FEMINISMO

Jennifer Wynne Hamilton

Prof. Másimo Dirksen Della Justina

Ciências Políticas
 Eu mesma nunca consegui saber direito o que é o
feminismo. Só sei que me chamam de feminista quando
expresso sentimentos que me distinguem de um capacho.
(Rebecca West, 1913)
O QUE É FEMINISMO?
 Movimento político e social que busca a igualdade
entre os sexos e o término da visão machista imposta
pela sociedade.

 Originalmente, a principal meta do Feminismo é

entender, explicar e desafiar a dominação do homem
sobre a mulher e terminar com essa dominação. Com
o passar dos anos, os objetivos do movimento foram
mudando de acordo com as necessidades aparentes de
cada época.

 O movimento Feminista sempre foi a procura pela

igualdade entre os sexos, e não o alcance da
superioridade feminina sobre os homens.
IMAGEM ESTABELECIDA DA MULHER POR FILÓSOFOS
Políticamente
 Aristotles definia que a
política era o bem supremo,
o não-doméstico/não-
feminino. Referindo à
mulher como naturalmente
inferior ao homem.
 Kant diz que mulheres são
movidas apenas pelas
emoções, não possuindo
princípios. De acordo com
ele: “Mulheres irão evitar o
mau não porque é a coisa
certa, mas porque é feio...
Nada de dever, nada de
compulsão, nada de
obrigação!... Elas fazem algo
só porque as faz bem.”
Sexualmente
 Rousseau, era positivo à
idéia de que sexo deveria
ter o consentimento da
mulher. Mas esse
consentimento era
estabelecido pelo homem,
este lendo os sinais
corporais demonstrados
pela mulher e decidindo
por ela se esta realmente
estava consentindo ou não.
De acordo com Rousseau, a
mulher nasceu forte o
suficiente para resistir
quando quisesse, então
não é possível existir casos
de estupro.
ONDAS FEMINISTAS
Primeira onda

 A primeira onda ocorreu entre o século XIX e o início do

séc XX no Reino Unido e Estados Unidos. Seu foco foi
a promoção da igualdade dos direitos contratuais
e de propriedade para homens e mulheres; na
oposição de casamentos arranjados; e da
propriedade de mulheres casadas (e seus filhos)
por seus maridos. Nessa época a mulher americana
não podia recusar sexo ao seu marido, e não havia
recurso legal que ia contra estupro pelo próprio marido.
Já no fim do séc XIX houve uma mudança de foco
para o alcance de poder político, em especial o
direito ao sufrágio por parte das mulheres.
Segunda onda

 A segunda onda teve início na década de 1960 até

o fim da década de 80. Foi considerada a
continuação da primeira onda por ser um
movimento preocupado com a igualdade e o fim da
discriminação baseada no sexo. Carol Hanisch foi
quem criou o slogan que virou sinônimo da
segunda onda: “O pessoal é político”,
demonstrando que os aspectos da vida pessoal são
profundamente políticas e refletidas pelas
estruturas de poder sexistas.
Terceira onda

 A terceira onda teve origem no meio da década de 1980, mas

seu início oficial foi definido no início da década de 90 como
uma resposta às falhas da segunda onda. Esse período tinha
em mente desafiar ou evitar as definições de feminilidade
feitas pela segunda onda onde foi colocada ênfase nas
experiências das mulheres brancas, excluindo as diferenças
culturais da população negra. Essa onda enfatizou a
micropolítica e foi contra as idéias impostas pela
segunda onde sobre o que era bom e o que não era bom
para as mulheres. Feministas negras procuravam espaço
para a consideração das subjetividades relacionadas à raça.
Glória Anzaldua, Bell Hooks e Chela Sandoval são exemplos
das maiores feministas negras da época. Nessa época o
feminismo se dividiu em diversos debates internos gerando o
termo “Feminismo temático” onde igualdades em opiniões
sobre qual seria o foque necessário juntaram mulheres em
diferentes grupos. (feminismo liberal e socialista, feminismo
radical, feminismo cultural, etc)
NO BRASIL
 No século XIX, o governo reconheceu a necessidade da
educação da população feminina, apesar dessa educação ser
direcionada apenas às mulheres de classes mais altas. Antes
disso, mulheres eram excluídas ao ambiente doméstico, à
submissão ao homem e à limitação do ir e vir tendo de ser
acompanhadas quando saíam de casa (o que geralmente era
para ir à igreja). No século XX, mulheres finalmente se
inseriram na sociedade industrial, porém a idéia da mulher
como doméstica continuava a ser marioridade. Em 1934 o
voto feminino fora reconhecido pelo governo de Getúlio
Vargas, e em 1950 houve a redemocratização que permitia a
flexibilidade da exigência que condicionava o trabalho
feminino à autorização matrimonial. Até na década de 60, sob
o contexto da ditadura, mulheres se reuniam para questionar
seu papel na sociedade.

 Hoje em dia, a mulher possue direito ao voto, ao trabalho e

não é mais submissa ao homem. O alcance do poder e atuação
das mulheres chegou ao maior poder político com a eleição de
Dilma Vana Rousseff como a 36a Presidente do Brasil, a
primeira “presidenta” que o país teve.
DESDE ENTÃO...
 Desde o início do século XX, a situação mudou
rapidamente pelo mundo inteiro. A revolução russa de
1917 concedeu o direito de voto às mulheres e, em 1930,
elas já votavam na Nova Zelândia (1893), na Austrália
(1902), na Finlândia (1906), na Noruega (1913) e no
Equador (1929). Por volta de 1950, a lista compreendia
mais de cem nações. Porém os direitos alcançados em
muitas desses países não foram alcançados em várias
outras sociedades. Um exemplo pode ser encontrado no
mundo islâmico, onde a mulher é apenas um objeto
para o homem, sem direitos ou voz. Nessa sociedade, a
mulher é considerada inferior ao homem e deficiente em
inteligência; não possue direito algum e é sujeita a
casamentos forçados; o homem pode se casar com 4
mulheres e pode ter relações sexuais com quaisquer
mulher que quiser enquanto as mulheres são
apedrejadas se cometerem adultério.
CONCLUSÃO
 O feminismo obteve vários sucessos, dando direito ao
voto às mulheres, alcançando novas leis de proteção
e direitos, reforçando o poder das mulheres como
igualitário ao do homem e até criando proteções
extras quanto à violência doméstica, estupro, entre
outros inúmeros casos de maus tratos. Porém a cada
ano que se passa, novas atitudes devem ser tomadas para
que cada vez mais as mulheres alcancem patamares mais
elevados de aceitação e respeito na sociedade. A cada
geração, novos problemas e questões são levantados e é
responsabilidade de cada pessoa em tomar uma atitude
para que não se percam os direitos adquiridos ao passar
dos anos. O feminismo procura encontrar soluções para isso
enquanto mantém os homens no mesmo nível que as
mulheres, sem estabelecer outros tipos de preconceitos no
processo de estabelecer seus direitos.
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS

 SOUZA, R. Movimento Feminista. Disponível em:

<http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/%20movimento-feminista.htm> Acesso em: 18 de abril.
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 BETTO, F. Como o Movimento Feminista Evoluiu no Brasil e no mundo. Disponível em:

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 RENASCE BRASIL. Feminismo. Disponível em: <http://www.renascebrasil.com.br/f_feminismo2.htm>

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 WIKIQUOTE. Feminismo. Disponível em: <http://pt.wikiquote.org/wiki/Feminismo> Acesso em: 18 de abril.

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 GOODWIN, R. E.; PETTIT, P. A Companion to Contemporary Political Philosophy. Blackwell Publishing. p.

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 COBRA, R. Q. Feminismo. Disponível em: <http://www.cobra.pages.nom.br/ftm-feminismo.html> Acesso em:

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 SOUZA, R. Feminismo no Brasil. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historiab/feminismo.htm>

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 ALMAHDY, DR. S. O Que é a Mulher no Islamismo? Como as Mulheres são Tratadas no Islamismo.
Disponível em: <http://solascriptura-tt.org/Seitas/AMulherNoIslamismo-Almahdy.htm> Acesso em: 19 de
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