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O documento discute a fragilidade em idosos, definindo-a como uma síndrome multidimensional que aumenta a vulnerabilidade e o risco de resultados clínicos adversos. A fragilidade não é intrínseca ao envelhecimento e pode ser revertida por meio de intervenções. Sua detecção precoce em idosos pré-frágeis permite prevenir a instalação da síndrome através de medidas específicas.
O documento discute a fragilidade em idosos, definindo-a como uma síndrome multidimensional que aumenta a vulnerabilidade e o risco de resultados clínicos adversos. A fragilidade não é intrínseca ao envelhecimento e pode ser revertida por meio de intervenções. Sua detecção precoce em idosos pré-frágeis permite prevenir a instalação da síndrome através de medidas específicas.
O documento discute a fragilidade em idosos, definindo-a como uma síndrome multidimensional que aumenta a vulnerabilidade e o risco de resultados clínicos adversos. A fragilidade não é intrínseca ao envelhecimento e pode ser revertida por meio de intervenções. Sua detecção precoce em idosos pré-frágeis permite prevenir a instalação da síndrome através de medidas específicas.
consensual. Constitui-se em uma síndrome multidimensional envolvendo uma interação complexa dos fatores biológicos, psicológicos e sociais no curso de vida individual, que culmina com um estado de maior vulnerabilidade, associado ao maior risco de ocorrência de desfechos clínicos adversos - declínio funcional, quedas, hospitalização, institucionalização e morte. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Com o rápido e expressivo envelhecimento da
população temas anteriormente pouco discutidos passam a ocupar lugar de destaque entre os profissionais que atuam com pessoas idosas e entre a própria população senescente. Dentre esses, a fragilidade ou fragilização no processo de envelhecimento surge com muita ênfase. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Alguns profissionais de saúde consideram
fragilidade como uma condição intrínseca do envelhecimento, atitude essa que pode ocasionar intervenções tardias, com potencial mínimo de reversão das consequências adversas da síndrome, o que inclui a redução da expectativa de vida saudável ou livre de incapacidades. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Assim, torna-se necessário o estabelecimento
de critérios que identifiquem as pessoas idosas que se encontram em uma condição subclínica da síndrome e, portanto, passíveis de intervenções preventivas, com o objetivo de evitar ou postergar ao máximo a ocorrência das respostas adversas à mesma. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Entre aqueles cuja síndrome já foi instalada, a
adoção de critérios de avaliação específicos contribuirá para o adiamento ou a amenização de tais respostas, permitindo preservar por mais tempo a autonomia e independência funcional dos idosos. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Estima-se que de 10 a 25% das pessoas acima
dos 65 anos e 46% acima dos 85 anos que vivem na comunidade sejam frágeis, conferindo-lhes alto risco para desfechos clínicos adversos. Percebe-se que, a idade mais avançada parece, de alguma forma, estar associada ao maior risco de ocorrência da síndrome, o que torna os grupos de pessoas idosas em velhice avançada prioritários na organização dessa atenção. FRAGILIDADE EM IDOSOS
No entanto, fragilidade é um fenômeno clínico
distinto do envelhecimento, com potencial para reversibilidade por meio de intervenções clínicas. FRAGILIDADE EM IDOSOS
A partir da década de 90 a associação entre
incapacidade e fragilidade passou a ser questionada com base em três grandes premissas: a) nem todas as pessoas com declínio funcional são frágeis; b) nem todas as pessoas frágeis apresentam declínio funcional; c) medidas preventivas parecem interferir na instalação dessa síndrome. FRAGILIDADE EM IDOSOS
O conceito de "ser frágil" foi sendo
gradativamente substituído pela condição de "tornar-se frágil. Observa-se que um conjunto de pesquisadores compreende a fragilidade como uma síndrome fortemente biológica cujos sinais e sintomas poderiam ser precocemente identificados, sendo passível de alteração em seus desfechos. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Por outro lado, outros pesquisadores reforçam a
importância da multidimensionalidade dessa síndrome considerando que, por exemplo, fatores sociais como renda insuficiente, baixo nível de escolaridade e ausência de apoio social podem agravar a fisiopatologia da síndrome. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Fragilidade é compreendida como uma
síndrome clínica caracterizada pela diminuição da reserva energética e pela resistência reduzida aos estressores. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Essa condição resulta de declínio cumulativo
dos sistemas fisiológicos e causa vulnerabilidade às condições adversas, por haver dificuldade de manutenção da homeostase em situações de exposição às perturbações tais como alterações de temperaturas ambientais e variações na condição de saúde. FRAGILIDADE EM IDOSOS
São três as principais mudanças relacionadas à
idade que estão subjacentes à síndrome: • alterações neuromusculares (principalmente sarcopenia); • desregulação do sistema neuroendócrino; • disfunção do sistema imunológico. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Os autores construíram um fenótipo relacionado
à fragilidade que inclui cinco componentes possíveis de serem mensurados: 1. perda de peso não intencional: = 4,5 kg ou = 5% do peso corporal no último ano; 2. fadiga auto referida utilizando duas questões: com que frequência na última semana o(a) sr(a) sentiu que tudo que fez exigiu um grande esforço ou que não pode fazer nada; FRAGILIDADE EM IDOSOS
3. diminuição da força de preensão medida com
dinamômetro na mão dominante e ajustada para gênero e Índice de Massa Corporal (IMC); 4. baixo nível de atividade física medido pelo dispêndio semanal de energia em kcal (com base no auto relato das atividades e exercícios físicos realizados) e ajustado segundo o gênero; 5. diminuição da velocidade da marcha em segundos: distância de 4,5m ajustada para gênero e altura. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Foi demonstrado que a presença de três ou
mais componentes do fenótipo estão presentes em idosos frágeis e que a presença de um ou dois componentes seriam indicativos de alto risco de desenvolver a síndrome. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Os principais componentes na
retroalimentação negativa do ciclo apresentado são: subnutrição crônica, sarcopenia(perda de massa magra), declínio da força física e da tolerância ao exercício e declínio no gasto total de energia. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Segundo Fried (2005), fragilidade, comorbidade e
incapacidade são condições clínicas distintas embora possam ocorrer simultaneamente. Comorbidade é a presença simultânea de duas ou mais doenças identificadas a partir de diagnóstico médico, com base em critérios firmemente estabelecidos. Incapacidade refere-se à dificuldade e à necessidade de auxílio para o desempenho das atividades cotidianas. Tais condições representam respostas ou consequências da síndrome de fragilidade. FRAGILIDADE EM IDOSOS
A síndrome, segundo os pesquisadores, é um
fator preditor independente para quedas, dependência nas atividades de vida diária, hospitalização e morte. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Indicadores de fragilidade e medidas
preventivas A detecção precoce de um ou dois sintomas (condição pré-frágil) auxiliará a evitar a instalação da síndrome a partir da adoção de intervenções específicas. Como fazer isso é a pergunta mais frequente. Algumas considerações podem ser úteis. FRAGILIDADE EM IDOSOS
No contexto de saúde, a identificação dos
referidos sinais e sintomas parece ser mais fácil desde que os diferentes profissionais que aí atuam, estejam atualizados e sensibilizados para a importância da detecção precoce. No entanto, nem sempre isso acontece, porque os idosos podem não comparecer com tanta frequência a esse serviço, evitando que tal observação possa ser, de fato, realizada. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Outros espaços onde esses sinais poderão ser
identificados estão relacionados às atividades sociais e de lazer onde as pessoas idosas podem participar individualmente ou em grupos organizados. Se as pessoas que atuam junto a esses grupos estiverem sensibilizadas para essa questão, poderão ser agentes pró-ativos na detecção precoce da síndrome e muito possivelmente contribuir para o adiamento ou a não instalação da mesma. FRAGILIDADE EM IDOSOS
O profissional conhecedor dos sinais e sintomas
da síndrome de fragilidade, conversa com a pessoa idosa e seus familiares desencadeando uma avaliação, por profissional qualificado, com objetivo de detecção da síndrome e estabelecimento de intervenções precoces apropriadas e individualizadas. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Para outro profissional, não conhecedor das
características de instalação da síndrome, tais sinais poderiam passar de forma desapercebida e serem acompanhados pela descontinuidade da participação da pessoa idosa nas atividades. FRAGILIDADE EM IDOSOS
Os exemplos acima são hipotéticos bem como
seus desfechos. Sua finalidade, é demonstrar que a atenção e atuação pró-ativa dos profissionais que atuam com as pessoas idosas, podem fazer a total diferença entre envelhecer com qualidade ou prolongar uma existência com incapacidades evitáveis. Referencias: