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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

HIDROSTÁTICA – É um dos ramos da Física que estuda o comportamento de um


fluido em repouso. Fluido em repouso, não está submisso às tensões de
cisalhamento, ou seja, às forças tangenciais. E sim, submisso às forças normais à
superfície que atuam nos seus limites.

HIDRODINÂMICA – É um dos ramos da Física que estuda o comportamento de um


fluido em movimento. O que faz um fluido escoar é devido a tensões de
cisalhamento ou forças tangenciais.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Fluido – Ao contrário de um sólido é toda substância que pode fluir, ou escoar,


suavemente. Os fluidos assumem a forma do recipiente em que são colocados;
eles se comportam dessa forma porque não resistem a forças paralelas à
superfície, ou seja, não resistem a tensões de cisalhamento (forças tangenciais), e
compreende uma substância líquida ou gasosa.

Os fluidos desempenham papel vital em muitos aspectos de nossa vida cotidiana.


Nós bebemos, respiramos e nadamos em fluidos. Eles circulam em nosso corpo
(sangue); são responsáveis pelo clima; os aviões voam através deles; os navios
flutuam sobre eles; a chuva que cai sobre nós quando saímos à rua.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

A física dos fluidos é a base da engenharia hidráulica, um ramo da engenharia com


muitas aplicações práticas, tais como: um engenheiro nuclear pode estudar a vazão
da água nas tubulações de um reator nuclear após alguns anos de uso, enquanto
um bioengenheiro pode estudar o fluxo de sangue nas artérias de um paciente
idoso, um engenheiro ambiental pode estar preocupado com a contaminação nas
vizinhanças de um depósito de lixo ou com a eficiência de um sistema de irrigação,
um engenheiro naval pode estar interessado em investigar os riscos de operação
de um “batiscafo” (pequeno veículo autónomo que possui uma cabine esférica na
parte inferior e é usado na exploração das profundezas oceânicas), um engenheiro
aeronáutico pode projetar o sistema de controle dos “flaps” (dispositivo utilizado
em aviões na extremidade da asa, o seu objetivo é incrementar a sustentação em
voos a baixa velocidade) que ajudam um avião a pousar, um engenheiro civil
emprega seu conhecimento sobre fluido para projetar represas (que são mais larga
na base do que em cima), um engenheiro automotivo usam túneis de vento para
observar o escoamento do ar em volta de carros e aeronaves, o que os ajuda a
avaliar aspectos aerodinâmicos dos veículos. A engenharia hidráulica é usada
também em muitos espetáculos da Broadway e de Las Vegas nos quais enormes
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cenários são rapidamente montados e desmontados por sistemas hidráulicos.
HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Diferença de uma substância líquida para uma substância gasosa é na sua


compressibilidade, isto é: Substância líquida – é considerada incompressível (mais
difícil de ser comprimida. Isto significa dizer que, quando submetido a variações de
pressão, a variação do seu volume é tão pequena que consideramos a sua
densidade como constante) e substância gasosa – é considerada compressível (fácil
de ser comprimida, isto devido a ocupar todo o espaço que lhe é oferecido).

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Densidade absoluta também chamada de massa específica ou massa volumétrica -


É uma propriedade específica de cada material que serve para identificar uma
substância. Essa grandeza pode ser enunciada da seguinte forma: É a relação entre
a massa total (m) e o volume total (V) ou um elemento de massa (dm) e o
elemento de volume (dV) de determinado material (sólido, líquido ou gasoso).
Matematicamente, a expressão usada para calcular é dada por:

ρ = m/V = dm/dV

Unidades de medida de ρ (rô): No Sistema M.K.S ou S.I é kg/m3 ; No Sistema C.G.S


é g/cm3; No Sistema M.Kgf.S é u.t.m/m3 onde u.t.m é chamado de unidade técnica
de massa e 1,0 u.t.m = 9,81kg. Outras unidades g/L ou g/mL, sendo a primeira
muito usada na prática para substância gasosa e a segunda para sólido ou líquido.
Temos também a unidade slug/pé3; sendo 1,0 slug = 14,59 kg; 1,0 g = 6,85 x 10-5
slug; 1,0 kg = 1000 g = 0,0685 slug e 1,0 pé = 12 pol ; assim como 1,0 pol =0,0254
m = 2,54 cm.
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Conforme se observa na expressão matemática de densidade absoluta, ela é


inversamente proporcional ao volume. Isto significa que, quanto menor o volume
ocupado por determinada massa maior será a densidade absoluta. Para
entendermos como isso ocorreu na prática, pense, por exemplo, na seguinte
questão: o que pesa mais, 1,0 kg de chumbo ou 1,0 kg de algodão? Na realidade,
eles possuem a mesma massa, ou seja, o “peso“ deles é o mesmo. A diferença
entre 1,0 kg de chumbo e 1,0 kg de algodão consiste na densidade absoluta, pois,
1,0 kg de chumbo concentra-se em um volume muito menor que 1,0 Kg de
algodão. A densidade absoluta do algodão é pequena porque sua massa espalha-
se em um grande volume. Deste modo, vemos que a densidade absoluta de cada
material depende do volume por ele ocupado. E o volume é uma grandeza física
que varia com a temperatura e a pressão. Isso significa que, consequentemente, a
densidade absoluta também dependerá da temperatura e da pressão do material.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Um exemplo que nos mostra isso é a água. Quando a água está sob a temperatura
de aproximadamente 4,0 oC e sob pressão ao nível do mar, que é igual a 1,0 atm, a
sua densidade absoluta é igual a 1,0 g/cm3. No entanto, no estado sólido, isto é,
em temperatura abaixo de 0 oC, ao nível do mar, a sua densidade absoluta mudará,
ela diminuirá para 0,92 g/cm3. Note que a densidade absoluta da água no estado
sólido é menor que no estado líquido. Isso explica o fato de o gelo flutuar na água,
pois outra consequência importante da densidade absoluta dos materiais é que o
material mais denso afunda e o menos denso flutua. Para compararmos essa
questão, veja a figura abaixo, na qual temos um copo com água e gelo e outro copo
com uma bebida alcoólica e gelo.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Observe que o gelo flutua quando colocado na água e afunda quando colocado em
bebida alcoólica. A densidade absoluta é a grandeza que explica esse fato.
Conforme já dito, a densidade absoluta do gelo é 0,92 g/cm3 é menor que a da
água 1,0 g/cm3, já a densidade absoluta do álcool é 0,79 g/cm3, o que significa que
é menor que a densidade absoluta do gelo, por isso o gelo afunda. Outra questão
que pode ser observada na ilustração é que o gelo não fica totalmente acima da
superfície da água. Isso ocorre porque comparando a densidade absoluta do gelo
com a da água, podemos calcular pela diferença entre elas que é necessário
apenas 92% do volume do gelo para igualar a massa de água que ele desloca.
Dessa forma 92% do volume do gelo fica abaixo da superfície livre da água e
apenas 8% fica acima da superfície livre. É por isso que os icebergs são tão
perigosos para a navegação.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

É em razão disso que várias espécies animais e vegetais sobrevivem, pois em


épocas frias, a água da superfície de mares e lagos congelam. Quando a
temperatura aumenta, esse gelo derrete. No entanto, se o gelo formado
afundasse, ficando no fundo dos lagos e mares, o resultado seria que dificilmente
esse gelo derreteria e, em pouco tempo, as vidas das espécies nessas regiões
estariam comprometidas.

Densidade Absoluta de Alguns Materiais


Leite integral 1,03 g/cm3
Alumínio 2,70 g/cm3
Diamante 3,5 g/cm3
Chumbo 11,3 g/cm3
Mercúrio 13,6 g/cm3
Água 1,0 g/cm3

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Densidade relativa - É a relação entre a densidade absoluta de uma substância


qualquer pela densidade absoluta da água, tomada como comparação, e trata-se
de uma grandeza adimensional. Matematicamente, a expressão usada para
calcular é dada por:

𝜌(𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟)
𝑑𝑟 =
𝜌𝐻2𝑂

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Pressão exercida sobre uma superfície plana – A pressão exercida sobre uma
superfície plana de área total A, corresponde a relação entre a força (F) aplicada
sobre a superfície e a área A. Matematicamente, a expressão usada para calcular é
dada por:
𝐹
𝑃=
𝐴

, onde o vetor F é perpendicular a área A. Se tomarmos apenas um elemento de


área dA, em consequência temos um elemento de força dF, então:

𝑑𝐹
𝑃=
𝑑𝐴
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Unidades de Pressão – No sistema M.K.S. ou SI, a pressão é dada em Pascal (Pa), ou


seja, 1 Pa = 1 N/m2. No sistema C.G.S., a pressão é dada pressão é dada em Bária
(bar), ou seja, 1 bar = 1 dyn/cm2. No sistema M.Kgf.S., a pressão é dada em kgf/m2.
Existem também outras unidades de pressão, tais como: kgf/cm2 (unidade de
pressão nos manômetros de calibração de pneus de carro), lb/pol2 (também
utilizada esta unidade nos manômetros para calibração de pneus de carro). lb/pé2
e atm (exclusivamente para medir a pressão do ar atmosférico ao nível do mar).

Relações entre unidades de Pressão


1 Pa = 1 N/m2 = 1,451.10-4 lb/pol2 = 1,451.10-4 in/pol2 = 0,209 lb/pé2
1 Pa = 10-5 bar = 1/133,33 Torr
1 psi = 6894,757 Pa
1 lb/pol2 = 6894,757 Pa
1 lb/pé2 = 47,85 Pa
1 atm = 76 cmHg = 760 mmHg = 1,013.105 Pa = 14,7 lb/pol2 = 2117 lb/pé2
1 psi = 1 lb/pol2 = 1 in/pol2
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Pressão em um fluido (líquido) – A relação geral entre pressão num ponto qualquer
de um líquido em repouso e a elevação deste ponto no fluido é dada por:

𝑑𝑝
= −𝜌. 𝑔
𝑑ℎ

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

• Equações da pressão abaixo do nível do mar:


Teorema de Stevin (recipiente fechado) – O Teorema de Stevin, ou Lei de Stevin é
um princípio físico que estabelece que a diferença de pressão entre dois pontos no
interior de um líquido em equilíbrio é dada por:

P2 – P1 = - ρ.g.(h2 – h1)

Teorema de Stevin (recipiente aberto) – A equação da pressão absoluta ou pressão


total é dada por:

P = Patm + ρ.g.(h2 – h1)

• Equação da pressão acima do nível do mar:


𝜌0 𝑃0
− 𝑔 ℎ
𝑃 = 𝑃0 𝑒 𝑃0 = 𝜌0
𝑒 𝑃0 𝑔 ℎ
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Vasos comunicantes – São recipientes que se comunicam entre si. Dois ou mais
pontos que se acham em um mesmo nível, no interior de um líquido em equilíbrio,
suportam pressões iguais:

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Princípio de Pascal – Esse princípio nos diz que a pressão exercida por um líquido
em equilíbrio se transmite integralmente a todos os pontos do líquido e é igual em
qualquer ponto:

𝐹1 𝐹2
𝑃= =
𝐴1 𝐴2

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Teorema de Arquimedes – Todo corpo quando mergulhado totalmente ou


parcialmente em um fluido (líquido) em equilíbrio está submetido a uma força de
direção vertical orientada de baixo para cima chamada de força de empuxo cujo
módulo é igual ao peso do líquido deslocado pelo corpo.

E = ρL.VS.g

, onde o empuxo também corresponde à diferença entre o peso real e o peso


aparente.

E = (peso real) – (peso aparente)

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Força sobre barragem:

1
𝐹= 𝜌. 𝑔. 𝐿. 𝐻2
2

1
𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 = 𝜌. 𝑔. 𝐿. 𝐻3
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Tensão Superficial
• É a tensão que se desenvolve na interface entre um liquido e
um gás, ou entre dois líquidos imiscíveis.
• A origem da tensão superficial está nas forças
intermoleculares do liquido, que faz com que se crie uma
espécie de membrana elástica em sua superfície.

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Tensão Superficial
• Exemplos:
• Um líquido que escoa lentamente de um conta-gotas não emerge
continuamente, mas o faz em pingos sucessíveis.
• Colocando-se cuidadosamente uma agulha de costura ou uma gilete de
barbear sobre a superfície da água, cada uma delas produz uma
pequena depressão mas não afunda, mesmo que sua densidade seja dez
vezes a da água
• Quando uma pipeta é colocada n’água esta sobe pelo tubo, mas se for no
mercúrio este desce.
• A aranha d’água se desloca na película de água sem afundar.

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Tensão Superficial
• A tensão superficial de um liquido é a razão entre a força a
que está submetido um seguimento de reta considerado na
superfície livre do liquido e o comprimento do segmento
considerado.
𝐹
• 𝛾=
2𝑙

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Diferença de pressão através de filme superficial

• Uma bolha de sabão consiste em duas películas superficiais e esféricas


muito próximas, com um liquido entre elas. Isolando metade da bolha e
aplicando os princípios da estática para seu equilíbrio, obtém-se uma
relação simples entre a tensão superficial e a diferença de pressão entre ar
dentro e fora da bolha.
• Considere primeiro, um elemento de superfície ∆A, conforme mostra a
figura abaixo:

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Diferença de pressão através de filme superficial

• Seja P a pressão do ar à esquerda do elemento e 𝑃𝑎 à direita. A força normal


ao elemento é , assim, 𝑝 − 𝑝𝑎 ∆𝐴 e sua componente na direção de x é
dado por:
𝑝 − 𝑝𝑎 . ∆𝐴. 𝑐𝑜𝑠𝜃
• Mas ∆𝐴. 𝑐𝑜𝑠𝜃 é a área projetada sobre um plano perpendicular ao eixo dos
x. A força na direção de x, será portanto, a diferença de pressão multiplicada
pela a área nessa direção.

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Diferença de pressão através de filme superficial

• Considere agora a semibolha, conforme mostra a


figura. A outra metade exerce uma força para cima
igual ao dobro da tensão superficial vezes o
perímetro, ou
𝐹 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 = 2𝛾. 2𝜋𝑅
• A força para baixo é a diferença entre 𝑝 − 𝑝𝑎
multiplicada pela a área que se obtém ao projetar a
meia bolha sobre um plano perpendicular à direção
em questão, 𝜋𝑅2 :
𝐹 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 = (p − 𝑝𝑎 )𝜋𝑅2
• Estando a meia bolha em equilíbrio
p − 𝑝𝑎 𝜋𝑅2 = 4𝜋𝑅𝛾

4𝛾
p − 𝑝𝑎 = (𝑏𝑜𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑏ã𝑜)
𝑅 24
Diferença de pressão através de filme superficial

• Conclui-se que a tensão superficial permanecer constante (significando


temperatura constante ) a diferença de pressão será tanto maior quanto
menor o valor de R. Então, se duas bolhas forem sopradas nas extremidades
opostas de um tubo, a menor forçaria ar para dentro da maior. Em outras
palavras, a menor ainda diminuiria e a maior cresceria.

• Pode-se verificar facilmente que, no caso de uma gota onde só há uma


película superficial, a diferença de pressão entre a pressão do liquido e do
ar externo é dado por:

2𝛾
p − 𝑝𝑎 = (𝑔𝑜𝑡𝑎)
𝑅
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Ângulo de contato
• Esses fenômenos se devem as forças de coesão entre as moléculas do
liquido e as de adesão entre as moléculas do liquido e a parede.
• No caso da Água num copo de vidro: Forças de adesão> Forças de coesão
• No caso do mercúrio: Forças de coesão > Forças de adesão

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Ângulo de contato
• Força de coesão: Forças moleculares de atração que fazem
com que as moléculas do próprio liquido fiquem unidas.
• Forças de Adesão: Também chamada de força de aderência, é
a força atrativa que atua entre um liquido e a superfície de um
solido quando estão em contato

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Ângulo de contato
• Essa tendência do liquido aderir ou não pode ser quantificada
pelo ângulo de contato.
• Esse ângulo é medido entre a parede e a tangente à superfície
do liquido no ponto de contato com a parede.
• Quanto maiores as forças de adesão entre a parede e o liquido
em relação as de coesão do próprio liquido, menor será esse
ângulo.

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Capilaridade
• É o nome dado ao fenômeno de um liquido se elevar num
tubo capilar que está parcialmente imerso no liquido.
• A elevação capilar depende da tensão superficial e da relação
entre a adesão e coesão do liquido.
2𝜎𝑐𝑜𝑠𝛼
ℎ=
𝑝𝑔𝑟

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Capilaridade
• Aplicação prática para engenheiros civis é o de infiltrações que
podem ocorrer a partir de fundações prediais.

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Hidrodinâmica
• Estudo do escoamento de um fluido em através de tubulação.
• Classificação de um escoamento de um fluido:
a) Estacionário (laminar): Quando sua velocidade em qualquer
ponto permanece constante.
Exemplo: Um córrego que escoa suavemente

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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
b) Não-Estacionário: Quando sua velocidade varia com o
tempo
Exemplo: Queda d’agua de uma cachoeira (também chamado de
escoamento turbulento)

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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
c) Rotacional: Quando em cada ponto o elemento do fluido
possui velocidade angular resultante diferente de zero,
entorno daquele ponto.
Exemplo: Quando lançamos uma roda de pás em um fluido em
movimento e esta fica girando.

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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
d) irrotacional: Quando em cada ponto, u elemento do fluido
possui velocidade angular resultante igual a zero, entorno
daquele ponto.
Exemplo: Uma pequena roda de pás imersa em um fluido
imóvel, sem girar

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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
e) Compressível: Quando a sua densidade varia.
Exemplo: Os gases

f) Incompressível: Quando a densidade do fluido permanece


constante.
Exemplo: Os líquidos
g) Viscoso: Quando o fluido se movimento com atrito
presente.
O atrito surge devido forças tangenciais entre camadas do fluido
que possuem movimento relativo, resultando em dissipação da
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Energia Mecânica.
Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
h) Não-Viscoso: Quando o fluido se movimenta na ausência do
atrito.
Isto é: Não existe forças tangenciais entre camadas do fluido.
Obs: O nosso estudo da hidrodinâmica se restringe se restringe
a um fluido: Estacionário, irrotacional, incompressível e não-
viscoso

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Hidrodinâmica
• Linha de corrente:
É uma curva cuja a tangente em qualquer ponto está na direção
do vetor velocidade do fluido naquele ponto.

Obs: Duas linhas de correntes jamais se cruzam. Pois se isso acontecesse,


uma partícula do fluido que alcançasse P poderia seguir uma ou outra
trajetoria e o escoamento não seria mais Estacionário.
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Hidrodinâmica
• Tubo de corrente:
É o conjunto de todas as linhas de corrente que passam
tangenciando um elemento de área.

Obs:
1) Nenhum fluido pode atravessar as paredes laterais de um tubo de
corrente
2) No escoamento estacionário não pode haver mistura dos fluidos em 38
tubos de correntes diferentes.
Hidrodinâmica
• Vazão:
É a razão entre o volume de um fluido em movimento, que
passa em uma seção transversal de um conduto, em um dado
intervalo de tempo.

𝑉
𝜑= 𝐀
∆𝑡

Unidades:

𝑚3 𝑚3 𝑐𝑚3 𝑐𝑚3 𝐿 𝐿 𝑚3
; ; ; ; ; ;
𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑖𝑛 𝑠 ℎ
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Hidrodinâmica
• Vazão:
É a razão entre o volume de um fluido em movimento, que
passa em uma seção transversal de um conduto, em um dado
intervalo de tempo.

𝑉
𝜑= 𝐀
∆𝑡

Unidades:

𝑚3 𝑚3 𝑐𝑚3 𝑐𝑚3 𝐿 𝐿 𝑚3
; ; ; ; ; ;
𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑖𝑛 𝑠 ℎ
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Hidrodinâmica
• Equação da continuidade
A figura abaixo mostra um tubo escoando no tubo de seção
variável.
Seja 𝐴1 e 𝐴2 as áreas das seções transversais do
tubo, perpendiculares as linhas de corrente .
Em um intervalo de tempo ∆𝑡 um elemento do
fluido desloca-se aproximadamente de 𝑣∆𝑡.Então, a
massa do fluido ∆𝑀1 que atravessa a seção 𝐴1 no
intervalo ∆𝑡 é aproximadamente:

∆𝑀1 = 𝜌1 𝑉1 = 𝜌1 𝐴1 ∆𝑆1 = 𝜌1 𝐴1 𝑉1 ∆𝑡

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Hidrodinâmica
• Fluxo de massa ou vazão mássica
∆𝑚1
𝐼𝑚 = = 𝜌1 𝑣1 𝐴1
∆𝑡

Analogamente:
∆𝑚2 𝑑𝑚
= = 𝜌2 𝑣2 𝐴2
∆𝑡 𝑑𝑚

Obs: Como o fluido é incompressível. 𝜌1 = 𝜌2 = 𝜌. Logo:

∆𝑚1 ∆𝑚2
= 𝜌 𝑣1 𝐴1 𝑒 = 𝜌 𝑣2 𝐴2
∆𝑡 ∆𝑡
42
Hidrodinâmica
• Como nenhum tubo pode atravessar as paredes do tubo e não há
“fontes” ou “sorvedouros” pelos quais o fluido possa a ser criado ou
destruído no interior do tubo, o fluxo de massa em cada seção é
constante. Logo:

∆𝑚1 ∆𝑚2 𝜌1 𝑣1 𝐴1 𝜌1 𝑣2 𝐴2
= =
∆𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡

𝑣1 𝐴1 = 𝑣2 𝐴2 Equação da continuidade.

• Obs: Na seção de maior área, temos menor velocidade, pois: 𝑣1 𝐴1 = 𝑣2 𝐴2


1
• 𝑣1 = 𝐴 𝑣2 𝐴2. A velocidade é inversamente proporcional à área, E vice-versa. Ou
1
seja : na seção de menor área, temos maior velocidade
• Onde 𝑣1 𝐴1 ou 𝑣2 𝐴2 é chamado de vazão 𝑄 = 𝑣𝐴 43
• Unidade de Q: 3 3
𝑚 𝑐𝑚
𝑜𝑢
𝑠 𝑠
Hidrodinâmica
• Teorema de Bernoulli
• Num fluido ideal, incompressível, irrotacional e estacionário a soma
das energias de: pressão, cinética e potencial gravitacional
permanece constante, em qualquer seção transversal de um duto.

1 2 1 2
𝑝1 + 𝜇𝑣1 + 𝜇𝑦1 𝑔 = 𝑝2 + 𝜇𝑣2 + 𝜇𝑦2 𝑔
2 2
• Onde:
• 𝑝1 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑛𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 1
1
• 2
𝜇𝑣12 (energia cinética na seção 1)
• 𝜇𝑦1 𝑔 (energia potencial gravitacional na seção 1)
• 𝑝2 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑛𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 2
1
• 2
𝜇𝑣22 (energia cinética na seção 2)
• 𝜇𝑦2 𝑔 (energia potencial gravitacional na seção 2)
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Hidrodinâmica
• Aplicações do Teorema de Bernoulli
• Quando a velocidade nas duas seções ou ao longo de todos os pontos do
tubo de corrente for nula a equação de Bernoulli se transforma no teorema
de Stevin:

P2 – P1 = - ρ.g.(h2 – h1)

45
Hidrodinâmica
• Aplicações do Teorema de Bernoulli

• O teorema de Bernoulli se transformando na velocidade de


descarga:

2(𝑝 − 𝑝0 )
𝑣2 =
𝜌

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Hidrodinâmica
• Tubo de Venturi

2 𝜌′ − 𝜌 ℎ𝑔
𝑣1 = 𝐴2
𝜌(𝐴12 − 𝐴22 )

Onde:
𝜌′ é o mais denso
𝜌 é o que está fluido (menos denso)

47
Hidrodinâmica
• Tubo de Pitot

2𝜌′ ℎ𝑔
𝑣1 =
𝜌

Onde:
𝜌′ é o mais denso
𝜌 é o que está fluido (menos denso)
48
Hidrodinâmica
• Sustentação dinâmica ou empuxo dinâmico

𝐸𝑑 = 2𝐴1 (𝑃2 − 𝑃1 )

Onde:
𝜌′ é o mais denso
𝜌 é o que está fluido (menos denso)

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Hidrodinâmica
• Velocidade de descarga de um foguete

2
𝑉2 = 𝜌1 − 𝜌2 + 𝑣12
𝜌

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Hidrodinâmica
• Coeficiente de viscosidade ou viscosidade de um fluido
• É a razão entre a tensão de cisalhamento e a taxa de variação
de deformação correspondente

𝐹 Τ𝐴 𝐹 𝑣
𝜂= = 𝜂
𝑣Τ𝑙 𝐴 𝑙

𝑣
𝐹 = 𝜂𝐴
𝑙

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Hidrodinâmica
• Equação de Poiseuille

𝑝1 − 𝑝2 2 𝜋(𝑝1 − 𝑝2 )𝑅4
𝑣= (𝑅 − 𝑟 2 ) 𝑄=
4𝜂𝐿 8𝜂𝐿

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Hidrodinâmica
• Lei de stokes

2𝑟 2 𝑔
𝑉𝑇 = (𝜌 − 𝜌′ )
𝐹 = 6𝜋𝜂𝑟𝑣 9𝜂

• Número de Reynolds

Onde:
𝜌 (densidade do fluido)
𝜌𝑣𝐷 V(velocidade média)
𝑁𝑅 =
𝜂 𝜂(viscosidade)
D(diâmetro)
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