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DIFRAÇÃO DA LUZ
FRANCISCO RODRIGO CALDAS SAMPAIO
GILSON DOS SANTOS LOPES
LEONARDO RODRIGUES VITOR
LUCIANA VIANA DO ROSARIO SANTANA
MATHEUS DE ANDRADE SANTANA
DIFRAÇÃO DA LUZ
São Luís – MA
2017
INTRODUÇÃO
Fonte: https://pt.wikipedia.org/
wiki/Empédocles
Em 1678[1], Christiaan Huygens propôs que cada ponto de uma frente de onda possui a funcionalidade de
uma nova fonte pontual. Ou seja, a cada instante de tempo, a própria frente de onda gera infinitesimais novas
ondas, a partir de cada um de seus pontos, dando origem a uma nova frente de onda no instante seguinte.
Se o obstáculo é iluminado com ondas planas e a região onde observamos a difração está longe do obstáculo
dizemos que temos difração de Fraunhofer. Em todos os outros casos dizemos que temos difração de
Fresnel. Neste experimento investigaremos a difração de Fraunhofer produzida ao passar um feixe laser por
fendas muito finas.
REFERENCIAL TEÓRICO
Difração é o nome genérico dado aos fenômenos associados a desvios da propagação da luz em relação ao previsto
pela óptica geométrica (ou seja, de raios retilíneos) e que põem de manifesto a natureza ondulatória da luz.
Fenômenos de difração são observados para todos os tipos de ondas.
Fonte: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria
/Ondas/difracao.php
Difração da luz por uma fenda de largura b vista em um anteparo a uma distância z. A largura do máximo
central é Δy.
1
𝛽= 𝑘𝑏𝑠𝑒𝑛𝜃, (2a)
2
2𝜋 𝑦
𝑘= 𝜆
𝑒 𝑟= 𝑦 2 + 𝑧 2 . Se y<<z podemos usar as aproximações 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≈ 𝜃 ≈ 𝑧
e escreve
𝜋𝑏𝑦
𝛽≅ (2b)
𝜆𝑧
𝑛𝜆𝑧
𝑦𝑛 = (mínimos de difração)
𝑏
A largura do máximo central, Δy = y1 – y-1, é então
2𝜆𝑧
∆𝑦 = (3)
𝑏
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Aparato com equipamento laser instalado
Materiais Utilizados:
2 Anteparos;
1 Equipamento de laser;
2 Lentes (uma fenda simples outra dupla);
2 Tripés;
1 Régua;
1 Trena. Fonte: foto produzida pelos autores.
Montou-se o equipamento de laser, utilizando um tripé, colocou-o a uma distância de 1m (metro) do anteparo B,
nivelando-os corretamente, em seguida, posicionou-se a primeira fenda de 0,1mm no laser, conforme figura
abaixo:
Com auxílio de uma régua, mediu-se as franjas observadas e anotou-se os valores. Foram 5 medidas para
cada integrante da equipe. Cada media de franja com a régua era acompanhada de uma medida da distância
do anteparo A ao B.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Posteriormente, alterou-se para a lente de fenda dupla, sendo que nesse passo não foi anotado valores,
apenas observado a modificação da largura da franja ao passo aplicava-se o laser nas fendas de 0,25mm,
0,5mm, 0,75mm e 1,0mm.
Franja com fenda simples 0,1 mm Franja com fenda dupla 1,0 mm
Fonte: foto produzida pelos autores. Fonte: foto produzida pelos autores.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
𝑙 largura da fenda
y largura da franja central divida por dois
m é 1 para a primeira franja encontrada
D é a distância entre o anteparo e o ponto e a placa que possui a fenda Fonte: HL Fragnito, AC Costa – 2008.
𝑦
Para calcular o comprimento de onda λ, usou-se 𝑙𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚λ, sendo que o ângulo 𝜃, foi definido por 𝜃 = arctan(𝐷)
e deve-se observar a imagem e ver que y é a metade da largura da fenda, logo para todos os valores tabelas, será
feita uma divisão.
Tabela 3 – Ângulo e Comprimento de onda calculados
Ângulo Comprimento de
(graus) onda (nm)
Aluno 1 0,32±0,5 558±50
Aluno 2 0,32±0,5 558±50
Aluno 3 0,32±0,5 558±50
Aluno 4 0,31±0,5 541±50
Aluno 5 0,32±0,5 558±50
Fonte: Elaborado pelos autores
ly
Usando λ = mD para calcular a incerteza do comprimento de onda, tem-se a seguinte propagação de erros
𝜕λ 2 𝜕λ 2
∆𝑦 = ∆𝑦 2 + ∆𝐷 2 em que ∆𝑦 = 5 𝑥 10−5 𝑚𝑚 𝑜𝑢 50 𝑛𝑚, assim tem-se
𝜕y 𝜕D
λത = 544.6 ± 50 𝑛𝑚
Erro Experimental
𝛼𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝛼𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝐸% = 𝑥 100
𝛼𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
650−544,6
𝐸% = 𝑥 100 =16,2%
650
Um dos erros que podem acontecer é a distância D (distância entre a fenda e o anteparo que contém as franjas)
ser muito pequena, isso acarreta que o sen𝜃 não será aproximado da tan𝜃, logo deve-se considerar uma distância
D bem grande para que sen𝜃 ≈ tan𝜃 seja satisfeita.
A medida D entre as medições não pode sofrer alterações grandes, por exemplo, o aluno A mediu a distância D a
priori com D = 1,00m, na segunda medida estava em 1,50m; isso afeta negativamente nos resultados obtidos.
Manuseio errôneo do laser também pode ocorrer, como é o caso do mal alinhamento em relação à fenda.
Quanto maior a distância entre as fendas, menor o número de franjas, pois a difração será menor.
CONCLUSÃO
ANDUEZA OSTOLAIZ, Gurutze. Guía de experimentos fundamentales para física de segundo de bachillerato. 2012.
FRAGNITO, Hugo L.; COSTA, Antonio C. Difração da luz por fendas. 2008.
RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. Continental, 2016.