.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR

Crimes militares em tempo de paz

Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo


de paz:

I - os crimes de que trata este Código, quando


definidos de modo diverso na lei penal comum, ou
nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo
disposição especial;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR

II - os crimes previstos neste Código, embora


também o sejam com igual definição na lei penal
comum, quando praticados:

a) por militar em situação de atividade ou


assemelhado, contra militar na mesma situação ou
assemelhado;
b) por militar em situação de atividade ou
assemelhado, em lugar sujeito à administração militar,
contra militar da reserva, ou reformado, ou
assemelhado, ou civil;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR
c) por militar em serviço ou atuando em razão da função,
em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda
que fora do lugar sujeito à administração militar contra
militar da reserva, ou reformado, ou civil;

d) por militar durante o período de manobras ou exercício,


contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado,
ou civil;

e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado,


contra o patrimônio sob a administração militar, ou a
ordem administrativa militar;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou
reformado, ou por civil, contra as instituições militares,
considerando-se como tais não só os compreendidos no
inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou


contra a ordem administrativa militar;

b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em


situação de atividade ou assemelhado, ou contra
funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no
exercício de função inerente ao seu cargo;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR

c) contra militar em formatura, ou durante o período de


prontidão, vigilância, observação, exploração,
exercício, acampamento, acantonamento ou
manobras;

d) ainda que fora do lugar sujeito à administração


militar, contra militar em função de natureza militar, ou
no desempenho de serviço de vigilância, garantia e
preservação da ordem pública, administrativa ou
judiciária, quando legalmente requisitado para aquele
fim, ou em obediência a determinação legal superior.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR
Crimes militares em tempo de guerra

Art. 10. Consideram-se crimes militares, em tempo de guerra:

I - os especialmente previstos neste Código para o tempo de


guerra;

II - os crimes militares previstos para o tempo de paz;

III - os crimes previstos neste Código, embora também o


sejam com igual definição na lei penal comum ou especial,
quando praticados, qualquer que seja o agente:
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR
a) em território nacional, ou estrangeiro, militarmente
ocupado;
b) em qualquer lugar, se comprometem ou podem
comprometer a preparação, a eficiência ou as
operações militares ou, de qualquer outra forma,
atentam contra a segurança externa do País ou
podem expô-la a perigo;

IV - os crimes definidos na lei penal comum ou


especial, embora não previstos neste Código, quando
praticados em zona de efetivas operações militares ou
em território estrangeiro, militarmente ocupado.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO II
DO CRIME

Art. 30. Diz-se o crime:


Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os
elementos de sua definição legal;
Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma
por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime, diminuída de um a dois terços,
podendo o juiz, no caso de excepcional gravidade, aplicar
a pena do crime consumado.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO II
DO CRIME
Art. 33. Diz-se o crime:
Culpabilidade
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o
risco de produzi-lo;
II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a
cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que
estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o
resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe
levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo.
Excepcionalidade do crime culposo
Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei,
ninguém pode ser punido por fato previsto como crime,
senão quando o pratica dolosamente.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO II
DO CRIME
Exclusão de crime
Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento do dever legal;
IV - em exercício regular de direito.
Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o
comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na
iminência de perigo ou grave calamidade, compele os
subalternos, por meios violentos, a executar serviços e
manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou
evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a
revolta ou o saque.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO II
DO CRIME

Estado de necessidade, como excludente do crime

Art. 43. Considera-se em estado de necessidade


quem pratica o fato para preservar direito seu ou
alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem
podia de outro modo evitar, desde que o mal causado,
por sua natureza e importância, é consideràvelmente
inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente
obrigado a arrostar o perigo. Ex. quando se perde
uma vida, para salvar várias outras.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO II
DO CRIME

Legítima defesa

Art. 44. Entende-se em legítima defesa quem, usando


moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de
outrem. Ex. Caso da festa da USP.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO II
DO CRIME

Estrito cumprimento do dever legal – quando o sujeito


pratica um fato, tipificado no CPM, mas em face de
um dever imposto pela lei. Ex. dispersão de
manifestação

Exercício regular de direito - Qualquer pessoa pode


exercitar um direito subjetivo ou faculdade previsto na
lei. Ex. expulsar alguém de local que lhe é vedado.

OBS.: diferente de fazer justiça pelas próprias mãos


U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL

Inimputáveis

Art. 48. Não é imputável quem, no momento da ação


ou da omissão, não possui a capacidade de entender
o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento, em virtude de doença
mental, de desenvolvimento mental incompleto ou
retardado.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL

Embriaguez

Art. 49. Não é igualmente imputável o agente que, por


embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou
fôrça maior, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso
do fato ou de determinar-se de acôrdo com êsse
entendimento.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL
Embriaguez

Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a


dois terços, se o agente por embriaguez proveniente
de caso fortuito ou fôrça maior, não possuía, ao tempo
da ação ou da omissão, a plena capacidade de
entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-
se de acôrdo com êsse entendimento.

OBS.: Diferente da embriaguez preordenada – quando


o agente busca o efeito do estado de embriaguez,
para operar o resultado delituoso.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO IV
DO CONCURSO DE AGENTES

Co-autor - Quem, de qualquer modo, concorre para o


crime incide nas penas a este cominadas.

Partícipe - agente, cuja participação no crime é de


somenos importância. A pena é atenuada.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO V
DAS PENAS
Penas principais
Art. 55. As penas principais são:
a) morte;
b) reclusão;
c) detenção;
d) prisão;
e) impedimento;
f) suspensão do exercício do posto, graduação, cargo
ou função;
g) reforma.

Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento.


U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL

Art. 70. São circunstâncias que sempre agravam a


pena, quando não integrantes ou qualificativas do
crime:
I - a reincidência;
II - ter o agente cometido o crime:
a) por motivo fútil ou torpe;
b) para facilitar ou assegurar a execução, a
ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
c) depois de embriagar-se, salvo se a embriaguez
decorre de caso fortuito, engano ou força maior;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL
d) à traição, de emboscada, com surpresa, ou
mediante outro recurso insidioso que dificultou ou
tornou impossível a defesa da vítima;
e) com o emprego de veneno, asfixia, tortura, fogo,
explosivo, ou qualquer outro meio dissimulado ou
cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
f) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente
a cargo, ofício, ministério ou profissão;
h) contra criança, velho ou enfermo;
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção
da autoridade;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL
j) em ocasião de incêndio, naufrágio, encalhe,
alagamento, inundação, ou qualquer calamidade
pública, ou de desgraça particular do ofendido;
l) estando de serviço;
m) com emprêgo de arma, material ou instrumento de
serviço, para êsse fim procurado;
n) em auditório da Justiça Militar ou local onde tenha
sede a sua administração;
o) em país estrangeiro.
Parágrafo único. As circunstâncias das letras c ,
salvo no caso de embriaguez preordenada, l , m e o ,
só agravam o crime quando praticado por militar.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL

Circunstâncias atenuantes
I - ser o agente menor de vinte e um ou maior de
setenta anos;
II - ser meritório seu comportamento anterior;
III - ter o agente:
a) cometido o crime por motivo de relevante valor
social ou moral;
b) procurado, por sua espontânea vontade e com
eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe
as consequências, ou ter, antes do julgamento,
reparado o dano;
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL

c) cometido o crime sob a influência de violenta emoção,


provocada por ato injusto da vítima;
d) confessado espontaneamente, perante a autoridade,
a autoria do crime, ignorada ou imputada a outrem;
e) sofrido tratamento com rigor não permitido em lei.

Parágrafo único. Nos crimes em que a pena máxima


cominada é de morte, ao juiz é facultado atender, ou
não, às circunstâncias atenuantes enumeradas no
artigo.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

PARTE ESPECIAL - LIVRO I


DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE PAZ

I ) Crimes contra a segurança externa do País

- Hostilidade contra país estrangeiro;


- Provocação a país estrangeiro;
- Tentativa contra a soberania do Brasil;
- Consecução de notícia, informação ou documento
para fim de espionagem; e
- Penetração com o fim da espionagem militar.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

PARTE ESPECIAL - LIVRO I


DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE PAZ

II) Crimes contra a autoridade ou disciplina militar

- Motim e revolta;
- Aliciação e incitamento;
- Violência contra superior ou militar de serviço;
- Desrespeito a superior ou a símbolo nacional ou
farda; e
- Insubordinação.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

PARTE ESPECIAL - LIVRO I


DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE PAZ

III) Crimes contra o serviço militar e o dever militar


- Insubmissão;
- Deserção; e
- Abandono de posto.

IV) Crimes contra a pessoa


- Homicídio – culposo, doloso, qualificado
- Rixa
- Lesões corporais – levíssimas, leves, graves
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

PARTE ESPECIAL - LIVRO I


DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE PAZ

V) Crimes contra a honra

- Calúnia;
- Difamação;
- Injúria; e
- Ofensa ás Forças Armadas.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

PARTE ESPECIAL - LIVRO I


DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE PAZ

VI) Crimes sexuais


- Estupro;
- Atentado violento ao pudor; e
- Pederastia ou outro ato de libidinagem.

VII) Ultraje público ao pudor


- Ato obsceno; e
- Escrito ou objeto obsceno.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

PARTE ESPECIAL - LIVRO I


DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE PAZ

VIII) Crimes contra o patrimônio


- Furto;
- Roubo; e
- Estelionato.

IX) Crimes contra a administração militar


- Desacato;
- Desobediência;
- Corrupção; e
- Falsificação de documento.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

PARTE ESPECIAL - LIVRO II


DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE GUERRA

- Traição
- Covardia
- Espionagem
- Motim e revolta
- Rendição ou capitulação

Pena máxima – morte por fuzilamento


U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR

CPPM - Compêndio de normas e regras


para a condução, aplicação e execução
do processo penal militar, em tempo de
paz e em tempo de guerra.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

SINDICÂNCIA

A Sindicância é um procedimento
administrativo sumário de que se utiliza a
Administração Naval, com sindicados ou
não, a fim de proceder à apuração de
ocorrências anômalas no serviço, as quais,
confirmadas, fornecerão elementos
concretos para a imediata abertura do
respectivo processo administrativo.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

SINDICÂNCIA

PROCESSO ADINISTRATIVO -
Procedimento do RDM, Conselho de
Disciplina, Conselho de Justificação) ou
Inquérito Policial Militar (IPM).
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

SINDICÂNCIA

CARACTERÍSTICAS:

- Tem caráter preparatório, com objetivo de


mera apuração preliminar.
- Deverá ser instaurada pelo titular da OM em
que ocorreu o fato a ser apurado ou por
autoridade equivalente.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

SINDICÂNCIA

MORTE DE MILITAR – A sindicância também


apura os casos de morte violenta de militar
da ativa ocorrida em área não sujeita à
jurisdição militar, objetivando verificar se o
falecimento se deu em situação de serviço
ou em situação considerada como acidente
em serviço, para o fim de promoção “post-
mortem”.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

SINDICÂNCIA

A Sindicância não se confunde com o processo


administrativo nem com o IPM, não admitindo,
para a apuração dos fatos, que sejam adotadas
medidas que impliquem em prisão ou detenção
de elementos envolvidos, exumação ou
necropsia de cadáver, qualquer ação de busca
e apreensão em local não sujeito à jurisdição
militar da autoridade nomeante e, em nenhuma
hipótese, no domicílio do sindicado, por ser
asilo inviolável nos termos do art. 5º, XI, da
Constituição Federal.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

SINDICÂNCIA

Se da Sindicância resultarem indícios da


ocorrência de ilícito penal, a autoridade
nomeante determinará a instauração do
competente IPM. E/ou, no caso de
contravenção disciplinar, determinará as
providências necessárias para a
responsabilização disciplinar do imputado,
observando-se os procedimentos previstos
nestas Normas.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM)

É um procedimento administrativo que se


destina à apuração de fatos que possam
constituir crimes militares, delitos da
competência da Justiça Militar, previstos
no CPM, bem como as suas autorias. No
inquérito são obtidos os elementos que
servirão de base para o oferecimento de
denúncia pelo Ministério Público, se for o
caso.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM)

DESAPARECIMENTO - Será obrigatoriamente


instaurado IPM quando o militar for
considerado desaparecido.

MORTE DE MILITAR - Será obrigatoriamente


instaurado IPM em caso de morte de militar,
com a suspeita de ocorrência de crime
militar.
U.E. 3 – RDM – CPM – CPPM

INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM)

Dispensa da realização de IPM

Se, por si só, for suficiente para a elucidação do


fato e sua autoria, o auto de prisão em flagrante
delito substituirá o inquérito, dispensando
outras diligências, salvo o exame de corpo de
delito no crime que deixe vestígios, a
identificação da coisa e sua avaliação, quando o
seu valor influir na aplicação da pena.

Potrebbero piacerti anche