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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
ρ = m/V = dm/dV
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
Um exemplo que nos mostra isso é a água. Quando a água está sob a temperatura
de aproximadamente 4,0 oC e sob pressão ao nível do mar, que é igual a 1,0 atm, a
sua densidade absoluta é igual a 1,0 g/cm3. No entanto, no estado sólido, isto é,
em temperatura abaixo de 0 oC, ao nível do mar, a sua densidade absoluta mudará,
ela diminuirá para 0,92 g/cm3. Note que a densidade absoluta da água no estado
sólido é menor que no estado líquido. Isso explica o fato de o gelo flutuar na água,
pois outra consequência importante da densidade absoluta dos materiais é que o
material mais denso afunda e o menos denso flutua. Para compararmos essa
questão, veja a figura abaixo, na qual temos um copo com água e gelo e outro copo
com uma bebida alcoólica e gelo.
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
Observe que o gelo flutua quando colocado na água e afunda quando colocado em
bebida alcoólica. A densidade absoluta é a grandeza que explica esse fato.
Conforme já dito, a densidade absoluta do gelo é 0,92 g/cm3 é menor que a da
água 1,0 g/cm3, já a densidade absoluta do álcool é 0,79 g/cm3, o que significa que
é menor que a densidade absoluta do gelo, por isso o gelo afunda. Outra questão
que pode ser observada na ilustração é que o gelo não fica totalmente acima da
superfície da água. Isso ocorre porque comparando a densidade absoluta do gelo
com a da água, podemos calcular pela diferença entre elas que é necessário
apenas 92% do volume do gelo para igualar a massa de água que ele desloca.
Dessa forma 92% do volume do gelo fica abaixo da superfície livre da água e
apenas 8% fica acima da superfície livre. É por isso que os icebergs são tão
perigosos para a navegação.
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
𝜌(𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟)
𝑑𝑟 =
𝜌𝐻2𝑂
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
Pressão exercida sobre uma superfície plana – A pressão exercida sobre uma
superfície plana de área total A, corresponde a relação entre a força (F) aplicada
sobre a superfície e a área A. Matematicamente, a expressão usada para calcular é
dada por:
𝐹
𝑃=
𝐴
𝑑𝐹
𝑃=
𝑑𝐴
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
Pressão em um fluido (líquido) – A relação geral entre pressão num ponto qualquer
de um líquido em repouso e a elevação deste ponto no fluido é dada por:
𝑑𝑝
= −𝜌. 𝑔
𝑑ℎ
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
P2 – P1 = - ρ.g.(h2 – h1)
Vasos comunicantes – São recipientes que se comunicam entre si. Dois ou mais
pontos que se acham em um mesmo nível, no interior de um líquido em equilíbrio,
suportam pressões iguais:
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
Princípio de Pascal – Esse princípio nos diz que a pressão exercida por um líquido
em equilíbrio se transmite integralmente a todos os pontos do líquido e é igual em
qualquer ponto:
𝐹1 𝐹2
𝑃= =
𝐴1 𝐴2
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
E = ρL.VS.g
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
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𝐹= 𝜌. 𝑔. 𝐿. 𝐻2
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1
𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 = 𝜌. 𝑔. 𝐿. 𝐻3
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Tensão Superficial
• É a tensão que se desenvolve na interface entre um liquido e
um gás, ou entre dois líquidos imiscíveis.
• A origem da tensão superficial está nas forças
intermoleculares do liquido, que faz com que se crie uma
espécie de membrana elástica em sua superfície.
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Tensão Superficial
• Exemplos:
• Um líquido que escoa lentamente de um conta-gotas não emerge
continuamente, mas o faz em pingos sucessíveis.
• Colocando-se cuidadosamente uma agulha de costura ou uma gilete de
barbear sobre a superfície da água, cada uma delas produz uma
pequena depressão mas não afunda, mesmo que sua densidade seja dez
vezes a da água
• Quando uma pipeta é colocada n’água esta sobe pelo tubo, mas se for no
mercúrio este desce.
• A aranha d’água se desloca na película de água sem afundar.
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Tensão Superficial
• A tensão superficial de um liquido é a razão entre a força a
que está submetido um seguimento de reta considerado na
superfície livre do liquido e o comprimento do segmento
considerado.
𝐹
• 𝛾=
2𝑙
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Diferença de pressão através de filme superficial
22
Diferença de pressão através de filme superficial
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Diferença de pressão através de filme superficial
4𝛾
p − 𝑝𝑎 = (𝑏𝑜𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑏ã𝑜)
𝑅 24
Diferença de pressão através de filme superficial
2𝛾
p − 𝑝𝑎 = (𝑔𝑜𝑡𝑎)
𝑅
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Ângulo de contato
• Esses fenômenos se devem as forças de coesão entre as moléculas do
liquido e as de adesão entre as moléculas do liquido e a parede.
• No caso da Água num copo de vidro: Forças de adesão> Forças de coesão
• No caso do mercúrio: Forças de coesão > Forças de adesão
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Ângulo de contato
• Força de coesão: Forças moleculares de atração que fazem
com que as moléculas do próprio liquido fiquem unidas.
• Forças de Adesão: Também chamada de força de aderência, é
a força atrativa que atua entre um liquido e a superfície de um
solido quando estão em contato
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Ângulo de contato
• Essa tendência do liquido aderir ou não pode ser quantificada
pelo ângulo de contato.
• Esse ângulo é medido entre a parede e a tangente à superfície
do liquido no ponto de contato com a parede.
• Quanto maiores as forças de adesão entre a parede e o liquido
em relação as de coesão do próprio liquido, menor será esse
ângulo.
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Capilaridade
• É o nome dado ao fenômeno de um liquido se elevar num
tubo capilar que está parcialmente imerso no liquido.
• A elevação capilar depende da tensão superficial e da relação
entre a adesão e coesão do liquido.
2𝜎𝑐𝑜𝑠𝛼
ℎ=
𝑝𝑔𝑟
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Capilaridade
• Aplicação prática para engenheiros civis é o de infiltrações que
podem ocorrer a partir de fundações prediais.
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Hidrodinâmica
• Estudo do escoamento de um fluido em através de tubulação.
• Classificação de um escoamento de um fluido:
a) Estacionário (laminar): Quando sua velocidade em qualquer
ponto permanece constante.
Exemplo: Um córrego que escoa suavemente
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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
b) Não-Estacionário: Quando sua velocidade varia com o
tempo
Exemplo: Queda d’agua de uma cachoeira (também chamado de
escoamento turbulento)
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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
c) Rotacional: Quando em cada ponto o elemento do fluido
possui velocidade angular resultante diferente de zero,
entorno daquele ponto.
Exemplo: Quando lançamos uma roda de pás em um fluido em
movimento e esta fica girando.
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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
d) irrotacional: Quando em cada ponto, u elemento do fluido
possui velocidade angular resultante igual a zero, entorno
daquele ponto.
Exemplo: Uma pequena roda de pás imersa em um fluido
imóvel, sem girar
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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
e) Compressível: Quando a sua densidade varia.
Exemplo: Os gases
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Hidrodinâmica
• Linha de corrente:
É uma curva cuja a tangente em qualquer ponto está na direção
do vetor velocidade do fluido naquele ponto.
Obs:
1) Nenhum fluido pode atravessar as paredes laterais de um tubo de
corrente
2) No escoamento estacionário não pode haver mistura dos fluidos em 38
tubos de correntes diferentes.
Hidrodinâmica
• Vazão:
É a razão entre o volume de um fluido em movimento, que
passa em uma seção transversal de um conduto, em um dado
intervalo de tempo.
𝑉
𝜑= 𝐀
∆𝑡
Unidades:
𝑚3 𝑚3 𝑐𝑚3 𝑐𝑚3 𝐿 𝐿 𝑚3
; ; ; ; ; ;
𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑖𝑛 𝑠 ℎ
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Hidrodinâmica
• Vazão:
É a razão entre o volume de um fluido em movimento, que
passa em uma seção transversal de um conduto, em um dado
intervalo de tempo.
𝑉
𝜑= 𝐀
∆𝑡
Unidades:
𝑚3 𝑚3 𝑐𝑚3 𝑐𝑚3 𝐿 𝐿 𝑚3
; ; ; ; ; ;
𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑖𝑛 𝑠 ℎ
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Hidrodinâmica
• Equação da continuidade
A figura abaixo mostra um tubo escoando no tubo de seção
variável.
Seja 𝐴1 e 𝐴2 as áreas das seções transversais do
tubo, perpendiculares as linhas de corrente .
Em um intervalo de tempo ∆𝑡 um elemento do
fluido desloca-se aproximadamente de 𝑣∆𝑡.Então, a
massa do fluido ∆𝑀1 que atravessa a seção 𝐴1 no
intervalo ∆𝑡 é aproximadamente:
∆𝑀1 = 𝜌1 𝑉1 = 𝜌1 𝐴1 ∆𝑆1 = 𝜌1 𝐴1 𝑉1 ∆𝑡
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Hidrodinâmica
• Fluxo de massa ou vazão mássica
∆𝑚1
𝐼𝑚 = = 𝜌1 𝑣1 𝐴1
∆𝑡
Analogamente:
∆𝑚2 𝑑𝑚
= = 𝜌2 𝑣2 𝐴2
∆𝑡 𝑑𝑚
∆𝑚1 ∆𝑚2
= 𝜌 𝑣1 𝐴1 𝑒 = 𝜌 𝑣2 𝐴2
∆𝑡 ∆𝑡
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Hidrodinâmica
• Como nenhum tubo pode atravessar as paredes do tubo e não há
“fontes” ou “sorvedouros” pelos quais o fluido possa a ser criado ou
destruído no interior do tubo, o fluxo de massa em cada seção é
constante. Logo:
∆𝑚1 ∆𝑚2 𝜌1 𝑣1 𝐴1 𝜌1 𝑣2 𝐴2
= =
∆𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡
𝑣1 𝐴1 = 𝑣2 𝐴2 Equação da continuidade.
1 2 1 2
𝑝1 + 𝜇𝑣1 + 𝜇𝑦1 𝑔 = 𝑝2 + 𝜇𝑣2 + 𝜇𝑦2 𝑔
2 2
• Onde:
• 𝑝1 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑛𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 1
1
• 2
𝜇𝑣12 (energia cinética na seção 1)
• 𝜇𝑦1 𝑔 (energia potencial gravitacional na seção 1)
• 𝑝2 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑛𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 2
1
• 2
𝜇𝑣22 (energia cinética na seção 2)
• 𝜇𝑦2 𝑔 (energia potencial gravitacional na seção 2)
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Hidrodinâmica
• Aplicações do Teorema de Bernoulli
• Quando a velocidade nas duas seções ou ao longo de todos os pontos do
tubo de corrente for nula a equação de Bernoulli se transforma no teorema
de Stevin:
P2 – P1 = - ρ.g.(h2 – h1)
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Hidrodinâmica
• Aplicações do Teorema de Bernoulli
2(𝑝 − 𝑝0 )
𝑣2 =
𝜌
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Hidrodinâmica
• Tubo de Venturi
2 𝜌′ − 𝜌 ℎ𝑔
𝑣1 = 𝐴2
𝜌(𝐴12 − 𝐴22 )
Onde:
𝜌′ é o mais denso
𝜌 é o que está fluido (menos denso)
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Hidrodinâmica
• Tubo de Pitot
2𝜌′ ℎ𝑔
𝑣1 =
𝜌
Onde:
𝜌′ é o mais denso
𝜌 é o que está fluido (menos denso)
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Hidrodinâmica
• Sustentação dinâmica ou empuxo dinâmico
𝐸𝑑 = 2𝐴1 (𝑃2 − 𝑃1 )
Onde:
𝜌′ é o mais denso
𝜌 é o que está fluido (menos denso)
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Hidrodinâmica
• Velocidade de descarga de um foguete
2
𝑉2 = 𝜌1 − 𝜌2 + 𝑣12
𝜌
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Hidrodinâmica
• Coeficiente de viscosidade ou viscosidade de um fluido
• É a razão entre a tensão de cisalhamento e a taxa de variação
de deformação correspondente
𝐹 Τ𝐴 𝐹 𝑣
𝜂= = 𝜂
𝑣Τ𝑙 𝐴 𝑙
𝑣
𝐹 = 𝜂𝐴
𝑙
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Hidrodinâmica
• Equação de Poiseuille
𝑝1 − 𝑝2 2 𝜋(𝑝1 − 𝑝2 )𝑅4
𝑣= (𝑅 − 𝑟 2 ) 𝑄=
4𝜂𝐿 8𝜂𝐿
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Hidrodinâmica
• Lei de stokes
2𝑟 2 𝑔
𝑉𝑇 = (𝜌 − 𝜌′ )
𝐹 = 6𝜋𝜂𝑟𝑣 9𝜂
• Número de Reynolds
Onde:
𝜌 (densidade do fluido)
𝜌𝑣𝐷 V(velocidade média)
𝑁𝑅 =
𝜂 𝜂(viscosidade)
D(diâmetro)
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