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Dor de dente:
• cáries dentárias ou aumento de sensibilidade:
dor aguda, localizada, de curta duração e que desaparece
quando se retira o estímulo (frio, calor, ácidos).
• pulpite (inflamação ou infecção na polpa dentária):
dor persistente.
Dor por processos periodontais:
Etiologia: desconhecida.
Fatores associados: tabaco, álcool, irritação crônica da mucosa bucal, sífilis (tardia), desnutrição,
hipovitaminose, alterações hormonais, exposição permanente à luz solar e galvanismo bucal.
Localização: variada.
Diagnóstico: exame clínico e histologia, quando sugestiva de neoplasia.
Leucoplasia da mucosa bucal
Candidose oral ou bucal - candidíase, sapinho
Etiologia: infecção por um fungo - Candida albicans. Pode fazer parte da flora normal da boca com
baixa virulência. Apresenta crescimento e invasão tecidual em situações de desequilíbrio da flora
bucal.
Caracterização: alongamento (hipertrofia) das papilas filiformes e pelo aspecto branco piloso da
superfície dorsal da língua. Em alguns casos, os alongamentos das papilas se coram de castanho
ou preto por agentes exógenos como álcool, tabaco e microrganismos cromógenos.
Etiologia: complexa, podendo atuar fatores bacterianos, micóticos, irritação química, doenças
crônicas degenerativas, desidratação, higiene bucal precária, tabagismo e xerostomia.
Não é patologia.
Quadro clínico: lesões podem ser dolorosas aos alimentos salgados, ácidos e condimentados.
Majoritariamente assintomáticas.
Diagnóstico: exame clínico, citologia esfoliativa, histopatológia, radiografia dos pulmões, reação
intradérmica a blastomicina.
Paracoccidioidomicose - blastomicose sul-americana
Aftas
Quadro clínico sistêmico: Quando aparecem várias aftas ao mesmo tempo, relata-se anorexia,
salivação aumentada, halitose acentuada e, às vezes, linfadenopatia.
Etiologia: bacteriana. Associada com fatores locais (má higiene bucal, tártaro, irritações físicas e
químicas, trauma de oclusão) ou gerais (estresse psicológico, afecções respiratórias, diabetes,
desnutrição, discrasias sanguíneas e alcoolismo).
Quadro clínico: gosto metálico, halitose fétida, sialorreia, glossite, linfadenopatia, febre, vômitos,
insônia, cefaleia e taquicardia.
Etiologia: placa dentária (depósitos moles e duros sobre as coroas dos dentes), consequente à
falta de higiene.
Caracterização: vesículas e bolhas que podem conter líquido claro, turvo ou hemorrágico.
Rompem-se aos menores traumas, transformando-se em úlceras persistentes de fundo
hemorrágico, bordas irregulares, dolorosas, que se manifestam até 2 anos antes da eclosão da
doença sistêmica. O ardor intenso das úlceras e a salivação aumentada dificultam a alimentação,
a deglutição e mesmo a fonação. O revestimento epitelial, próximo às lesões da mucosa e pele,
pode ser destacado pela simples pressão dos dedos, em áreas aparentemente normais. É o
chamado sinal de Nikolsky.
Etiologia: auto-imune.
Etiologia: Lesões provocadas por traumatismo sobre a mucosa bucal, tais como arestas de restos
dentários, aparelhos protéticos, aparelhos ortodônticos, acidentes, convulsões ou mordidas na
mucosa.
Caracterização: as úlceras podem apresentar a forma do agente causador. São doloridas e não
aderem aos planos profundos.
Úlceras que não cicatrizam com mais de 20 dias de tratamento devem ser biopsiadas por risco de
trauma crônico promover câncer!!!
Úlceras traumáticas
Queilite angular
Caracterização: Inicia-se com amolecimento da pele nas bordas da boca, logo acompanhado de
fissuras. A queilite provoca fechamento excessivo da boca, a saliva umedece e macera o
pregueamento interno do labio, facilitando infecção secundária por Candida.
Caracterização: placas queratóticas, eritematosas, até com fissuras, na região exposta do lábio.
Etiologia: principalmente exposição a sol, vento, radioterapia, cigarro e outros. São comuns em
agricultores, pescadores, marinheiros e pacientes submetidos a radioterapia em crânio. A
sensibilidade individual para desenvolver tais lesões é extremamente variável.
Sífilis primária (recente). Cancro sifilítico: lesões primárias (95% genitais e 5% extragenitais).
Lábios, gengivas e região amigdaliana. Pequenas máculas eritematosas evoluem para pápulas ou
pequenos nódulos que ulceram e formando o cancro sifilítico. O cancro é eritematoso, coberto por
uma membrana branco-acinzentada, de borda elevada e circunscrita, indolor ou bastante
doloroso (se com infecção secundária). Há lindadenopatia regional. O cancro é a forma mais
contagiosa.
Sífilis
Sífilis secundária (latente recente). Distribuição sistêmica. As lesões na cavidade bucal são
múltiplas e podem aparecer como manchas (roxas ou branco-acinzentadas e rodeadas por zonas
eritematosas), despapilações linguais (atrofia das papilas filiformes), erosões e ulcerações
múltiplas, pápulas agrupadas, fissuras, sulcos e vegetações.
Sífilis
Diagnóstico: sorologia.
Leishmaniose cutaneomucosa - leishmaniose tegumentar americana.
Etiologia: infecção causada por protozoário denominado Leishmania brasiliensis, cujo vetor é um
mosquito do gênero Phlebotomus.
Quadro clínico: edema dos lábios, não depressível à palpação, principalmente o superior, de
instalação rápida, sem dor.
Quadro clínico: Lesão exofítica, assintomática, mais pediculada que séssil, com superfície
rugosa e projeções digitiformes ou verrucoides, muitas vezes parecidas com "couve-flor". A
superfície pode apresentar-se branca, graças à intensa queratinização.
Quadro clínico: lesão exofítica, séssil ou pediculada, consistente à palpação, assintomático, cor
de mucosa normal ou mais clara em razão da menor concentração de vasos sanguíneos.
Quadro clínico: A lesão inicial consiste em uma úlcera rasa, indolor, com base vermelho-
aveludada e bordas firmes à palpação. À medida que a lesão cresce, pode produzir um tecido
proliferativo, exofítico e de sangramento fácil. Pode ocupar toca a cavidade oral e até ulcerar
lábio, mucosa jugal e ossos. Pode provocar metástases linfonodais e à distância.
1. Mecânicas 1. Mecânicas
•Processos inflamatórios da boca e da faringe Neoplasias
•Compressões extrínsecas (Bócio, Adenomegalias, Estenoses
Hiperostose vertebral Compressões
•Divertículo faríngeo ou de Zenker Anel esofágico inferior ou de Schatzki
•Anel esofágico superior Corpo estranho
2. Miopatias
• Distrofia muscular 2. Motoras
• Dermatomiosite, polimiosite Esofagopatia chagásica (megaesôfago chagásico)
• Tireotoxicose Acalasia idiopática
• Mixedema Espasmo difuso do esôfago
• Miastenia gravis Doenças do tecido conjuntivo (Esclerose sistêmica
3. Doenças do sistema nervoso central progressiva, Lúpus eritematoso disseminado)
• Acidente vascular encefálico Distrofia muscular
• Parkinsonismo Neuropatia do sistema nervoso autônomo ( DM,
• Esclerose múltipla Alcoolismo, Síndrome de pseudo-oclusão intestinal)
• Neoplasias cerebrais Doenças do sistema nervoso central (Paralisia
• Doença do neurônio motor pseudobulbar, Esderose lateral amiotrófica,
• Poliomielite bulbar Parkinsonismo)
• Doenças degenerativas Outras (Amiloidose primária, Esofagites, Estenose
4. Distúrbio funcional cáustica)
• lncoordenaçâo faringoesofágica
• Relaxamento incompleto do esfíncter superior do
esôfago
5. Disfagia psicogênica
• Transtorno de ansiedade
• Globo histérico
1.DRGE (doença do refluxo gastroesofagico) e esofagite de
refluxo
2.Câncer do esôfago
3.Megaesôfago chagásico e acalasia idiopática
4.Espasmo difuso
5.Esclerose sistêmica progressiva
6.Esofagite cáustica
7.Divertículos
8.Membranas e anéis
9.Malformações congênitas
1.DRGE (doença do refluxo gastroesofagico) e esofagite de
refluxo
2.Câncer do esôfago
3.Megaesôfago chagásico e acalasia idiopática
4.Espasmo difuso
5.Esclerose sistêmica progressiva
6.Esofagite cáustica
7.Divertículos
8.Membranas e anéis
9.Malformações congênitas
2.1. DRGE e esofagite de refluxo
DRGE:
sintomas
Esofagite de refluxo:
lesão inflamatória
2.1. DRGE e esofagite de refluxo
Sintomas:
pirose, dor torácica, disfagia, odinofagia, eructação e regurgitação.
Menos frequentes: sialose, náuseas, hemorragia crônica e anemia.
pirose e dor são mais frequentes após as refeições e ao decúbito.
quando atípica, a dor pode confundir-se com a dor da insuficiência coronária.
eructação pode acompanhar-se de refluxo e até regurgitação, o que agrava a pirose.
A hérnia hiatal
por deslizamento
é o único tipo
importante como
causa da DRGE.
TC tórax: estadiamento.
2.2. Câncer de esôfago
2.3. Megaesôfago chagásico e acalasia idiopática
Falha no relaxamento do
esfíncter inferior do esôfago
+
dismotilidade do corpo
esofagiano
dificuldade de passagem do
alimento pela transição
esofagogástrica.
(sem que haja verdadeira estenose
orgânica ou causa de estenose)
2.3. Megaesôfago chagásico e acalasia idiopática
Sintomas:
principal: disfagia
odinofagia, dor torácica expontânea, regurgitação, sintomas
pulmonares, pirose, soluço, eructações, sialose, perda de peso e obstipação
intestinal.
dor: independentemente da deglutição, em queimação ou em cólica, em
base do pescoço e mandíbula, irradiando-se para a região interescapulovertebral.
Pode atenuar-se ou desaparecer completamente com a ingestão de água ou outro
líquido.
regurgitação pode ser ativa, durante ou logo após as refeições, ou
passiva, conforme o decúbito. Quando é quase sempre noturna indica um estágio
evolutivo mais avançado do megaesôfago.
a regurgitação pode provocar aspiração e tosse por irritação
traqueobrônquica e surtos de broncopneumonia.
2.3. Megaesôfago chagásico e acalasia idiopática
Sintomas:
pirose é pouco frequente nos pacientes não tratados. Nos casos
submetidos anteriormente a tratamento cirúrgico sugere esofagite de refluxo.
soluço e eructações são frequentes durante ou imediatamente após as
refeições.
salivação excessiva é comum e acompanha-se, por vezes, de hipertrofia
das glândulas salivares, notadamente das parótidas.
perda de peso, principalmente nos pacientes com regurgitação.
obstipação intestinal se deve, quase sempre, à alimentação em
quantidade insuficiente para a formação do bolo fecal. Nos pacientes chagásicos,
pode traduzir a manifestação concomitante de megacólon.
Paciente sem manifestação clínica de doença de Chagas: pode ser acalasia não
chagásica.
Caráter progressivo.
A mucosa esofágica é mais sensível à ação dos álcalis do que à dos ácidos.
Fases:
aguda (7 a 10 dias de evolução): sintomas exuberantes. disfagia e odinofagia intensas, dor
retroesternal urente, hipersalivação, hálito fétido, regurgitação sanguinolenta, febre, desidratação e
sintomas respiratórios. Pode haver obstrução completa devido ao edema. Tendencia a afagia.
EDA em 24horas após ingestão da substância
subaguda, intermediária, de cura aparente (1 a 2 meses)
fase crônica de estenose cicatricial. Mantem acompanhamento com RX contrastado de esôfago.
2.7. Divertículos
Formações saculares externas contendo uma ou mais camadas da parede esofágica.
Tipos:
1. Faríngeo ou de Zenker: disfagia, que é progressiva, manifestando-se inicialmente
para sólidos e, posteriormente, para líquidos. A deglutição se acompanha de um ruído que
é percebido na base do pescoço. O alimento retido no divertículo pode ser regurgitado
espontaneamente ou por compressão manual da parede lateral do pescoço.
O diagnóstico deve ser sempre suspeitado em pacientes do sexo feminino (>40a) com
disfagia no nível do esôfago cervical.
2 mm de espessura. 13 a 20 mm de diâmetro.
Gastrite
Úlcera
Câncer
Dispepsia funcional: EDA normal - dor pode ser por anormalidades
funcionais do estômago e em alguns casos por expressão anormal do
SNC. (não usar dor psicogênica)
Parasitoses (estrongiloidíase)
Dor
Náusea e vômito
Dispepsia
Pirose
Dor
Náuseas e vômitos
Náuseas e vômitos
Náuseas e vômitos
Náuseas e vômitos
Dor
Náusea e vomito
Dispepsia
Pirose
Vômitos – Complicações:
Pirose
Etiologia:
principal: doença do refluxo gastresofágico (erosiva e não erosiva)
úlcera péptica
Pirose
Pirose
Etiologia:
principal: doença do refluxo gastresofágico (erosiva e não
erosiva)
úlcera péptica, gastrite aguda, câncer gástrico, dispepsia
funcional.
3.2. Câncer
3.3. Gastrite
3.1. Úlcera péptica
Conceito:
460 a. C. : Hipócrates
Séc XVIII, clínicos: úlcera péptica perfurada quase sempre fatal.
1725, Albertus, medicina legal: menciona a úlcera perfurada como causa rara de morte, devendo ser
diferenciada de envenenamentos.
segunda metade do século XIX, as úlceras predominantemente gástricas. Somente depois de algumas décadas
ocorreu o predomínio da úlcera duodenal.
1962, especialistas sugeriram etiologia: fatores ambientais associados à urbanização precoce, estresse social
e crise econômica pós-Primeira Guerra Mundial.
RX contrastado foi o primeiro método complementar usado no diagnóstico da UP.
EDA evidenciou-se que o RX apresentava taxas elevadas de resultados falso-+ (21%) e falso-negativos (32%)..
1982, na Austrália, Warren & Marshall isolaram Helicobacter pylori, a partir de fragmentos de mucosa gástrica
de pacientes com gastrite e úlcera duodenal. Estudos subseqüentes em várias partes do mundo confirmaram a
hipótese inicial de que essa bactéria estaria associada à gênese da doença péptica ulcerosa.
1994: papel da infecção pelo microorganismo na patogênese do carcinoma gástrico admitido pela OMS.
2005: descrição do Helicobacter pylori e de sua associação com a doença péptica ulcerosa foi tão relevante
para a medicina que os pesquisadores australianos receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina.
3.1. Úlcera péptica
Etiologia:
o ruptura do balanço entre a agressão representada pela secreção acidopéptica à
mucosa e os mecanismos de defesa da mucosa.
o infecção pelo Helicobacter pylori
(95-100% dos casos de úlcera duodenal) (80-90% dos casos de úlcera gástrica)
o anti-inflamatórios não hormonais.
Comentários:
Muitos portadores de úlcera duodenal têm secreção basal e secreção máxima de
ácido mais elevadas do que as de indivíduos normais.
Muitos portadores de úlcera gástrica, têm secreção acidopéptica normal ou
diminuída.
Fatores genéticos são importantes na gênese de alguns tipos de úlcera duodenal.
Há correlação entre tabagismo e úlcera péptica.
Incidência elevada em diversas doenças sistêmicas.
3.1. Úlcera péptica
Epidemiologia:
Incidência
úlcera duodenal > sexo masculino
úlcera gástrica = nos dois sexos
3.1. Úlcera péptica
Quadro Clínico:
Sintomas:
Úlcera duodenal:
dor epigástrica periódica
(não incapacitante, alivia com alimentação, desperta o paciente à noite).
Dispepsia: 30% dos portadores de úlcera duodenal.
30% dos indivíduos com o "quadro clássico" não têm úlcera péptica alguma.
a periodicidade dos sintomas é relatada em menos de 60% dos portadores de
úlcera duodenal comprovada.
Úlcera gástrica
semelhantes às da úlcera duodenal:
mais acentuada - dor intensa, anorexia e perda de peso.
Perfuração:
5 a 10% das úlceras duodenais
2 a 5% das úlceras gástricas.
Helicobacter pylori:
Neoplasia
Tipos histopatológicos:
adenocarcinoma - 95%
Linfoma – 3%
Leiomiossarcoma (oriundo de tecidos que dão origem aos músculos e aos
ossos)
3.2. Câncer gástrico
Epidemiologia:
tabagismo
etilismo
infecção pelo H. pylori
história familiar positiva
ingestão elevada de sal
pólipos adenomatosos
baixa condição socioeconômica
ingestão de alimentos que contenham nitratos e nitrosaminas.
3.2. Câncer gástrico
Quadro Clínico (anamnese / exame físico):
Diagnóstico:
EDA
3.3. Gastrite
Classificação:
Gastrites específicas:
gastrite tuberculosa
gastrite luética
gastrite associada à doença de Crohn
gastrite hipertrófica de Ménétrier
gastrite eosinofílica
Conceito:
Hemorragia por lesões em esôfago, estômago ou duodeno.
Quadro Clínico:
Aguda: súbita. Hematêmese, melena e, nas formas mais graves, enterorragia
e sinais de hipovolemia: urgência médica (taxa de mortalidade é elevada em
idosos).
Crônica: promove anemia e/ou episódios transitórios de melena.
Etiologia:
Esofagite
Hemorragia em pequeno volume
Sintomas crônicos
Exame clínico
Enema
opaco
normal.
4.1. Anormalidades do desenvolvimento
Hamartomas (do grego antigo, hamartion corpo defeituoso) (tumores provenientes de vestígios
embrionários caudais)
4.1. Anormalidades do desenvolvimento
4.2. Distúrbios mecânicos
4.3. Doenças inflamatórias
4.4. Síndrome de má absorção
4.5. Anormalidades de origem vascular
4.6. Neoplasias
4.7. Outras afecções
4.2. Distúrbios mecânicos
interrupção aguda ou crônica da progressão do conteúdo intestinal.
incapacidade de propulsão das próprias paredes intestinais (ausência de uma barreira física que
bloqueia o lúmen intestinal)
4.2. Distúrbios mecânicos
Síndrome de pseudo-obstrução primária:
forma aguda (íleo adinâmico ou íleo paralítico): pós-operatório, principalmente de
operações abdominais, pancreatite aguda, peritonites agudas, colecistite aguda,
septicemias e hipopotassemia.
forma crônica: doenças raras como a miopatia visceral, familiar ou não, e neuropatias
autonômicas ou viscerais familiares.
Tratamento: clínico.
4.1. Anormalidades do desenvolvimento
4.2. Distúrbios mecânicos
4.3. Doenças inflamatórias
4.4. Síndrome de má absorção
4.5. Anormalidades de origem vascular
4.6. Neoplasias
4.7. Outras afecções
4.3. Doenças inflamatórias
Doenças causadas por:
agentes biológicos (vírus, bactérias, parasitos, fungos)
agentes físicos (radiações)
causa não conhecida (doença de Crohn)
toxinas bacterianas
Podem também acometer estômago ou cólon, provocando sintomas desses dois órgãos e
o agravamento dos efeitos da doença sobre o organismo.
4.3. Doenças inflamatórias
Ações agudas de bactérias e vírus
V. cholerae
E. coli
Staphylococcus aureus
Salmonella
Shigella
Campylobacter
Yersinia
Rotavirus
Quadro Clínico da intoxicação alimentar: náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia
(muitas vezes intensa) e desidratação.
Início: 2 a 3 h após a ingestão do alimento contaminado.
Comum surgir como pequenas epidemias.
4.3. Doenças inflamatórias
Enterites parasitárias
Quadro clínico:
sintomas dispépticos, dor abdominal, diarreia, repercussão sistêmica variável.
4.3. Doenças inflamatórias
Tuberculose entérica
Rara
Homens de meia-idade
Quadro clínico: artralgias, edema, poliadenopatia, esteatorreia e perda intestinal de
proteínas.
Diagnóstico: quadro clínico + biopsia + analise do DNA.
4.3. Doenças inflamatórias
Enterite por irradiação ionizante
3 modelos de má absorção:
doença celíaca
proliferação bacteriana excessiva no intestino delgado
linfangiectasias intestinais.
Doença crônica.
Diagnóstico:
sorologia (anticorpo antitransglutaminase tecidual)
biópsia (alterações morfológicas do epitélio)
constatação da melhora rápida após a retirada completa do glúten da dieta.
4.4. Síndrome de má absorção
1. Doença celíaca
4.4. Síndrome de má absorção
1. Doença celíaca
4.4. Síndrome de má absorção
2. Proliferação bacteriana excessiva.
3. Linfangiectasias intestinais
Etiologia:
Congênita
Adquirida (consequente de doenças que afetam a estrutura dos gânglios
linfáticos ou o fluxo da linfa):
linfomas, tuberculose, paracoccidioidomicose, doenças fibrosantes do
mediastino, insuficiência cardíaca congestiva crônica.
4.1. Anormalidades do desenvolvimento
4.2. Distúrbios mecânicos
4.3. Doenças inflamatórias
4.4. Síndrome de má absorção
4.5. Anormalidades de origem vascular
4.6. Neoplasias
4.7. Outras afecções
4.5. Anormalidades de origem vascular
Malformações congênitas: telangiectasias, frequentemente de caráter
hereditário, e as angiodisplasias, raras no intestino delgado.
Geralmente assintomáticas.
Tumores carcinoides:
Localização mais frequente: íleo terminal.
Quadro clínico:
hemorragia digestiva
oclusão intestinal
síndrome carcinoide (conjunto de alterações provocadas pelo
excesso de peptídios ativos em circulação, liberados
principalmente pelas extensas metástases hepáticas): palpitações,
rubor facial intenso, tosse, dispneia com sibilos, diarreia com
cólicas, meteorismo e flatulência.
5.1. Síndrome do intestino irritável
5.2. Colites
5.3. Doença diverticular
5.4. Megacólon chagásico
5.5. Neoplasias
5.6. Doença hemorroidária
5.7. Fissuras anais
5.8. Abscessos
5.9. Fístulas anorretais
5.10. Prolapso retal
5.11. Apendicite
5.1. Síndrome do intestino irritável
Colite amebiana
Actinomicótica
Tuberculosa
Granulomatosa ou doença de Crohn
Isquêmica
Retocolite ulcerativa inespecífica
5.2. Colites
Colite amebiana
Etiologia:
Infecção por protozoário Entamoeba histolytica
Ingestão de alimentos, principalmente vegetais contaminados por fezes ou por
transmissão fecal-oral (mãos sujas).
Quadro Clínico: diarréia crônica, com muco, às vezes com sangue e pus. As lesões na
região ileocecal podem ser tão graves que podem simular um quadro de apendicite.
Diagnóstico: colonoscopia.
5.2. Colites
Colite granulomatosa ou doença de Crohn
Localização: mais comum no reto, mas pode atingir todos os segmentos do intestino
grosso.
5.2. Colites
Retocolite ulcerativa inespecífica
Divertículo isolado
Principalemente no ceco.
Epidemiologia: jovem.
Quadro clínico:
assintomático. Muitas vezes diagnosticada ao acaso por radiologia.
Pode haver hemorragia leve a maciça.
Pode haver infecção.
5.3. Doença diverticular, diverticulite, diverticulose
Doença diverticular espástica do sigmoide (doença diverticular hipertônica)
Complicações:
abscessos peridiverticulares (podem configurar abdome agudo) (perfuração
e fístulas na pele ou em vísceras adjacentes, sendo mais comum na bexiga)
estenose do sigmoide (nos casos de diverticulite crônica de repetição) com
oclusão intestinal (pode ser confundida com neoplasia).
5.4. Megacolon Chagásico
5.5. Neoplasias
Benignas
Pólipos:
principalmente os adenomatosos, podem ser precursores de
adenocarcinomas.
polipose familiar adenomatosa múltipla: possibilidade de malignizar
em 100% dos pacientes que atingem 50 anos de idade .
Quadro clínico:
assintomático. Muitas vezes diagnostico ao acaso.
hemorragia leve.
Crianças: prolapso da lesão na região anal (pólipo juvenil).
5.5. Neoplasias
Câncer do cólon e do reto
Quadro clínico:
variável conforme localização e tempo de evolução
Emagrecimento e anemia.
Quadro clínico:
Dor intensa de localização perineal ou anorretal, exacerbada durante a defecação.
Ao exame proctologico podem ser visualizados e palpados, exceto quando
profundos.
Febre irregular, astenia.
5.8. Abcessos anorretais
5.9. Fístulas anorretais
Fístulas anorretais
Caracterização: trajetos que comunicam o canal anal ou o reto com a pele do períneo.
Etiologia: maioria são secundárias a abscessos ou neoplasias, doenças inflamatórias
intestinais como a doença de Crohn, traumas anorretais.
Quadro clínico: drenagem de muco, pus e fezes, com odor muito desagradável pelo
pertuito. Pode haver febre e astenia.
Diagnóstico: história clínica do abscesso que foi drenado + inspeção da região perianal
(pequeno orifício perianal, drenando secreção purulenta. Fistulografia,
ultrassonografia do canal anal, manometria anorretal e RM.
5.9. Fístulas anorretais
5.10. Prolapso retal
Caracterização: deslizamento das camadas do reto através do orifício anal.
Exame físico:
palpação abdominal: dor na fossa ilíaca direita (ponto de McBurney),
hipersensibilidade e defesa muscular nesta região.
Sinal de Blumberg positivo: comprime-se vagarosamente o abdome
e segue-se com descompressão abrupta, o que promove dor
Ausculta: desaparecimento dos ruídos hidroaéreos (silêncio
abdominal).
5.11. Apendicite
Complicações: perfuração e/ou formação de abscesso: peritonite.
Exame físico
Icterícia
Icterícia verdínica: pele esverdeada devido à oxidação da bilirrubina
e acúmulo de biliverdina. Cronificação.
Toda icterícia está presente na esclera.
Diagnóstico diferencial com hipercarotenemia: apenas a pele está
amarelada.
Somente a bilirrubina conjugada é filtrada pelos rins e aparece na
urina: espuma amarelada.
7.1. Síndrome ictérica
Bioquímica: dosagem das bilirrubinas. Este exame é útil para distinguir as formas não
conjugadas das conjugadas.
Hepatite viral: história epidemiológica pode ser típica. Icterícia, anorexia, febre e bom
estado geral.
Uso de medicamentos.
Coledocolitíase: vesícula pode estar palpável na obstrução completa das vias extra-
hepáticas (sinal de Courvoisier-Terrier).
1. Metabólicas:
2. Mecânicas:
secundárias a obstáculo ao fluxo biliar intra-hepático:
cirrose biliar primária: destruição dos ductos biliares, inflamação e fibrose
periductal
metástases hepáticas: quando grande parte do parênquima está invadido e os
nódulos tumorais comprimem os ductos biliares
doença de Hodgkin: por lesão destrutiva dos ductos biliares, lesão centrolobular e
formação de cicatrizes fibróticas
câncer da bifurcação do hepático comum: icterícia tem característica de extra-
hepática, com dilatação ductal a montante
atresia dos ductos (intra e/ou extra-hepática): icterícia desde os primeiros meses de
nascimento e pode estar associada à cirrose
cálculos intra-hepáticos: icterícia, quando numerosos e disseminados
7.2. Colestase
Colestase extra-hepática:
Obstrução crônica: dilatação das vias. Colédoco e ductos biliares podem aumentar até
10 vezes o seu diâmetro.
Etiologia:
Comuns: coledocolitíase e câncer (papila, pâncreas).
Menos comuns: obstrução das vias biliares devido à penetração de áscaris no
colédoco, carcinoma da vesícula e blastomicose sul-americana cuja adenomegalia
parasitária comprime as estruturas do hilo hepático.
7.2. Colestase
Sinais que devem ser avaliados no paciente ictérico:
Distribuição de pelos:
Homem: os pelos pubianos adquirem forma ginecoide.
Mulher: tendem a desaparecer.