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DISCIPLINA DE MEDICINA SOCIAL

PROFª SÍLVIA MARIA TINTORI


 Introdução
 Transição demográfica

 Transição epidemiológica

 Transição nutricional
IMPORTÂNCIA
Análise de situação de saúde;
Definição de políticas de saúde;
Programação em saúde.
 As populações antigas, conviviam com altos
índices de mortalidade e de natalidade.
 A mortalidade oscilava em torno de 30 a 50 óbitos
para cada 1.000 habitantes ano.
 Periodicamente ocorriam catástrofes, guerras e
epidemias........
 A esperança de vida era baixa em torno de 20
anos....
 Este quadro perdurou por milênios.....
 Ritmo de crescimento geométrico da
população, enquanto os meios de
subsistência seguiriam crescimento
aritmético.
 O descompasso das 2 progressões
levaria à escassez de alimentos
 Proposta: não favorecer a natalidade
 A escassez envolve outras necessidades
básicas: meio-ambiente, disponibilidade de
água, emprego, habitação, transporte,
educação, saúde......
 Proposta: planejamento familiar p/controle
populacional e estabilização da curva
demográfica num nível ideal
 Essas teorias não contavam com o desenvolvimento
industrial para a produção de alimentos e demais
bens de consumo.
 Hoje, ao contrário do que pensavam, toneladas de
alimentos são jogadas fora, enquanto milhares de
pessoas morrem de fome.
 Em 1947, o total de pobres correspondia a cerca de
17,4% da população mundial, passados cinquenta
anos, este número triplicou, as riquezas mundiais
cresceram sete vezes e o número de ricos dobrou.
 Atualmente a preocupação dos "neo controladores
populacionais" é o prejuízo que a superpopulação
pode trazer ao eco sistema...
 Baseados na Tese Malthusianista de uma
"Explosão demográfica e suas
consequências", surgem, por parte dos
governos e organizações do 1º mundo, com
o apoio do Banco Mundial, ousados
projetos para controle da população nos
países do 3º mundo sob a denominação de
"Planejamento Populacional", visando, não
o bem estar de sua população, mas o
"perigo" que essa "explosão" acarretaria às
nações desenvolvidas (como a imigração).
 Uma das importantes ações para prevenir-se desse
"mal" foi criado, em 24 de Abril de 1.974, o
documento NSSM 200, também conhecido como
"Relatório Kissinger" que tem por título:
"Implicações do Crescimento da População Mundial
Para a Segurança e os Interesses Externos do
Estados Unidos"
 Neste relatório afirma-se que o crescimento da
população mundial é uma ameaça para os Estados
Unidos, que é preciso controlá-la por todos os meios:
anticoncepcionais, esterilização em massa, criação de
uma nova mentalidade contra família numerosa,
investimento maciço de milhões de dólares em todo
o mundo.
 "A assistência para o controle populacional
deve ser empregada principalmente nos
países em desenvolvimento de maior e mais
rápido crescimento onde os EUA têm
interesses políticos e estratégicos especiais.
Estes países são: Índia, Bangladesh,
Paquistão, Nigéria, México, Indonésia,
Brasil, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia,
Etiópia e Colômbia"
 América Latina. Prevê-se que haverá rápido crescimento
populacional nos seguintes países tropicais: Brasil, Peru,
Venezuela, Equador e Bolívia. É fácil ver que, com uma
população atual de mais de 100 milhões, o Brasil domina
demograficamente o continente; lá pelo fim deste século,
prevê-se que a população do Brasil chegará aos 212 milhões
de pessoas, o mesmo nível populacional dos EUA em 1974.
A perspectiva de um rápido crescimento econômico - se
não for enfraquecida pelo excesso de crescimento
demográfico - indica que o Brasil terá cada vez maior
influência na América Latina nos próximos 25 anos"
 Os EUA podem ajudar a diminuir as acusações de
motivação imperialista por trás do seu apoio aos programas
populacionais declarando reiteradamente que tal apoio vem
da preocupação que os EUA têm com:
 a. ) o direito de cada casal escolher com liberdade e
responsabilidade o número e o espaçamento de seus filhos e
o direito de eles terem informações, educações e meios para
realizar isso; e
 b. ) o desenvolvimento social e econômico fundamental dos
países pobres nos quais o rápido crescimento populacional
é uma das causas e consequência da pobreza generalizada".
 "A condição e a utilização das mulheres nas
sociedades dos países subdesenvolvidos são de
extrema importância na redução do tamanho da
família. Para as mulheres, o emprego fora do lar
oferece uma alternativa para o casamento e
maternidade precoces, e incentiva a mulher a ter
menos filhos após o casamento... As pesquisas
mostram que a redução da fertilidade está
relacionada com o trabalho da mulher fora do lar..."
 "A grande necessidade é convencer as massas da
população que é para o seu benefício individual e
nacional ter, em média, só três ou então só dois
filhos"
 "Certos fatos sobre o aborto precisam ser
entendidos:
- nenhum país já reduziu o crescimento de sua
população sem recorrer ao aborto".· · ·
 E se há quem diga que diminuindo a
população de um país o nível de vida
melhora, pode-se também afirmar, com
absoluta certeza, que é todo o contrário:
Ao melhorar o nível de vida é que
diminui-se o número da taxa de
natalidade. Tanto é que isso (a baixa taxa
de natalidade), é um dos sérios problemas
nos países desenvolvidos.
 Teoria das estratégias de sobrevivência
Família unidade de produção
unidade de consumo

 Teoria da Difusão (anticoncepção) – divulgação de


hábitos, modos de agir e de pensar
telecomunicações
 Introdução
 Transição demográfica

 Transição epidemiológica

 Transição nutricional
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 Crescimento populacional;

 Migração campo-cidade;

 Queda da fecundidade;

 Mudança de estrutura populacional.


(crescimento
populacional,
estrutura etária e
por sexo)

Composição da população – sofre efeitos das


mudanças nos níveis de fecundidade,
natalidade e mortalidade
Crescimento Populacional =
(nascidos vivos + imigrantes)
– (óbitos + emigrações)
Imigrações

Nascimentos

POPULAÇÃO

Mortes
Emigrações
Transição demográfica
a composição de uma população
é reflexo de sua dinâmica ao longo do tempo.
Este processo, refere-se aos efeitos que as
mudanças nos níveis de

Fecundidade
(relaciona o no de nascidos vivos em dado tempo
com o no de mulheres em idade fértil -15 a 49 anos),

Natalidade
(relaciona no de nascidos vivos com população total) e

Mortalidade
provocam sobre o ritmo de crescimento populacional e
sobre a estrutura por sexo e idade.
Taxa de natalidade: no de nascidos vivos X 1.000
População no meio do período
 O fator decisivo para o envelhecimento da população é a
queda da fecundidade, isto é a diminuição relativa de
contingentes populacionais nas faixas etárias mais jovens, e
ampliação da população nas faixas mais idosas.

Identificados 3 estágios da TD:


 Fase pré-industrial ou primitiva, equilíbrio populacional,
onde taxas de natalidade e mortalidade, principalmente
infantil, são elevadas;
 Fase intermediária, de divergência de coeficientes, taxa de
natalidade alta, mortalidade decresce, crescimento populacional
aumenta, explosão populacional;
 Fase intermediária, de convergência de coeficientes,
natalidade diminui em ritmo mais acelerado que a
mortalidade, efeito mais notável é o envelhecimento da população.

 No fim do processo há um retorno ao equilíbrio populacional


denominada fase moderna ou pós-transição, com
aproximação dos coeficientes só que em níveis muito mais
baixos. População estável, fecundidade em nível de reposição,
esperança de vida aumenta, população envelhece em geral,
ampliação da proporção de mulheres.
F1

F2

F3
Fase I

Fase III F4
Natalidade

Mortalidade

Fase IV

Fase II
F1

 Fase 1 – taxas de mortalidade e natalidade


elevadas (equilíbrio populacional)

natalidade

mortalidade
Efeito populacional
F2

 Fase 2 – taxas natalidade permanecem


elevadas, enquanto a mortalidade decresce
(explosão populacional)

“divergência de coeficientes”

Efeito populacional
F3

 Fase 3 – taxas natalidade reduz em ritmo


mais acelerado que a mortalidade
(envelhecimento da população)

Efeito populacional
F4

 Fase 4 – fim do processo de transição;


aproximação dos coeficientes – equilíbrio
populacional e aumento da expectativa

Efeito populacional
 Tendência mundial
 Diminuição da taxa de natalidade e fecundidade
 Melhora indicadores de mortalidade (infantil e global)
 Aumento progressivo da expectativa de vida
 Aumento da proporção de idosos

MUDANÇA NO PADRÃO DE DOENÇAS


 Envelhecimento da população.
 Primeira fase, mortalidade de crianças e jovens diminui, mais
pessoas passam a viver mais tempo, ampliando o contingente
daqueles que vão envelhecer.
 Na fase seguinte, quando a natalidade diminui, o
envelhecimento é acelerado, redução de crianças, aumento de
adultos e idosos.
Déc de 60 - início
do  natalidade e
fecundidade

Déc de 40 -
início da
 mortalidade
 A partir de 1960, a natalidade diminui encurtando as diferenças entre
mortalidade e natalidade e diminuindo a taxa de crescimento.
 A partir de 1970 há uma aceleração do processo de envelhecimento
populacional.
Transição Demográfica Brasileira - 1940 a 1991

45
40
35
30
taxas por mil

25
20
15
10
5
0
40-50 50-60 60-70 70-80 80-91

Natalidade Mortalidade Geral Crescimento


 O formato da pirâmide da região Norte, em
1980, é similar à do Brasil em 1940; base
alargada e ápice estreito caracterizavam uma
população bastante jovem, com elevada taxa
de fecundidade .
Em 1980 a pirâmide brasileira já demonstrava claramente o
estreitamento da base, determinado pelo processo de
queda de fecundidade que se iniciara na segunda metade
da década de 60 (coortes menos extensas entre 5 e 15 anos
de idade).
 Coortes cada vez menos extensas de adolescentes e adultos jovens
geraram, na década de 80, em conjunto, coortes menores de filhos. A
tendência acentuada pelo declínio da fecundidade, estreitou
progressivamente a base da pirâmide ( faixa etária entre 0 e 10 anos).
Brasil 2004

Brasil 1984

FONTE: CBJP (Com.Bras.Justiça e Paz)


Estrutura Etária do Brasil de 1950
Homens Mulheres

-10 -5 0 5 10
Fonte: Fundação IBGE, Censo Demográfico de 1950
Estrutura Etária do Brasil de 1991

Homens Mulheres

-10 -5 0 5 10
Fonte: Fundação IBGE, Censo Demográfico de 1991
Estrutura Etária do Brasil de 2000

Homens Mulheres

-10 -5 0 5 10
Fonte: Fundação IBGE, Censo Demográfico de 1991
Estrutura Etária Projetada do Brasil - 2020

Homens Mulheres

-6 -4 -2 0 2 4 6
Fonte: Machado, C.C. 1993
Transição Demográfica Brasileira 1940-1991
45

40

35

30

25 Natalidade
mil

Mortalidade Geral
20 Crescimento

15

10

0
40-50 50-60 60-70 70-80 80-91

Fonte: Fundação IBGE, Censo Demográfico de 1984


BRASIL - TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO 1940/1999.

Taxa de
natalidade Taxa de mortalidade Taxa de crescimento
Ano (por 1000) total (por 1000) vegetativo (por 1000)
1940 44 25 19
1950 44 21 23
1960 43 13 30
1970 38 9 29
1980 31,2 8 23,2
1991 23,4 7,7 15,7
1999 21,2 6,9 14,3

Fonte: IBGE
Dados publicados em www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/fecundidade.html
Taxa de Taxa de Taxa de
Taxa de mortalidade mortalidade crescimento
natalidade total infantil total vegetativo
Ano (por 1000) (por 1000) (por 1000) (por 1000)
1940 44 25 150 19
1950 44 21 135 23
1960 43 13 124 30
1970 38 9 115 29
1980 31,2 8 83 23,2
1991 23,4 7,7 45 15,7
1999 21,2 6,9 36 14,3
Queda da Fertilidade
Média do nº de filhos por mulher

A fertilidade em cada
país desenvolvido
caiu abaixo da taxa
de renovação de 2,1
1960-1965
6,2
1995-2000

3,3 3,6
2,8 2,9
2,5 2,6 2,3
2 1,7 2
1,6 1,6 1,5 1,3 1,2

EUA Reino França Canadá Japão Alemanha Itália Brasil


Unido

Brasil – 6,2 em 1960


2,3 em 1999

Fonte: IMF (1996) e Livro Branco da Previdência


 O que tornará menos necessário a
construção de novas maternidades e
outros serviços de assistência
materno infantil, como escolas.
 Levando a investimentos em
qualidade e não mais em quantidade.
Maior proporção de adultos na
população
Exigindo criação de novas frentes de trabalho, a falta
de oferta leva à imigração, em períodos de recessão
e retração da economia.

 Exigindo recursos cada vez mais significativos


para atendimento de suas necessidades.
 Incremento do INSS por maior número de
aposentados
 Na época da concepção, são concebidos mais
homens que mulheres.
 Nascem mais homens que mulheres....
 Pela maior mortalidade masculina na vida extra
uterina as mulheres se tornam a maioria.............
Anos 0-4 20-24 40-44 60-64 80+

98 99 100 104 122


Avanço dos Idosos
Porcentagem da população do mundo desenvolvido com 65
anos ou mais
Em 30 anos, 1 de cada 4 pessoas no mundo desenvolvido
terá 65 anos ou mais

9,2
1960
13,3
1990

2000
14,7

2010 16,7

2020 20,2
2030 23,8

Fonte: IMF (1996) e Livro Branco da Previdência


Menos Contribuintes
Proporção de contribuintes por aposentado

Haverá menos contribuintes para apoiar cada aposentado

1995
4,2
2050
3,6
2,7 2,6 2,5
2,3 2,1 2,3
1,6 1,5 1,4 1,2 1,3 1,3
0,7 0,8

EUA Reino França Canadá Japão Alemanha Itália Brasil


Unido

Brasil - Considerando a mesma proporção dos filiados atuais à Previdência Social

Fonte: IMF (1996) e Livro Branco da Previdência


Dados demográficos da população brasileira
com mais de 60 anos
(IBGE 2000– 2010)
População brasileira
• 2000 - 130 milhões de pessoas
• 2010 – 190 milhões

Com mais de 60 anos


• 2000 -14,5 milhões – 8,6% do total
• 2010 – 20 milhões – 10,8 % do total
• Maioria composta por mulheres – 64% do total em 2000
57% em 2010
Nos próximos 30 anos a população idosa deverá ultrapassar
30 milhões e representará 13 % da população
Crescimento acentuado da população idosa no
Brasil

2000: 8.6% do total (14,5 milhões)


2010: 10.8% do total (20 milhões)
2025: projeção 15% (32 milhões)

Implicações do envelhecimento da população:


econômicas
políticas
sociais

Demandas por serviços médicos e sociais


Serviço de Atenção a Saúde do Idoso

Idosos

Nova realidade epidemiológica


Necessidades médicas diferenciadas
Doenças crônicas-degenerativas
Uso intensivo dos serviços de saúde
Ações da saúde para manter o
máximo de capacidade funcional e
independência física e mental para
que os idosos possam permanecer
junto a família e a comunidade.
NA SAÚDE , QUAL FOI A MAIOR CONQUISTA DA HUMANIDADE ?

GRANDE AUMENTO NA EXTENSÃO DOS LIMITES DA


VIDA

Décadas Esperança de Vida


40 40 - 50 anos
90 70 - 80 anos
00 > 80 anos
O peso dos fatores que fazem uma
pessoa viver além dos 65 anos
A Contribuição dos
Serviços Médicos
“Curativos”

Fonte: Universidade de Stanford , USA , 2001


 Introdução
 Transição demográfica

 Transição epidemiológica

 Transição nutricional
 Mudanças nos padrões de mortalidade e
morbidade acompanham o processo de
transição demográfica

Todas as fases da transição


demográfica apresentam
padrões predominantes de
morbimortalidade
 Na etapa inicial do desenvolvimento de um povo
predominam as doenças infecciosas e parasitárias
 Progressivamente elas cedem lugar as crônicos
degenerativas, prevalecendo em idosos.
 Modificações dos padrões de morbidade, invalidez e morte
 Englobam três mudanças básicas:
 Substituição das doenças transmissíveis por doenças não
transmissíveis e causas externas;
 Deslocamento da maior carga de morbi-mortalidade dos
grupos mais jovens aos grupos mais idosos;
 Mudança de predomínio de mortalidade para morbidade
 No Brasil :
 Superposição entre as etapas onde predominam as
doenças transmissíveis e crônico-degenerativas;
 Contra-transição: reintrodução de doenças como
dengue e cólera, ou o recrudescimento de outras como
a malária, hanseníase e leishmanioses
 Transição prolongada: morbi-mortalidade persiste
elevada por ambos os padrões
 Polarização epidemiológica: as situações
epidemiológicas de diferentes regiões em um mesmo
país tornam-se contrastantes
Sociedades primitivas (1ª fase) -  TX de
natalidade e mortalidade por DIP
mortalidade porem idades
DIP
precoces, risco nutricional do tipo carencial
(desnutrição)
(desnutrição)

Sociedades Modernas (4ª fase) -  da natalidade, 


da sobrevida e da morbidade por doenças não
transmissíveis - declínio das DIP e aumento das DCD,
risco nutricional – obesidade
obesidade
Afecções mais prevalentes são do tipo incuráveis,
controláveis e de alto custo. morbidade por DCD
 Correspondem a quarta fase, as doenças
infecciosas são substituídas pelas crônicas, a
má nutrição é substituída pela obesidade.
Espaço intermediário de transição (2 e 3ª fases) – “luta contra
o subdesenvolvimento e busca do  da qualidade de vida”:
  populacional ( entre natalidade e mortalidade)
 quadro nosológico misto (combinação de agravos das
sociedades primitivas e modernas)
 Infecções decrescem de importância sendo substituídas
gradativamente por DCD
 Altas TX gastroenterites, pneumonias, desnutrição,
doenças cardiovasc, neoplasias, acidentes...
 Novas situações vão aparecendo         
Espaço intermediário de transição (2 e 3ª fases)
O mundo se industrializa, a população se urbaniza, ...,
 mortalidade,  qualidade de vida, meios de
transporte facilitam a mobilidade...

Deterioração do meio-ambiente, recrudescimento de algumas


DIPs (cólera, dengue, tuberculose), novas situações
epidêmicas (AIDS),  das violências (condições sociais
desfavoráveis...)
Espaço intermediário de transição (2 e 3ª
fases)
Modificação da família

  do no de filhos por famílias


  do número de famílias sem marido
  do no de casais s/ filhos
 desaparecimento das grandes famílias
 > participação das mulheres no mercado de
trabalho
 > do no de pessoas que vivem sozinhas
 desvalorização do idoso (sociedade moderna)
 As infecções decrescem mas ainda são
prevalentes, mas vão sendo substituídas
pelas doenças crônicas.
 Em crianças observa-se: desnutrição,
afecções perinatais, infecções e nos
adultos e idosos as doenças crônicas.
industrialização

Deterioriração do ambiente

urbanização Uso dos recursos naturais


 CÓLERA
SIDA

 TUBERCULOSE

 VIOLÊNCIA...........
 Concentração de mortalidade na parcela
mais carente da população..............

 Iniquidades......................... Desiqualdades....
 Diminui o número de filhos por casal
 Aumenta as famílias sem marido
 Isolamento
 Solidão
 Depressão....................

 Idosos.............dependentes............
 Polipatologias........polifarmácia......
 Altas taxas de mortalidade e
doenças infecciosas e parasitárias
em idades precoces

 Níveis de desenvolvimento mais elevados,


melhores condições sócio-econômicas e de
saúde

 Aumento da sobrevida e das mortes por


doenças não transmissíveis
 Declínio das DIP e aumento das DCD
 Avanços da medicina e saúde pública,
legislação sanitária, saneamento básico,
desenvolvimento agrícola, meios de
transporte, legislação sanitária...
 Ainda que as sociedades já tenham ultrapassado as etapas
iniciais da transição epidemiológica, determinados fatores
podem provocar flutuações nas taxas de mortalidade.
Exemplos:
 Crises políticas e sócio-econômicas
 Eventos ambientais
 Doenças emergentes e reemergentes
 Deficiência nos serviços de saúde
 No passado, mortalidade e a fecundidade eram elevadas, mas
as taxas de mortalidade também flutuavam devido aos
acontecimentos da época, provocando crescimento
populacional negativo.
Exemplos:
 Guerras e desastres
 epidemias (ex:peste negra)
 fome
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 Queda da mortalidade infantil;

 Queda de óbitos por doenças infecto-


parasitárias;
 Elevação de óbitos por doenças
cardiovasculares, causas externas e
neoplasias;
 Expansão e urbanização de endemias;

 Disseminação de epidemias.
TRANSIÇÃO TRANSIÇÃO
DEMOGRÁFICA EPIDEMIOLÓGICA
(ENVELHECIMENTO (INFECTO-
POPULACIONAL) CONTAGIOSAS
PARA DANT)
Vigilância em Saúde: Resposta aos desafios
no perfil epidemiológico
 Dupla carga: doenças transmissíveis
superpondo-se com doenças crônico-
degenerativas e causas externas;
 Complexidade no cenário das DT
 Doenças emergentes
 Agenda inconclusa
 Doenças com tendência de redução

 Transição demográfica
 Crescimento do peso das DANT
Doenças Transmissíveis:
doenças emergentes

Casos (%) de aids por categorias de exposição. Brasil, 1980 a 2002*

100

80

60

40

20

0
80 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02
*Casos
notificados
até 30/03/02.
Homo/Bi Hemo/Transf. Hetero UDI
Doenças Transmissíveis:
doenças emergentes

Incidência da dengue. Brasil, 1986 a 2003*

Incidência
500,0

400,0

300,0

200,0

100,0

0,0
86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03
Brasil 34,5 64,6 1,1 3,8 27,3 71,1 1,1 4,9 36,8 87,8 117,0 156,1 326,6 127,9 144,4 254,4 454,8 153,3
Doenças Transmissíveis:
agenda inconclusa
Tuberculose:85.000 casos e 6.000 óbitos por ano
Coeficiente de Incidência¹ e tendencia de notificação
dos casos de tuberculose. Brasil 1990 - 2001

70

60

50

40

30

20

10

0
1990* 1991* 1992* 1993* 1994* 1995* 1996* 1997* 1998* 1999* 2000**

FONTES: SINAN (Dados paciais)** e Secretarias Estaduais de Saúde* ¹100.000 casos/ habitantes
Doenças Transmissíveis:
doenças com tendência de redução

 Imunopreveníveis:180.000 6.000

153.128 casos e 160.000


5.000
5.495 óbitos de 140.000
sarampo,
120.000 4.000
poliomielite, tétano
100.000
acidental e 3.000
neonatal, 80.000

coqueluche e 60.000 2.000


difteria, em 1980. 40.000
Em 2000 foram 1.000
20.000
1.829 casos e 277
0 0
óbitos; 1980 2000
Casos Óbitos
Aumenta a importância das DAnT

Mortalidade
50,0
Proporcional nas
Capitais de 1930 a 40,0

2001: 30,0

%
20,0
• Doenças Infecciosas 10,0
e Parasitárias (DIP) : 0,0
45,6% para 5,2% 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1988 2001

Infecciosas e Parasitárias Neoplasmas


• Doenças Aparelho Circulatório Externas
Cardiovasculares
(DCV): 11,8% para
31,3%
 Introdução
 Transição demográfica

 Transição epidemiológica

 Transição nutricional
transição demográfica,
epidemiológica, nutricional

número crescente de casos de obesidade,


sobrepeso,DM, HAS, osteoporose, hiperlipidemias ....
ao lado da subnutrição, anemia ferropriva e outras
deficiências específicas de micronutrientes
Brasil:
38,6 milhões de pessoas tem o peso acima
de recomendado (40,6% da população
adulta)
10,5 milhões são obesos
Áreas urbanas da região sul do país:
47,7% dos homens e 42,4% das mulheres
acima de 20 anos de idade tem excesso de
peso
10,7% dos homens e 14,4% das mulheres
são obesos
A obesidade é o principal fator de risco para
diabete mellitus tipo 2 e ambas, associadas,
favorecem o surgimento de cardiopatias,
hipertensão arterial e dislipidemias
Estima-se que 50% dos casos de diabetes
poderiam ser eliminados se pudéssemos prevenir
o ganho de peso excessivo

Consumo alimentar da população brasileira: baixa


freqüência de alimentos ricos em fibras, açúcares na
dieta e aumento da proporção de gorduras
saturadas
 Nos últimos 25 anos:
 Desnutrição em crianças
 declínio de 72%
 praticamente desapareceu em maiores de 18 anos.
 Em contraposição:
 Obesidade em adultos triplicou no Nordeste e duplicou no
Sudeste
 Há evidências de que começa a se reduzir nos estratos de
renda mais elevada
 Obesidade = Fator de risco para DCV e DM
DESAFIOS DO SISTEMA SAÚDE

• Transição epidemiológica
• Envelhecimento populacional
• Demanda crescente por serviços de
alta qualidade
• Incremento acelerado de avanços
tecnológicos
• Grande variabilidade na prática clínica
• Aumento nos custos da saúde
UFA!
E TERMINOU O 1º BIMESTRE
ATÉ QUE ENFIM!

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