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Kabengele Munanga
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Videoarte sobre o trabalho do artista plástico Moisés Patrício
• Sujeito do Iluminismo
• Sujeito Sociológico
• Sujeito pós-moderno
SUJEITO DO ILUMINISMO
(até final do século XIX)
• A ideia era de que o sujeito nascia e já tinha uma
maneira única e assim se desenvolvia;
• O idêntico era o valorizado e não se permitia o
diferente.
• Trata de um concepção individualista em que o
sujeito já era moldado antes mesmo de nascer.
Filósofos Iluministas reunidos no salão de madame Geoffrin. Óleo sobre tela de Anicet-
Charles Lemonnier, 1812. Museu Nacional do Castelo de Malmaison, Rueil-Malmaison
SUJEITO SOCIOLÓGICO
(Século XX)
• É fruto do mundo moderno;
• Cresce a concepção de que o sujeito é acima
de tudo um ser social;
• “formado na relação com outras pessoas
importantes para ele, que mediavam para o
sujeito os valores, sentidos e símbolos – a
cultura” (p. 11).
• A identidade passa a ser compreendida como
sendo “formada na interação entre o eu e a
sociedade”
Modern Times (Tempos Modernos,) é um filme de Charles Chaplin, 1936
SUJEITO PÓS-MODERNO
(final do século XX e início XXI)
• O sujeito é “modificado num diálogo
contínuo com os mundos culturais exteriores
e as identidades que esses mundos
oferecem”;
• Deixa de ser visto com uma “identidade
unificada e estável” ;
• Passa a ser compreendido com um ser
fragmentado, composto por várias
identidades, algumas vezes “contraditórias
ou não-resolvidas” (p. 12).
A Persistência da Memória, pintura de 1931 de Salvador Dalí. Museu de Arte Moderna
(MoMA) de Nova Iorque.
• [...] o sujeito assume identidades diferentes
em diferentes momentos, identidades que
não são unificadas ao redor de um “eu”
coerente.
• Dentro de nós há identidades contraditórias,
empurrando em diferentes direções, de tal
forma que nossas identificações estão sendo
continuamente deslocadas. (HALL, 2005, p.
13).
• As sociedades modernas são constituídas por
“mudanças constantes, rápida e permanente”;
• Feminino = passividade
• Masculino = atividade
• Decorrendo que:
• Um menino mais “passivo” é percebido como
um menino “feminino”
• Uma menina mais “ativa” é percebida como
uma menina “masculina”
Matriz heterossexual
Brasil é a civilização nos trópicos criada pelo português, com co-autoria do negro e
ajuda do índio (especialmente da mulher indígena no início da colonização, falta de
mulheres brancas, casava-se com os portugueses)
Casa-grande & Senzala representam um sistema social, político, econômico de
produção (monocultura e latifúndio), trabalho (escravidão), de religião
(catolicismo), a vida sexual familiar (patriarcado polígamo), relações de
compadrio.
Todo o brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro,
traz na alma, quando não na alma e no corpo -
há muita gente de jenipapo ou mancha
mongólica pelo Brasil - a sombra, ou pelo menos
a pinta, do indígena ou do negro. No litoral, do
Maranhão ao Rio Grande do Sul, e em Minas
Gerais, principalmente do negro. A influência
direta, ou vaga e remota, do africano.
O paradigma
Culturalista entre
os pensadores do
Brasil
'Abaporu'-1928
Tarsila do Amaral
Contexto
1920 – Epitácio Pessoa proíbe negros na seleção bras. de futebol
1922 – Fundação do Partido Comunista
- Semana de Arte Moderna em SP
- Levante dos 18 do forte de Copacabana
1925 – Realização do Congresso Regionalista em RE, Gilberto Freyre participa
ativamente
1926 – Gilberto Freyre lança o Manifesto Regionalista (considera o Movimento
Modernista sub-europeu e é preciso modernizar considerando-se às tradições regionais)
1929 – Quebra da bolsa de Novo Iorque, desvalorização do café
1930 – Revolução de 30
1932 – Revolução Constitucionalista
1933 – Hitler assume o poder na Alemanha
Publicação de Casa Grande & Senzala – Gilberto Freyre
1934 – Promulgada a Constituição da República – GV eleito pres. pelo Congresso
1935 – Governo Vargas sufoca insurreição comunista
1936 - Publicação de Sobrados e Mucambos – Gilberto Freyre
Publicação de Raízes do Brasil – Sérgio Buarque de Hollanda
1937 – Golpe do Estado Novo
1939 – Início da 2ª Guerra Mundial (fim 1945)
A colonização
• A ocupação do Brasil deu-se após um século de contato dos
portugueses com os trópicos (na Índia e na África).
• Oligarquia, personalismo.
Antagonismos fundadores:
• Miscigenação
• Dispersão da herança
• Fácil mudança de profissão
• Tolerância moral
• Catolicismo “lírico” português
• Hospitalidade a estrangeiros
E OS CONCEITOS
Já imaginaram como seria fantástico ter a disposição
para ensinarmos alunos e alunas “bonzinhos”,
“disciplinados”, “arrumadinhos” dispostos a ouvir-nos?
Na sua escola todos são tratados igualmente
graça a Deus? Você acha que o Brasil é um país
miscigenado e que aqui também graças a Deus
não há racismo? Você é racista?
Você acha que o próprio negro as
vezes é racista também?
Você acha que
existem mulheres
machistas?
Os índios estão perdendo sua
cultura?
#mensagemfinal
#prapensarnaescola
Quando nós rejeitamos uma única história,
quando percebemos que nunca há apenas
uma história sobre nenhum lugar, nós
reconquistamos um tipo de paraíso.