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Ambulatório de Hebiatria
Reila Freitas Silva
Introdução
A baixa estatura é tradicionalmente definido como a altura que é
de 2 desviospadrão ou mais abaixo da média para idade e sexo.
O diagnóstico diferencial da criança com baixa estatura inclui tanto
causas prénatais e pósnatal:
Pequenos para a idade gestacional (SGA) e restrição de
crescimento intrauterino (CIUR);
Desnutrição / má absorção como visto na doença celíaca doença
crônica;
Hipotireoidismo;
Deficiência de hormônio de crescimento (DGH);
Anormalidades esqueléticas e outras condições genéticas,
incluindo síndrome de Turner.
Fisiologia do Crescimento
Crescimento normal
Processo dinâmico dividido em 4 fases:
Intrauterino : concepção ao nascimento (nutrição, infecção,
drogas e álcool);
Lactância: Durante os 2 primeiros anos de vida, crescimento
variável. Em média 25 cm no primeiro ano.
Infância: Entre 3 e o início da puberdade (12 anos). Crescimento
de 56 cm/ano.
Adolescência: fase em que ocorre o estirão
Puberdade
Crescimento rápido.
Estirão:
meninas: ocorre no início da puberdade. VC: 8cm/ano.
Menarca marca final do estirão, o que coincide com a idade óssea
aos 13 anos.
meninos: mais tardio e se inicia nos estágios III e IV de Turner.
VC: 10cm/ano. Final do estirão aos 15 anos.
dura cerca de 2 anos.
Fase de crescimento residual dura cerca de 2 anos.
Quando avaliar a baixa estatura?
• Termo baixa estatura se refere a qualquer criança cuja
altura se encontre abaixo do percentil 3 (1,96 desvios
padrão abaixo da média).
• O fato de uma criança estar no percentil 25 não significa
que esteja normal.
• Recomendase investigação:
velocidade de crescimento menor do que o percentil 3 por
mais de 6 meses ou menor que percentil 25 por 2 anos.
mudanças das linhas de percentis no gráfico de
crescimento para um percentil inferior após a idade de 1824
meses .
altura abaixo do potencial genético
Retardo na idade óssea em relação à idade/altura.
Como avaliar?
• Mensurações seriadas que permitem determinar a
velocidade de crescimento (VC), ou seja, quanto a
criança cresceu em 1 ano.
• A velocidade de crescimento pode ser extrapolada a
partir de períodos curtos (não utilizar período menor
que 3 meses e superior a 1 ano.
• História e Exame físico: gravidez (doenças, uso de
drogas ou álcool, evolução da gestação, eventos
perinatais), sinais de doenças crônicas, estado
psicossocial, história do crescimento, história familiar.
Relação com a altura média dos pais
Existe correlação positiva entre a média de altura dos pais
e a estatura alvo dos filhos.
Uma altura anormal pode ser definida como mais de 2DP
abaixo da média para a idade cronológica, quando
corrigida pela média dos pais.
meninas = (Altura do pai 13 cm) + Altura da mãe ± 1 DP
2
meninos = (Altura do mãe +13 cm) + Altura do pai ± 1 DP
2
1 DP= 5 cm
Importante!
Doenças endócrinas costumam comprometer de forma
importante a idade/altura sem comprometimento da idade/peso.
Pacientes que apresentam comprometimento maior da
idade/peso em relação à idade/altura podem apresentar doenças
sistêmicas crônicas, como doença celíaca, alergias alimentares,
fibrose cística, desnutrição.
A altura e peso devem ser registrados em gráfico de crescimento
para posterior acompanhamento.
Exames laboratoriais
Podem revelar as causas da falhas de crescimento: doença renal
crônica, máabsorção, infecção ou hipotireoidismo.
Solicitar exames de acordo com as hipóteses diagnósticas.
Alguns exames especializados podem ser necessários:
Cariótipo (meninas com baixa estatura, sem causa aparente)
Anticorpos antiendomísio e antigliandina
IGFI, IGFBP3 (deficiência de GH)
Teste de estímulo para o GH
Tomografia computadorizada e RNM cranioencefálica (visualização
da região hipotálamohipofisária, defeitos congênitos, neoplasias)
Causas de baixa estatura
Baixa estatura familiar (BEF)
Retardo constitucional do crescimento e puberdade
(RCCP)
Baixa estatura psicossocial
Baixa estatura idiopática
Retardo do crescimento intrauterino
Doenças congênitas
Doenças sistêmicas crônicas
Doenças Endócrinas
Baixa estatua familiar
Causa comum;
Desenvolvimento puberal apropriado e maturidade óssea
compatível com a idade cronológica;
A baixa estatura pode estar presente em pais ou
parentes próximos;
Importante fazer o diagnóstico diferencial com
displasias ósseas;
Pais com doença não diagnósticada?
Secreção de GH normal
Não existe indicação formal para terapia com GH
(estatura muito abaixo da média populacional ?)
Baixa estatura constitucional
Mais comum em homens;
Estatura abaixo do alvo familia;
atraso da idade óssea em relação a cronológica (2 anos ou
mais) e início tardio da puberdade;
história familiar de atraso puberal;
sem sintomas de doenças crônicas e sistêmicas;
Continuam a crescer até mais tarde;
Estatura pode ficar 3-5 cm abaixo da prevista no
diagnóstico;
Secreção hormonal normal, mas pode haver deficiência
transitória de GH devido à falta de esteróides sexuais (teste
Psicossocial
Distúrbios emocionais devido a problemas familiares,
dificuldade de relacionamento com os pais, sentimento de
rejeição, separação dos pais;
Combina-se com a baixa nutrição;
geralmente ocorre em famílias com muitos filhos e
desenvolve-se em apenas 1 dos filhos;
Hábitos bizarros: pegar alimentos em lata de lixo, implorar
por comida na casa de vizinhos, tomar água de vaso sanitário;
deficiência transitória do GH (baixa resposta ao teste de
estímulo)
Voltam a crescer normalmente quando é resolvido o
problema.
Idiopática
Não se identifica uma causa óbvia;
BEF e RCCP quando atingem altura final muito abaixo da média
populacional estão sendo enquadrados neste grupo;
Deficiência parcial do GH, formas parciais de insensibilidade ao GH,
deficiência IGF-I (25%);
Proporções corporais normais, sem evidência de doença sistêmica e
crônicas, sem alterações psicossociais e nutricionais;
resposta do GH aos testes de estímulo é normal;
resposta com tratamento com GH é variável.
Terapia com duração média de 4-7 anos - crescimento de 3,5-7,5 cm.
Retardo do crescimento
intrauterino
Idiopática ou infecção, tabagismo, drogas;
Baixa estatura na vida adulta
85-90% recuperam espontaneamente o crescimento
até o 2º e 3º ano de vida;
10-15% ficam com altura final abaixo do padrão
familiar;
Podem beneficiar-se com GH.
Doenças congênitas