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Revestimentos por Penetração

Tratamentos Superficiais

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Tratamento Superficial

Definição
É a camada de revestimento do pavimento que
consiste na aplicação de ligante asfáltico,
seguida pelo espalhamento de agregado, ou vice-
versa, de forma a obter a penetração do ligante
entre os agregados. Quando a aplicação do
ligante precede à aplicação do agregado, é
submetido posteriormente à compactação.

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Tratamento Superficial

Principais funções do Tratamento Superficial:


 Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura,
porém, de alta resistência contra desgaste;
 Impermeabilizar o pavimento;
 Proteger a infra-estrutura do pavimento;
 Proporcionar um revestimento anti-derrapante;
 Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa
acompanhar deformações relativamente grandes da infra-
estrutura.
 Devido a sua pequena espessura:
 não aumenta substancialmente a resistência estrutural do
pavimento;
 não corrige irregularidades (longitudinais ou transversais) da pista.

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Tratamento Superficial
Devido as suas características, o Tratamento Superficial é
particularmente indicado nos seguintes casos:
 Revestimento para pavimentos novos de tráfego leve a médio. Por ser uma
capa de alta flexibilidade, o tratamento é empregado extensivamente em
pavimentos recém-construídos quando a infra-estrutura do pavimento
ainda está em fase de consolidação. Numa segunda etapa, aplica-se então
o revestimento definitivo, mais rígido, como o concreto asfáltico;
 Revestimento de acostamentos;
 Camada intermediária para retardamento de reflexão de trincas;
 Conservação de revestimentos betuminosos desgastados e envelhecidos;
 Selagem de revestimentos betuminosos abertos;
 Proteção provisória de subleitos ou sub-bases;
 Tratamento “controle de pó”;
 Selagem para cura de bases de solo-cimento e solo-cal (serve para aumento
de aderência entre base e capa).
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Agregado no T.S.
No Tratamento Superficial convencional é o agregado que confere a
textura e a cor da pista, e o contato direto entre ela e o veículo.
As funções principais do agregado são:
 Transmitir as cargas até o substrato;
 Resistir a abrasão e a fragmentação pela ação do tráfego;
 Resistir ao intemperismo;
 Assegurar uma superfície antiderrapante;
 Promover uma drenagem superficial adequada.

Para obter essas qualidades é necessário que as propriedades geométricas,


físico-químicas e mecânicas do agregado, que dependem das suas
características mineralógicas e dos métodos usados na sua fabricação,
satisfaçam algumas exigências:
 Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 40%;
 Índice de forma superior a 0,5;
 Durabilidade, perda inferior a 12%;
 Granulometria do agregado obedecendo a faixas específicas.

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Tratamento Superficial

O tratamento superficial pode ser executado de duas


maneiras, embora a primeira encontre-se em desuso:

• Penetração direta – quando o asfalto é aplicado sobre o


agregado de cima para baixo.

• Penetração invertida – quando o agregado é


distribuído sobre uma camada de ligante asfáltico
previamente espalhada, com penetração de baixo
para cima.

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Tratamento Superficial (TS)

Os tratamentos são classificados de acordo com o


número de aplicações de agregado e ligante em:

• Simples: uma aplicação de ligante, seguida de


uma aplicação de agregado.

• Duplo: duas aplicações de ligante, intercaladas


com duas aplicações de agregado.

• Triplo: três aplicações de ligante, intercaladas


com três aplicações de agregado.

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Fases da Execução – Tratamento
Superficial Duplo por Penetração Invertida

4° agregado
3° ligante
2° agregado
1° ligante

5° após
compactação

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Tratamento Superficial
Distinguem-se 3 fases na construção de um
Tratamento Superficial Simples:
 APLICAÇÃO DO ASFALTO: sobre a base do pavimento devidamente imprimada,
curada e isenta de material solto (pó), é executado um banho de asfalto com carro-
tanque provido de barra espargidora. A taxa de aplicação do ligante é função do tipo
empregado:
 emulsão tipo RR-2C, entre 0,8 a 1,2 l/m2; e
 cimento asfáltico tipo CAP 85/100, entre 1,0 a 1,5 l/m 2.

 ESPALHAMENTO DA BRITA: logo após a aplicação do ligante, efetua-se o


espalhamento da pedra à razão de 10 a 15 kg/m2, de preferência com caminhões
basculantes dotados de dispositivos espalhadores, que asseguram uma uniformidade
na distribuição do agregado.

 COMPACTAÇÃO: imediatamente após o espalhamento do agregado, é iniciada a


compressão do rolo liso ou pneumático, o que assegura a boa compactação sem
esmagamento do agregado.

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Equipamentos (TS)

 Vassoura mecânica.
 Caminhão espargidor de ligante.
 Distribuidor de agregados.
 Rolo compactador pneumático.
 Caminhão caçamba para transporte de agregado.
 Tanque para depósito da emulsão.
 Equipamento de aplicação única.

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Execução (TS)
1 - Correção dos defeitos através de reparos locais
(restauração).

2 - Correção das declividades transversais através da


regularização com pré-misturado a frio (restauração).

3 - Varredura da superfície.

4 - Aplicação da emulsão asfáltica diluída.

5 - Espalhamento do agregado.

6 - Compactação com rolo pneumático devidamente úmido.

7 - Liberação ao tráfego - após a cura total da emulsão, em


média 03 horas.

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Execução de Tratamento Superficial
com Caminhão Espargidor de Ligante e
Distribuidor de Agregados

Fonte: Romanelli Fonte: Romanelli


S.A. S.A.

Fonte: BetunelKoch
S.A.
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Execução de Tratamento Superficial
com Equipamento de Aplicação Única

Fonte: Romanelli
S.A.
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Tratamento superficial

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Tratamento Superficial
Na família dos Tratamentos Superficiais, que se caracterizam pelo espalhamento
de materiais separadamente e o envolvimento do agregado pela penetração do
ligante (sempre com pequenas espessuras), são ainda incluídos:

 CAPA SELANTE por penetração: selagem de um revestimento betuminoso por


espalhamento de ligante betuminoso, com ou sem cobertura de agregado miúdo.
Espessura acabada: até 5 mm, aproximadamente. Freqüentemente usada como última
camada em tratamento superficial múltiplo.

 TRATAMENTO SUPERFICIAL PRIMÁRIO por penetração: tratamento para controle de


poeira (anti-pó) de estradas de terra ou de revestimento primário, por espalhamento de
ligante betuminoso de baixa viscosidade, com ou sem cobertura de agregado miúdo. O
ligante deve penetrar, no mínimo, de 2 a 5 mm na superfície tratada.

 LAMA ASFÁLTICA: capa selante por argamassa pré-misturada. Espessura acabada de


5 a 10 mm.

 MACADAME BETUMINOSO por penetração (direta): aplicações sucessivas


(geralmente 2) de agregado e ligante betuminoso, por espalhamento. Inicia-se pela
aplicação do agregado mais graúdo. Espessura acabada maior que 20 mm. É mais
usado como base ou “binder” em espessuras maiores que 5 cm.

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Capa Selante

Definição
Tratamento de superfície com aplicação de emulsão
asfáltica diluída, segundo processo executivo de
TSS – Tratamento Superficial Simples.

OBS: Banho diluído é a execução da capa


selante sem a cobertura de agregado.

Finalidade
Impermeabilização e selagem de pequenas
fissuras.

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Capa Selante

Materiais
Agregados miúdos - areia ou pó de
pedra.
Ligantes Betuminosos - RR-1C, RR-2C.

Dosagem
Agregados - em média, 2 a 4 l/m2.
Ligante Betuminoso - emulsão asfáltica – 1
l/m2 diluída (1:1).

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Capa Selante
Equipamentos Básicos
 Caminhão espargidor de ligante
 Distribuidor de agregados
 Alternativamente equipamento de distribuição única
 Rolo compactador pneumático

Fonte: Romanelli S.A. Fonte: Greca Asfaltos


S.A.

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Execução capa selante
1 - Correção dos defeitos através de reparos locais
(restauração);

2 - Correção das declividades transversais através da


regularização com pré-misturado a frio (restauração);

3 - Varredura da superfície;

4 - Aplicação da emulsão asfáltica diluída;

5 - Espalhamento do agregado miúdo;

6 - Compactação com rolo pneumático devidamente


úmido;

7 - Liberação ao tráfego - após a cura total da emulsão.

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Tipos de Dosagens
Tratamento superficial simples
 Vários tipos de dosagens:
 tabelas empíricas;
 determinação analítica completa.

 Parâmetro mais importante:


 tamanho médio do agregado.

 Método direto de dosagem:


 dosagem direta dos agregados: usa-se uma placa de área conhecida
(tábua de ensaio);
 dosagem direta do ligante: usam-se fórmulas empíricas.

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Dosagem do Agregado
Procedimentos de Dosagem do Agregado:
 Determinação do tamanho nominal do agregado.
 Recomenda-se o método direto: Caixa Dosadora.

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Alguns Métodos de Dosagem
Método de Vogt (Linckelhey)
 Agregado: Vt = 1,12 Dx l/m² (incluindo taxa de perda = Vr = 0,07Dx )
 sendo Dx o diâmetro médio = (D90 + d10)/2, em mm

 Ligante: L = 0,45 + 0,057 Dx l/m² (taxa básica)

Método LPC:
 Agregado: Vm = 0,8 Dm + 1,5 l/m² (incluindo taxa de perda)
 sendo o diâmetro médio: Dm = (D + d)/2, em mm (ou obtido por interpolação linear)

 Ligante: VB = (Vm- 0,5)/12 l/m² (taxa básica)

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Fonte: Greca Asfaltos
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Tratamentos Superficiais
Castelo / ES - 1a Camada

Fonte: BR Distribuidora

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Tratamentos Superficiais
Castelo / ES – Compactação - 2a Camada

Fonte: BR Distribuidora

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Fonte: Greca Asfaltos
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Fonte: Grega Asfaltos
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Fonte: Greca Asfaltos
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Tratamento
Superficial
Processo de
aplicação

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Autoria
As aulas contidas neste CD foram elaboradas pela
seguinte equipe de professores:

 Liedi Légi Bariani Bernucci - Universidade de São Paulo

 Jorge Augusto Pereira Ceratti - Universidade Federal do Rio


Grande do Sul

 Laura Maria Goretti da Motta - Universidade Federal do Rio de


Janeiro

 Jorge Barbosa Soares - Universidade Federal do Ceará

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