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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

IFCH – INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

A CIVILIZAÇÃO
FENÍCIA
HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL
Organização política na Fenícia
• Cidades-estados independentes

• Monarquias- sufetas (rei/anax)-assessorado por ricos


comerciantes (talassocracia)

Olavo de Medeiros Filho em seu artigo discorre sobre as características


das cidades fenícias “A Fenícia era composta por pequenas cidades-
estados, formando uma cultura comum, embora sem manterem elos
políticos ou comerciais entre si.” (FILHO, 2004, p. 13)

Divisão social política fenícia Batalha entre fenícios e gregos

 Rei
 Ricos comerciantes
 Sacerdotes
 Trabalhadores livres (artesãos, camponeses, marinheiros, pequenos
comerciantes.
 Escravos e prisioneiros
Cidades-Estados fenícias

As cidades fenícias que mais se


desenvolveram na antiguidade
foram Biblos, Tiro e Sidon.
Ruínas de um palácio construído pelos Fenícios
O politeísmo fenício
Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor)
Biblos adorava Adônis,
O Baal de Sidon era Eshmun,
Gebal e em Beirut prestava-se culto a uma baalat

Santuários

Os santuários eram construído de preferência em


lugares altos

Baal de Ugarite
A escrita e o alfabeto fenício
• Uma das mais antigas escritas já encontradas

• Estima-se que ele tenha se desenvolvido em torno de 1200 a.C.

• O historiador grego Heródoto (2006, p. 414-415) atribui aos fenícios as


primeiras inscrições de fato alfabéticas

• Pesquisas mais recentes, encontram vestígios de alfabetos anteriores,


como a escrita protossinaítica, utilizado na península do Sinai
A escrita e o alfabeto fenício
Características
• Consiste em um alfabeto – representação gráfica dos respectivos sons dos fonemas
de uma linguagem oral - diferentemente das escritas baseadas em iconografia,
hieróglifos, como os egípcios, ou na escrita cuneiforme, dos sumérios

Escrita fenícia Hieróglifos egípcios


A escrita e o alfabeto fenício
Características
• É composto apenas de 22 consoantes. Portanto, é um abjad, também
conhecido como consonantário, onde os símbolos das letras, que
representam as consoantes, podem ser lidos como que acompanhados
com uma ou mais sílabas
• Outros abjads podem ser citados como exemplos como as escritas
aramaica, árabe e hebraica, também influenciadas pelo alfabeto fenício
• Desde que se conheçam o som das palavras e o assunto em pauta,
torna-se desnecessária a utilização de vogais
A escrita e o alfabeto fenício
O alfabeto fenício

• Pode-se dizer que o surgimento, utilização e expansão do alfabeto fenício


foram impulsionados pela intensa atividade comercial, principalmente
marítima, realizada pelos fenícios e pela sua eficiência
• Influenciará outras escritas como a aramaica, a árabe, a hebraica e a grega,
e esta por sua vez o alfabeto latino, o mais utilizado no mundo atualmente
Território Cedro-do-líbano

- A região não favorecia o desenvolvimento agricola e


pastoril
- Expansão territorial era inviável

Em seu livro María Eugenia Aubet faz referência ao território fenício


“Phoenicia, then, was a land squeezed between the mountains and the sea, with a great
density of populations from the tenth century BC onwards and with the Mediterranean as
the only possible route for natural expansion.” (EUGENIA, 2001, p.17)
Navegação fenícia
Através da passagem do profeta Ezequiel podemos imaginar como era organizado um barco
Fenício, pois o profeta realiza a descrição (EZEQUIEL, 27:5)
De cipreste de Senir fizeram tuas quilhas. Dos cedro-do-líbano fabricaram teu
mastro; [...] Os habitantes de Sidon e Arvad eram teus remeiros. [...] Todos os
navios do mar e seus marinheiros estavam em ti para comerciar.

Uma visita de Sócrates relatada minuciosamente por Xenofonte em sua obra


Econômico nos dá a percepção e nos ajuda a compreender melhor a
passagem de Ezequiel citada anteriormente (XENOFONTE, VIII: 45)
Uma vez, Sócrates, visitando um grande cargueiro fenício, vi um arranjo de
equipamentos que me pareceu excelente e muito cuidadoso, [...] é munido de
muitos aparelhos para defender-se contra barcos inimigos, carrega muitas armas
para seus homens [...]. Além disso, vai carregado com as encomendas que o
dono do navio transporta para obter seu lucro.

Xenofonte
historiador grego
Navegação fenícia Heródoto

O poder marítimo dos Fenícios mencionado por Xenofonte pode ser corroborado
com a documentação deixada por Heródoto.

“As forças navais persas, medas e sácias tripulavam todos esses navios. Os
melhores veleiros eram fenícios, sendo os mais notáveis os de Sídon”
(HERÓDOTO, VII: 550).

Barcos Fenícios
Gauloi Birreme
Barcos comerciais/mercantes Bacos de guerra
Comércio Fenício
O autor Paul Petit irá especificar alguns dos produtos comercializados pelo
Fenícios em suas viagens

“O comércio fenício era variadíssimo: além da exportação de seus tecidos de lã


purpurina, cabia-lhes abastecer o mundo mediterrânico em gêneros exóticos
provenientes do oriente, por vêzes do Egito, pelo Mar Vermelho, e em produtos de
primeira necessidade, vindo do grande Norte, como o estanho.” (PETIT, 1995, p. 55).
Comércio Fenício
Os Fenícios estabeleceram entrepostos comerciais para facilitarem as suas trocas e assim
obterem seus lucros. Tucídides faz menção ao comércio fenício (TUCÍDIDES, VI: 356):

Os fenícios também possuíram colônias em volta de toda a Sicília, em promontórios ao


longo da costa, que eles protegiam com muralhas transversais, e nas ilhotas
adjacentes, para comerciarem com os sículos.

Heródoto também faz menção as colônias fenícias. Segundo Heródoto (HERÓDOTO, I: 30):

Dizem eles que esse povo, tendo vindo do litoral da Eritréia para as costas do nosso
país, empreendeu longas viagens marítimas [...], transportando mercadorias do Egito e
da Assíria para várias regiões, inclusive para Argos.
Teoria dos Fenícios no Brasil
Pedra do Ingá na Paraíba Pedra da Gávea
Teoria dos Fenícios no Brasil
Ludwig Schwennhagen
Piroga fenícia
Referência Bibliográfica
A BÍBLIA. Tiro, navio esplêndido, e seu trágico naufrágio. São Paulo: Santuário, edições Loyola, 1994. 1313 p. Velho
testamento

XENOFONTE. Econômico. Tradução de Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

LARCHER, Pierre. Heródoto HISTÓRIA. Traduzido do por J. Brito Broca. Ed. eBooksBrasil, 2006.

TUCÍDIDES. História da guerra do Peloponeso. Tradução de Mário da Gama Kury. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
1987.

PETIT, Paul. História Antiga. Traduzido por Pedro Moacyr Campos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

AUBET, María Eugenia. The Phoenicians and the West: politics, colonies and trade. Cambridge University Press 2001

Olavo de Medeiros Filho, Os Fenícios do Professor Chovenágua: Edição Especial para o projeto acervo virtual Oswaldo
Lamartine de Faria. Coleção Mossoroense. 2004.

Ludwig Schwennhagen, FENICIOS NO BRASIL. Rio de Janeiro: editora cátedra. Ed. Quarta. 1986.

FISCHER, Steven R. História da escrita. São. Paulo: Editora UNESP, 2009

GOMES, Eduardo de Castro. A escrita na história da humanidade. Revista Dialógica, Manaus, vol. 1, n° 3, 2007. Disponível em:
http://dialogica.ufam.edu.br/PDF/no3/Eduardo_Aspectos_da_escrita_na_Historia_da_humanidade.pdf

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