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INCENTIVOS FISCAIS - CULTURAIS,

ESPORTIVOS e SOCIAIS

I. LEI ROUANET
II. AUDIOVISUAL
III. FUNCINE
IV. DESPORTO
VI. FUNDO DO IDOSO
VII. PRONON e PRONAS
I. LEI ROUANET
Lei Federal de incentivo à cultura (Lei n.º 8.313/91)
Há três mecanismos para a canalização de recursos públicos e/ou
privados:
– Fundo Nacional da Cultura (FNC): financiamento de até 80% do
valor dos projetos. Para ver os editais, acesse www.cultura.gov.br
– Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart): inativo
– Incentivo a Projetos Culturais (Mecenato): financiamento de até
100% do valor dos projetos através de patrocínio ou doação. Os
projetos devem ser aprovados antes.
Quem pode propor projetos?
• Pessoas físicas que atuam na área cultural;

• Pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos


(empresas, fundações privadas, associações,
cooperativas, etc.) de natureza cultural (estatuto)

• Fundações públicas
Benefícios aos Patrocinadores
• Os patrocinadores podem receber até 10% do
produto cultural para distribuição promocional
gratuita.

• A distribuição dos produtos deve ser


proporcional ao investimento feito,
respeitando o limite de 10% para
todos os incentivadores.

• O patrocinador pode inserir sua marca no


produto cultural e em todo material de divulgação.
Quem pode investir?

PESSOA JURÍDICA

• Tributadas pelo lucro real;


• O percentual máximo de abatimento do imposto de
renda é de 4%;
• Podem-se deduzir 40% do montante investido quando for
doação;
• Podem-se deduzir 30% do montante investido quando for
patrocínio;
• Podem-se deduzir 100% do montante investido através do
art. 18 da Lei n.º 9.784/1999.
Quem pode investir?
PESSOA FÍSICA

• Declaração completa do imposto de renda;


• O percentual máximo de abatimento do imposto de renda é
de 6%;
• Podem-se deduzir 100% do montante investido quando
estiver utilizando o artigo 18;
• Podem-se deduzir 80% do montante investido quando
estiver fazendo doação;
• Podem-se deduzir 60% do montante investido quando
estiver fazendo patrocínio.
MODALIDADES COM ABATIMENTO INTEGRAL
(100%) LEI N.º 9.784/1999
• Artes cênicas;
• Livros de valor artístico, literário ou
humanístico;
• Música erudita ou instrumental;
• Exposição de artes visuais;
• Doação de acervos para bibliotecas públicas, museus e
cinematecas;
• Produção de obras cinematográficas e videofonográficas de
curta e média metragem;
• Preservação do patrimônio cultural material e imaterial;
• Folclore.
Formas de investimento

DOAÇÃO

A DOAÇÃO é a transferência
definitiva e irreversível de dinheiro
ou bens em favor de pessoas
físicas ou jurídicas de natureza
cultural, sem fins lucrativos, para a
execução de programa, ou projeto
esportivo.
Patrocínio
É a transferência definitiva e
irreversível de numerário ou serviços,
com finalidade promocional, a cobertura
de gastos ou a utilização de bens móveis ou
imóveis do patrocinador, sem a transferência
de domínio, para a realização de programa,
projeto ou ação esportiva ou cultural que
tenha sido aprovado pelo Ministério do Esporte ou Cultura.
O objetivo geral do patrocinador é divulgar sua marca
(publicidade).
Exemplo: Incentivo (art. 18)
DEMONSTRAÇÃO ANUAL DE CÁLCULO DO
INCENTIVO FISCAL – PESSOA JURÍDICA

1– Lucro antes do Incentivo Cultural .................................... 900.000,00 900.000,00


2 – Patrocínio Lei Rouanet (art. 18) .................................... (5.000,00) -
3 – Lucro antes dos Impostos e Contribuições .................... 895.000,00 900.000,00
4 – Lucro Real (Lalur = 2 + 3) ............................................. 900.000,00 900.000,00
5 – I. Renda – Alíquota de 15% s/ item 4 .............................. (135.000,00) (135.000,00)
6 – I. Renda – Adicional de 10% s/ (900.000 – 240.000) ... (66.000,00) (66.000,00)
7 – Dedução do IR – Incentivo Lei Rouanet .................. (5.000,00) -
8 – Imposto de Renda a pagar (5 + 6 - 7) ........................... . (196.000,00) (201.000,00)
9 – Contribuição Social (9% s/ item 4) ................................. (81.000,00) (81.000,00)
10 – Total do Imposto de Renda e da CSLL (8 + 9) ............. (277.000,00) (282.000,00)
11 – Lucro Líquido (3 - 10) ...................................................... 618.000,00 618.000,00
Observações

a) O pagamento do incentivo fiscal mencionado no art. 18, sendo


obedecidas as regras fiscais, não afeta o resultado da empresa.
b) Item 6 do quadro anterior: a base de cálculo do adicional de Imposto de
Renda é: R$ 900.000,00 - (R$ 20.000,00 x 12 meses) = R$ 660.000,00.
c) O limite máximo do incentivo fiscal é de 4% sobre o item 5, ou 4%
sobre R$ 135.000,00 = R$ 5.400,00.
OBSERVAÇÕES
A pessoa jurídica que optou pela apuração trimestral do
Imposto de Renda só poderá deduzir a parcela incentivada
dentro do trimestre da apuração.
Para as pessoas jurídicas que apuram o Imposto de Renda por
estimativa mensal e apuração anual, o pagamento da parcela
incentivada deve ocorrer dentro do exercício.
Os valores deverão ser contabilizados como Despesa
Operacional, devendo ser adicionados no Lalur para fins de
cálculo do Imposto de Renda e também na base de cálculo da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (art. 38 da IN n.º
390-2004).
Mudanças na Lei Rouanet
Instrução Normativa n.º 1/2013/MinC

Art. 111 Ficam revogadas as seguintes normas do


Ministério da Cultura:
I - Instrução Normativa n.º 1, de 5 de outubro de 2010;
II - Instrução Normativa n.º 2, de 3 de dezembro de 2010;
III - Instrução Normativa n.º 3, de 30 de dezembro de 2010;
IV - Portaria n.º 9, de 6 de março de 2007 e
V – IN n.º 1 de 2012 e 2013.
PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES

Consolida todas as leis, decretos e normas


• Tem novos limites;
• Flexibiliza a prestação de contas;
• Equipara o MEI à Pessoa Física;
• Remuneração do proponente ilimitado/provar economicidade;
• Novos limites:
Pessoa Jurídica - 5 projetos ativos por ano - R$35.776.047,75
(exceção: cooperativas)
Pessoa Física - 2 projetos ativos por ano - R$ 596.267,46
Democratização de acesso (art. 26):
I - promover a participação de pessoas com deficiência e de idosos em
concursos de prêmios no campo das artes e das letras;
II - doar, no mínimo, 20% dos produtos materiais resultantes da
execução do projeto a escolas públicas, bibliotecas, museus;
III - desenvolver atividades em locais remotos ou próximos a
populações urbanas periféricas;
IV - oferecer transporte gratuito ao público, prevendo acessibilidade à
pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida e aos idosos;
V - disponibilizar na internet a íntegra dos registros audiovisuais
existentes dos espetáculos, exposições, atividades de ensino;
VI - permitir a captação de imagens das atividades e de espetáculos e
autorizar sua veiculação por redes públicas de televisão;
Democratização de acesso (art. 26):
VII - realizar, gratuitamente, atividades paralelas aos projetos, tais
como ensaios abertos, estágios, cursos, treinamentos, palestras,
exposições;
VIII - oferecer bolsas de estudo ou estágio a estudantes da rede
pública de ensino em atividades educacionais ou profissionais
desenvolvidas na proposta cultural;
IX - estabelecer parceria visando à capacitação de agentes culturais
em iniciativas financiadas pelo Poder Público; ou
X - outras medidas sugeridas pelo proponente a serem apreciadas
pelo Ministério da Cultura.
• Flexibilização: não precisará de autorização para alterações com
mais ou menos 20% de cada linha do orçamento.
ROTEIRO
1. Apresentação Institucional
2. Identificação do Projeto – Resumo
3. Cenário / Contexto
4. Justificativa do Projeto (o porquê)
5. Público Alvo (quem? – perfil das pessoas atendidas)
6. Objetivos (o quê?)
7. Quadro de Metas
8. Metodologia (como?)
9. Estratégias
10. Indicadores e avaliação
11. Cronograma
12. Equipe
13. Orçamento
14. Plano de mídia e contrapartidas
TRAMITAÇÃO DE PROJETOS
Mecenato

Autorização para captação de recursos

• Autorização mediante a publicação no Diário Oficial da


União.
• Será indicado o valor autorizado, o prazo para captação
de recursos e um resumo do projeto.
• O proponente deve estar em dia com seus tributos
(fornecer documentação fiscal).
TRAMITAÇÃO DE PROJETOS

Abertura de conta-corrente - BB e prestação de contas

• Carta de intenção do primeiro investidor.


• Conta captação e conta movimento.
• Todo pagamento de despesa deverá ser feito com cheque
nominal.
• Notas fiscais devem ser emitidas com datas posteriores à
aprovação no Diário Oficial.
• O saldo remanescente da execução do projeto deverá ser
recolhido o aMinC, ME ou fundo.
Liberação de recursos
• Os recursos somente poderão ser
movimentados após a captação ter atingido
um mínimo de 20% do valor do projeto.
Prorrogação, redução e complementação de verbas
• Qualquer mudança que se pretenda promover no projeto,
depois de ser aprovado pelo MinC, deverá ser previamente
requerida junto à Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura.
DEMONSTRAÇÃO ANUAL DO CÁLCULO DO
INCENTIVO FISCAL PESSOA JURÍDICA
Patrocínio - 30% do Imposto de Renda, art. 26 da Lei n.º
8.313/1991

1- Lucro antes do Incentivo................................... 900.000,00 900.000,00


2 - Patrocínio Lei Rouanet (art. 25)..................... (5.000,000) -
3 - Base de Cálculo do IR e da CSLL (1 - 2) ........... 895.000,00 900.000,00
4 - CSLL (9% do item 3)........................................ (80.550,00) 81.500,00
5 - Lucro Real (item 3).......................................... 895.000,00 900.000,00
6 - I. Renda – Alíquota de 15% s/ item 5.............. (134.250,00) 135.000,00
7 - I. Renda - Adicional de 10% s/ (895.000 - 240.000). (65.000,00) (66.000,00)
8 - Lei Rouanet – Dedução IR (30% s/ item 2)......... 1.500,00 -
9 - Imposto de Renda a pagar (6 + 7 - 8)..................... (198.250,00) (201.000,00)
10 - Total do I. Renda e da CSLL (4 + 9)..................... (278.800,00) (282.000,00)
11 - Lucro Líquido (3 - 10)....................................... 616.200,00 618.000,00
Observação:
Verifica-se, no demonstrativo anterior, uma aplicação de R$ 5.000,00
enquadrada como patrocínio na Lei Rouanet, conforme art. 26.
A empresa que fez esta doação contabilizou como despesa operacional e
ainda deduziu do Imposto de Renda 30% de R$ 5.000,00.
Cálculos:
Efeito fiscal da contabilização como
despesa: 34% de R$ 5.000,00 = 1.700,00
Dedução de 30% diretamente do IR devido = 1.500,00
Soma ....................................... ...................... 3.200,00
O total da redução tributária foi de R$ 3.200,00 para uma contribuição de
R$ 5.000,00. Isto significa que o resultado da empresa foi afetado em R$ 1.800,00
ou 36% do valor da contribuição.

Prova:
Resultado sem a contribuição ......................... R$ 618.000,00
Resultado com a contribuição ......................... R$ 616.200,00
Diferença ......................................................... R$ 1.800,00
3.1.4 Contabilização
Como a doação poderá ser efetuada em dinheiro ou em bens, a
contabilização deverá ser:

3.1.4.1 Doações em dinheiro

D – DESPESA OPERACIONAL (DO)


Projetos Culturais – Lei Rouanet
C – DEPÓSITOS BANCÁRIOS (AC)
Banco xxx

Valor aplicado no projeto cultural - enquadrado no art. 18 (ou 26) da Lei


Rouanet ....................... R$ 5.000,00
3.1.4.2 Doação em bens
Dados do bem:
Valor do bem/equipamento ...................................... R$ 10.000,00
Depreciação acumulada ............................................. (R$ 9.500,00)
Valor residual .............................................................. R$ 500,00

D – DESPESA OPERACIONAL – DO .................................. R$ 500,00


C – BEM/EQUIPAMENTO (AP) ....................................... R$ 10.000,00
D – DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (AP) ............................ R$ 9.500,00

Neste caso, a doação deverá estar amparada por meio de


Nota Fiscal de Saída, devendo constar:
Data de emissão e saída:
Nome, endereço e CNPJ da entidade favorecida:
Código Fiscal:
Natureza da operação: Doação de Ativo Imobilizado
Valor da Nota Fiscal: R$ 500,00
Corpo da nota: mencionar os dados referenciais
do bem que está sendo doado.
II. AUDIOVISUAL
Produto da fixação ou transmissão de imagens, com ou sem
som, que tenha a finalidade de criar a impressão de
movimento, independentemente dos processos de
captação, do suporte utilizado inicial ou posteriormente
para fixá-las ou transmiti-las, ou dos meios utilizados para
sua veiculação, reprodução, transmissão ou difusão.
Incentivar a produção audiovisual de filmes no Brasil
É um incentivo federal que cria mecanismos de fomento à
atividade audiovisual no Brasil, estimula sua produção,
distribuição, exibição e divulgação, inclusive no exterior,
colaborando ainda para preservar a sua memória.
Obra audiovisual cuja matriz original de captação é uma
película com emulsão fotossensível ou matriz de captação
digital, cuja destinação e a exibição sejam prioritária e
inicialmente o mercado de salas de exibição.
É aquela cuja matriz original de captação é um meio
magnético com capacidade de armazenamento de
informações que se traduzem em imagens em
movimento, com ou sem som.
Obra documental, ficcional ou de animação, com, no mínimo,
cinquenta e, no máximo, cento e vinte minutos de duração,
produzida para primeira exibição em meios eletrônicos.
Obra documental, ficcional ou de animação produzida em película
ou matriz de captação digital ou em meio magnético com, no
mínimo, três e, no máximo, vinte e seis capítulos e duração
máxima de mil e trezentos minutos.
Base Legal

·Lei n.º 8.685, de 20/7/1993;


. Decreto n.º 3.000/1999, artigos 484 a 489;
· Decreto n.º 6.304, de 12/12/2007;
. Lei n.º 12.375, de 30/12/2010;
. Instrução Normativa RFB n.º 1.187, de 29/8/2011;
. Lei n.º 12.599, de 23/3/2012;
. IN RFB 1.311, de 28/12/ 2012.
É uma agência reguladora, vinculada ao Ministério da Cultura, que
tem como atribuições o fomento, a regulação e a fiscalização do
mercado do cinema e do audiovisual no Brasil, ou seja, é a
entidade que estabelece o regramento na atividade audiovisual.
Lei n.º 12.599/2012.
Indireto
Abatimento ou isenção de determinados tributos de PF e PJ,
desde que direcionem recursos, por meio de patrocínio,
coprodução ou investimento, a projetos audiovisuais aprovados na
Ancine.
Lei n.º 8.313/1991 (Lei Rouanet), Lei n.º 8.685/1993
(Lei do Audiovisual) e Lei n.º 12.599/2012.
Direto
Através de editais e seleções públicas, de natureza seletiva ou
automática, com base no desempenho da obra no mercado ou em
festivais, o que inclui a realização do Prêmio Adicional de Renda
(Par) e do Paq – Programa ANCINE de Incentivo à Qualidade do
Cinema Brasileiro.
Direto
Contempla os diversos segmentos da cadeia produtiva do setor da
produção à exibição, passando pela distribuição/comercialização e
pela infraestrutura de serviços, mediante a utilização de diferentes
instrumentos financeiros.
Contribuição para o Desenvolvimento da
Indústria Cinematográfica

Tributo cobrado sobre a veiculação, produção, licenciamento e


distribuição de obras cinematográficas, destinado ao
desenvolvimento da indústria cinematográfica brasileira, inclusive
dos serviços de TV por assinatura.
Lei n.º 12.599/2012
Fundos de Financiamento da Indústria
Cinematográfica Nacional
Projetos previamente aprovados pela Ancine para:

a) a produção de obra audiovisual cinematográfica brasileira de


produção independente mediante a aquisição de quotas
representativas de direitos de comercialização sobre as
referidas obras, desde que esses investimentos sejam
realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei e
autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e
Projetos previamente aprovados pela Ancine para:

b) projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de


exibição, distribuição e infraestrutura técnica, cujo projeto
tenha sido apresentado por empresa brasileira.
A dedução do imposto devido é limitada a 3% (três por cento)
do valor do imposto sobre a renda devido, antes do adicional,
apurado com base:

a) no lucro estimado;
b) no lucro real trimestral ou
c) no saldo do imposto devido no ajuste anual.
Lucro Real Trimestral
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real apurado
trimestralmente só podem deduzir o incentivo do valor do
imposto devido no trimestre em que os investimentos forem
efetuados.
Estimativa Mensal

Podem deduzir o incentivo do imposto devido no mês em que os


investimentos forem feitos.
1) O excedente ao limite mensal de dedução poderá ser
deduzido do imposto devido até dezembro do mesmo ano,
observado o limite legal;

2) Da apuração no lucro real anual será deduzido o valor


dos investimentos feitos durante o ano-calendário e a
eventual parcela excedente não poderá ser deduzida do
imposto devido em períodos posteriores e
3) se o valor do incentivo deduzido do imposto mensal
estimado for superior ao calculado com base no imposto
devido sobre o lucro real anual, a diferença deverá ser
paga no prazo fixado para o pagamento do saldo do
imposto apurado no ano.
A dedução dos 3%, em conjunto com a dedução do incentivo
relativo a Operações de Caráter Cultural e Artístico, não poderá
exceder a 4% do imposto normal devido

Base: artigo 28 do Decreto n.º 6.304/2007


 Imposto normal: R$ 52.500,00
 (+) Adicional do IR: R$ 23.000,00
• (=) Total do IR devido no mês: R$ 75.500,00

Certificado de Investimento: R$ 10.000,00


Limite de dedução no mês: R$ 1.575,00 (3% de R$
52.500,00)
Saldo excedente a ser utilizado até 12/x1: R$ 8.425,00
Como o valor aplicado deve ser registrado contabilmente em conta
de Investimentos, e não em conta de despesa operacional, a
dedução será feita mediante ajuste ao lucro líquido, na
determinação do lucro real (exclusão do lucro líquido, na parte “A”
do Lalur, no período de apuração em que ocorrer o desembolso).
Base: artigo 3º, § 5º, do Decreto n.º 6.304/2007
A perda não será dedutível na
determinação do lucro real por
tratar-se de investimento adquirido
mediante dedução do imposto de
renda devido pela pessoa jurídica.

Tributa-se pelo IR como ganhos


líquidos no mercado de renda
variável (negociação em bolsa de
valores) ou como ganhos de capital
nas demais hipóteses.
Art. 4º Decreto n.º 6.304/07
Dedução do IR de patrocínio a projeto previamente aprovado
pela Ancine para:

a) a produção de obra audiovisual brasileira de produção


independente e
b) projetos específicos da área audiovisual de difusão,
preservação, exibição, distribuição e infraestrutura técnica,
cujo projeto tenha sido apresentado por empresa brasileira.
Art. 5º Decreto n.º 6.304/2007

.
4% (quatro porcento) do valor do imposto sobre a renda
devido, antes do adicional, apurado com base:

a) no lucro estimado;
b) no lucro real trimestral ou
c) no saldo do imposto devido no ajuste anual.
.
Não é dedutível como despesa, para determinação do lucro real e
da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
CSLL, o valor do patrocínio.

Artigo 5º, § 5º, do Decreto n.º 6.304/2007


As empresas receptoras dos recursos oriundos dos incentivos
fiscais deverão manter todos os registros e os documentos
relativos aos projetos, bem como o livro de registro de transfe-
rência dos Certificados de Investimento, pelo prazo de 5 anos a
contar da data fixada para a conclusão do projeto.
Até 6% do Imposto de Renda devido, apurado no modelo
completo. O percentual de 6% é o máximo incentivado, sendo
compartilhado com outros incentivos fiscais federais:
Funcriança, Fundo do Idoso, Lei Rouanet e Fundo do Esporte.
III. Funcine
Fundo de Financiamento da Indústria
Cinematográfica Nacional
O QUE É FUNCINE?
Criado em 2001, mas regulamentado em 2003 pela CVM e pela
Ancine, o Funcine é um fundo formado de cotas administradas
por instituições financeiras e um instrumento de dedução fiscal.

Quem comprar essas cotas terá incentivos fiscais na carga


tributária, tanto para pessoas físicas (em até 6% do Imposto de
Renda devido) como jurídicas (em até 3% do imposto devido).

O fundo financia a produção e a distribuição de projetos


cinematográficos, assim como construções, reformas e
recuperações de salas de exibição.

Depois de registrado na CVM, o projeto a ser financiado com a


ajuda do Funcine terá que passar pela aprovação da Ancine.
O QUE É FUNCINE?
O inconveniente para os cotistas é que, primeiramente, eles devem
adiantar o valor aplicado para, depois, conseguirem fazer a dedução
fiscal.

Para pessoa jurídica, a restrição que existe é que vale apenas para as
empresas com a tributação sobre o lucro real.

A lógica do investimento em produtoras de cinema tem o intuito de


ajudar as companhias a crescer, distribuir seus filmes no mercado e,
posteriormente, dar retorno aos investidores.

Muita gente está apostando neste novo instrumento, tendo em vista os


bons resultados do cinema brasileiro, como o filme Tropa de Elite 2.
Funcine
FUNCINE: RIO BRAVO INVESTIMENTOS
Aportou cerca de R$ 9 milhões em 11 filmes brasileiros, além de
um investimento importante na produtora carioca Conspiração.
Entre as produções contempladas pelo Funcine, estão os
seguintes filmes:

 O ano em que meus pais saíram de férias;


 O maior amor do mundo;
 Budapeste;
 Última parada 174;
 Querô;
 Tropa de Elite 2.
Funcine
FUNCINE: LACAN INVESTIMENTOS
A instituição montou um Funcine em parceria com a
distribuidora Downtown Filmes e captou R$ 18 milhões com
aplicação mínima de R$ 50 mil, que foram investidos nos
filmes:
 Divã;
 Tempos de paz;
 Salve geral;
 De pernas para o ar;
 Corações sujos.

O fundo cumpriu um período de captação de dois anos e foi


encerrado em 2007 para a alocação do dinheiro nestes
projetos.
Funcine
Funcine
Instrução Normativa SRF n.º 267, de 23 de dezembro de 2002

Art. 39. Até o período de apuração relativo ao ano-calendário de


2010, inclusive, as pessoas jurídicas poderão deduzir do imposto
devido parcela do valor correspondente às quantias aplicadas na
aquisição de quotas dos Fundos de Financiamento da Indústria
Cinematográfica Nacional (Funcines).
§ 1 º - A parcela a ser deduzida será calculada aplicando-se
percentual correspondente à soma das alíquotas do IRPJ e da
contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), inclusive adicionais,
sobre o valor de aquisição de quotas dos Funcines, limitada a três
porcento do imposto devido e observado o disposto no art. 54.

Sendo assim...
IV. Desporto
INCENTIVO AO DESPORTO
LEI N.º 11.438 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006
A partir do ano-calendário de 2007 e até o ano-calendário de 2015,
inclusive, poderão ser deduzidos do imposto de renda devido,
apurado na Declaração de Ajuste Anual pelas pessoas físicas ou em
cada período de apuração, trimestral ou anual, pela pessoa jurídica
tributada com base no lucro real os valores despendidos a título de
patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e
paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte.
(redação dada pela Lei 11.472 de 2007).
O incentivo ao esporte foi concebido para estimular o investimento
no setor com o objetivo de estruturar, desenvolver e profissionalizar
a prática esportiva entre crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Proponentes
A Lei de Incentivo ao Esporte é voltada para entes como clubes, federações, associações,
que são pessoas jurídicas, sem finalidade lucrativa, com objetivo esportivo, destacando
que devem ter sido constituídas há, no mínimo, um ano, pois o entendimento é que
essas são capazes de alcançar o maior número de pessoas. Assim, as entidades de todo
o país que atendam a esses requisitos estão aptas a apresentarem projetos e
receberem patrocínio.
Cabe destacar que a exigência quanto a regularidade fiscal também alcança estas
entidades, que necessitam estar regulares perante o Estado, uma vez que vão
administrar verba pública.
Podem apresentar projetos no Ministério do Esporte para ter os benefícios da
Lei de Incentivo ao Esporte as pessoas jurídicas de direito público ou privado
que atendam aos seguintes requisitos:
a) Fins não econômicos: entidades que não possuem finalidade lucrativa;
b) Natureza esportiva: para caracterizar a natureza esportiva, o estatuto da
entidade deve dispor expressamente sobre sua finalidade esportiva;
c) Um ano de funcionamento: a entidade deve exercer atividades há pelo
menos um ano (artigo 9º, VI do Decreto n.º 6.180/07).
O investimento pode ser feito por:
DOAÇÃO – transferência gratuita de recursos financeiros, bens ou
serviços à pessoa física ou jurídica de natureza cultural, sem fins
lucrativos, para realização de projetos culturais, sendo vedado o uso
de publicidade paga para divulgação deste ato.

PATROCÍNIO – transferência gratuita de recursos financeiros à


pessoa física ou jurídica de natureza cultural, sem fins lucrativos,
para realização de projetos na área, com finalidade promocional e
institucional de publicidade.
Os investimentos sob forma de doações (sem publicidade) e/ou
patrocínio (com publicidade) deverão ser depositados
no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal,
em nome do proponente do projeto aprovado pelo
Ministério do Esporte.
Podem contribuir para os projetos desportivos ou paradesportivos
e obter os benefícios da Lei de Incentivo ao Esporte:
PESSOA FÍSICA
Pode deduzir até 6% do imposto de renda devido. Essa dedução concorre com
outros incentivos fiscais sem, contudo, estabelecer limites específicos, o que
poderá ser aplicado em sua totalidade no incentivo ao esporte. A opção é do
contribuinte.
PESSOA JURÍDICA TRIBUTADA COM BASE NO LUCRO REAL
Pode deduzir até 1% do imposto de renda devido (não incide sobre o adicional de
10% quando esse existir). No caso das pessoas jurídicas, o beneficio não compete
com outros incentivos fiscais. Isso quer dizer que essa faixa de renúncia fiscal é
exclusiva para o setor esportivo. São dedutíveis os valores destinados a
patrocínio/doação em favor de projetos desportivos e paradesportivos
aprovados previamente pelo Ministério do Esporte.
VEDAÇÕES
A Lei n.º 11.438/2006 estabeleceu, em seu art 1º, que “não são
dedutíveis os valores destinados a patrocínio ou doação em favor de
projetos que beneficiem, direta ou indiretamente, pessoa física ou
jurídica, vinculada ao doador ou patrocinador”.

Também é vedada a utilização deste incentivo para pagamento de


remuneração a atletas profissionais, em qualquer modalidade
esportiva.
CONTABILIZAÇÃO
Os valores deverão ser contabilizados como despesas
operacionais, não dedutíveis, devendo ser adicionados no
Lalur, para fins de cálculo do Imposto de Renda e, também, da
base de cálculo da Contribuição Social.

D - DESPESA OPERACIONAL (DO)


Incentivo ao Desporto

C - BANCO (AC)
Banco XXXX

Valor da doação/patrocínio ao projeto


desportivo conforme comprovante.
DEMONSTRAÇÃO ANUAL DE CÁLCULO DE INCENTIVOS FISCAIS - PJ
Com incentivos Sem incentivos
1. Lucro antes dos incentivos fiscais 900.000,00 900.000,00
2. Patrocínio ao Desporto (1.350,00) *
3. Doação ao Funcriança ( 1.350,00) *
4. Patrocínio Lei Rouanet – art. 18 (5.000,00) *

5. Lucro antes dos impostos e contribuições 892.300,00 900.000,00


6. Lucro Real (itens 5 + 2 + 3 + 4) 900.000,00 900.000,00
7. Imposto de renda – alíquota de 15% sobre o item 6 (135.000,00) (135.000,00)
8. Imposto de renda – adicional 10% (66.000,00) (66.000,00)
9. Incentivos Fiscais com Dedução no Imposto de Renda
Patrocínio ao Desporto – até 1% do item 7 = 1.350,00
Funcriança – até 1% do item 7 = 1.350,00 7.700,00 *
Lei Rouanet – até 4% do item 7 = 5.000,00

10. Imposto de Renda a pagar (7 + 8 - 9) ( 193.300,00) (201.000,00)


11. CSLL: 9% sobre o item 6 ( 81.000,00) ( 81.000,00)
13. Total do Imposto de Renda e da CSLL ( 274.300,00) (282.000,00)
14. Lucro líquido ( 5 – 12) 618.000,00 618.000,00

Obs.: o limite de aproveitamento da Lei Rouanet (art. 18) que a pessoa


jurídica poderia efetuar, conforme a demonstração acima, é
de R$ 5.400,00, correspondente a 4% de R$ 135.000,00 (item 7).
VI. Fundo do Idoso
Base legal
 LEI N.º 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994: dispõe sobre
a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional
do Idoso e dá outras providências.

 LEI N.º 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003: dispõe


sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

 LEI N.º 12.213, DE 20 DE JANEIRO DE 2010: institui o


Fundo Nacional do Idoso e autoriza deduzir do imposto
de renda devido pelas pessoas físicas e jurídicas as
doações efetuadas aos Fundos Municipais,
Estaduais e Nacional do Idoso; e altera a
Lei n.º 9.250, de 26 de dezembro de 1995.
Base legal
 Instrução Normativa RFB nº 1.131, de 21 de fevereiro de 2011:
dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para
fruição dos benefícios fiscais relativos ao Imposto sobre a
Renda das Pessoas Físicas nas doações aos Fundos dos
Direitos da Criança e do Adolescente, nas doações aos Fundos
do Idoso, nos investimentos e patrocínios em obras
audiovisuais, nas doações e patrocínios de projetos culturais,
nas doações e patrocínios em projetos desportivos e
paradesportivos, nas doações e patrocínios diretamente
efetuados ao Programa Nacional de Apoio à Atenção
Oncológica (Pronon) e ao Programa Nacional de Apoio à
Atenção da Saúde da Pessoa com
Deficiência (Pronas/PCD) e na contribuição
patronal paga à Previdência Social
incidente sobre a remuneração do empregado
doméstico.
Conselho Nacional do Idoso
Objetivos e diretrizes
LEI N.º 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994
Conselho Nacional do Idoso
OBJETIVO: assegurar os direitos sociais do idoso, criando
condições para promover sua autonomia, integração e
participação efetiva na sociedade.

DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO


I - viabilização de formas alternativas de participação, ocupação
e convívio do idoso, que proporcionem sua integração às
demais gerações;
II - participação do idoso, através de suas organizações
representativas, na formulação, implementação e avaliação das
políticas, planos, programas e projetos a serem desenvolvidos;
IX - apoio a estudos e pesquisas sobre
as questões relativas ao envelhecimento.
LEI N.º 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994
Conselho Nacional do Idoso
AÇÕES GOVERNAMENTAIS (algumas)
 estimular a criação de incentivos e de alternativas de
atendimento ao idoso, como centros de convivência,
centros de cuidados diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas
de trabalho, atendimentos domiciliares e outros;
 planejar, coordenar, supervisionar e financiar estudos,
levantamentos, pesquisas e publicações sobre a situação
social do idoso;
 garantir ao idoso a assistência à saúde, nos diversos níveis
de atendimento do Sistema Único de Saúde;
apoiar a criação de universidade aberta
para a terceira idade, como meio de
universalizar o acesso às diferentes
formas do saber.
Fundo Nacional do Idoso
Fonte de recursos
LEI N.º 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003
“Estatuto do Idoso”

Art. 115. O Orçamento da Seguridade Social destinará ao


Fundo Nacional de Assistência Social, até que o Fundo
Nacional do Idoso seja criado, os recursos necessários, em
cada exercício financeiro, para aplicação em programas e
ações relativos ao idoso.
Instrução Normativa RFB n.º 1.131
Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas
Capítulo II DOS FUNDOS DO IDOSO
Seção I - Do Benefício Fiscal
Art. 9º - A pessoa física, a partir do exercício de 2012, ano-
calendário de 2011, pode deduzir do imposto apurado na
Declaração de Ajuste Anual, a que se refere o art. 54, as doações
feitas aos Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso.
§ 1 º As importâncias deduzidas a título de doações sujeitam-se à
comprovação, por meio de documentos emitidos pelos conselhos
gestores dos respectivos fundos.
§ 2 º As doações efetuadas em moeda devem ser depositadas em
conta específica, aberta em instituição financeira pública, vinculada
ao respectivo fundo.
Instrução Normativa RFB n.º 1.131
Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas

Seção I Do Modelo de Declaração de Ajuste Anual


Art. 54. O incentivo fiscal da dedução do imposto sobre a
renda aplica-se somente ao modelo de Declaração de Ajuste
Anual que permite a opção pela utilização das deduções
legais.
Instrução Normativa RFB n.º 1.131
Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas
Seção I - Do Modelo de Declaração de Ajuste Anual
Art. 54. O incentivo fiscal da dedução do imposto sobre a renda
aplica-se somente ao modelo de Declaração de Ajuste Anual que
permite a opção pela utilização das deduções. legais.

Seção II

Do Limite Global da Dedução


Art. 55. A soma das deduções previstas nos arts. 2º, 8º-A, 9º, 16, 18,
27, 28 e 39 está limitada a 6% (seis porcento) do imposto sobre a
renda apurado na Declaração de Ajuste Anual a que se refere o
art. 54, sem prejuízo do disposto no art. 30.
Instrução Normativa RFB n.º 1.131
Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas

Seção II - Do Limite Global da Dedução


Art. 55. A soma das deduções previstas nos arts. 2º, 8º-A, 9º, 16, 18, 27, 28 e
39 está limitada a 6% (seis porcento) do imposto sobre a renda apurado na
Declaração de Ajuste Anual a que se refere o art. 54, sem prejuízo do disposto
no art. 30.
§ 1º Não são aplicáveis limites específicos a quaisquer das deduções
mencionadas no caput, observado o disposto no art. 8º-B .
§ 2 º O valor que ultrapassar o limite de dedutibilidade mencionado no
caput não pode ser deduzido nas declarações posteriores, inclusive no
caso de projetos culturais de execução plurianual.
LEI Nº 12.213, DE 20 DE JANEIRO DE 2010
Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas

A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto de renda devido, em


cada período de apuração, o total das doações feitas aos Fundos
Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso devidamente
comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional.

Parágrafo único. A dedução a que se refere o caput deste artigo


não poderá ultrapassar 1% (um porcento) do imposto devido.
Fundo Nacional do Idoso
Programas do Governo Federal
Plano de ação para o enfrentamento da violência
contra pessoa idosa
• O Plano lista mecanismos de enfrentamento
da violência contra a pessoa idosa com base em
orientações do Estatuto do Idoso.

• O Plano diz respeito ao enfrentamento de todas as formas


de violência e de exclusão social contra a pessoa idosa. Foi
criado para promover ações que levem ao cumprimento do
Estatuto do idoso (Lei n.º 10.741, de 1º de outubro de
2003), do Plano de ação internacional para o
envelhecimento (ONU/2002) e das deliberações das
conferências nacionais dos direitos da pessoa idosa.
Plano de ação internacional para o envelhecimento
• O Plano lista ações para a promoção da saúde e bem-estar na
velhice, considerando contextos nacionais e internacionais

• Criado em abril de 2002, em Madri, o Plano pauta-se em três


direções prioritárias: idosos e desenvolvimento, promoção
da saúde e bem-estar na velhice e criação de um ambiente
de vida propício e favorável.

Esse plano reitera o compromisso de chefes de Estado e de


governo no que diz respeito à promoção de
ambientes internacionais e nacionais que
propiciem o estabelecimento de uma
sociedade para todas as idades.
Fundo Nacional do Idoso
Programas do Governo do Estado de Minas Gerais
Governo de Minas anuncia criação do Fundo
Estadual dos Direitos do Idoso
“O governador de Minas, Antônio Anastasia, promulgou, nesta quarta-feira (15),
a lei que cria o Fundo Estadual dos Direitos do Idoso, medida que representa um
marco histórico na gestão de políticas públicas, projetos e ações voltadas para a
população idosa. A criação do fundo é mais uma importante iniciativa do
Governo de Minas para beneficiar os cidadãos com mais de 60 anos. No início
do mês, o governador Antônio Anastasia já havia sancionado a lei que garante
transporte intermunicipal gratuito para pessoas idosas ou com deficiência.

O Fundo Estadual dos Direitos do Idoso foi criado a partir de um projeto


apresentado pelo Governo de Minas à Assembleia Legislativa. A promulgação da
Lei Estadual n.º 21.144 foi publicada na edição desta quarta-feira do “Minas
Gerais” – Órgão Oficial dos Poderes do Estado. O fundo busca assegurar a
captação de recursos para financiar políticas públicas de apoio à população com
mais de 60 anos. Os investimentos do fundo serão aplicados em programas
vinculados às linhas de ação da Política de atendimento ao idoso e na garantia
dos direitos previstos no Estatuto do Idoso.
Governo de Minas anuncia criação do Fundo
Estadual dos Direitos do Idoso
Os recursos para o Fundo Estadual dos Direitos do Idoso serão provenientes de
dotações do orçamento estadual, de transferências e repasses da União, além
de doações e contribuições de pessoas físicas e jurídicas. Sanções e multas
específicas previstas na Lei Federal n.º 10.741, que estabelece o Estatuto do
idoso, também serão agregadas ao fundo.

Órgãos e entidades da administração pública estadual e os municípios mineiros


poderão receber os recursos do fundo para a aplicação em programas que
atendam às ações voltadas para os idosos. Conforme a nova legislação, doações
de pessoas físicas e jurídicas poderão ser deduzidas do Imposto de Renda.

A gestão do Fundo Estadual dos Direitos do Idoso passa a ser feita pela
Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, em parceria com o
Conselho Estadual do Idoso (CEI). As secretarias de Estado de Planejamento e
Gestão (Seplag) e da Fazenda (SEF) também integram o grupo coordenador do
novo fundo.”
Agência Minas 15/1/2014
Governo de Minas anuncia criação do Fundo
Estadual dos Direitos do Idoso
Comentários

ELAINE SILVA, 16-1-2014, 23:30

“Boa noite! Cuido do meu sogro faz 2 anos e 5 meses, que usa sonda
para alimentar, oxigênio 24h, faz uso da fralda pelo programa
que pago 30 reais a cada dez dias, a dieta vem pelo prefeito de
minha cidade. Meu sogro Sabino tem 83 anos e vive em cima de uma
cama estes anos todos. Gostaria de saber sobre um beneficio que é
de direito do idoso receber, acontece que procurei o INSS. Ele
aposentou por idade e não pode receber por que? Obrigada, estarei
aguardando a sua informação.”

http://www.radiorainhadapaz.com.br/index.php/noticias/gerais/11570-16-01-
governo-de-minas-anuncia-criacao-do-fundo-estadual-dos-direitos-do-idoso
Aposentado que precisa de cuidador
recebe adicional
“Aposentado em condições normais pode receber acréscimo de um quarto em seus
vencimentos se necessitar de assistência permanente de outra pessoa. Foi o que decidiu a
5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ao conceder adicional de 25% no
valor do benefício de um aposentado rural de 76 anos que está inválido e necessitando
de cuidador permanente.

O relator da decisão, o desembargador federal Rogério Favreto, considerou que o idoso


tem o mesmo direito daqueles que se aposentam por invalidez e ganham o adicional
quando precisam de cuidadores. A Lei n.º 8.213/91 prevê, em seu artigo 45, que o valor
da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de
outra pessoa será acrescido de 25%.

O aposentado deverá receber o acréscimo retroativamente desde o requerimento


administrativo, que foi em abril de 2011, com juros e correção monetária. A decisão é do
dia 27 de agosto. Informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.”
Revista Consultor Jurídico, 28 de agosto de 2013, 14:19
LEI N.º 8.213 DE 24 DE JULHO DE 1991
Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá
outras providências.

Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar


da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e
cinco porcento).

Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:


a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite
máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for
reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor
da pensão.
VII. Pronon e Pronas
Pronon e Pronas / PCD
Pronon - Programa Nacional de Apoio à
Atenção Oncológica
Pronas/PCD - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da
Pessoa com Deficiência
Foram instituídos pela Lei n.º 12715/2012, e regulamentados pela
Instrução Normativa n.º 1131/Secretaria da Receita Federal, de
21/2/2011, com a finalidade de captação de recursos financeiros, por meio
de incentivos fiscais.
Pronon e Pronas / PCD
Podem captar recursos

I - referentes ao Pronon, as instituições de prevenção e combate ao câncer,


pessoas jurídicas de direito privado, associativas ou fundacionais, sem fins
lucrativos:
a) certificadas como entidades beneficentes de assistência social;
b) qualificadas como organizações sociais;
c) qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip);
II – referentes ao Pronas/PCD, as pessoas jurídicas de direito privado sem fins
lucrativos que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, motoras,
auditivas, visuais, mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo:
a) certificadas como entidades beneficentes de assistência social;
b) que prestem atendimento direto e gratuito às pessoas com deficiência, cadastradas
no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde;
c) qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).
Pronon e Pronas / PCD
Documentação
Documentos necessários para as entidades ingressarem com
pedido junto ao Ministério da Justiça:

1. Estatuto, ata da eleição da Diretoria, balanço patrimonial,


declaração de isenção de renda;

2. Inscrição no Cadastro geral de Contribuintes (CNPJ);

3. Declaração dos membros da diretoria de que não exercem


cargo, função ou emprego público (exceto aposentado).
Pronon e Pronas / PCD
Espécies de doações:
A legislação estabeleceu o benefício em cinco espécies de doações:
em dinheiro, diretamente para a conta bancária da entidade;
em bens móveis ou imóveis, ao valor de mercado;
bens em comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou
equipamentos; realização de despesas com manutenção,
conservação de bens móveis ou imóveis; fornecimento de material
de consumo, hospitalar ou clínico, de medicamentos ou de
produtos de alimentação.
Pronon e Pronas / PCD

Vedações:
As organizações que tem por finalidade a educação e a

saúde não podem cobrar pelo serviços prestados.


Entende-se por utilidade pública os serviços oferecidos
indiscriminadamente a toda a sociedade.
Pronon e Pronas / PCD
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Oscip
Cláusulas obrigatórias:

1. Princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,


economicidade, eficiência;
2. Adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias a coibir a obtenção
de benefícios ou vantagens pessoais;
3. Conselho Fiscal dotado de competência para opinar sobre os relatórios
apresentados;
4. Previsão de casos de dissolução da entidade e destinação do patrimônio;
5. Previsão de que, na hipótese de perder a qualificação, haverá a transferência
do seu patrimônio para outra pessoa jurídica qualificada;
6. Possibilidade de se instituir remuneração dos Dirigentes;
7. Observância das normas de prestação de contas: contábil, publicidade
auditoria e prestação de contas.
Pronon e Pronas / PCD
Dos Benefícios Fiscais a Pessoa Física

Declaração de Ajuste Anual: até o ano-calendário de 2015,


na qualidade de incentivador, o valor total das doações e
patrocínios despendidos, a que se refere a Declaração de Ajuste
Anual, diretamente efetuados em prol de ações e serviços
previamente aprovados, desenvolvidos por instituições.

Considera-se patrocínio a prestação do incentivo com finalidade


promocional. Os benefícios de que trata este artigo não excluem
outros benefícios e deduções em vigor, ou seja, não estão
submetidos ao limite global de 6%.
Pronon e Pronas / PCD
Dos Benefícios Fiscais – Pessoa Física
A pessoa física poderá deduzir do imposto devido apurado
na Declaração de Ajuste Anual limitada a 1% (um porcento)
referente ao Pronon e 1% (um porcento) referente ao Pronas/PCD
até o ano-calendário de 2015, na qualidade de incentivador, o valor
total das doações e patrocínios despendidos, no ano-calendário
anterior, diretamente efetuados em prol de ações e serviços
previamente aprovados, desenvolvidos por instituições no âmbito
do Pronon e Pronas/PCD.
Considera-se patrocínio a prestação do incentivo com
finalidade promocional. Os benefícios de que trata este artigo não
excluem outros benefícios e deduções em vigor, ou seja, não estão
submetido ao limite global de 6%.
Pronon e Pronas / PCD

Dos Benefícios Fiscais - Pessoas Jurídicas


As pessoas jurídicas optantes da apuração do Imposto de Renda
pelo lucro real, a partir do ano-calendário de 2014, até o ano
calendário de 2016, poderão deduzir do Imposto de Renda devido,
em cada período de apuração (mensal, trimestral ou anual), até
100% das doações efetuadas a entidades devidamente
registradas no Ministério da Saúde (80% quando se tratar de
patrocínio), até alcançar o limite de 1% do IR devido, calculado
sobre a alíquota de 15%.
Pronon e Pronas / PCD
Benefícios Fiscais
A pessoa física, optante pela declaração no modelo completo, poderá
deduzir do imposto devido apurado na Declaração de Ajuste Anual o valor
das doações efetuadas em bens ou espécie, até o limite anual de 1% (um
porcento) do imposto devido. Não confundir com saldo do imposto a pagar.
Este incentivo fiscal é independente e não exclui outros incentivos ou
deduções em vigor. Ou seja, não está submetido ao limite global de 6% (seis
porcento).
I – Pronon; II - Pronas/PCD
§ 1º - Considera-se patrocínio a prestação do incentivo com finalidade
promocional.
§ 2º - Os benefícios de que trata este artigo não excluem outros benefícios e
deduções em vigor.
Definidas as finalidades ou objetivos no estatuto e este registrado em
cartório (ver cláusulas obrigatórias).

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