Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
P R E ROMANTISMO
E V SEC. XIX (1ª metade)
E
R
I
Í N N REALISMO
O D NATURALISMO
A U
D PARNASIANISMO
TROVADORISMO CLASSICISMO S
O SEC. XII a SEC. XIV S SEC. XVI T SEC. XIX (2ª metade)
S R
I
L C
BARROCO A
SIMBOLISMO
I SEC. XVII L SEC. XIX (final)
I
T HUMANISMO /
E SEC. XV M NEOCLASSICISMO PRÉ-MODERNISMO
SEC.XX (início)
R SEC. XVIII
E F
Á R MODERNISMO
R N A
SEC. XX
I N
T C 1º tempo = 1922 a 1930
O E 2º tempo = 1930 a 1945
S O S 3º tempo = 1945 a ????
A
Manifestação da
individualidade
contra as regras
instituídas.
O Romantismo surgiu na
Europa numa época em
que o ambiente intelectual
era de grande rebeldia.
Na política, caíam os
sistemas de governo
despótico e surgia o
liberalismo político.
No campo social imperava
o inconformismo.
No campo artístico o
repúdio às regras.
Temáticas gerais do Romantismo
Evasão
A insatisfação com o
Nacionalismo
Individualismo mundo leva o romântico Exacerbação do
a fugir: sentimento
Realce dos patriótico.
para a natureza;
sentimentos e
emoções para o passado;
individuais. para o interior de si
mesmo;
para o sobrenatural, o
sonho, a loucura ou a
própria morte.
AUTORES DO ROMANTISMO EM PORTUGAL
JOÃO DE DEUS
JÚLIO DINIS
Séc. XIX
Classicismo
/Barroco ROMANTISMO REALISMO
Tragédia
ou
Drama?
TRAGÉDIA DRAMA ROMÂNTICO
Texto em verso • Texto em prosa.
Estruturado em 5 atos • Etruturado em ? atos
Número reduzido de • Tema de influência nacional.
personagens de alta estirpe e
caráter nobre • Atribuição de sentimentos
Respeito pela lei das três violentos às personagens (culto
unidades (tempo, espaço e ação) da honra, patriotismo…
Presença de um coro, como voz
da consciência. • Características românticas:
Inspiração de sentimentos de crença no sebastianismo,
terror e piedade no público patriotismo e nacionalismo,
Estrutura tripartida: Exposição / religiosidade, individualismo,
Conflito / Desenlace tema da morte, mito do escritor
Elementos da tragédia romântico.
indícios trágicos
Lei das três unidades do teatro grego
Unidade de ação
A unidade de ação refere-se à argumentação de Aristóteles de que a peça deveria conter
apenas uma ação central e um claro início, meio e fim. Considerava que as ações
secundárias desviavam o público do tema central da história.
ESTRUTURA EXTERNA E INTERNA
Exposição Antecedentes
Ato I, Cenas I a IV da ação
Conflito
Desenvolvimento
Ato I, Cena V a
da ação
Ato III, Cena VIII
Desenlace
Desfecho
Ato III,
da ação
Cenas IX a XII
DIMENSÃO TRÁGICA
Indícios
trágicos
(exemplos)
Inspira-se numa
Tem um número reduzido de personagens
história baseada num
de alta estirpe e caráter nobre
tema nacional
(Protagonista como pessoa justa, sem
As personagens
culpa, que cai num estado de infelicidade.)
desafiam leis
estabelecidas ( a moral
Reminiscência do coro na personagem
cristã e social dominam
Telmo (que comenta ou anuncia o
o destino das
desenrolar dos acontecimentos).
personagens –
sociedade VS indivíduo)
Estão presentes elementos da tragédia e
indícios trágicos
ESPAÇO
Câmara antiga, ornada com todo o luxo e
1º ATO caprichosa elegância portuguesa dos princípios
do século dezassete. Porcelanas, jarrões,
sedas, flores, etc. No fundo, duas grandes
janelas rasgadas, dando para um eirado que
olha sobre o Tejo e donde se vê toda Lisboa;
Salão luxuoso de entre as janelas o retrato, em corpo inteiro, de
gosto requintado, um cavaleiro moço, vestido de preto, com a cruz
Luminoso, com branca de noviço de S. João de Jerusalém.
Em frente e para a boca da cena um bufete
vista para o exterior pequeno, coberto de rico pano de veludo verde
(Tejo) franjado de prata; sobre o bufete alguns livros,
obras de tapeçaria meias feitas e um vaso da
China de colo alto, com flores.
Indicia a ideia Algumas cadeiras antigas, tamboretes rasos,
de felicidade, contadores. Da direita do espetador, porta de
comunicação para o interior da casa, outra da
tranquilidade esquerda para o exterior. É no fim da tarde.
e esperança
da família
ESPAÇO
É no palácio que fora de D. João de Portugal, em
2º ATO Almada; salão antigo, de gosto melancólico e
pesado, com grandes retratos de família, muitos de
corpo inteiro, bispos, donas, cavaleiros, monges;
estão em lugar mais conspícuo, no fundo, o d’el-rei
D. Sebastião, o de Camões e o de D. João de
Salão antigo e Portugal. Portas do lado direito para o exterior, do
pesado, cheio de esquerdo para o interior, cobertas de reposteiros
retratos de família. com as armas dos condes de Vimioso. São as
antigas da casa de Bragança, uma aspa vermelha
Reposteiros a impedir sobre campo de prata com cinco escudos do reino,
a luz. um no meio e os quatro nos quatro extremos da
aspa; em cada braço e entre os dois escudos uma
Indicia a cruz floreteada, tudo do modo que trazem
fatalidade: o atualmente os duques de Cadaval; sobre o escudo,
passado a coroa de conde. No fundo um reposteiro muito
maior e com as mesmas armas sobre as portadas
assombrar o da tribuna, que deita sobre a capela da Senhora da
presente, o peso Piedade, na igrejade S. Paulo dos domínicos de
da família / nação Almada.
ESPAÇO
Parte baixa do palácio de D. João de Portugal,
3º ATO comunicando, pela porta à esquerda do espetador,
com a capela da Senhora da Piedade na Igreja de
S. Paulo dos Domínicos d'Almada; é um casarão
vasto sem ornato algum.
Arrumadas às paredes, em diversos pontos,
Parte baixa do escadas, tocheiras, cruzes e outras alfaias e guisa
palácio, tudo remete mentos de igreja de uso conhecido. A um lado, um
para a religião – esquife dos que usam as confrarias: do outro, uma
grande cruz negra de tábua com o letreiro INRI e
ambiente austero / toalha pendente, como se usa nas cerimónias da
escuro Semana Santa.
Mais para a cena uma banca velha com dois ou
três tamboretes: a um lado uma tocheira baixa com
Indicia o tocha acesa e já bastante gasta; sobre a mesa um
fechamento à vida castiçal de chumbo, de credência, baixo e com vela
acesa também, e um hábito completo de religioso
social
domínico, túnica, escapulário, rosário, cinto, etc.
No fundo, porta que dá para as oficinas e
aposentos que ocupam o resto dos baixos do
palácio. É alta noite.
Porcelanas, jarrões, sedas, flores, ATO I ornada com todo o luxo e caprichosa elegância
ESPERANÇA SEBASTIANISTA
Tempo referido
FINAL DE
TARDE
ANOITECER
DE MANHÃ
ALTA NOITE
A ação desenrola-se em pouco mais de 1 semana, contudo, o tempo
representado equivale a apenas um dia:
Respeita as 24horas da lei
das 3 unidades
Início da ação
(6ªfeira/final da tarde) Ato III
No dia seguinte (Alta noite)
semana
não repre-
sentada
Ato II
Uma semana depois
( 6ªfeira / de manhã)
SEBASTIANISMO: HISTÓRIA E FICÇÃO
Dados históricos
• Morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir.
• Anexação de Portugal pela Espanha em 1580 /perda da independência.
APELO À AÇÃO
• Em Frei Luís de Sousa é explorada a similitude entre duas
épocas históricas: o moderno autoritarismo cabralista, sob a
aparência de um regime liberalista, assemelha-se à despótica
ocupação castelhana. Neste sentido, a obra de Garrett não
deixa de ser uma crítica mais ou menos velada à política
vigente, ressaltando a revolta e sublevação de um homem
(Manuel de Sousa) contra a tirania de um regime imposto, e
em prol do elevado valor da liberdade e da independência
ideológica. Imagem ficcional do empenhamento político-
ideológico do próprio Garrett, o heroísmo de Manuel de
Sousa deve ser interpretado como um significativo ato de
vontade, por parte de um homem que preza a liberdade
contra todas as formas de tirania. (…)
D. João de Portugal: símbolo da Pátria humilhada e cativa que perdeu a sua
identidade MAS NÃO ABDICA DA SUA INTEGRIDADE