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2.1.

Campo gravítico
2.1. Campo gravítico
Leis de Kepler
Primeira Lei de Kepler ou Lei das Órbitas
Os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, ocupando este um dos
focos da elipse.

As órbitas elípticas dos planetas têm pequena excentricidade, e, definida por:


distância do foco ao centro d1
e 
semieixo maior d2
pelo que se aproximam muito da forma circular.
2.1. Campo gravítico
Leis de Kepler
Segunda Lei de Kepler ou Lei das Áreas
O vetor posição do planeta, relativamente ao Sol, “varre” áreas iguais em intervalos
de tempo iguais.

Portanto, o módulo da velocidade de translação de um planeta é máximo no periélio


(posição em que o planeta se encontra mais perto do Sol) e é mínimo no afélio (posição
em que o planeta se encontra mais afastado do Sol).
2.1. Campo gravítico
Leis de Kepler

Terceira Lei de Kepler ou Lei dos Períodos


O cubo do semieixo maior, R, da órbita elíptica do planeta em torno do Sol e o quadrado
do período, , do movimento são diretamente proporcionais.

R3
K
Τ 2

A constante de
proporcionalidade, K, constante
de Kepler, tem o mesmo valor
para todos os planetas
principais do Sistema Solar; só
depende da massa do Sol.
2.1. Campo gravítico
Lei de Newton da Gravitação Universal

Entre dois corpos, de massas mA e mB, existe uma força atrativa, cuja intensidade é
diretamente proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional
ao quadrado da distância r que os separa.

mA mB mA mB
F  G 2 er  F  G 2
r r

Nesta expressão, G é a constante de gravitação universal, cujo valor é:

G  6, 67 1011 N m2 kg 2
2.1. Campo gravítico
Campo gravítico

O campo gravítico, 𝒢 , num ponto P é, por definição, a força gravítica, Fg , exercida por
unidade de massa, colocada nesse ponto.

𝐹𝑔
𝒢Ԧ =
𝑚
A unidade SI de campo gravítico é o newton por quilograma, N kg-1.
Atendendo à Lei de Newton da Gravitação Universal, o campo gravítico criado por uma
massa pontual M à distância r da massa criadora, será:

𝑀𝑚
−𝐺 2 𝑒𝑟 𝑀 𝑀
𝒢Ԧ = 𝑟
֞ 𝒢Ԧ = −𝐺 2 𝑒𝑟 ֜ 𝒢 = 𝐺 2
𝑚 𝑟 𝑟
2.1. Campo gravítico
Campo gravítico
𝑀
𝒢Ԧ = −𝐺 2
𝑒𝑟
𝑟
Esta expressão mostra que o campo gravítico criado por uma partícula de massa M:

 é diretamente proporcional à massa criadora;

 é inversamente proporcional ao quadrado da distância desta ao ponto onde se


define o campo;

 tem o sentido dirigido para a massa criadora;

 apresenta simetria esférica, isto é, tem a mesma intensidade a igual distância da


massa criadora do campo.

O campo gravítico criado por uma massa pontual é um campo radial e centrípeto.
2.1. Campo gravítico
Campo gravítico
O campo gravítico pode ser representado por linhas de campo.

Características das linhas de campo gravítico

 as linhas de campo são sempre tangentes ao campo e indicam a direção e o


sentido do campo;
 as linhas de campo têm maior densidade nas zonas onde o campo é mais
intenso;
 as linhas de campo nunca se cruzam.
2.1. Campo gravítico
Campo gravítico

No caso da Terra, o campo gravítico criado num ponto é inversamente


proporcional ao quadrado da distância ao centro da Terra (para r  RT ) .
2.1. Campo gravítico
Campo gravítico

Apesar de o campo gravítico criado pela Terra ser radial e centrípeto, verifica-se que,
numa região à superfície da Terra, o campo pode ser considerado uniforme, isto é, tem a
mesma direção, o mesmo sentido e o mesmo valor em qualquer ponto. As linhas de
campo são aproximadamente paralelas e equidistantes entres si.
2.1. Campo gravítico
Força gravítica e peso

O significado intuitivo que temos de peso remete-nos para a força que um corpo
exerce sobre o seu suporte. Assim, ao medir o peso com uma balança estamos a
medir a intensidade da força que o corpo exerce na balança.
Para um observador em repouso, o valor registado na balança é igual à
intensidade do peso do corpo.
Neste caso, a resultante das forças aplicadas no corpo, P e N , é nula.

P  N  0  P  N
2.1. Campo gravítico
Força gravítica e peso

Devido ao movimento de rotação da Terra, a


resultante das forças que atuam num corpo
em repouso à sua superfície não é nula; é
igual à força centrípeta.

Assim:
FR  Fc  Fg  N  Fc

Como P  N, vem:

Fg  P  Fc

Por outro lado, sabemos que:

Fc  mac  Fc  m 2 r  Fc  m  2 RT cos
2.1. Campo gravítico
Força gravítica e peso

Nos polos,   90 , pelo que:


Fc  0 e Fg  P
No equador,   0, pelo que:
Fc  m 2 RT e Fg  P  m 2 RT

Como  2 RT é muito pequeno


(0,0338 m s-2, no equador, onde é máximo),
então:
𝐹𝑔 ≅ 𝑃
2.1. Campo gravítico
Energia do campo gravítico

A energia potencial gravítica de um corpo de massa m, à distância r da massa pontual


M criadora de campo é:

Mm
Epg  G
r
2.1. Campo gravítico
Energia do campo gravítico

Mm
Epg  G
r

Esta expressão pressupõe que a energia potencial gravítica é nula quando o corpo de
massa m se encontra a uma distância infinita da massa M criadora do campo.

Como a força gravítica é conservativa, podemos aplicar a conservação da energia


mecânica ao campo gravítico.

Em  constante  Em  0  Ec  Ep


2.1. Campo gravítico
Energia do campo gravítico
A energia potencial gravítica de um corpo de massa m, na vizinhança da Terra, onde o
campo gravítico pode ser considerado uniforme, é dada por:

Epg  mgh
onde h é a altura relativamente a um nível de referência, onde se considera Epg  0
2.1. Campo gravítico
Velocidade orbital e velocidade de escape
A intensidade da força gravítica que mantém um satélite, de massa m, em órbita
circular, de raio r, em torno de um planeta, de massa M, é igual à intensidade da
força centrípeta.
Então:
2
v Mm M
Fc  Fg  m  G 2  v  G
2

r r r
ou seja:
M
vorbital  G
r
A velocidade orbital depende apenas da massa do planeta em torno do qual o
satélite orbita e da distância a que o satélite se encontra do centro do planeta; não
depende da massa do satélite.
2.1. Campo gravítico
Velocidade orbital e velocidade de escape

Designa-se por velocidade de escape, à superfície de um planeta, a velocidade


mínima com que deve ser lançado um corpo, de modo a atingir um ponto no
infinito com energia cinética nula, saindo assim da zona de atração do planeta.
Então, pela conservação da energia mecânica, tem-se:

1 2
𝑀𝑚 2
2𝐺𝑀
𝐸𝑐 + 𝐸𝑝 = 0 ֞ 𝑚𝑣 − 𝐺 = 0 ֞ 𝑣𝑒 =
2 𝑅 𝑅
ou seja:
2 GM
ve 
R

Conforme se verifica pela expressão, o valor da velocidade de escape é


independente da massa do corpo; depende da massa, M, e do raio, R, do planeta.
2.1. Campo gravítico
A velocidade de escape e a atmosfera nos planetas

O valor da velocidade de escape à superfície de um planeta determina a existência ou


não de atmosfera e a sua natureza. Assim, para que um gás se mantenha na atmosfera
de um planeta, as suas moléculas têm de ter velocidade muito inferior à velocidade de
escape nesse planeta.

O valor da velocidade de escape à superfície da


1
Terra é ve  11, 3 10 m s , enquanto que na Lua é
3

1
de apenas ve  2, 3 10 m s . Esta velocidade é
3

demasiado pequena para que haja uma atmosfera


permanente na Lua.
Exercícios
1. O período de translação da Terra é aproximadamente quatro vezes maior do que o
período de translação do planeta Mercúrio. O raio médio da órbita de Plutão em
torno do Sol é cerca de 100 vezes o raio médio da órbita de Mercúrio.
Calcule o valor aproximado do período de translação de Plutão em torno do Sol,
expresso em anos terrestres.
2. Um satélite, de massa 50 kg, orbita circularmente a Terra a uma altitude de 500 km.
Dados: G  6, 67 1011 N m2 kg 2 ; MT  5, 98 1024 kg; RT  6, 4 106 m
2.1. Caracterize o campo gravítico num ponto da órbita descrita pelo satélite.
2.2. Determine a intensidade da força com que a Terra atrai o satélite.
2.3. Calcule o trabalho realizado pela força gravítica exercida pela Terra sobre o
satélite, quando este descreve meia órbita.
2.4. Calcule a velocidade orbital do satélite.
2.5. Determine a variação da energia potencial gravítica do sistema satélite+Terra
quando o satélite se liberta da ação gravítica terrestre.
Exercícios – resolução
1. O período de translação da Terra é aproximadamente quatro vezes maior do que o
período de translação do planeta Mercúrio. O raio médio da órbita de Plutão em
torno do Sol é cerca de 100 vezes o raio médio da órbita de Mercúrio.
Calcule o valor aproximado do período de translação de Plutão em torno do Sol,
expresso em anos terrestres.
1 1
 T  4 M   M   T   M  ano
4 4
RP  100 RM

Aplicando a Terceira Lei de Kepler, vem:


3
RM3 RP3 RP3  RP 
  ΤP  3  ΤM  ΤP     ΤM
2 2

Τ M2 Τ P2 RM  RM 

Substituindo, vem:
3
 100 RM  1
ΤP      Τ P  250 anos
R
 M  4
Exercícios – resolução
2. Um satélite, de massa 50 kg, orbita circularmente a Terra a uma altitude de 500 km.
Dados: G = 6,67 x 10-11 N m2 kg-2; MT = 5,98 x 10 24 kg; RT = 6,4 x 106 m
2.1. Caracterize o campo gravítico num ponto da órbita descrita pelo satélite.
MT
O campo gravítico num ponto da órbita é dado por:  G er
 RT  h 
2

Substituindo pelos valores, vem:


5, 98 1024
 6, 67 1011  er  8, 4 er N kg 1 
 6, 4 10  500 103 
2
6

2.2. Determine a intensidade da força com que a Terra atrai o satélite.


MT m
A intensidade da força gravítica é dada por: Fg  G
 RT  h 
2

Substituindo pelos valores, vem:


11 5, 98 1024  50
Fg  6, 67 10   Fg  4, 2 102 N
 6, 4 106  500 103 
2
Exercícios – resolução
2.3. Calcule o trabalho realizado pela força gravítica exercida pela Terra sobre o
satélite, quando este descreve meia órbita.
O trabalho realizado pela força gravítica exercida pela Terra sobre o satélite é nulo,
uma vez que WFg  Ep e a energia potencial não variar ao longo de uma órbita
circular.
2.4. Calcule a velocidade orbital do satélite.
v2 MT m MT
Fc  Fg  m G  v  G
RT  h  RT  h  RT  h
2

Substituindo pelos valores, vem:

11 5, 98 1024 1
v  6, 67 10   v  7 , 6  10 3
m s
6, 4 106  500 103
Exercícios – resolução
2.5. Determine a variação da energia potencial gravítica do sistema satélite+Terra
quando o satélite se liberta da ação gravítica terrestre.

Quando o satélite se liberta da ação gravítica terrestre, é EP = 0. Assim:


MT m
Ep  0  Ep  Ep  G
RT  h
Substituindo pelos valores, vem:

11 5, 98 1024  50
Ep  6, 67 10    E  2 , 9  10 9
J
6, 4 10  500 10
6 3 p
Verifique o que aprendeu, págs. 139 a 141 do Manual.

Aplique o que aprendeu, questões págs. 186 do Manual;

Questões de aplicação, págs. 42 a 46 do Caderno de Atividades

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