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Língua Portuguesa

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O cão
Eu vivia naquela quinta.
Quinta com muros, com um tanque
geométrico para qual caía a água de
uma larga torneira.
Eu fugia da quinta lendo, lendo o que
podia.
A meu lado, sentava-se o grande cão
que, durante o ano, estava só, entre
aqueles muros. Era o “Top”. ● Interpretação do texto
Castanho, de olhos mansos e bons.
“Top”, de vez em quando, batia-me 1 – O que queria dizer o “Top” à dona,
quando lhe batia no braço ou no
no braço, no livro. livro ?
- Estou aqui. Lembra-te de que
existo. 1.1 – E o que fazia a dona ?
E a minha mão escorregava-lhe 2 – Com a sua atitude, o que ensinou
pela cabeça sedosa e triste. o “Top” à menina ?
E olhava-o, pedindo-lhe que me
Funcionamento da Língua
desculpasse eu estar desatenta à sua
solidão tão humana.
1 – Na frase seguinte, substitui os
Porque “Top”, assim, ensinou-me
adjectivos sublinhados por outros
a entender melhor a solidão dos
de sentido contrário e escreve-a.
homens. O valor de um pequeno gesto.
“Top” tinha os olhos mansos e
E ensinou-me a liberdade imensa que
bons.
é o olhar preso de um cão.
E a liberdade de tudo o que
2 – Escreve as palavras seguintes e
contém amor.
sublinha em cada uma delas a
Matilde Rosa Araújo, O Sol e o Menino dos Pés Frios, sílaba tónica.
Livros Horizonte
vivia ● geométrico ● muros
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Deu-me uma flor


Quando eu era pequena, os campos
estavam cheios de flores. Não me lembro
dos dias de chuva. Só me lembro de uma
pequena clareira onde os gafanhotos
saltavam e sei que havia uma ribeira
perto.
Eu tinha 12 anos e tinha um
namorado. Não me recordo do seu nome,
mas sei que era meu namorado porque
um dia, quando brincávamos (e éramos
muitas crianças), só ele soube apanhar e
soube oferecer-me uma flor.
No dia seguinte trazia uma roda de
borracha, um pneu autêntico e minúsculo
de um dos carros de corrida. Eu não disse Funcionamento da Língua
que o queria, não disse sequer que o
achava bonito. Mesmo assim, ele deu-mo. 1 – Escreve a frase que tem o verbo no
Deu-me uma flor e depois um pneu. futuro.
Então eu pensei que a amizade era uma
coisa muito bela.
● Não me recordo do seu nome.
Maria Alberta Menéres, Um Mundo de Crianças,
Ed. Espaço OIKOS e UNICEF ● Não me recordarei do seu nome.
● Interpretação do texto ● Não me recordei do seu nome.
1 – Que lembranças tem a menina do
texto da sua infância ? 2 – Copia o conjunto de palavras em
1.1 – Porque é que ela sabia que o que todas são verbos.
menino era seu namorado ?
2 – O que é que a autora, quando era ● campo, estavam, sei
menina, ficou a pensar acerca da ● disse, achava, pensei
amizade ? ● saltavam, soube, pneu
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Como nasceu Portugal 2 – Dos nomes de reis portugueses

As primeiras referências ao Condado que se seguem, refere apenas o


Portucalense datam dos finais do séc. IX. nome do que foi o primeiro rei de
Este condado abrangia terras do Minho e Portugal.
ao sul do Douro. O seu nome provinha ○ D. Sancho I
de uma povoação situada junto à foz do
○ D. Afonso Henriques
rio Douro, que se desenvolveu muito
○ D. Afonso II
por acção do conde Vímara Peres. Foram
descendentes deste conde que 3 – De que obra foi retirado este texto
governaram o Condado Portucalense e a e quem é o seu autor ?
um deles se deve a construção do
convento e do castelo de Guimarães. Funcionamento da Língua
Foi esse castelo que mais tarde vieram
habitar o conde D. Henrique e D. Teresa, 1 – Muda a posição dos elementos da
que viriam a ser os pais do 1.º rei de
primeira frase do texto, sem lhe
Portugal – D. Afonso Henriques. Foi
alterar o sentido, e escreve-a de
durante o seu reinado que o nosso país
novo.
se tornou independente e alargou o seu
território, graças a grandes lutas contra
os Mouros, Leão e Castela. 2 – Presta atenção à frase :
Quando D. Afonso Henriques faleceu, D. Afonso Henriques conquistou
o Condado Portucalense era já um terras.
grande reino, com o nome de Portugal. Escreve-a de novo e sublinha a
vermelho o GN e a azul o GV.
José Hermano Saraiva, História Concisa de Portugal,
Europa-América

3 – Assinala com  o conjunto em que


● Interpretação do texto todas as palavras são graves.
 Portugal, castelo, tarde
1 – Em que castelo viveram D. Henrique e  conde, reinado, muito
D. Teresa ?  referência, foz, alargou
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O Sol
Eu devia ter uma pena de luz para Dias em que gostamos de correr à
contar esta história. E não tenho. Mas os chuva, de dançar mesmo debaixo da
olhos dos meninos são luz e quem me lê chuva.
há-de emprestar luz às minhas palavras. E o menino pensou no Sol.
Chovia muito. Dias seguidos. Às vezes Com saudade. Com encanto.
a chuva cai miudinha como flores. Ou No seu movimento.
dedos leves e frios que nos passem pela Se ele nascia, todas as manhãs, não
cabeça, pelo rosto. Mas agora não. brilhava.
Tinham sido cordas de chuva, grossas. E o menino, por detrás das vidraças,
Longos e grandes navios de chuva. E o olhava a rua húmida e pensava no Sol.
Sol não aparecia. Matilde Rosa Araújo, O Sol e o Menino dos Pés Frios
Livros Horizonte
Chovia muito. Muito. Levantava-se o
dia a chover. A noite subia da terra para 4 – De onde olhava o menino a rua
o céu naqueles navios de água.
húmida ?
Tudo andava triste. Nem folhas, nem
flores, nem aves, nem um dia de Sol. E o
● Funcionamento da Língua
menino andava triste.
Os velhos sentiam-se mais frios, as
crianças menos alegria. Nem apetecia 1 – Muda a posição dos elementos da
estender as mãos e receber a água da frase seguinte, sem lhe modificares
chuva como nos dias bons da Primavera. o sentido, e escreve-a.
● Interpretação do texto Levanta-se o dia a chover.

2 – Escreve a frase que tem o mesmo


1 – Como se sentiam as crianças e os
sentido da frase sublinhada.
velhos com o tempo que estava ? Levanta-se o dia a chover.
2 – O menino andava triste. Porquê ? ● Nascia o dia a chover.
3 – Copia do texto as duas frases que ● Acordava o dia a chover.
nos indicam que chovia muito ? ● Acabava o dia a chover.
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Relevo
Vou subir ao monte
Salto só num pé
E vou começar
Na base ou sopé.

E de brincadeira
Toda a gente gosta
Vamos a cantar
Ao subir a encosta.
● Interpretação do texto
Ao subir a encosta
Que rico perfume 1 – Por onde se começa quando se quer subir
Lá vamos andando
um monte ?
Até chegar ao cume.

2 – Depois começamos a subir… a subir…


Ao chegar ao cume.
Mesmo à minha frente Como se chama essa parte do monte ?
Vi um fio de água
Era uma nascente. 3 – Depois chegamos ao ponto mais alto do
monte. Como se chama esse ponto ?
Fiquei tão contente
Pus-me a gritar ● Funcionamento da Língua
Olha o regatinho
Que corre pró mar. 1 – Escreve palavras das famílias de :

Vou dizer agora monte, salto e rico.


Para todos vós
Onde o rio acaba 2 – Escreve frases que contenham as palavras :
Chamamos a foz.
Recolha de Beatriz Vieira, Cantamos na Escola sopé, encosta, cume e nascente.
Casa do professor de Braga
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Os movimentos da Terra

- Quando voltas as costas para um candeeiro, a tua cara fica às escuras. Se deres
meia volta, fica iluminada. Com a Terra sucede o mesmo : dá uma volta sobre si
própria em cada 24 horas, ou seja, um dia. Durante 12 horas, metade do globo está
voltada para o Sol : é o dia. Durante as outras doze, essa metade fica do lado
contrário aos raios de sol : é a noite.
- É como um frango às voltas no espeto, não é ? – diz a Tá.
- Exactamente ! Compreendeste logo !
- E porque é que existem diferenças de temperatura durante o ano, tio Tomás ?
- Porque a Terra dá uma volta completa em volta do Sol em 365 dias (um ano).
Durante seis meses volta para ele a sua metade superior (o hemisfério norte); nessa
altura é Verão em metade da Terra. Depois, durante os outros seis meses, a Terra
volta para o Sol a outra metade (o hemisfério sul); é então Inverno na metade
superior (norte) que fica afastada dos raios solares. Isso explica as diferenças de
temperatura na mesma região durante o ano.
Maria Manuela Couto Viana e Alain Grée, O Livro do Tó, Verbo

● Interpretação do texto ● Funcionamento da Língua

1 – Quanto tempo demora a Terra a dar 1 – Constrói uma frase com as palavras
uma volta sobre si própria. seguintes :
sessenta ● um ● dias ● e
2 – Quantos dias demora a Terra a dar cinco ● e ● tem ● ano ● trezentos
uma volta completa ao Sol ?
2 – Coloca a pontuação correcta nas
2.1 – Que nome se dá a esse período frases e escreve-as.
de tempo ? Maria, já viste o Sol a pôr-se
Que espectáculo maravilhoso
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Surge Lisboa
Surge Lisboa, branca, ao pé do Tejo azul;
A Lisboa das naus,
Construída em marfim, sobre colinas de oiro.
Vede o imenso estuário… (é sonho ou
realidade?)
Sob um azul divino a desfolhar-se em asas!
São gaivotas voando em multidão, pairando
E pousando nas ondas, em que o céu
E o doirado do Sol e as águas se misturam
Em tintas de quimera! ● Funcionamento da Língua
E, na Outra Banda, outeiros nus de argila;
Almada e o seu castelo, 1 – Copia do poema dois nomes
Muros brancos de cal, pomares, arvoredos, próprios, dois comuns e dois
E ao fundo, em mancha azul, a Arrábida colectivos.
saudosa.
Teixeira de Pascoaes, Obras Completas, vol. VI, Bertrand Editora, 2 – Copia a frase que tem o mesmo
sentido de :
● Interpretação do texto «Surge Lisboa, branca, ao pé do Tejo.»

● Surge Lisboa, branca, longe do Tejo.


1 – Quais são as cores que o autor ● Aparece Lisboa, alva, junto ao Tejo.
atribui a Lisboa e ao rio Tejo ? ● Surge Lisboa, preta, ao pé do Tejo.

3 – Escreve as palavras seguintes e


1.1 – Que cidade se encontra situada na sublinha as sílabas tónicas. Depois
“Outra Banda” de Lisboa ? classifica-as em agudas, graves ou
esdrúxulas.

2 – Quem é o autor deste poema ? marfim ● estuário ● Lisboa


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Dinossauros no jardim

Era de noite. Havia luar.


Acordei, ouvindo cantar.
Lá por fora, decerto…
Pensei : Estou bem desperto.

Levantei-me, afastei
a cortina, um pouco. Espreitei. ● Interpretação do texto
Nem queria crer em mim:
três dinossauros no jardim. 1 – Quando o autor acordou, o que pensou ?

Grandes, dançando, enormes 2 – E em seguida, o que é que fez ?


nessas sombras disformes.
3 – O que viu no jardim ?
E cantavam, salmos,
como o vento nos álamos.
4 – Como eram esses animais e o que
faziam ?
Talvez o vento, esse artista
bailarino, harpista ● Funcionamento da Língua
tudo inventasse ali.
1 – Copia do poema os dois adjectivos que
Com esta ideia me sorri.
qualificam os dinossauros.

Pois esta noite há apenas 2 – Divide as palavras em sílabas, como se


leve brisa. As estrelas mudasses de linha.
brilham no céu, cristalino. sorri ● estrelas ● dinossauros
Sou eu. É um desatino.
3 – Copia do poema uma palavra aguda,
Domingos de Oliveira
(não publicado) uma grave e uma esdrúxula.
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Açores Ilustra 
Nove ilhas formam o arquipélago :
Santa Maria, S. Miguel, Terceira, Graciosa,
S. Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo.
As ilhas Graciosa e Pico são de menor
interesse turístico. Predominam os
miradouros donde a vista abarca belos e
encantadores horizontes. Todavia a
Graciosa apresenta duas manifestações
curiosas de vulcanismo : a Furna da
Caldeira, no fundo da qual há um lago de
água sulfurosa, e as Termas do Carapacho com águas minerais próprias para o
tratamento de certas doenças, sobretudo Reumatismo. Em S. Jorge, a Caldeira do
Santo Cristo é um centro produtivo de amêijoas – único nos Açores. Bastante
emocionante é a ascensão, a pé, do Pico, na ilha do mesmo nome, até se alcançar
a parte mais elevada, donde o espectáculo é surpreendente.
José Augusto B. Coelho, Os Açores, Colecção Educativa,
Série E – n.º 9
● Interpretação do texto

1 – Quais são as ilhas que formam o arquipélago dos Açores ?

2 – Dessas ilhas, quais são as que têm menor interesse turístico, segundo a opinião
do autor ?

2.1 – Não achas que o autor se contradiz quando depois volta a referi-las ? Porquê ?
3 – Onde é que o espectáculo é surpreendente ?

● Funcionamento da Língua

1 – Recorda as três categorias que podem apresentar os nomes e relaciona


correctamente.
arquipélago ser
S. Jorge individualizado Nome próprio
ilha ser não Nome comum
cardume individualizado
conjunto de Nome colectivo
peixe
seres
Amélia
2 – Completa com sinais de pontuação.

- Como te chamas - Eu chamo-me António


- Quantos anos tens - Sou grande, mas só tenho 9 anos

3 – Escreve palavras da mesma família de :

belo ►
doença ►

• Imagina uma aventura passada contigo numa ilha. Descreve-a.


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O caudal dos rios ● Interpretação do texto

Finalmente encontravam-se diante das 1 – Quais são as personagens do texto?


antigas pedras do moinho romano,
airosamente erguidas do outro lado da 2 – Escreve só as afirmações que, de
corrente. Carlos, depois de tirar os sapatos
acordo com o texto, completam a
de lona e arregaçar as calças de ganga,
meteu os pés dentro de água. Ana lançava
frase :
à água calhaus lisos, tentando fazê-los
saltar. O Carlos antes de meter os pés
(…) dentro de água…
- Já viste a barragem que há mais abaixo?
- Não. É o primeiro ano que aqui vimos
• meteu as mãos na água.
passar férias, já te disse, e não conheço
arredores. Dantes íamos para a praia, mas • tirou os sapatos.
o médico aconselhou à mamã o ar da • convidou a Ana para nadar.
montanha… • arregaçou as calças.
- Então tiveste muita sorte em
encontrar-me como guia turística – disse ● Funcionamento da Língua
Ana, por brincadeira – Se quiseres,
acompanho-te a ver o que há de mais 1 – Escreve a frase do texto em que o
interessante; por exemplo, essa barragem.
Carlos qualifica o rio e sublinha os
- E quem quer ver uma barragem?
- Tu. E não te faças caro… adjectivos.
- Se ao menos fosse a de Assunção… ou
outra dessa categoria !... Podes dizer-me 1.1 – Escreve de novo a frase, substi-
para que serve essa ridícula barragem de tuindo os adjectivos sublinhados
um rio tão modesto e ignorado como este ?
por outros de sentido equivalente.
- Como sabes que é ridícula, se ainda não
a viste? – escandalizou-se Ana.
- Bem, não te zangues… Se calhar tens 2 – Escreve as frases e sublinha em
razão, de modo que vamos lá vê-la. E cada uma o grupo verbal (predicado).
Carlos tirou os pés de dentro de água para ● Eu vi a barragem.
os secar ao sol. ● Eu verei a barragem.
Biblioteca Básica Grolier, A Vida Futura
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Eu devia era ir de fada…

Vasculhando muito bem


lá no fundo do baú, ● Interpretação do texto
que a minha mãe ainda tem,
encontrei um pano cru. 1 – Onde é que a menina encontrou o
pano ?
Com ele vou preparar
um vestido ou uma farda, 2 – Qual seria o aspecto final da menina?
já só me falta encontrar
um chapéu de aba larga.
3 – Qual foi a decisão que a menina
Os sapatos são enormes tomou este Carnaval ?
velhos e todos rotos,
com uns tacões tão disformes • Ir de fada como a mãe queria.
mais parecem gafanhotos. • Ir comprar roupa nova.
• Ir vestida com roupas velhas.
Agora está tudo mal,
bem feito, bem horroroso, Escreve-a
vou correr o Carnaval
com este aspecto manhoso. ● Funcionamento da Língua

A minha mãe não concorda, 1 – Copia do texto as palavras que rimam


eu devia era ir de fada,
com : bem, baú, parar, fada e
mas, assim tão cor-de-rosa,
enormes.
em mim ninguém reparava.

Ora, é este o meu plano, 2 – Escreve a frase seguinte e sublinha o


pronto, estou decidida! grupo nominal (sujeito) de vermelho e
tenho todo o santo ano o grupo verbal (predicado) de azul.
para andar bem vestida.
Conceição Marques (não publicado) A menina vestiu a roupa velha.
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O Carnaval

O Carnaval é a gente deixar de ser a gente.


Fingir que é palhaço, nariz de abóbora e um
grande laço.
É ser um leão, tigre ou elefante ou um
papagaio muito bem falante.
É falar aos amigos com voz a fingir, trocar
de nome e não parar de rir.
Carnaval é virar o Mundo de pernas para o
ar, mas tomar cuidado para não o estragar.
No Carnaval pode fazer-se quase tudo, até
em vez de Carnaval chamar-lhe… Entrudo !
Fernando Marques
(não publicado)

● Interpretação do texto ● Funcionamento da Língua

1 – Explica por palavras tuas o primeiro 1 – Escreve na forma negativa a primeira


parágrafo do texto. frase do texto.

2 – Como é que podemos falar aos 2 – Ordena as palavras e escreve a frase


amigos, nesta época ? formada.
é ● gente ● Carnaval ● a ● a
3 – Como é que normalmente se festeja ser ● deixar ● de ● gente.
o Carnaval na tua escola ?
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Em Lisboa
Enfim, para a frente é que é Lisboa.
O viajante vem para a rua, é um viajante ● Interpretação do texto
perdido. Aonde irá ? Que lugares irá visitar ?
Que outros deixará de lado, por sua 1 – O viajante do texto está perdido.
deliberação ou impossibilidade de ver tudo e Porquê ?
falar de tudo ? E que é ver tudo ? Tão
legítimo seria atravessar o jardim e ir ver os 2 – Completa a frase de acordo com o
barcos no rio como entrar no Mosteiro dos texto.
Jerónimos. Ou então, nada disto, ficar
Barco parado ___________________
apenas sentado num banco ou sobre a relva,
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a gozar o esplêndido e luminoso sol. Diz-se
que barco parado não faz viagem. Pois não, 3 – Para onde se dirigiu, por fim, o
mas prepara-se para ela. O viajante enche viajante ?
de bom ar o peito, como quem levanta as
velas para apanhar o vento do largo, e ruma ● Funcionamento da Língua
para os Jerónimos.
Bem fez em ter linguagem 1 – Escreve a primeira frase do texto
usado
marinheira. Aqui mesmo à entrada está, à com sentido contrário.
mão esquerda, Vasco da Gama, que
descobriu o caminho para chegar à Índia, e, 2 – Classifica, quanto ao género,
à direita, a jacente estátua de Luís de número e grau, os seguintes nomes:
Camões, que descobriu o caminho para rua, lugares, barquinho e
chegar a Portugal. Deste não estão os homenzarrão.
ossos, nem se sabe onde param; de Vasco
da Gama, estarão ou não. 3 – Copia do texto três nomes próprios
José Saramago, Viagem a Portugal e três nomes comuns.
Círculo de Leitores
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Que grande confusão


● Interpretação do texto
Quando se junta a família toda em casa
dos meus avós paternos há sempre grandes 1 – Que proposta fez a mãe do autor
confusões. para acabar com a confusão dos
Se a minha avó chama : nomes ?
- João! – Logo quatro pessoas respondem
ao mesmo tempo :
2 – Que parentesco havia entre o pai e
- Sim! – E ficam todos a olhar uns para os
outros… os avós paternos do autor ?
João é o nome do meu avô; João é o nome
do meu tio; João é o nome do meu primo; 3 – Pensa numa maneira de resolver o
João é o nome d o meu sobrinho, filho da problema dos nomes quando a
minha irmã Zita… família se junta e discute-a com a
Um dia a minha mãe, para que se
turma.
acabassem as confusões, propôs que se
chamassem João Primeiro ao avô. O meu tio
● Funcionamento da Língua
passava-se a chamar João Segundo, o meu
primo, como é filho do João Segundo, seria 1 – Presta atenção à frase :
o João Terceiro. O meu sobrinho, como ainda
é pequenino, chamar-se-ia João Pequeno.
O autor leu o texto aos meninos.
Mas o João Pequeno não gostou desse
nome e começou a choramingar. E como não
se chegou a acordo, todas as vezes que nos Identifica na frase e escreve :
juntamos em casa dos meus avós, se alguém - o sujeito (G.N.)
disser : - o predicado (G.V.)
- João!
- o complemento directo (o quê?)
Quatro vozes responderam ao mesmo tempo :
- o complemento indirecto (G.M.)
- Sim!
António Mota, Segredos

2 – Escreve o tempo em que está escrito


Desabrochar

o verbo na frase :
João Pequeno não gostou do nome.
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Lara no Universo

Um dia, Lara descobriu que estava cansada de brincar sempre no seu planeta
azul, com terra, com mares e oceanos e decidiu que ia viajar para o espaço. Tinha
lá em casa o caixote onde veio a televisão nova que os pais tinham comprado, que
estava guardado no fundo do armário e ninguém mexia nele. Então foi lá buscá-lo,
porque era leve e grande como uma nave espacial. Pintou-o, forrou-o, colou papéis
e tecidos, coseu botões azuis e encarnados para ter botões de comando, colou no
fundo o mapa do universo e meteu lá a Clarisse, a inseparável boneca de pano.
O pai disse-lhe um dia que o universo tinha planetas, estrelas, buracos negros e
que era sempre, sempre infinito. A Lara não conseguiu perceber o que era um
universo infinito, uma coisa que nunca acaba e que parece crescer cada vez mais,
sempre que procuramos o fim. Mas percebeu que, sendo assim, devia ter imensos
sítios por onde brincar. Ora, se era assim, se tinha lá tudo, então também teria o
Planeta Muitas Cores. Quem lhe falou deste planeta foi a Joana, que já tinha viajado
muito.
No planeta Muitas Cores, a Lara viu logo uma gruta cheia de piratas gigantes.
(…)
E ela, pequenina, lá estava à volta de todos, com uma bandeira numa mão e um
sabre na outra.
Era a Senhora do Mar dos Cristais e comandava um barco tão grande que todos
se afastavam para o barco passar. Quando tentavam parar o barco, a Lara rangia
os dentes, levantava o sabre e dizia: “Saiam da frente, que o barco azul vai passar!”.
E apareciam os piratas todos para fazer mais força. E depois desatavam a rir-se dos
olhares assustados dos capitães, que desapareciam em fuga.
No Planeta Muitas Cores, a Lara aventureira navegava livre sobre os sete mares.

Marisa Pott,, “Terra do Nunca”, Jornal de Notícias


● Interpretação do texto

1 – Quem é a personagem principal da história ?

2 – Um dia, o que descobriu a Lara ?

2.1 – E o que decidiu fazer ?

● Funcionamento da Língua

1 – Completa com os adjectivos do quadro e de acordo com o texto.

A Lara descobriu que estava _____________. cansada


enormes
Foi buscar o caixote porque era ____________ e ____________.
leve
Viu uma gruta cheia de piratas ____________. grande

2 – Inventa nomes como no exemplo e tenta completar o quadro.

GÉNERO NÚMERO GRAU


Masculino Feminino Singular Plural Normal Aumentativo Diminutivo

homem mulher cão cães gato gatarrão gatinho

3 – Ordena as palavras e escreve a frase formada.

Lara - logo - piratas - uma - viu - de - gruta


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Era na Primavera… ● Interpretação do texto

Sempre gostei de brincar com as palavras. 1 – Qual é o título da poesia que a autora
a mais antiga brincadeira de palavras que escreveu aos 8 anos de idade ?
conservo são uns versinhos “A Uma
2 – Escreve, lado a lado, as palavra que
Borboleta Branca” que escrevi aos oito
rimam entre si nas duas quadras do
anos no quintal da minha velha
poemas.
casa e que começavam assim :
3 – Em que local escreveu a poetisa o
O borboleta poema que leste ?
De asas de neve
Aonde vais
● Funcionamento da Língua
Tão branca e leve ?
1 – Escreve em que tempo está o
verbo do título do texto.
Linda borboleta
Da cor do jasmim,
2 – Dos adjectivos seguintes, escreve
Leva-me contigo
somente os que na poesia
Tem pena de mim! qualificam a borboleta.

Havia realmente muitas borboletas velha - branca - antiga - leve – linda


brancas nesse quintal.
Era na Primavera. 3 – Escreve a frase em que o adjectivo
está no grau superlativo absoluto
Ester de Lemos, De Que São Feitos os Sonhos, Areal Editores
analítico.

● A borboleta é leve.
● A borboleta é muito leve.
● A borboleta é a mais leve.
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Era uma vez…


● Interpretação do texto
Era uma vez uma família que tinha
1 – De acordo com o texto, como era o
muitos filhos e brincavam no quintal.
quintal da casa ?
Às casinhas!
Tão lindo era o quintal!
2 – Quem utilizava mais o quintal ?
Um quintal cheio de árvores. Muitos
árvores. Árvores grandes e pequenas, 2.1. – Para que lhes servia ?
com folhas, com flores, com frutos…
Casinhas com lojas, garagens, igrejas, 3 – Nos jogos de “faz-de-conta” também
jardins, quiosques, ribeiros, feiras e compravam e vendiam. Como é que
eles faziam ?
campos de cultivar.
E vendiam e compravam carrinhos,
ovelhas e vacas, comida, roupas e tudo.
● Funcionamento da Língua
Claro, havia dinheiro. Notas. Só notas.
toda a gente tinha notas.
1 – Escreve a frase seguinte, colocando
Eram lindas e o cheiro era bom. Ora,
os adjectivos no grau superlativo
as notas eram papéis de rebuçados. E absoluto analítico.
todas tinham um valor diferente,
conforme o tamanho, a cor… Cada Eram lindas e o cheiro era bom.
papelinho tinha um valor. E os outros
iguais a ele, tinham o mesmo também.
2 – Divide as palavras em sílabas, como
Luís Novo, Folheto,
Ed. APPACDM, Braga se mudasses de linha.

tinha - quintal - carrinhos - ganhou


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Primavera Ilustra 
Batem à porta do tempo, com mãozinha
de veludo.
- Quem será ? – pergunto eu.
- E eu sei lá ! – respondes tu.
Vamos ver, pé ante pé, em silêncio, com
cautela. Quem será ? Afastamos a cortina
da janela e que espanto, quase susto ! Do
outro lado do vidro, um espectáculo
colossal : é o Sol, o brilho e o céu; são as
flores e as ervas verdes; é um bando de
andorinhas que esvoaçam como loucas.
- Meu Deus, mas o que é isto ?! – dizes tu, toda confusa.
- É a Primavera que já veio. – digo, toda contente.
- A prima quê ?! – não sabias de tal prima.
- Não é prima, é Primavera !
Abrimos a porta ao tempo novo que voltou. Mais um ano que renasce. Primavera…
Primavera… Primavera…
Conceição Marques (não publicado)

● Interpretação do texto

1 – Em que data começa a estação do ano de que fala o texto ?

2 – Assinala com  as frases que dizem respeito à Primavera.

A temperatura é amena. As andorinhas chegam.

As árvores estão nuas. Renova-se a Natureza.


3 – Que espectáculo viram as personagens do texto, quando afastaram a cortina ?

● Funcionamento da Língua

1 – Sublinha em cada uma das palavras a sílaba tónicas.

tempo - silêncio - será

1.1 – Tendo em conta as sílabas que sublinhaste nas palavras, classifica-as em


graves, agudas ou esdrúxulas.

tempo -

silêncio -

será -

2 – Copia do quadro :

um nome colectivo -
bando
um nome próprio - será
um verbo no tempo futuro - novo
Primavera
um adjectivo -

3 – Escreve o adjectivo contente nos graus indicados no quadro.

de superioridade -
relativo
de inferioridade -
Grau
superlativo
analítico -
absoluto
sintético -
Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

A Sala de Aula
Tinham começado as aulas há uma semana.
pelas janelas da escola entrava uma luz de
Outono que pintava tudo como se fosse um
pincel de ouro. Eram as paredes velhas, as
carteiras, a mesa da professora, o quadro
preto já tão cinzento, o mapa grande que
mostrava o mundo num tom azul. Mundo
velho, também…
Os meninos, esses, eram novos. Vinte e cinco meninos e meninas, uns mais
escuros, outros mais claros, mas todos cheios dessa luz clara que se chama
infância.
E a professora ? Tinha já uma idade longe da juventude, talvez já bem longe. Mas
sorria para os meninos todos com ternura tanta que parecia ter infância também.
Matilde Rosa Araújo, A Escola do Rio Verde

● Interpretação do texto

1 – Localiza o texto no espaço e no tempo ?

2 – O que é que era velho na sala ?

3 – Quem é que era novo ?


4 – Descreve a professora ?

5 – Escreve o nome da autora do texto.

6 – Assinala  na resposta correcta.

prosa

O texto está escrito em banda desenhada

verso

7 – Transcreve, do texto, uma frase afirmativa, declarativa.

8 – Escreve palavras da mesma família :

velho luz

9 – Liga correctamente as palavras aos 10 – Escreve correctamente os


seus Antónimos. sinónimos das palavras.

começado ►
começado novas
idade ►
velhas claros longe ►
escuros terminado ternura ►

11 – Procura no texto :

Um nome comum _______________; um nome próprio __________________;


um verbo ________________; um adjectivo _________________.
Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

O amola-tesouras

João, Gonçalo e Hugo já tinham chegado. Preparavam o chão para mais uma
partida, embora durante o tempo de jogo do berlinde todos os grupos tivessem as
suas próprias covas : fundas, limpas, modeladas como um ninho. O chão ali à
volta até parecia varrido para não se fazer batota ao medir os palmos.
Estavam eles já na primeira partida quando se ouviu a música do amola-tesouras.
Abrindo muito a mão para que o palmo parecesse maior e conseguisse recuperar
O abafador, Diogo disse :
– Quando se ouve o amola-tesouras é porque vai chover.
– Isso é que era bom ! Com este sol ?
– Tu estás com chuva nos olhos. E é por isso que passas para cá mais um
berlindezinho verde para aprenderes.
Contrariado, Diogo deu o berlinde. E também não percebia porque lhe viera à
cabeça a vontade de dizer aquela patetice em que ele também não acreditava.
Não acreditava? Claro ! Se acreditasse em tudo o que a Mãe lhe impingia como se
ainda fosse bebé… Mas, mesmo assim, teimou:
– Não acreditas, pois não ? Mas olha que é verdade. Verdade, verdadinha…
– Apanhaste sol, foi o que foi…
Nesse preciso momento o amola-tesouras atravessou o jardim. Empurrava o seu
pequeno carro donde pendiam guarda-chuvas sem varetas, tachos velhos, coisas
pequeninas já sem cor, coisas tristes de gente pobre para quem o dinheiro para
comprar novas quase nunca chegava.
Ouviu-se novamente aquela música que tinha cor lá dentro, ondulava nas árvores,
era como um som antigo de campainhas de portas misteriosas e vidros partidos.
O amola-tesouras parou junto deles. A ver jogar o berlinde.
Maria Rosa Colaço, Aventura com Asas, Porto Editora
● Interpretação do texto

1 – Indica :

• o nome dos meninos que entram na história :

• o nome do jogo que faziam :

• o lugar onde jogavam :

• como jogavam :

2 – Como é que o amola-tesouras chama as pessoas que precisam dos seus


serviços ?

3 – O que pensam algumas pessoas quando ouvem o amola-tesouras ?


Porque será ?

● Funcionamento da Língua

4 – Completa, como nos exemplos.

• covas muito limpas • berlinde muito verde


• covas limpíssimas • berlinde verdí______________

• carro muito pequeno • coisas muito tristes


• carro ______________ • coisas ______________

• meninos muito felizes • meninos muito amigos


• meninos ______________ • meninos amicíssimos
5 – Lê.

O João estava divertido.

O Gonçalo estava mais divertido do que o João.

O Hugo era o mais divertido de todos.

Os meninos estavam divertidíssimos.

O adjectivo divertido não tem a mesma intensidade nas quatro frases.


Não está no mesmo grau.

5.1 – Escrevo, junto de cada frase, o número que indica a intensidade do grau.

1 – O adjectivo está no grau normal.

2 – Há uma comparação mas não no grau mais elevado.

3 – A comparação está no grau mais elevado.

4 – O adjectivo está num grau muito elevado.

6 – Preenche o quadro com os graus indicados.

SUPERLATIVO SUPERLATIVO
NORMAL
ABSOLUTO ANALÍTICO ABSOLUTO SINTÉTICO
novas muito novas novíssimas

muito velhos

feliz

amigos

contente

preto
Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

Uma manhã de Primavera


Durante todo o ano é bonito o começo do dia,
mas não há manhãs tão bonitas como as manhãs de Primavera.

A manhã acordou há pouco. Os pássaros, ainda adormecidos nos ramos das


árvores, só agora começaram a dar conta de que o dia chegou. Ouvem-se os
primeiros pios, os primeiros trilos. São os papa-figos, as cotovias, os milharocos,
os pintarroxos, os tordos e os pintassilgos, de árvore em árvore, numa saudação
de bons vizinhos.
Por entre a folhagem, espreitam o azul do céu. Tão azul a manhã ! A sacudir o
sono, esticam as pernitas, espreguiçam as asas. E aí começam eles, num
chilreio pegado, a contar dos projectos para mais um dia a viver. Dos namoros,
dos ninhos, dos filhos, da fartura de grãos por esses campos fora.
Soledade Martinho Costa, Histórias que a Primavera me contou, Europa-América
● Interpretação do texto

1 – Numera as frases por ordem, de acordo com o texto.

Os pássaros dão conta de que o dia chegou.


A manhã começou.
Os pássaros espreitam o azul do céu por entre a folhagem.
A manhã está muito azul.
Ouvem-se os primeiros pios e os primeiros trilos.
Todos querem contar os seus projectos para esse dia.
Os pássaros parecem fazer ginástica, esticam as pernitas e
espreguiçam as asas.

● Funcionamento da Língua

2 – Lê a frase e completa as respostas.


O passarinho espreguiça as asas.
• Quem espreguiça as asas ? O

• O que faz o passarinho ? Espreguiça

• O grupo do nome indica quem praticou a acção. O grupo do nome tem a função de sujeito.
• O grupo do verbo indica a acção praticada pelo sujeito. O grupo do verbo tem a função de predicado.

3 – Lê as frases e preenche o quadro.


• Os pintassilgos espreitam o azul do céu. • Os pássaros acordam de manhã cedo.
• As aves falam dos ninhos e dos filhos. • As cotovias soltam os primeiros pios.

Função de sujeito Função de predicado

Os pintassilgos
Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

O regresso da D. Andorinha

D. Violeta – Este ano veio mais cedo, D. Andorinha! Onde esteve ?


Há muito tempo que não a via.
D. Andorinha – Como sabe, ando sempre a viajar, buscando os climas
mais quentes. Desta vez, estive no Norte de África…
O ano passado, estive na China.
D. Violeta – Na China ?! Calcule-se!...
D. Andorinha – É verdade ! Mas estou muito cansada com esta vida
agitada. Preciso de descansar…
D. Violeta – Estava cheia de saudades suas, D. Andorinha !
D. Andorinha – E eu também, D. Violeta ! Tinha saudades deste ar,
desta terra e deste céu azul de Primavera. Olhei para o
calendário e disse para as minhas penas : não fico nem
mais um dia ! Fiz as malas, agarrei nos pequenos e parti.
E aqui estamos.
D. Violeta – E arranjou ninho com facilidade ?
D. Andorinha – Sim. Tenho ninho próprio dos anos anteriores no beiral
da igreja.
Quando não, teria os beirais da Câmara Municipal, do
Centro de Saúde, da Casa do Povo, do Quartel dos
Bombeiros…
D. Violeta – Pois, pois !... A D. Andorinha tem amigos por toda a
vila. Eu continuo à sombra deste plátano que me abriga
da chuva e do vento…
Ricardo Alberty
● Interpretação do texto

1 – Como está escrito o texto ?

prosa verso diálogo

2 – Em que época do ano decorre a acção ?

3 – Quem são as personagens intervenientes ?

4 – Qual foi a primeira curiosidade da D. Violeta ?

5 – A D. Andorinha anda sempre a viajar. Porquê ?

6 – Em que país esteve ela, no ano passado ?

7 – Quais são os locais preferidos pelas andorinhas para fazerem os seus ninhos ?

● Funcionamento da Língua

8 – Copia as expressões seguintes, substituindo as palavras destacadas pelos seus


antónimos.
• Veio mais cedo.

• Climas mais quentes.

• Norte de África.

• Vida agitada.
9 – Imagina e escreve três frases que mostrem a existência dos graus da palavra
“mala” :

• Grau normal

• Grau aumentativo

• Grau diminutivo

10 – Observa a frase : “A andorinha chegou cansada, da viagem”

GN GV GM

10.1 – Completa :

• O GN tem a função de

• O GV tem a função de

10.2 – Transforma a frase dada numa :

• Frase exclamativa.

• Frase interrogativa na forma negativa.

11 – Transforma a frase “O clima de África é quente”, passando o adjectivo


para os seguintes graus :

• Grau superlativo absoluto sintético

• Grau comparativo de superioridade

• Grau superlativo relativo de inferioridade


Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

Um peixinho encarnado
O mar entrou na escola com um
peixinho vermelho e água a
cheirar a algas!

Em frente da cidade há a praia : é uma praia grande, grande, grande. O sol é


quente todo o ano e Matongue quase não precisa de roupa.
Ontem, Matongue levantou-se cedo e foi para a praia. A maré estava baixa, a
água longe.
Às vezes pensava : como é que o mar não se entorna ? Para onde vai a água
na maré baixa ? Quem a traz de volta na maré alta ?
Nessa praia existe um velho barco que ali encalhou nas rochas há muitos anos.
Matongue gosta de brincar lá : finge que é o capitão, faz um chapéu de jornal
velho e, com uma espada feita de um ramo de árvore, fica a tomar conta do navio,
dos tesouros, a lutar com os piratas.
Ontem, encontrou um peixinho encarnado com pintinhas pretas. Com muito
cuidado meteu-o num frasco que tinha encontrado na areia. Apanhou uma alga
pequenina e colocou-a lá dentro para cheirar a mar e o peixe não ficar triste.
Depois, levou-o para a escola.
– Tome, professora ! É para si.
A professora olhou o peixinho e disse :
– Que prenda tão bonita ! Olha, Matongue, este peixinho encarnado era mesmo
o que eu há muito tempo desejava, aqui, na aula, para o mar ficar mais perto.
E pôs o peixinho num aquário que estava em cima do armário dos livros.
E os meninos todos, olhando o peixinho, sentiam o fresco da água e o cheiro da
maresia e fizeram as cópias com letra muito redondinha.
Maria Rosa Colaço, O Coração e o Livro, Desabrochar
● Interpretação do texto

1 – Procura no texto frases que explicam as apresentadas.

● A praia fica perto da cidade.

● Está sempre calor na cidade.

● A água do mar estava longe da praia.

● Matongue arranjou uma maneira para o peixe não ficar triste.

● A professora achou a prenda bonita e útil.

● Os meninos sentiam-se melhor quando olhavam para o peixe.

2 – Matongue quase não precisava de roupa. Porquê ?

3 – Matongue gostava de brincar no velho barco encalhado. Quais eram as suas


brincadeiras ?

4 – Matongue levou o peixinho para a escola. A quem o ofereceu ?

5 – Os meninos da escola gostavam de olhar o peixinho. O que sentiam quando o


olhavam ?
● Funcionamento da Língua

6 – Assinala com uma cruz no lugar respectivo.

Acção acabada Acção não acabada


(terminou) (continua)

Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito

O barco encalhou nas rochas há muitos anos.

Matongue gostava de brincar no barco.

O menino encontrou um peixinho encarnado.

A professora pôs o peixinho num aquário.

Os meninos todos sentiam o cheiro da maresia.

● Escreve no pretérito perfeito as frases assinaladas no pretérito imperfeito.

7 – Completa.

A professora pôs o peixinho num aquário.

Eu pus o peixinho num aquário. Eu ponho


Tu puseste Tu pões
Ele Ele
Nós Nós
Vós pusestes Vós
Eles Eles põem

Eu punha o peixinho num aquário. Eu porei


Tu Tu
Ele Ele
Nós púnhamos Nós
Vós Vós
Eles Eles porão
Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

O seguro morreu de velho

Era muito cedo quando o Diogo se levantou. No tempo das flores nem apetecia ficar
na cama. O sol, lá fora, um desafio para quem tinha que passar a manhã inteira
metido na escola. Quem teria inventado este castigo para as crianças ? Parece que
pais e professores nunca foram pequenos ou, então, se foram, de certeza que no seu
tempo não havia Primavera, andorinhas-a-irem-e-a-virem, para cá-e-para-lá, a
prepararem o ninho, e o sol – tão morno ! – a saber bem na pele depois de um Inverno
tão comprido.
Enquanto colava esta banda desenhada cheia de balões de protesto dentro da
cabeça, Diogo tomou o leite, comeu o pão. – “Come a fruta, Diogo!” – Ah! Pois! Ainda
faltava a fruta ! Que maçada esta de ter que comer fruta logo de manhã ! Muitas
vitaminas tem uma pobre criança que engolir para ficar grande !...
Depois de comer, pegou na pasta
dos livros, deu à Mãe um beijinho de
fugida e até logo que se faz tarde !
– Leva o guarda-chuva, Diogo !
– Com este sol ?
– Há sol mas logo vai chover.
– Como sabe ?
– Sei. Já ouvi o amola-tesouras.
Diogo olhou para a Mãe. Ela
acreditaria mesmo naquilo ?
– Não acreditas, pois não ?
– Nunca se sabe. Toda a vida ouvi a minha avó dizer que, quando passa o
amola-tesouras, chove. Por isso, leva o guarda-chuva, que os antigos é que sabem
destas coisas e o seguro morreu de velho.
Olhou outra vez para a Mãe. “Que conversa mais esquisita!” Com tudo isto, sempre
o mesmo : lavar, pentear, tomar o pequeno-almoço – grande almoço é que era ! –, lavar
os dentes, despedir, já perdera mais de meia hora. Tinha combinado uma partida de
berlinde antes das aulas. Até porque, na véspera, perdera um abafador e, enquanto não
o recuperasse, não descansava.
Correu pelo caminho de malmequeres e erva azeda que levava até à escola.
Era um tempo mesmo giro, este ! Num dia, o chão todo castanho de terra dura; na
manhã seguinte, milhares de pequenos malmequeres cobriam tudo. Apetecia ser
cavalinho e rebolar na erva, rebolar, sentir perto do nariz o cheiro de terra húmida do
orvalho da noite, comer erva fresquinha. Maria Rosa Colaço, Aventura com Asas, Porto Editora
● Interpretação do texto

1 – Lê e indica :

● em que estação do ano se passa a história;

● em que parte do dia;

● como estava o dia;

● onde começa a história;

● quem entra na história.

2 - “Diogo pensava que ir para a escola era um castigo e que comer


fruta logo de manhã era uma maçada.”

2.1 – Porque razão pensava assim ?

2.2 – Estaria certo o que pensava ?

3 – Assinala o que está correcto.

A mãe mandou-o levar o guarda-chuva porque :

estava a chover.
o céu estava cheio de nuvens escuras.
tinha ouvido o amola-tesouras.
● Funcionamento da Língua
4 – Lê e circunda os verbos das frases indicadas. Escreve o nome dos verbos que
circundaste – o infinitivo.
Infinitivo

O Diogo, na Primavera, era madrugador.


O menino não tinha muito apetite.
O Diogo estava muito atrasado.
Ele foi pelo caminho de malmequeres.
A mãe deu o guarda-chuva ao filho.

5 – Lê e completa.
• Complemento Directo
“O Diogo deu um beijinho à Mãe.” (o quê ?)
Qual é a sua função sintáctica ? • Sujeito
(quem ?)
● O Diogo
• Complemento Indirecto
● um beijinho (a quem ?)
● deu
• Predicado
● à Mãe (acção/verbo)

6 – Escreve as sílabas de cada palavra do texto. Circunda a sílaba tónica.


Escreve novas palavras com as outras sílabas.
metido prepararem colava

abafador seguinte

7 – Completa com os determinantes artigos definidos e/ou indefinidos.


● O Diogo tomou ___ leite e comeu ___ pão. Lavou ___ dentes e penteou ___ cabelo.
● O Diogo tinha combinado ____ partida de berlindes.
● Na véspera tinha perdido ____ abafador.
Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

Conto da Chuva
Este é o conto que a chuva contou a uma menina amiga. Este é o conto que a
chuva contou e cantou batendo ritmada na vidraça :
«Num dia de ventania, junto ao rio, quando entrei num casebre arruinado,
ensopado, transido, vi lá dentro um menino ajoelhado, a segurar nas duas mãos
erguidas um guarda-chuva aberto. As gotas que tombavam do telhado já o tinham
molhado, o cabelo pingava, mas ele não tugia nem mugia e não largava o cabo do
chapéu de pano preto. É que por baixo desse pobre tecto improvisado, de varetas
e pano, dormia num bercinho, aconchegado, o irmão pequenino. E o mais velho,
encharcado, sem se importar com a chuva que o molhava, continuava, ajoelhado,
a tapar o menino.
Então… não sei como isso foi. As minhas gotas que caíam em bica ficaram
paradas no ar. As nuvens afastaram-se no céu para deixar passar um fiozinho de
Sol. E o Sol entrou pelos mil buracos do telhado e, ao dar nas gotas que tinham
ficado suspensas no ar como cristais, pôs-se a mudar de cor – encarnado,
amarelo, verde, azul, violeta…» Ester de Lemos (adaptado)

● Interpretação do texto

1 – Quem contou este conto à menina ?

2 – O que é que o menino do casebre segurava nas mãos ?

3 – Para que segurava esse objecto ?

4 – O que aconteceu depois ?


5 – Pareceu possível o desfecho deste conto ?

6 – Escreve as palavras mães de :

vidraça ► ventania ► casebre ►

7 – Procura o significado das palavras.

transido► vacilar ► tugir ►

8 – Substitui a expressão «não tugia nem mugia» por outra de sentido equivalente.

9 – Descobre no texto as palavras que qualificam.

casebre mãos
menino tecto

10 – Completa o quadro :

Adjectivos Graus

amiga
tão ensopado como
mais velho que
molhadíssimo

11 – Lê com atenção a frase e escreve :

“As minhas gotas que caíam em bica.”

11.1 – Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas.


Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

Bicho da Maçã
Dentro de uma linda e brilhante maçã. Vivia fechado, triste e prisioneiro um bicho
da maçã – o Filipinho.
Mas Filipinho sabia que fora da maçã havia sol e o céu, as nuvens e as flores, os
pássaros e outros bichos. Então, começou a escavar um túnel que o levasse para
o exterior da maçã…
Em breve, o Filipinho rompeu uma janelinha na casca lisa da maçã. E chegou à
luz !
O mundo era belo, azul e verde, amarelo e vermelho…
Filipinho descobriu que morava numa maçã, que fazia parte de um grupo de
muitas outras maçãs, penduradas numa macieira, que fazia parte de um grande
pomar.
José Sacramento

● Interpretação do texto

1 – Quem é o Filipinho ?

2 – De acordo com o texto, assinala  a afirmação correcta.

alegre, passeando no campo.


Filipinho, um bicho da maçã vivia…
triste e prisioneiro.

3 – Descreve a maçã onde o Filipinho vivia.

4 – O que é que o bicho da maçã sabia ?


5 – Que resolveu fazer ?

6 – Assinala V ou F, de acordo com o texto.

o mundo era triste e sujo.


Quando rompeu uma
janelinha na casca da o mundo era belo e colorido.
maçã, descobriu que…
morava numa maçã do pomar.

7 – Liga as palavras com os seus antónimos.

brilhante áspera
lisa feio
belo luzidia

8 – Assinala com  o grupo com que todas as palavras são adjectivos.

pássaros - começou - janelinha

linda - brilhante - triste

lisa - macieira - morava

9 – Liga os adjectivos ao grau em que se encontram.

lisa grau superlativo absoluto analítico


muito belo grau comparativo de superioridade
mais triste do que grau normal

10 – Assinala com  classe a que pertencem ao texto, as seguintes palavras.

Filipinho - sol - casa

verbos pronomes nomes adjectivos


11 – De acordo com texto escolhe o determinante que completa a frase.

O bicho da maçã vivia prisioneiro na casa.

minha nossa tua sua

12 – “O Filipinho rompeu uma janelinha na casca lisa da maçã.”

12.1 – Lê com atenção a frase e escreve :

G.N.:

G.V.:

G.M.:

12.2 – Reduz a frase à sua forma mais simples.

13 – “O bichinho vivia prisioneiro.”

13.1 – Escreve a frase no plural.

13.2 – Identifica o tempo em que se encontra a forma verbal da frase.

13.3 – Reescreve a mesma frase, começando por…

Hoje

Amanhã

14 – Transcreve do texto :

uma palavra aguda

uma palavra grave

uma palavra esdrúxula


Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

Coração de robô

Andava triste o robô “Zé Vírgula Quatro” por não ter ninguém com quem brincar.
À noite, depois de ter feito todas as contas, cálculos e outras operações matemáticas, e
de ter transportado minérios raros de uns sítios tinha por companhia tubos de ensaios,
provetas, porcas, parafusos, ecrãs e outros aparelhos esquisitos que ele nem sequer
sabia para que serviam.
Na manhã seguinte davam-lhe instruções rigorosas sobre o que tinha que fazer. As
suas tarefas eram sempre muito complicadas e ele não podia falhar.
Um dia, cansado de fazer sempre a mesma coisa e já farto de números, de equações
e de cálculos difíceis, ficou ainda mais triste e sentiu que pela sua carapaça de lata
escorriam gotas de água. Os técnicos analisaram as gotas durante alguns dias e, por
fim, chegaram a uma conclusão : “São lágrimas!” O robô “Zé Vírgula Quatro” estava a
chorar e para os seus inventores e para os donos da fábrica onde ele trabalhava um
robô que chora é um robô que não presta.
Imobilizado num canto do grande armazém onde costumavam guardá-lo à noite, “Zé
Vírgula Quatro” ouviu a sentença final :
– Deixou de prestar. Temos de o vender como sucata !
“Zé Vírgula Quatro” sentiu o que nunca tinha sentido : dentro do peito feito de metal e
de fios emaranhados havia agora um coração que batia a galope.
As crianças que viviam na vizinhança da fábrica juntaram-se e pediram que, em vez
de o deitarem para a sucata, o colocassem no meio do jardim onde costumavam
brincar. O pedido foi atendido. Hoje, “Zé Vírgula Quatro”, rodeado de crianças e
pássaros, já não chora e o seu coração sempre que bate é de alegria.
José Jorge Letria, Histórias do Sono e do Sonho, Desabrochar
● Interpretação do texto

1 – Numera as frases por ordem, de acordo com o texto.

O robô trabalhava muito durante o dia.


À noite ficava fechado num armazém escuro.
Os donos da fábrica disseram que iam vendê-lo para a sucata.
Um dia, o robô, cada vez mais triste, chorou.
O robô sentiu que o seu coração batia a galope.
O robô andava triste, porque não tinha com quem brincar.
O robô deixou de chorar, porque tinha crianças e pássaros à sua volta.
As crianças pediram para que colocassem o robô no meio do jardim
onde costumavam brincar.
O coração do robô agora bate de alegria.

2 – Completo.

O robô andava triste

À noite… De manhã…

Depois de ter trabalhado muito, Davam-lhe,


num armazém sobre o que tinha
. Os seus que fazer.
companheiros eram As suas eram complicadas
de ensaio, , , e ele não .
, ,
e outros aparelhos .

O robô estava cansado de fazer a mesma


Um dia o robô
coisa e já farto de , de
chorou…
e de .
As crianças da da fábrica juntaram-se
O coração do robô
e pediram que o robô no meio do
bateu de alegria…
onde brincar.
Rodeado por e
o robô é muito .
3 – Pinta com a mesma cor as palavras antónimas.

fechavam tristeza abriam fáceis alegria

difíceis complicadas chorar simples rir

4 – Copia do texto as oito palavras que se escrevem com ç.

5 – Consulta o dicionário e escreve o significado de cada uma das oito palavras que
copiaste do texto.

6 – Imagina e escreve uma conversa entre o robô e os meninos, no jardim.


Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

Primavera
Acaba o Inverno
Entra a Primavera
Bela, esfuziante…
Vestem-se os troncos
De verdes gominhos
De folhas verdinhas
Vitoriosas.
Cantam as sementes
Enchem-se os campos
O seu despertar
de flores e perfumes
Exuberante
E a gentinha alada,
Em mil vidas
Ao pares, apressada,
Maravilhadas
Palhinha a palhinha,
E inocentes
Tecendo a casinha
A sua casinha.
Patrícia Joyce

● Interpretação do texto
1 – O poema fala da chegada duma estação do ano. Qual ?

2 – Como se vestem as árvores nesta estação do ano ?

3 – O que fazem as sementes ?

4 – De que se enchem os campos ?


5 – Quem é que anda apressado ? Justifica.

6 – Procura no dicionário o significado das palavras :

esfuziante ► inocente ►

gominhos ► exuberante ►

7 – Transcreve do texto :

dois substantivos comuns ►

dois substantivos próprios ►

dois adjectivos ►

dois verbos ►

um numeral cardinal ►

8 – Reduz a frase :

“As aves, apressadas, tecem os seus ninhos.”

9 – Escreve o G.N. e o G.V. da frase reduzida.

G.N. ► G.V. ►

10 – Escreve três palavras da família de flor.

11 – Escreve a seguinte frase na negativa e na interrogativa.

negativa ►

interrogativa ►
Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : _______________________________________

O Gato e o Melro
Certo dia um gato, pé ante pé, apanhou um melro que descansava numa figueira.
Preparava-se para o comer, quando o melro lhe disse :
– Um gatinho bem educado não come sem primeiro lavar as mãos.
– Tens razão ! Vou fazer-te a vontade ! – respondeu o bichano.
Enquanto o gato lambia as patas, o melro saltou para outro ramo e riu-se do
palerma do gato.
O felino zangado, disse :
– Para outra vez, comerei primeiro e lavar-me-ei depois…
Tradicional

● Interpretação do texto

1 – Quem são as personagens do texto ?

2 – Assinala com  a frase que, de acordo com o texto, completa a seguinte


afirmação.

“Certo dia, um gato, pé ante pé, apanhou…”

um grande susto.

um melro que voava perto.

um melro que descansava numa figueira.

3 – Que disse o melro ao gato quando este se preparava para comer ?

4 – Transcreve a fala do melro.


5 – De acordo com o texto assinala V (verdadeiro) ou F (falso).

que não se lavava.

O gato respondeu que o melro tinha razão.

que o melro era palerma.

6 – Qual foi a atitude do melro enquanto o gato lambia as patas ?

7 – Completa, de acordo com o texto.

O felino ficou e disse que

8 – Ordena as frases seguintes, de acordo com a ordem dos acontecimento na


história, numerando-as de 1 a 6.

Quis comê-lo mas o melro enganou-o, dizendo-lhe que as pessoas


educadas se lavavam antes de comer.
Enquanto o gato se lavava o melro fugiu.
Certo dia um gato viu um melro a descansar numa figueira.
O felino ficou furioso.
O melro riu-se do pateta do felino.
O gato prometeu nunca mais se lavar antes de comer.

9 – Liga as expressões com o mesmo sentido no texto.

pé ante pé o gato irritado


riu-se do palerma silenciosamente
o felino zangado troçou do pateta

10 – Ordena uma frase com as palavras seguintes e escreve-a.

lambia o patas as gato


11 – Assinala com  o grupo em que todas as palavras são nomes comuns.

apanhou melro primeiro


numa figueira gatinho
figueira gato tens
disse patas bichano
educado ramo descansava

12 – Assinala com  a classe a que pertencem no texto, as seguintes palavras :

descansava – apanhou – disse

verbos pronomes nomes adjectivos

13 – Assinala com  a frase que tem o verbo no Futuro do Indicativo.

O gato lambe a patinhas.


O gato lambia as patinhas.
O gato lamberá as patinhas.
O gato lambeu as patinhas.

14 – Completa o quadro :

Graus dos Adjectivos


Normal Comparativo igualdade Sup. Absoluto sintético

educado
tão zangado como

15 – Escreve de novo a frase, substituindo as palavras sublinhadas pelo


pronome pessoal correspondente.

“O gato e o melro conversaram.”


Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : ___________ Informação : _________________

Dia Feriado

Certo dia Visitou os monumentos


ao meio-dia e ouviu uma guia
à hora de ponta muito apressada
um carro eléctrico fazer da história
resolveu grande baralhada.
fazer feriado
por sua conta... Deixou os turistas
e ainda bem
Estou farto pois foi comer
farto de trabalhar pastéis de Belém.
hoje quero ir passear.
Comeu meia centena
Dizem que se está bem com açúcar e canela
no jardim de Belém e depois voltou a passear
pois vou até lá e foi ver o mar...
e vou já a correr
sem querer saber Ao cair da noite
do que possam dizer. regressou a Lisboa
pela beira-rio
Nas paragens sem um lugar vazio
reinava a maior confusão. e muito contente
seria alguma aflição ? como toda a gente
onde iria um eléctrico vazio que de vez em quando,
a correr naquele corrupio ? em vez de trabalhar,
vai ver o mar...
Quando chegou a Belém
Maria Cândida Mendonça
o eléctrico
para não dar nas vistas
misturou-se com os turistas.
Responde às questões.

1 – Assinala a resposta certa.


O texto está escrito em :

prosa verso banda desenhada

2 – O carro eléctrico decidiu fazer feriado. Em que altura do dia ?

3 – Qual o motivo desta decisão ?

4 – O que fez para não dar nas vistas ?

5 – Como passou a tarde ?

6 – Assinala o estado de espírito com que regressou do passeio.

desanimado aborrecido feliz decepcionado

7 – Explica, por palavras tuas, o significado das seguintes expressões.

à hora de ponta –
para não dar nas vistas –

8 – Escreve expressões antónimas.

regressou a Lisboa –
um lugar vazio –
muito contente –
9 – Transcreve do texto as palavras que rimam com :

trabalhar – apressada –
turistas – gente –
10 – Considera a frase.
Naquele dia, o eléctrico estava mais contente do que no dia anterior

10.1 – Em que grau se encontra o adjectivo ?

10.2 – Volta a escrever a frase com o adjectivo no grau comparativo de


igualdade.

11 – Completa a frase seguinte com o determinante possessivo


adequado, de acordo com o texto.

O eléctrico achou que era a vez de fazer feriado.

meu seus nossa teu sua

12 – Assinala com  o tempo verbal do primeiro verso.

Presente Passado Futuro

Texto Escrito
Conta uma aventura, boa ou má, vivida por ti.

(título)

10

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