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LINHAS PRIORITÁRIAS DA

PASTORAL DA AMAZÔNIA

“CRISTO APONTA PARA A


AMAZÔNIA”

(Papa Paulo VI)


Santarém-PA - 1972
Processo de trepidante
transformação...
afirmamos os valores humanos
e sociais do amazônida, que deu
sempre provas de simplicidade, de
espontaneidade, de fortaleza e de
religiosidade no quadro de sua
própria cultura vinculada à amplitude
da natureza
Nas presentes transformações
econômicas e sociais da Amazônia, na
abertura de novas estradas, na
criação de novos núcleos humanos,
na propagação dos meios de
comunicação social, reconhecemos
fatores que podem conduzir a um
futuro enriquecimento e consequente
libertação do homem amazônico.
Mas... limitações e perigos:
- antigas e novas marginalizações;
- estruturas inadequadas, importadas ou
opressivas,
- desenvolvimento econômico feito sem ou
contra o próprio homem,
- violação de direitos básicos, como a posse
da terra,
- injusta distribuição dos recursos materiais
e dos incentivos públicos.
- divulgação publicitária que , às vezes
altera o enfoque da situação real.
A Igreja da Amazônia opta por quatro
prioridades e por quatro séries de
serviços pastorais, à luz destas duas
diretrizes básicas:
Encarnação na realidade e
Evangelização libertadora.
Prioridades:

- FORMAÇÃO DE AGENTES DE
PASTORAL
- COMUNIDADE CRISTÃ DE BASE
- PASTORAL INDÍGENA
- ESTRADAS E OUTRAS FRENTES
PIONEIRAS
Serviços:

- Organização Pastoral
- Meios de Comunicação Social
A IGREJA SE FAZ CARNE E ARMA SUA
TENDA NA AMAZÔNIA

DOCUMENTO DE MANAUS (1997)

(Documento da assembleia dos


Regionais Norte I e II da CNBB,
Manaus, 1997)
Há 25 anos (documento de Santarém)
a Igreja assumiu o compromisso de
viver a missão à luz do Evangelho
proclamado por Jesus Cristo em
Nazaré, dando à igreja um rosto
amazônico através da “encarnação na
realidade” e de uma “evangelização
libertadora”.
Mais do que em outras épocas de sua
história, a Amazônia necessita
urgentemente da proclamação de um
Jubileu, que seja um novo tempo de
justiça e signifique a libertação da
terra e das águas, o direito à
cidadania das populações da região e
o resgate das dívidas sociais para que
haja vida e justiça para todos.
Tomamos consciência da parte de
responsabilidade que, como Igreja
cristã, temos, em relação ao
sofrimento que vivem os povos e a
própria natureza nessa região.
Pedimos perdão a Deus, aos povos
indígenas e a todos os pobres do campo e
da cidade, por não termos conseguido
superar atitudes de omissão ou
conivência em relação às violências e
injustiças que os povos da Amazônia têm
sofrido. Não damos suficiente
testemunho de respeito e amor às
diversas culturas e religiões presentes na
região.
Reconhecemos que nossas Igrejas têm
uma dívida especial com a mulher. Nessa
região, onde a situação das mulheres
ainda é de extrema marginalização e
injustiça e onde a maioria das
Comunidades cristãs é coordenada por
elas, a Igreja é interpelada a rever o papel
da mulher na missão e a escutá-la com
maior atenção.
Pedimos perdão a Deus pelas
agressões à sua criação. Nessa região,
onde a natureza é constantemente
agredida, não desenvolvemos ainda
uma teologia amazônica da criação e
não definimos com clareza uma ação
pastoral e uma espiritualidade
ecológicas.
Em Medellin, se propôs que em todo
o continente se apresentasse cada vez
mais o rosto de uma Igreja
missionária, pobre e pascal,
despojada dos meios de poder e que
fosse lugar de comunhão aberta a
toda humanidade
Atitudes fundamentais:

- Igreja: discípula da Palavra


- Igreja testemunha do diálogo
- Igreja servidora e defensora da vida
- Igreja irmã da Criação
Perspectivas de evangelização:

- Inculturação
- Cidadania
- Formação
- anúncio central da Boa Nova
E o documento termina com ato de fé:

Cremos na eficácia do valor evangélico da


comunhão e participação.
Cremos na graça e no poder do Senhor Jesus que
penetra a vida e nos impele para a conversão e a
solidariedade.
Cremos na esperança que alimenta e fortalece a
mulher e o homem em sua caminhada para Deus,
nosso Pai.
Cremos numa Amazônia justa, solidária, fraterna,
geradora de vida.
Com a confiança e a firmeza de Maria de Nazaré,
Padroeira da Amazônia, cantamos louvores a Deus
que faz maravilhas nos pequenos, derruba os
poderosos de seus tronos e eleva os humildes.

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