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Transição epidemiológica
Transição nutricional
IMPORTÂNCIA
Análise de situação de saúde;
Definição de políticas de saúde;
Programação em saúde.
As populações antigas, conviviam com altos
índices de mortalidade e de natalidade.
A mortalidade oscilava em torno de 30 a 50 óbitos
para cada 1.000 habitantes ano.
Periodicamente ocorriam catástrofes, guerras e
epidemias........
A esperança de vida era baixa em torno de 20
anos....
Este quadro perdurou por milênios.....
Ritmo de crescimento geométrico da
população, enquanto os meios de
subsistência seguiriam crescimento
aritmético.
O descompasso das 2 progressões
levaria à escassez de alimentos
Proposta: não favorecer a natalidade
A escassez envolve outras necessidades
básicas: meio-ambiente, disponibilidade de
água, emprego, habitação, transporte,
educação, saúde......
Proposta: planejamento familiar p/controle
populacional e estabilização da curva
demográfica num nível ideal
Essas teorias não contavam com o desenvolvimento
industrial para a produção de alimentos e demais
bens de consumo.
Hoje, ao contrário do que pensavam, toneladas de
alimentos são jogadas fora, enquanto milhares de
pessoas morrem de fome.
Em 1947, o total de pobres correspondia a cerca de
17,4% da população mundial, passados cinquenta
anos, este número triplicou, as riquezas mundiais
cresceram sete vezes e o número de ricos dobrou.
Atualmente a preocupação dos "neo controladores
populacionais" é o prejuízo que a superpopulação
pode trazer ao eco sistema...
Baseados na Tese Malthusianista de uma
"Explosão demográfica e suas
consequências", surgem, por parte dos
governos e organizações do 1º mundo, com
o apoio do Banco Mundial, ousados
projetos para controle da população nos
países do 3º mundo sob a denominação de
"Planejamento Populacional", visando, não
o bem estar de sua população, mas o
"perigo" que essa "explosão" acarretaria às
nações desenvolvidas (como a imigração).
Uma das importantes ações para prevenir-se desse
"mal" foi criado, em 24 de Abril de 1.974, o
documento NSSM 200, também conhecido como
"Relatório Kissinger" que tem por título:
"Implicações do Crescimento da População Mundial
Para a Segurança e os Interesses Externos do
Estados Unidos"
Neste relatório afirma-se que o crescimento da
população mundial é uma ameaça para os Estados
Unidos, que é preciso controlá-la por todos os meios:
anticoncepcionais, esterilização em massa, criação de
uma nova mentalidade contra família numerosa,
investimento maciço de milhões de dólares em todo
o mundo.
"A assistência para o controle populacional
deve ser empregada principalmente nos
países em desenvolvimento de maior e mais
rápido crescimento onde os EUA têm
interesses políticos e estratégicos especiais.
Estes países são: Índia, Bangladesh,
Paquistão, Nigéria, México, Indonésia,
Brasil, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia,
Etiópia e Colômbia"
América Latina. Prevê-se que haverá rápido crescimento
populacional nos seguintes países tropicais: Brasil, Peru,
Venezuela, Equador e Bolívia. É fácil ver que, com uma
população atual de mais de 100 milhões, o Brasil domina
demograficamente o continente; lá pelo fim deste século,
prevê-se que a população do Brasil chegará aos 212 milhões
de pessoas, o mesmo nível populacional dos EUA em 1974.
A perspectiva de um rápido crescimento econômico - se
não for enfraquecida pelo excesso de crescimento
demográfico - indica que o Brasil terá cada vez maior
influência na América Latina nos próximos 25 anos"
Os EUA podem ajudar a diminuir as acusações de
motivação imperialista por trás do seu apoio aos programas
populacionais declarando reiteradamente que tal apoio vem
da preocupação que os EUA têm com:
a. ) o direito de cada casal escolher com liberdade e
responsabilidade o número e o espaçamento de seus filhos e
o direito de eles terem informações, educações e meios para
realizar isso; e
b. ) o desenvolvimento social e econômico fundamental dos
países pobres nos quais o rápido crescimento populacional
é uma das causas e consequência da pobreza generalizada".
"A condição e a utilização das mulheres nas
sociedades dos países subdesenvolvidos são de
extrema importância na redução do tamanho da
família. Para as mulheres, o emprego fora do lar
oferece uma alternativa para o casamento e
maternidade precoces, e incentiva a mulher a ter
menos filhos após o casamento... As pesquisas
mostram que a redução da fertilidade está
relacionada com o trabalho da mulher fora do lar..."
"A grande necessidade é convencer as massas da
população que é para o seu benefício individual e
nacional ter, em média, só três ou então só dois
filhos"
"Certos fatos sobre o aborto precisam ser
entendidos:
- nenhum país já reduziu o crescimento de sua
população sem recorrer ao aborto".· · ·
E se há quem diga que diminuindo a
população de um país o nível de vida
melhora, pode-se também afirmar, com
absoluta certeza, que é todo o contrário:
Ao melhorar o nível de vida é que
diminui-se o número da taxa de
natalidade. Tanto é que isso (a baixa taxa
de natalidade), é um dos sérios problemas
nos países desenvolvidos.
Teoria das estratégias de sobrevivência
Família unidade de produção
unidade de consumo
Transição epidemiológica
Transição nutricional
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Crescimento populacional;
Migração campo-cidade;
Queda da fecundidade;
Nascimentos
POPULAÇÃO
Mortes
Emigrações
Transição demográfica
a composição de uma população
é reflexo de sua dinâmica ao longo do tempo.
Este processo, refere-se aos efeitos que as
mudanças nos níveis de
Fecundidade
(relaciona o no de nascidos vivos em dado tempo
com o no de mulheres em idade fértil -15 a 49 anos),
Natalidade
(relaciona no de nascidos vivos com população total) e
Mortalidade
provocam sobre o ritmo de crescimento populacional e
sobre a estrutura por sexo e idade.
Taxa de natalidade: no de nascidos vivos X 1.000
População no meio do período
O fator decisivo para o envelhecimento da população é a
queda da fecundidade, isto é a diminuição relativa de
contingentes populacionais nas faixas etárias mais jovens, e
ampliação da população nas faixas mais idosas.
F2
F3
Fase I
Fase III F4
Natalidade
Mortalidade
Fase IV
Fase II
F1
natalidade
mortalidade
Efeito populacional
F2
“divergência de coeficientes”
Efeito populacional
F3
Efeito populacional
F4
Efeito populacional
Tendência mundial
Diminuição da taxa de natalidade e fecundidade
Melhora indicadores de mortalidade (infantil e global)
Aumento progressivo da expectativa de vida
Aumento da proporção de idosos
Déc de 40 -
início da
mortalidade
A partir de 1960, a natalidade diminui encurtando as diferenças entre
mortalidade e natalidade e diminuindo a taxa de crescimento.
A partir de 1970 há uma aceleração do processo de envelhecimento
populacional.
Transição Demográfica Brasileira - 1940 a 1991
45
40
35
30
taxas por mil
25
20
15
10
5
0
40-50 50-60 60-70 70-80 80-91
Brasil 1984
-10 -5 0 5 10
Fonte: Fundação IBGE, Censo Demográfico de 1950
Estrutura Etária do Brasil de 1991
Homens Mulheres
-10 -5 0 5 10
Fonte: Fundação IBGE, Censo Demográfico de 1991
Estrutura Etária do Brasil de 2000
Homens Mulheres
-10 -5 0 5 10
Fonte: Fundação IBGE, Censo Demográfico de 1991
Estrutura Etária Projetada do Brasil - 2020
Homens Mulheres
-6 -4 -2 0 2 4 6
Fonte: Machado, C.C. 1993
Transição Demográfica Brasileira 1940-1991
45
40
35
30
25 Natalidade
mil
Mortalidade Geral
20 Crescimento
15
10
0
40-50 50-60 60-70 70-80 80-91
Taxa de
natalidade Taxa de mortalidade Taxa de crescimento
Ano (por 1000) total (por 1000) vegetativo (por 1000)
1940 44 25 19
1950 44 21 23
1960 43 13 30
1970 38 9 29
1980 31,2 8 23,2
1991 23,4 7,7 15,7
1999 21,2 6,9 14,3
Fonte: IBGE
Dados publicados em www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/fecundidade.html
Taxa de Taxa de Taxa de
Taxa de mortalidade mortalidade crescimento
natalidade total infantil total vegetativo
Ano (por 1000) (por 1000) (por 1000) (por 1000)
1940 44 25 150 19
1950 44 21 135 23
1960 43 13 124 30
1970 38 9 115 29
1980 31,2 8 83 23,2
1991 23,4 7,7 45 15,7
1999 21,2 6,9 36 14,3
Queda da Fertilidade
Média do nº de filhos por mulher
A fertilidade em cada
país desenvolvido
caiu abaixo da taxa
de renovação de 2,1
1960-1965
6,2
1995-2000
3,3 3,6
2,8 2,9
2,5 2,6 2,3
2 1,7 2
1,6 1,6 1,5 1,3 1,2
9,2
1960
13,3
1990
2000
14,7
2010 16,7
2020 20,2
2030 23,8
1995
4,2
2050
3,6
2,7 2,6 2,5
2,3 2,1 2,3
1,6 1,5 1,4 1,2 1,3 1,3
0,7 0,8
Idosos
Transição epidemiológica
Transição nutricional
Mudanças nos padrões de mortalidade e
morbidade acompanham o processo de
transição demográfica
Deterioriração do ambiente
TUBERCULOSE
VIOLÊNCIA...........
Concentração de mortalidade na parcela
mais carente da população..............
Iniquidades......................... Desiqualdades....
Diminui o número de filhos por casal
Aumenta as famílias sem marido
Isolamento
Solidão
Depressão....................
Idosos.............dependentes............
Polipatologias........polifarmácia......
Altas taxas de mortalidade e
doenças infecciosas e parasitárias
em idades precoces
Disseminação de epidemias.
TRANSIÇÃO TRANSIÇÃO
DEMOGRÁFICA EPIDEMIOLÓGICA
(ENVELHECIMENTO (INFECTO-
POPULACIONAL) CONTAGIOSAS
PARA DANT)
Vigilância em Saúde: Resposta aos desafios
no perfil epidemiológico
Dupla carga: doenças transmissíveis
superpondo-se com doenças crônico-
degenerativas e causas externas;
Complexidade no cenário das DT
Doenças emergentes
Agenda inconclusa
Doenças com tendência de redução
Transição demográfica
Crescimento do peso das DANT
Doenças Transmissíveis:
doenças emergentes
100
80
60
40
20
0
80 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02
*Casos
notificados
até 30/03/02.
Homo/Bi Hemo/Transf. Hetero UDI
Doenças Transmissíveis:
doenças emergentes
Incidência
500,0
400,0
300,0
200,0
100,0
0,0
86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03
Brasil 34,5 64,6 1,1 3,8 27,3 71,1 1,1 4,9 36,8 87,8 117,0 156,1 326,6 127,9 144,4 254,4 454,8 153,3
Doenças Transmissíveis:
agenda inconclusa
Tuberculose:85.000 casos e 6.000 óbitos por ano
Coeficiente de Incidência¹ e tendencia de notificação
dos casos de tuberculose. Brasil 1990 - 2001
70
60
50
40
30
20
10
0
1990* 1991* 1992* 1993* 1994* 1995* 1996* 1997* 1998* 1999* 2000**
FONTES: SINAN (Dados paciais)** e Secretarias Estaduais de Saúde* ¹100.000 casos/ habitantes
Doenças Transmissíveis:
doenças com tendência de redução
Imunopreveníveis:180.000 6.000
Mortalidade
50,0
Proporcional nas
Capitais de 1930 a 40,0
2001: 30,0
%
20,0
• Doenças Infecciosas 10,0
e Parasitárias (DIP) : 0,0
45,6% para 5,2% 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1988 2001
Transição epidemiológica
Transição nutricional
transição demográfica,
epidemiológica, nutricional
• Transição epidemiológica
• Envelhecimento populacional
• Demanda crescente por serviços de
alta qualidade
• Incremento acelerado de avanços
tecnológicos
• Grande variabilidade na prática clínica
• Aumento nos custos da saúde
UFA!
E TERMINOU O 1º BIMESTRE
ATÉ QUE ENFIM!