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Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho –

conceitos básicos

Ângela Sofia Teixeira Dias

2014
Objetivos

 Identificar os principais problemas ambientais.

 Promover a aplicação de boas práticas para o meio


ambiente.

 Explicar os conceitos relacionados com a segurança,


higiene e saúde no trabalho.

 Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde


no trabalho.

 Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador


de acordo com a legislação em vigor.

 Identificar os principais riscos presentes no local de


trabalho e na atividade profissional e aplicar as medidas
de prevenção e proteção adequadas.

 Reconhecer a sinalização de segurança e saúde.

 Explicar a importância dos equipamentos de proteção


coletiva e de proteção individual.
Ambiente
Ambiente

Ambiente - O objetivo é prevenir a


contaminação, tendo o máximo respeito e cuidado
com o meio natural.

A gestão deve considerar que a formação ambiental


e a difusão de boas práticas ambientais são
fundamentais para reduzir ou eliminar o
possível impacto que gera a sua atividade.
Principais problemas ambientais da atualidade

São consequência direta da intervenção humana no


planeta e nos ecossistemas, causando desequilíbrios
ambientais.
Principais problemas ambientais na atualidade

 Aumento do Efeito de Estufa


 Destruição da camada de ozono
 Chuvas ácidas
 Sobrexploração e poluição da água
 Desflorestação
 Oceanos e mares ameaçados
 Desertificação
 Diminuição da biodiversidade
 Clima Urbano
Resíduos

Entende-se por resíduos, quaisquer substâncias ou


objetos de que o detentor se desfaz ou tem a
intenção ou obrigação de se desfazer,
nomeadamente os identificados na Lista Europeia de
Resíduos.
(D.L. nº 178/2006 de 5 de Setembro)
Produção de resíduos

A produção de resíduos está presente em todas as


atividades do nosso dia-a-dia. A elevada produção de
resíduos, tem-se feito sentir nos últimos anos, não só
pelo estilo de vida de todos nós mas também pela
própria utilização inadequada dos materiais.

Em Portugal, cada habitante produz, em média,


1.4Kg de resíduos por dia, o que corresponde a uma
produção média anual de 511Kg .
Diferentes tipos de resíduos

 Resíduos Urbanos (RU) – Resíduos provenientes de habitações bem como


outros resíduos que pela sua natureza e composição, seja semelhante aos
resíduos provenientes de habitações, tais como: restaurantes, escritórios e
outros estabelecimentos.

 Resíduos Industriais (RI) – Resíduos gerados em processos industriais,


bom como os que resultem das atividades de produção e distribuição de
eletricidade, gás e água.

 Resíduos Hospitalares (RH) – Resíduos resultantes de atividades médicas


desenvolvidas em unidades de prestação de cuidados de saúde, em
atividades de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e
investigação, relacionada com seres humanos ou animais.

 Resíduos Agrícolas (RA) – Resíduos provenientes de explorações agrícolas


e ou pecuárias ou similares
(Decreto-Lei n.º178/2006, de 5 de Setembro).
Gestão de resíduos

Composto pelas operações de: recolha, transporte,


armazenagem, tratamento, valorização e eliminação
de resíduos, incluindo a monitorização dos locais de
descarga após o encerramento das respetivas
instalações, bem como o planeamento dessas
operações.
Conceitos básicos SST
Conceitos básicos SST

 Trabalho – O exercício de qualquer atividade humana,


manual ou intelectual, aplicada à produção de bens,
prestação de serviços ou outras funções necessárias,
realizado em proveito próprio ou de outrem.

 Saúde – Bem estar físico, psicológico e moral.


Conceitos básicos SST

 Perigo – Situação da qual podem resultar danos ou perdas


físicas ou materiais.

 Risco – São o conjunto das características, de uma


situação perigosa, reais ou potenciais, susceptíveis de
provocar acidentes ou doenças profissionais, aos
trabalhadores ou à comunidade, em resultado do Trabalho.
Conceitos básicos SST

 Controlo de riscos: Processo que envolve a adoção de


medidas técnicas, organizativas, de formação, de
informação e outras, tendo em vista a redução dos riscos
profissionais e a avaliação da sua eficácia.

 Incidente: Um acontecimento não desejado, que sob


circunstâncias ligeiramente diferentes, poderia ter
resultado em lesões para as pessoas, danos à propriedade
ou perdas para o processo.
Conceitos básicos SST

 Risco tolerável: Risco que foi reduzido a um nível capaz


de ser aceitável pela legislação ou política interna de
segurança da empresa.

 Avaliação de riscos: O processo de estimar a


probabilidade de ocorrência de um evento e da provável
magnitude dos efeitos adversos para a saúde, segurança,
ambiente, etc.
Enquadramento legislativo nacional SST

Diretiva do conselho 89 / 391 / CEE de 12 de Junho


Medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da
saúde dos trabalhadores no trabalho.

 D. L. 441 / 91, de 14 de Novembro


Regime jurídico do enquadramento da segurança, higiene e
saúde no trabalho.

 D. L. 26 / 94, de 1 de Fevereiro
Regime de organização e funcionamento das actividades de
segurança, higiene e saúde no trabalho
Direitos dos trabalhadores

- Receber formação adequada em matéria de segurança e


saúde no trabalho aquando da contratação e sempre que
exista mudança das condições de trabalho;

– Ser consultado e participar em todas as questões


relativas à segurança e saúde no trabalho;

– Ter acesso gratuito a equipamentos de protecção


individual;

– Realizar exames médicos antes da sua contratação e


depois periodicamente;
Deveres dos trabalhadores

– Cumprir as regras de segurança e saúde no trabalho e as


instruções dadas pelo empregador;

– Zelar pela sua segurança e saúde e por todos aqueles que


podem ser afectados pelo seu trabalho;

– Utilizar correctamente máquinas, aparelhos,


instrumentos, substâncias perigosas e outros
equipamentos e meios colocados à sua disposição;

– Respeitar as sinalizações de segurança;


Deveres dos trabalhadores

– Cumprir as regras de segurança estabelecidas e


utilizar correctamente os equipamentos de protecção
colectiva e individual;

– Contribuir para a melhoria do sistema de segurança


e saúde existente no seu local de trabalho;

– Comunicar de imediato superiormente todas as


avarias e deficiências por si detectadas;
Deveres dos trabalhadores

– Contribuir para a organização e limpeza do seu posto de


trabalho;

– Tomar conhecimento da informação e participar na


formação sobre segurança e saúde;

– Comparecer aos exames médicos;

– Prestar informações que permitam avaliar a sua aptidão


física e psíquica para o exercício das funções que lhe são
atribuídas.
Deveres do empregador

 Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo
Ministério do Trabalho;
 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou
 extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e
manutenção periódica.
Acidente de trabalho

Acidente de trabalho: É acidente de trabalho aquele que


se verifique no local e no tempo de trabalho e produza
direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação
funcional ou doença de que resulte redução na capacidade
de trabalho ou de ganho ou morte.

(Decreto-Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro).


Acidente de trabalho

Para ser considerado acidente de trabalho é necessário


que reúna as seguintes características:

 Ter ocorrido no local de trabalho;


 Ocorrer durante o tempo de trabalho;
 Verificar-se um nexo de causalidade entre o ato do
trabalho e a lesão corporal, perturbação funcional ou
doença de que resulte a morte ou redução na
capacidade de trabalho ou ganho;
Consequências do acidente de trabalho

 Morte  acidentes mortais;


 Acidentes de que resulte para a vítima:
 Deficiência física;
 Deficiência mental;
 Diminuição da capacidade de trabalho
 Incapacidade temporária:
Envolvem incapacidade de, pelo menos um dia
completo para além do dia de trabalho:
• Acidente com baixa/incapacidade temporária
absoluta;
 Acidentes sem incapacidade
Consequências do acidente de trabalho

Para o Trabalhador

 Sofrimento Físico;
 Desamparo à Família;
 Incapacidade para o trabalho.
Consequências do acidente de trabalho

Para a Sociedade
•Aumento de impostos;
•Aumento do custo de vida;
•Perda de elementos produtivos;
•Maior número de dependentes.
Consequências do acidente de trabalho

Para a Empresa

 Perda de tempo, produtos e lucro;


 Dificuldades com autoridade;
 Gastos com serviços médicos.
Causas do acidente de trabalho

Todo acidente tem causas definidas, por mais imprevisível


que possa parecer.
Os acidentes, de uma maneira geral, são resultados de uma
combinação de causas, entre elas a falha humana e a falha
de material.
Causas do acidente de trabalho

Pessoas
Equipamentos
Materiais
Ambiente
Causas do acidente de trabalho

Pessoas
Causas do acidente de trabalho

Equipamentos
Causas do acidente de trabalho

Materiais
Causas do acidente de trabalho

Ambiente
Custos diretos e indiretos

Custo direto do acidente – conjunto de custos que


valoram os danos imediatos produzidos como
consequência de um acidente.
Na prática, traduzem-se em remunerações,
indemnizações diretamente afetáveis e despesas
médicas e ambulatórias, correspondendo,
naturalmente, o seu valor a um prémio de seguro
compatível.
Custo indireto

Custo indireto do acidente – conjunto de custos


indiretos, que valoram os danos de difícil perceção
normalmente intangível, produzidos como consequência de
um acidente.

Cobrem uma multiplicidade de situações que em virtude da


sua natureza não podem ser objetivamente traduzidas em
valores económicos, designadamente:

 Os custos associados ao tempo perdido na assistência


prestada ao sinistrado;
 Os custos devidos à paragem da linha de produção quando
os operários se aperceberam do acidente;

 Os custos afetos ao processo de averiguação das causas que


estiveram na origem do acidente;
 Os custos de seleção e formação de um colaborador que
possa substituir o trabalhador acidentado;
 Os custos devidos à falta de prática desse novo elemento;
 Os custos associados ao impacto psicológico sobre os
estantes colaboradores;
 As perdas das reparações do equipamento afetado pelo
acidente;
 As implicações nos níveis de produção e os seus efeitos ao
nível mercado;
 Entre muitas outras consequências indiretas.
Doenças profissionais

Doenças profissionais: Doenças provocadas


pelo trabalho ou estados patológicos derivados da
ação continuada de uma causa que tenha a sua
origem no trabalho ou no meio em que o
trabalhador tenha de prestar os seus serviços.
Principais doenças profissionais

1. Doenças provocadas por agentes químicos


2. Doenças do aparelho respiratório
3. Doenças cutâneas
4. Doenças provocadas por agentes físicos
5. Doenças infeciosas e parasitárias
6. Tumores
7. Manifestações alérgicas das mucosas
Custos diretos e indiretos

No caso da afirmação de doenças profissionais


existem necessariamente custos diretos a
considerar, designadamente aqueles que
competem ao único organismo responsável em
Portugal pela reparação dos danos emergentes da
afirmação de doenças Profissionais: o Centro
Nacional de Proteção de Riscos Profissionais.

Os custos indiretos envolvem, obrigatoriamente,


algumas das rubricas contempladas nos custos
indiretos dos acidentes de trabalho, designadamente:

 os custos associados ao tempo perdido na assistência


médica prestada ao doente,
 os custos afetos ao processo de averiguação das causas
que estiveram na origem da manifestação da doença,
 os custos de seleção e formação de um colaborador que
possa substituir o trabalhador “acidentado”,
 os custos devidos à falta de prática desse novo
elemento,
Principais riscos profissionais: Riscos Biológicos

Os riscos biológicos ocorrem por meio


de microorganismos que, em contato com o
homem, podem provocar inúmeras doenças.
Muitas atividades profissionais favorecem o
contato com tais riscos. É o caso das
indústrias de alimentação, hospitais, limpeza
pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
Os agentes biológicos
Os agentes biológicos estão presentes em muitos sectores, mas, como
raramente são visíveis, os riscos que comportam nem sempre são
considerados.
Entre estes agentes contam-se as bactérias, os vírus, os fungos
(leveduras e bolores) e os parasitas. Os agentes biológicos são
classificados de acordo com o risco que representam para a saúde.
Vias de entrada no organismo

São várias as vias pelas quais o


trabalhador pode ser
contaminado por substâncias
ou preparações perigosas, de
entre as quais a via cutânea,
via respiratória ou via
digestiva.
Medidas de prevenção e proteção

o Conceber processos de trabalho e medidas técnicas de


controlo a fim de evitar ou minimizar a disseminação de
agentes biológicos no local de trabalho;
o Elaborar planos de ação em caso de acidentes que
envolvam agentes biológicos;
o Utilizar o sinal indicativo de perigo biológico e outros sinais
de aviso pertinentes;
o Ter medidas que permitam no local de trabalho manipular
recolher e transportar, sem riscos, agentes biológicos;
o Limitar ao possível o numero de trabalhadores expostos ou
suscetíveis de o ser;
o Fornecer aos trabalhadores material de proteção adequado;
o Efetuar a vacinação dos trabalhadores, contra os agentes
biológicos a que estejam expostos, e para os quais exista
vacina eficaz
o Realizar ações de informação/formação aos trabalhadores,
sobre :
 os riscos potenciais para a saúde;
 as precauções a tomar para evitar a exposição;
 as normas em matéria de higiene e segurança;
 o emprego e a utilização dos equipamentos e do vestuário
de proteção;
 as medidas a tomar pelos trabalhadores em caso de
incidente acidente e a sua prevenção.
Riscos físicos

São considerados riscos físicos varias formas de


energia tais como:

 Ambiente térmico
 Iluminação
 Radiações
 Ruido
 Vibrações
Ambiente térmico

O ambiente térmico pode ser


definido como o conjunto das
variáveis térmicas do posto de
trabalho que influenciam o
organismo do trabalhador,
sendo assim um fator
importante que intervém, de
forma direta ou indireta na
saúde e bem estar do mesmo, e
na realização das tarefas que lhe
estão atribuídas.
Iluminação

A iluminação adequada no local de trabalho é um dos fatores mais


importantes para um desempenho eficiente das nossas tarefas, para
além de que pode evitar muitos acidentes.
ƒ É importante não só a quantidade de luz mas também a qualidade da
luz.
ƒOutro fator a evitar no local de trabalho é o encandeamento causado pela
luz do sol ou de outras fontes de luz fortes.
Ruído

Redução do ruído na fonte


por intervenção do
equipamento.
É a forma mais eficaz de combater o ruído mas
também aquele que é menos utilizado porque:

 Geralmente é difícil do ponto técnico


 As intervenções são muito caras
 Os fabricantes ainda não estão sensibilizados
Ruído

Intervir nos
movimentos
alternativos
Substituir
materiais nos Intervir sobre
órgãos choques
mecânicos
Soluções
para o
controlo do
risco
Vibrações
 Evitar o contacto com a ferramenta;

Suprimir o meio transmissor;

Realizar uma montagem anti vibratória;

Aumentar a inércia (ou massa) do


sistema;

Modificar os modos vibratórios do


sistema;

Cria descontinuidade no pavimento;

Estruturas assentes em molas, etc.


Riscos Químicos
Classificação
A classificação de uma substância ou mistura reflete os
riscos potenciais que a mesma comporta para os seres
humanos e para o ambiente. Tem por base as classes de
perigo (a natureza do perigo físico, para a saúde ou para o
ambiente) divididas em categorias de perigo (a divisão
de critérios no interior de cada classe de perigo, com
especificação da gravidade do perigo).

Ex: Toxicidade aguda – categorias 1 (a mais gravosa) a 4 (a


menos gravosa)
Contaminação química

Contaminantes químicos, são todos os agentes


químicos presentes no local de trabalho, suscetíveis de
provocar efeitos adversos (doenças profissionais) nos
trabalhadores expostos.
Classificação das substâncias
Símbolos de Perigo

Xi - Irritante
F - Facilmente inflamável Xn - Nocivo
F+ - Extremamente inflamável

C - Corrosivo
O - Comburente

E - Explosivo
T - Tóxico
T+ - Muito Tóxico

N – Perigoso para o ambiente


Vias de entrada - exposição

Via cutânea - Há substâncias que podem penetrar no organismo, através da


pele: por absorção. Uso de luvas!!!

Via respiratória - A maior parte das substâncias entram no organismo


através do sistema respiratório. Uso de máscaras!!!

Via digestiva - por ingestão, pode provocar sangramento, perturbações e


deformações. Não se deve comer ou beber.
Rótulo

Informa o tipo de produto que se encontra na embalagem;

Permite evitar confusões e erros de manipulação;

Ajuda a organizar a prevenção;

É um auxiliar no armazenamento de produtos;

É precioso em caso de acidente;

Alerta para a gestão de resíduos e a protecção do ambiente.


Regras na Armazenagem

 A armazenagem prolongada de produtos químicos deverá


obedecer a condições de ventilação, temperatura e
humidade adequadas.

 A armazenagem deve ser feita em recipientes adequados


e em bom estado de conservação e nunca abertos.

 Os rótulos das substâncias armazenadas devem estar em


bom estado de conservação e legíveis. 
 Na zona de armazenagem não devem existir garrafas ou
embalagens de comida. 
Medidas de protecção
e prevenção

1ª Identificação da substância através rótulo;

2ª Identificação do tipo de substância perigosa;

3ª Avaliação da segurança da embalagem em que a substância está


contida, no que respeita à possibilidade de derrame ou lenta
evaporação e consequente contaminação do ar;

4ª Definição dos cuidados necessários para a sua manipulação;

5ª Condições de armazenagem no que respeita ao local e definição das


condições adequadas de ventilação e temperatura.
Risco de incêndio ou explosão

O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é


prevenir que surja o fogo.
As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo e
queimar, são chamadas de combustíveis.

Existem 3 tipos de combustíveis: sólidos, líquidos


e gasosos.
Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é
necessário uma fonte de calor, que em alguns casos,
até o calor do sol é suficiente para combustão.
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto
completando o triângulo do fogo, existe o comburente.
Classes de fogo

 Classe “A”: São materiais de fácil combustão, queimam


tanto na superfície como em profundidade, deixando
resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.

 Classe “B”: São os produtos que queimam somente na


superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.

 Classe “C”: Ocorre em equipamentos elétricos


energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.

 Classe “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como


magnésio, zircônio, titânio, etc.
Tipos de extintores

 Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2,


usado preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.

 Pó Químico Seco, usado nos incêndios classe “B” e “C”.


Em materiais pirofóricos (classe “D”), será utilizado um
pó químico especial.

 Água Pressurizada, usado principalmente em


incêndios de classe “A”. Em incêndios de classe “C”, só
deve ser utilizado sob forma de neblina. Nunca utilizar
este tipo de extintor em incêndios de classe “B”.
Riscos elétricos
Os contactos elétricos podem ser de dois tipos:

Contactos diretos, entre um elemento ativo, ou seja, sob tensão elétrica e outro
elemento ativo sob uma tensão diferente ou entre um elemento ativo e a Terra. No
primeiro caso teremos o chamado contacto direto bipolar e no segundo caso o
contacto direto unipolar.

Contactos indiretos, entre uma massa acidentalmente sob tensão e a Terra.

Riscos de contacto com a corrente elétrica:


A probabilidade de circulação de corrente
elétrica através do corpo humano.
Efeitos da corrente elétrica sobre o corpo
humano

• Uma corrente de fraca intensidade


(inferior a 2 mA) pode provocar apenas uma
sensação de formigueiro
• uma corrente de 20 mA sentida por mais
de quinze segundos já pode provocar alguns
danos tais como contracções musculares,
dificuldades respiratórias e perturbações
dos impulsos cardíacos.
• Os danos tornam-se muito graves para
correntes da ordem dos 200 mA que actuem
por mais de 5 segundos, havendo grande
probabilidade de paragem cardíaca e morte.
Medidas de Prevenção
Riscos Prevenção e proteção
Manutenção da instalação elétrica em bom
estado
Não utilizar material elétrico com aparente
defeito
Não utilizar ligações múltiplas com sobrecarga

Não tocar em componentes elétricos com as


Elétricos
mãos húmidas, nem verter líquidos junto a
estes
Não efetuar a sua limpeza/manutenção sem
os desligar
Locais húmidos colocar tomadas estanques

Sinalizar/remover equipamentos avariados


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Riscos mecânicos

 Os principais riscos mecânicos a que estão expostos os


trabalhadores quando trabalham com maquinas são:
 Agarramento, enrolamento, arrastamento, aprisionamento
 Corte, corte por cisalhamento
 Golpe ou decepamento
 Esmagamento
 Choque ou impacto
 Abrasão ou fricção
 Ejeção de fluidos e elevada pressão
 Projeção de objetos
 Perda de estabilidade
 Perfuração, picadela
Movimentação mecânica de cargas

 De uma forma geral os riscos associados à elevação e


transporte de cargas são os seguintes:
 Queda de objetos.
 Entalamento.
 Quedas dos operadores ao mesmo nível ou em altura
(consoante o tipo de trabalhos)
 Agarramento ou arrastamento (nas engrenagens e órgãos
rotativos das máquinas)
 Esmagamento.
 Corte.
 Incêndio ou explosão.
 Risco elétrico.
Riscos ergonómicos
Riscos Prevenção
Levantar e mover cargas de forma
correta
Sempre que possível utilizar meios
Ergonómicos: movimentação
auxiliares para transporte de cargas
manual de cargas
Solicitar ajuda para cargas mais
pesadas
Adequar a altura dos planos de
trabalho à tarefa a executar
Adequar o esforço à carga,
executando mais deslocações
Prever pausas curtas para maiores
esforços ou posições não fisiológicas

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Riscos psicossociais

 Organização do trabalho
 Turnos
 Tipo de trabalho
 Stress
 Falta de formação e de treino
 Trabalho monótono e repetitivo
 Ritmos de trabalho excessivo
 Baixo salário
 Desmotivação para a tarefa
Proteção coletiva e individual
Medidas de proteção coletiva

A implementação da proteção coletiva consiste numa


ação estabelecida, preferencialmente, ao nível da
fonte de risco (componentes materiais do trabalho e
meio envolvente) que, como tal, estabelece uma
proteção de considerável eficácia, face a toda e
qualquer pessoa que a ele esteja exposta.
Este princípio levar-nos-á a intervenções,
fundamentalmente, no âmbito do envolvimento do
risco, na escolha de materiais, através de sistemas de
proteção aplicados na fonte de risco tendo em conta:

 a estabilidade dos elementos que constituem a proteção


 a resistência dos materiais empregues
 a permanência da proteção (no espaço e no tempo).
Medidas de proteção coletiva

 Plano de Arrumação
 Plano de Limpeza
 Plano de Organização da Circulação
 Plano de Iluminação
 Plano de Proteção relativo ao Ambiente Térmico
 Plano de Proteção contra o Ruído
 Plano de Proteção contra Incêndio
Equipamentos de proteção individual

Todo o equipamento, bem como qualquer


complemento ou acessório, destinado a ser utilizado
pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a
sua segurança e para a sua saúde.
EPI´S
Cabeça, ouvidos, olhos e cara
Vias respiratórias, mãos e braços
Pés e pernas, tronco e contra quedas
Equipamentos proteção individual

Os EPI´S devem obedecer aos seguintes requisitos:


 Serem cómodos
 Serem robustos
 Serem leves
 Serem adaptáveis
 Estéticos

“Tão pouco quanto possível mas tanto quanto necessário!!!”

 É importante envolver o trabalhador na escolha dos Epi´s!


Equipamentos proteção individual

A entidade patronal deve organizar sesssões de formação e de treino aos trabalhadores em


causa, a fim de garantir uma boa utilização dos EPI.

Os EPI devem ser usados pelo trabalhador exclusivamente nas circunstancias para as quais
são recomendados e depois da entidade patronal ter informado o trabalhador da natureza
dos riscos a que se encontra exposto.

Deve ser concebido e executado em conformidade com as disposições regulamentares em


vigor (marcação CE).

Que não sejam eles próprios geradores de novos riscos.

deve ser feito um estudo das partes do corpo susceptiveis de serem expostas ao risco.
Sinalização de segurança

Entende -se por sinalização de segurança a que


está relacionada com um objeto, uma atividade ou
uma situação determinada, que fornece a indicação
ou uma prescrição relativa à segurança ou à saúde
do trabalho, ou a ambas.

“ É uma condição básica essencial de prevenção dos


riscos profissionais”
Sinalização de segurança

 Formas de sinalização

 Sinais coloridos (pictogramas ou luminosos) para assinalar


riscos ou dar indicações
 Sinais acústicos habitualmente para assinalar situações de
alarme e de evacuação
 Comunicação verbal
 Sinais gestuais para que, quando a comunicação de viva voz
não seja possível, se possam dar as indicações necessárias.

A sinalização adequada em cada caso, constitui uma


efetiva medida de prevenção.
Sinalização de segurança

 A sinalização deve ser permanente nos seguintes casos:

 proibições;
 avisos;
 obrigações;
 meios de salvamento ou de socorro;
 equipamento de combate a incêndios;
 assinalar recipientes e tubagens;
 riscos de choque ou de queda;
 vias de circulação.
Sinalização de segurança

 A sinalização deve ser ocasional para:

 assinalar acontecimentos perigosos;


 chamada de pessoas(bombeiros, enfermeiros, etc.);
 evacuação de emergência;
 orientação dos trabalhadores que efetuam manobras.
Sinalização de segurança
Sinalização de segurança

Os sinais deverão ter as medidas adequadas, e em


conformidade com as características das instalações
onde irão ser instalados, segundo a fórmula:
A = L2
2000
L–representa a distância de observação do sinal (em metros)
A–representa a área de um símbolo e respetiva cor de segurança envolvente (m2)
Sinalização de segurança

Alternativas de fixação de sinalização


Erros a evitar

Não basta ao empregador colocar a sinalização, é


necessário que controle a eficiência da mesma, o
seu estado de conservação e funcionamento, e
para tal deverá evitar - se:
 a afixação de um número excessivo de placas na proximidade umas
das outras;
 utilizar simultaneamente dois sinais luminosos que possam ser
confundidos;
 utilizar um sinal luminoso na proximidade de outra fonte luminosa
pouco nítida;
 utilizar dois sinais sonoros ao mesmo tempo;
 utilizar um sinal sonoro , quando o ruído ambiente for demasiado
forte.
Sinalização de segurança- características
Sinalização de segurança - placas

As placas devem:

 Corresponder às especificações definidas;


 Ser simples;
 Ser resistentes;
 Ser visíveis e compreensíveis;
 Ser retiradas quando o risco desaparecer.
Sinais de proibição
Sinais de aviso
Sinais de obrigação
Sinais de emergência
Combate a incêndios
Sinalização gestual
Fim

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