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DIRETRIZES PARA LEITURA,

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO TEXTO
Questões a se considerar na leitura de
textos acadêmicos
“Diante de exposições teóricas, como em geral são as encontradas em textos
filosóficos e em textos científicos relativos a pesquisas teóricas, em que o raciocínio é
quase sempre dedutivo, a imaginação e a experiência objetiva não são de muita valia.
Nestes casos, conta-se tão-somente com as possibilidades da razão reflexiva, o que
exige muita disciplina intelectual para que a mensagem possa ser compreendida com o
devido proveito e para que a leitura se torne menos insípida.” [...]
“Pode-se partir da consideração de que a comunicação se dá quando da transmissão
de uma mensagem entre um emissor e um receptor. O emissor transmite uma
mensagem que é captada pelo receptor. Este é o esquema geral apresentado pela
teoria da comunicação.” (SEVERINO, 2007, p. 48)
Elaboração Leitura do
do trabalho texto

Emissor Mensagem Meio Mensagem Receptor

Autor Mensagem Código Mensagem Leitor

Pensamento Texto Pensamento

Conceitos, Termos, Conceitos,


juízos, proposição, juízos,
raciocínios argumentação raciocínios

Interferência Interferência
s pessoais e s pessoais e
culturais culturais
Diretrizes metodológicas para o trabalho
científico e para a leitura e escrita de textos
1. Delimitação da unidade de leitura
2. Análise textual;
3. Análise temática;
4. Análise interpretativa;
5. Problematização
6. Síntese.
1. Estabelecer uma unidade de leitura

É um setor do texto que forma uma totalidade de sentido (um capítulo de livro, um
tópico, sub-tópico). Nesse caso, busca-se entender tal unidade para dar
prosseguimento do restante.
■ A leitura de um texto deve ser feita por etapas, concluída uma unidade prossegue a
seguinte, tal condução dar ao leitor condições de refazer o raciocínio global do livro
ou do artigo.
■ O estudo da unidade deve ser feita de maneira continua, evitando intervalo de
tempo longo.
2. Análise textual

■ O leitor deve fazer uma leitura atenta, mas ainda corrida, sem buscar esgotar toda a
compreensão do texto. Essa etapa tem por finalidade o contato com toda a unidade –
visão panorâmica - visão do raciocínio do autor.
■ Fazer um levantamento de todos os elementos básicos para compreensão do texto.
Primeiro esclarecimento – todos os dados a respeito do autor do texto (vida, obra e
pensamento).
■ O vocabulário – levantar os conceitos e os termos – fundamentais para a compreensão
do texto.
■ Identificar quais os fatos históricos que o texto faz referencia – outros autores – outras
doutrinas – conhecido pelo autor, mas muitas vezes desconhecido pelo leitor.
■ Os esclarecimentos são encontrados nos dicionários, textos de história, manuais
didáticos ou monografias especializadas – outros estudiosos e especialistas da área.
3. Análise temática

■ Procura-se ouvir o autor, aprender, sem intervir nele – conteúdo de sua mensagem – série de
perguntas cujas respostas fornecem o conteúdo da mensagem.
■ Primeiramente deve-se buscar saber do que trata o texto – seu tema, assunto, sua estrutura – na
maioria das vezes o/a autor/a faz a relação de vários elementos – no sentido de identificar a
problematização do tema.
■ É importante que o leitor faça algumas perguntas para melhor entendimento do texto:
– Como o assunto está problematizado?
– Qual a dificuldade deve ser resolvida?
– Qual o problema a ser solucionado?
– O que o autor fala sobre o tema?
– Como responde à dificuldade, ao problema levantado?
– Que posição assume, que ideia defende, o que quer demonstrar? – a resposta a essa
questão revela a ideia central ou a tese levantada pelo/a autor/a
3 Análise Temática

O que é a ideia central?


■ É núcleo essencial da mensagem. Pode ser considerada inicial como a hipótese geral da
unidade.
Descoberta a ideia central é vez de responder a outras perguntas:
■ Como o autor demonstra sua tese, como comprova sua posição básica?
■ Qual foi o seu raciocínio, a sua argumentação?
■ Identificada a ideia central, a posição que o/a autor/a assume frente ao texto escrito, as
demais ideias que aparecem são consideradas secundárias que complementam o texto.
■ A análise temática serve de base para o resumo ou síntese de um texto. Fazer um
roteiro de leitura.
4. Análise interpretativa

■ Nesta etapa da leitura é necessário agora a interpretação do texto.


■ O leitor deve tomar uma posição diante da leitura
■ Nessa etapa o leitor dialoga com o autor/a.
■ Fase é feita por etapas:
A. Situar o pensamento do autor – apresentar como as ideias são apresentadas,
qual a posição do pensamento teórico do autor. Etapa em que se conhece o autor
no contexto mais amplo da cultura da filosofia em geral – posições assumidas.
B. Aqui se percebe a influencia do autor (influência de outros as autores)
C. Interpretar a compreensão do pensamento exposto pelo texto – nem sempre
aparece de forma clara no conteúdo.
4. Análise interpretativa

■ Passo seguinte é a critica


– Leitura analítica, é a formulação de um juízo de valor – tomada de posição.
– É feita a partir de duas posições:
a) Coerência interna como originalidade, alcance, validade: busca-se determinar até
que ponto o autor do texto conseguiu atingir, de modo lógico, os objetivos que se
propusera alcançar.
b) Contribuição que dá a discussão do problema: formula-se um juízo crítico sobre o
raciocínio – colocação original, própria, pessoal, superando a pura retomada de
textos de outros autores.
5. Problematização

■ Retoma-se todo o texto, tendo em vista o levantamento de problemas relevantes


para a reflexão pessoal e principalmente para a discussão em grupo.
■ Os problemas podem situar-se no nível das três abordagens anteriores; desde
problemas textuais, os mais objetivos e concretos, até os mais difíceis problemas de
interpretação, todos constituem elementos válidos para a reflexão individual ou em
grupo.
■ No presente momento, problematização é tomada em sentido amplo e, visa
levantar para a discussão e a reflexão, as questões explícitas ou implícitas no texto.
6. Síntese

■ A síntese pessoal
■ Reelaborarão pessoal da mensagem.
■ A discussão da problemática levantada no texto – sua reflexão – leva ao leitor uma
elaboração pessoal ou de síntese.
■ A leitura bem feita possibilita ao leitor progredir no desenvolvimento das ideias do
autor.
Conclusão

A leitura analítica desenvolve no estudante-leitor:


■ Uma série de posturas lógicas que constitui a via mais adequada para a própria
formação.
– na área específica de estudo; e
– quanto na sua formação filosófica em geral.

■ Objetivo

■ Fornecer uma representação global da leitura analítica;


■ Permitir recapitulação de todo o processo.
Percepções do homem sobre a natureza:

Como o assunto está problematizado?


Num segundo momento analisar-se-á as percepções do homem sobre a natureza, com
a pretensão de reverberar as diferentes concepções de natureza no decorrer dos
séculos, perpassando pela antiguidade Idade Média e período Moderno.
Qual a dificuldade deve ser resolvida? Qual o problema a ser solucionado?
O desconhecimento sobre a evolução da relação do homem com a natureza.
Percepções do homem sobre a
natureza:
O que o autor fala sobre o tema? A partir de 1550 a dessacralização sem
Passou-se gradativamente de uma visão
completa e o universo passa a ser visto
inicial da natureza com integradora de tudo, como objeto sujeito a observação e
em que se questionava seu funcionamento comprovação empírica.
ainda imbuído de uma profunda relação Modernidade: a natureza é um recurso, o
mítica.
homem é o centro, e o mercantilismo
A seguir com Sócrates e Platão o homem oficializa isso.
passou a ser o centro da investigação, busca-
se o domínio da natureza via materialização, O capitalismo consolida consagra a
racionalização, lógica linear e conceituação. tendência cartesiana: “o triunfo desse
mundo pragmático onde se consagra a
Na idade Média a natureza é dessacralizada, ideia de uma natureza objetiva e exterior
o monoteísmo deslocou o mito para Deus e
ele e a natureza permanecem separados. ao homem, pressupondo um homem não
Assim como o corpo e a alma. natural e alheio a natureza”.
Percepções do homem sobre a natureza:

Como responde à dificuldade, ao Que posição assume, que ideia


problema levantado? defende, o que quer demonstrar?
A evolução da relação do homem com Aparentemente que a evolução
a natureza inaugurou sucessivamente histórica dessa relação até o advento
visões de destacamento entre ambos, do capitalismo e sua evolução no
culminando na visão da modernidade século XX nos leva a uma posição
da natureza como um produto a ser perigosamente destacada da natureza.
desvendado.
Capacidade cognitivas

■ Compreensão
■ Análise
■ Síntese
■ Avaliação
■ Aplicação
Capacidade cognitivas

1. Compreensão — É a capacidade de entender a mensagem literal


contida em uma comunicação. Em um primeiro momento deve o leitor
ater-se ao ponto de vista do autor, à tese que o autor defende no texto.
1 Análise — É a capacidade material em suas partes constitutivas,
percebendo-se suas inter-relações e os modos de organização. É a
capacidade de decompor um todo em suas partes partindo das
sentenças tópico dos parágrafos e suas relações com o texto.
Capacidades cognitivas

3. Síntese — É a capacidade de colocar em ordem os pensamentos


essenciais do autor, utilizando-se das sentenças-tópico dos parágrafos,
que são as que normalmente sintetizam as ideias do texto. A síntese
manifesta-se pela reconstituição do todo decomposto pela análise,
eliminando-se o que é secundário e acessório e fixando-se no essencial.
Nesse momento atinge-se o ideal de relacionar e ordenar as ideias, sem
a preocupação de seguir rigorosamente a sequência que elas possuem
no texto original, mas com a de que em torno do ponto de vista do autor
gravitem todas as outras ideias importantes.
Capacidades cognitivas

.4. Avaliação — É a capacidade de emitir um juízo de valor e de verdade a


respeito das ideias essenciais de um texto. manifesta-se por meio de
julgamento, de julgamento, de critica, às relações lógicas evidenciadas no texto
e sua possível aplicação científica.
5. Aplicação — É a capacidade de resolver situações semelhantes à situação
explicitada no texto. Manifesta-se pela habilidade de, ao associarem-se
assuntos paralelos, utilizar-se de princípios apreendidos num contexto em
contextos semelhantes; é a capacidade que nos garante ter entendido o
assunto e nos permite projetar novas ideias a partir dos conhecimentos
adquiridos, por meio da criatividade a qual se manifesta pela elaboração de um
plano e, em seguida, pela redação de um tema.

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