CÁLCULO DE SOLICITAÇÕES EM UM CONSOLE

CURTO COM UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE BIELAS E

TIRANTES

Departamento de Engenharia Civil

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Rio de Janeiro – Brasil

Bruno Vicente Dias,

Eric Vallotti Pereira
e Walter Gabriel Bareiro

Rio de Janeiro, Brasil – 23 de junho de 2015.

www.civ.puc-rio.br
Trajetória de tensões e biela de compressão
Idealização da biela de compressão (F. Leonhardt e E. Mönning, 1978)

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Método no fib de
A região comprimida – considerações as componente
concreto no nó 2 gerada pela regiões vertical
nodais da
força é considerada por hipótese como sendo a área que corresponde à
tensão resistente do concreto.
O nó 2 é um nó predominantemente de compressão, na
qual são feitas as seguintes considerações sobre o
equilíbrio das tensões:

a) A área de influência de FSd é definida como sendo a

menor área para que se obtenha a tensão resistente de
cálculo do concreto fcdl-1.

b) A altura de influência de Fc0 é considerada de forma

conservadora igual a 0,08m.

O nó 1 do tipo CCT, na qual são feitas as seguintes

considerações sobre o equilíbrio das tensões:

a) A altura u é definida por geometria, se estendendo até

um cobrimento abaixo da última camada de tirantes, no
qual a tensão de compressão não deve ser maior que a
resistência de cálculo do concreto fcdl-2.

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Método no fib – bielas e tirantes e solicitações
Considerações sobre as forças e o modelo de bielas e
tirantes:

a) As solicitações no balanço são consideradas um

espelho das forças na região nodal 2, formando um
sistema autoequilibrado.

b) O modelo propõe uma região tipo D combinada a

uma região tipo B

c) Na região tipo B é utilizado o método das seções em

I-I, paralelo a linha das armaduras de compressão do
pilar, para definição do braço de alavanca ac.

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Método no fib – cálculos
al = FSd b.fcdl = 0, 33 (0, 30.15, 0) = 0, 073m

c = ac + a1 2 = 0,150 + 0, 073 2 = 0,187m

a 0 = 0, 08m

z = d - a 0 2 = 0, 25 - 0, 08 2 = 0, 21m

M Sds = FSd .c + H Sd .h1 = 330.0,187 + 66.0, 095 = 68, 0kNm

Fc 0 = M Sds z = 0, 68 0, 21 = 323kN

s c 0 = Fc 0 (ba
. 0 ) £ fcdl = 0, 323 (0, 30.0, 08) = 13, 5 N mm < fcdl = 15, 0 N mm 2

Ft 1 = Fc 0 + H Sd = 323 + 66 = 389kN

As ,req = Ft 1 fyd = 389000 435 = 894mm 2 ® 8f 12mm

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Método no fib – Equilíbrio de tensões no nó 1
H Sd sen q + V sd cos q
s c5 =
A cos q

H Sd tan q V sd
s c5 = +
A A

H Sd
tan q =
V Sd

2
H Sd V Sd
s c5 = +
A V Sd A

æ æH ö
2ö
÷
V Sd çç çç Sd ÷ ÷
s c5 = çç1 + ÷
÷ ÷
÷
A ç ççèV ø ÷ ÷
è Sd ÷
ø

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Método no fib – verificações

(
s c 5 = 0, 33. 1 + 0, 202 ) 0, 3.0,12 = 9, 53 N mm 2 < 12.3 N mm 2

s c 6 = Ft 1 (b.u ) = 0, 389 (0, 3.0,14) = 9, 26 N mm 2 < 12.3 N mm 2

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Modelo de bielas e tirantes

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Modelo de B-T : Cálculo das Solicitações

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Modelo de B-T : Cálculo das Solicitações

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Modelo de B-T : Cálculo das Solicitações

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Modelo de B-T : Cálculo das Solicitações

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Detalhamento console B-T

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Detalhamento console B-T

14
Detalhamento console B-T

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Conclusões

• No modelo de bielas e tirantes obtivemos um maior número de barras

nos tirantes. Isto se deve ao fato de que no exemplo do fib, ele
utilizou uma combinação das regiões D e B, enquanto nós
consideramos uma tensão homogênea de tração. As demais
considerações no nó 2, do tipo CCC, foram obtidas por geometria.

• No fib, entretanto, esta área foi obtida pelo critério de resistência

última do concreto.

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