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CÓLERA

Ernesto Ulica,MD
Fevereiro de 2018
INTRODUÇÃO

EPIDEMIOLOGIA

TRANSMISSÃO E FACTORES DE
RISCO
SUMÁRIO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

PREVENÇÃO

PCC/CSE ILHA
INTRODUÇÃO
A Cólera é uma doença diarreica aguda grave e que tem a particularidade de
disseminar rapidamente causando epidemias.

A doença é provocada por uma bactéria denominada Vibrio cholerae

Existem cerca de 190 agentes infecciosos, apenas 2 tipos são produtores de


enterotoxina, o Vibrio cholerae 01 (biótipo clássico e El Tor) e o Vibrio cholerae
0139
Os principais factores de risco são o consumo de água não potável, a deficiente
higiene pessoal e alimentar e o saneamento básico precário
O período de incubação vai de 2 horas até 5 dias

O quadro clínico é caracterizado principalmente por diarreia aquosa abundante, sem


sangue e sem muco, tipo água de arroz, dores abdominais tipo cólica, náuseas e
vómitos

PCC/MINSA,2017
INTRODUÇÃO (CONT.)

 Mais de 90% dos casos de cólera são leves e difíceis de diferenciar de


outros tipos de doenças diarreicas agudas

 Com tratamento adequado, a maioria dos casos por reidratação oral, pode
reduzir a taxa de mortalidade para menos de 1%

PCC/MINSA,2017
EPIDEMIOLOGIA

A cólera existe desde o século XIX

Em 1970, foi notificado o primeiro caso em África

Em 1971, foi registado a primeira epidemia em Angola

1987 a 1995, a epidemia afectou as áreas costeiras do País, no qual foram


registados cerca de 112.184 casos com mais de 7 mil óbitos

2011 a 2016, foram registados 2387 casos e 187 óbitos (TL=7.8%


Limiar=5%)

PCC/MINSA,2017
EPIDEMIOLOGIA

• A OMS reportou as autoridades sanitárias de Angola em 2017 e


2018, casos de cólera nos países que têm fronteira com Angola
nomeadamente:
 Zimbabwe =22 casos e 4 óbitos TL=18.1%
 RDC- Kinshassa = 55000 casos e 1190 óbitos TL=2.7%
 Zâmbia Ndola = 3237 casos e 69 óbitos TL=2.1%

 Desde o dia 21 de Dezembro 2017, as autoridades sanitárias do Uíge têm


notificado casos de Cólera. Até ao dia 24 de Janeiro de 2018 foram
registados um total cumulativo de 488 casos suspeitos com 10 óbitos
fazendo uma Taxa de Letalidade = 4.9% ↑ Limiar=5%
 Diante do exposto por orientação do Conselho de Gerência (CG), foi reactivado
o Plano de Contingência da Cólera da CSE (PCC-CSE)
PCC/MINSA,2017
MODO DE TRANSMISSÃO

Resíduos sólidos e líquidos Poluentes


(agentes biológicos patogénicos) (químicos e radioactivos)

Água Insalubre

Irrigação ou Preparação Contacto com a pele e


de Alimentos mucosas
Ingestão Directa

SER HUMANO
Morbilidade e/ou Mortalidade
PCC/MINSA,2017
MODO DE TRANSMISSÃO

Dejectos - Foco de Infecção Artrópodes


Água
Solo Através de
Mãos insectos
Água Alimentos
contaminada Contacto
Com matéria Falta de com solo
fecal higiene contaminado
pessoal Ingestão de carne
de animais Moscas,
Ingestão, doentes, alimentos baratas, etc.
contacto com crus contaminados
Mãos sujas
a pele,
preparação
de alimentos
Novo Hospedeiro (Homem)
PCC/MINSA,2017
FACTORES DE RISCO
 Fraco abastecimento de água
 Maus hábitos alimentares, tais como má conservação dos alimentos
em casa ou nos mercados,
 Comida mal cozida, vegetais e frutas mal lavados;
 Deficiente higiene pessoal;
 Más condições de saneamento ambiental (defecar ao ar livre);
 Alimentos expostos a moscas;
 Deficiente sistema de drenagem das águas residuais e deficiente
recolha de resíduos sólidos.

PCC/MINSA,2017
FACTORES DE RISCO

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FACTORES DE RISCO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

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DEFINIÇÃO DE CASOS

Caso suspeito:
 Qualquer pessoa de 5 anos ou mais, com episódio agudo de
diarreia líquida, com ou sem vómitos, desidratação grave ou
morte numa área não epidémica.

 Qualquer pessoa com mais de 2 anos de idade com episódio


agudo de diarreia numa área epidémica.

Caso confirmado:
 um caso suspeito, em que o vibrião colérico foi isolado nas fezes.

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PREVENÇÃO E CONTROLO

Abordagem multissectorial para:


• Comunicação Social e Educação Sanitária
• Saneamento Ambiental
• Vigilância Epidemiológica
• Manuseamento de Casos
A vacinação e a profilaxia em massa são ineficazes para evitar ou controlar os surtos
de cólera.
TRATAMENTO
PLANO A

1 litro de água filtrada, fervida ou


mineral engarrafada 2 medidas rasas de açúcar, do lado
1 colher de sopa bem cheia de maior da colher padrão
açúcar ou 2 colheres rasas de açúcar 1 medida rasa de sal, do lado menor
(20 g) da colher padrão
1 colher de café de sal (3,5 g) 1 copo (200 ml) de água filtrada,
fervida ou mineral engarrafada
Plano de Contingência da Cólera, MINSA 2016; PCC/MINSA,2017
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO DOS DOENTES CSE -ILHA

TRIAGEM

ISOLAMENTO -ACR

CALL GVE
CENTER
CENTRO DE TRATAMENTO DA
CÓLERA
PCC/MINSA,2017
OBRIGADO

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