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CRIMINALÍSTICA

JADER VIANA DE SOUZA JUNIOR*

M Ó D U LO I

(*) Perito Criminal, Biólogo, Pós graduação em Biologia Molecular; professor do ensino médio e cursinho – Colégio Objetivo
de Natal, Instrutor do SENAC, Chefe do Laboratório de Pesquisas e Análises Forenses do ITEP/Natal (2014 – 2016), Ex-Sub
coordenador do ITEP de Mossoró-RN (2017).
INTRODUÇÃO
CONCEITOS

CRIMINALÍSTICA
“....é o estudo global do crime, isto é, uma ciência ampla, que visa estudar toda a fenomenologia do crime, e
o homem como binômio Corpo e Mente...”
Hans Gross

“...Criminalística é a ciência da investigação criminal...”


Edmond Locard

"É a disciplina que tem por objetivo o reconhecimento e interpretação dos indícios materiais extrínsecos,
relativos ao crime ou à identidade do criminoso“
I Congresso
Nacional de Polícia Técnica
“...disciplina que reúne os conhecimentos e técnicas necessários à elucidação dos crimes e à descoberta
de seus autores, mediante a coleta e interpretação dos vestígios, fatos e consequências supervenientes...”

Google
“ ... é a aplicação dos conhecimentos da Criminalisticologia na investigação dos vestígios materiais
do crime, com o propósito de desvendar o delito e identificar a autoria. ”
Penna Lima

LOCALÍSTICA
“ ... capítulo da criminalística que executa o levantamento de locais de interesse da Justiça.”

CRIMINOLOGIA

“... estudo das causas do comportamento antissocial do homem, com base na psicologia e na
sociologia...”
Conjunto de procedimentos técnicos com a finalidade de esclarecer fatos
de interesse da Justiça, por solicitação da autoridade

Ato pelo qual a autoridade procura conhecer, por meios técnicos ou


científicos, a existência ou não de determinado fato que possa influir
numa decisão judicial
Prova Pericial
Prova Técnica
Prova Indiciária
DE OFÍCIO NÃO-OFICIAIS
(Lei 12.030, de 17/9/2009)

Médico Legista Louvados,


Odontolegista do Juízo,
Perito Criminal Nomeados,
“ad hoc”

Ad hoc é uma expressão latina cuja tradução literal é "para isto" ou "para esta finalidade".
TERMO DE NOMEAÇÃO DE PERITO "AD-HOC"
TERMO DE NOMEAÇÃO DE PERITO "AD-HOC"
art. 159 §§ 1º. e 2º. CPP

Ao(s) _______________(número por extenso) dia(s) do mês de _______________(mês por extenso) do ano de _________(ano), na Unidade Policial
_________________________ (descrever unidade policial), onde se achava a Autoridade Policial, Exmo(a). Sr(a). ____________________________ (nome delegado(a)), presente
o(a) Escrivão(ã) de Polícia ___________________ (nome escrivão(ã)), na presença da(s) testemunha(s) que a tudo assistiu(ram),
_____________________________________________(nome da testemunha1) e _____________________________________________(nome da testemunha 2), na falta ou
impedimento de Perito(a) Oficial, nomeia e constitui, ____________________________________________ (nome perito(a) ad hoc), portador(a) do CPF nº. __________________ -
e-mail: _____________________- DDD/fone: (______) _________________(número de DDD e do telefone) perito(a) “Ad-Hoc”, para proceder a análise, sem dolo nem malícia,
relatar o que sua consciência entender, expedindo laudo abaixo relacionado, referente a objeto(s) apreendido(s) no(s) procedimento(s) em epígrafe, deferindo-lhe o compromisso
legal de bem e fielmente desempenhar o encargo, compromisso esse que foi prontamente aceito, a saber:

( ) - LAUDO PRELIMINAR DE CONSTATAÇÃO DE NATUREZA E QUANTIDADE DE DROGA (art. 50 § 1º. Lei 11.343/2006)
( ) - LAUDO PRELIMINAR DE EFICIÊNCIA E FUNCIONAMENTO DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES (art. 25 Lei 10826/2003)

( ) - LAUDO DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE OBJETO (art. 330 § 1º. - CPP)

( ) – OUTRO______________________________________________________ __________________________________________________________________ (Descrever o exame


a ser realizado)
E, para constar, foi lavrado o presente termo que vai devidamente assinado, pela Autoridade Policial, pelo(a) compromissado(a), pela(s) testemunha(s) e por mim,
escrivão(ã) de polícia que o digitei.

__________________________________
Delegado(a) de Polícia

__________________________________
Compromissado(a) perito(a) Ad-Hoc

__________________________________
Testemunha(s)
LEI 12.030 de 17/09/2009

Art. 2º No exercício da atividade de perícia oficial de natureza criminal, é


assegurado autonomia técnica, científica e funcional, exigido concurso
público, com formação acadêmica específica, para o provimento do cargo de
perito oficial
AUTONOMIA TÉCNICA AUTONOMIA CIENTÍFICA AUTONOMIA FUNCIONAL

Atividades técnicas processo de pesquisa, não devendo sofrer


desenvolvidas, método direito de definir ingerências nem de
de trabalho livremente os meios de órgãos externos à
investigação científica instituição onde o órgão
pericial se encontra
O QUE É PRECISO SABER EM UM DELITO ?

Quem cometeu ? AUTOR  A


O que cometeu ? DELITO  D
Quando cometeu ? HORA  H
Em que local ? ONDE  O
De que modo ? COMO  C
ADMINISTRATIVAS FORENSES

Previdenciárias Cíveis
Trabalhistas Criminais
Securitárias
Auditorias
COMPETE À AUTORIDADE
 judicial
 policial
 ministério público
 parlamentar
 militar
 civis e administrativas
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial,
portador de diploma de curso superior.

§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras
de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem
habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

§ 2o Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o


encargo

§ 3o Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao


querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
§ 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames
e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.
LEI 11.690/2008
NO PROCESSO CIVIL NO PROCESSO PENAL
(art. 145) (art. 159 do CPP)

1 Perito 1 Perito oficial


escolhido pelo juiz, entre os na falta, 2 peritos “ad hoc”
profissionais de nível superior inscritos todos, portadores de diploma de curso
nos órgãos de classe superior
PROCESSO CIVIL PROCESSO PENAL
(incisos I e II do §1o, art. 421) (§§3o e 4o, art. 159)

 I – facultada às partes indicar no prazo de  indicação facultada ao Ministério Público,


cinco dias após nomeação do perito (I) ao assistente de acusação, ao ofendido,
 formulação de quesitos (II) ao querelante e ao acusado (§3o)
 atuará a partir de sua admissão pelo juiz
e após a conclusão dos exames e
elaboração do laudo pelos peritos oficiais
(§4o)
CORPO DE DELITO ELEMENTOS
DA PROVA
Edmond Locard (1876-1966)
PRINCÍPIO DE LOCARD
“TODO CONTATO DEIXA UM RASTRO”
(VESTÍGIO)
ELEMENTOS DE PROVA

CORPO DE DELITO - CONCEITOS


“ ... é a prova da existência do crime ou o conjunto dos elementos materiais
de uma infração penal cometida. ”
Galdino Siqueira (1947)

“ ... é o conjunto dos elementos sensíveis do fato criminoso. ”


João Mendes apud Acosta, W. P. (1967)

“... é o conjunto de vestígios materiais deixados pelo crime. ”


Hélio Tornaghi (1977)

CPP - Art. 158. Quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo suprí - lo a confissão do acusado.
ELEMENTOS DE PROVA

EXAME DO CORPO DE DELITO - COMPOSIÇÃO

CORPUS INSTRUMENTORUM
(instrumentos ou meios empregados pelo delinqüente)
CORPUS DELICTI CORPUS CRIMINIS
(atividade criminosa)

CORPUS PROBATORUM
(resultado ou produto da infração - a prova)

Bonnet (1980)
EXAME DO CORPO DE DELITO

DIRETO
“ ... quando promovido sobre o próprio objeto ou pessoa em que incidiu a ação
ou omissão criminosa, isto é, mediante exames ou vistorias”

INDIRETO
“ ... quando na impossibilidade do exame ou da vistoria, por terem desaparecido
os sinais do crime, é constituído por informações de testemunhas”

De Plácido e Silva (1975)

CPP. Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova
testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
ELEMENTOS DE PROVA

PROVA
Conceito
“... é o elemento demonstrativo da autenticidade ou veracidade de um fato”

Objetivo
“... é formar a convicção do juiz sobre os elementos necessários para a
decisão da causa”
ELEMENTOS DE PROVA

PROVA Confessional
Subjetivas
Testemunhal
Modalidades
Documental
Objetivas
Pericial

Legislação CPP - Arts. 155 a 250


ELEMENTOS DE PROVA

TRÍGONO DAS PROVAS

INDÍCIO

PROVAS
VESTÍGIO EVIDÊNCIA
ELEMENTOS DE PROVA

VESTÍGIO(S) - CONCEITOS
“ ... é tudo que possa ser percebido pelos nossos sentidos, direta ou indiretamente,
que tenha relação com o crime e criminoso e sirva à elucidação. ”

J. Carvalhedo (1974)

“ ... são alterações físicas ou psíquicas resultantes da conduta humana, da


ação ou omissão e que se relaciona com o fato criminoso em
apuração. ”
Karl Zbiden (1974)
“... é todo objeto ou material bruto constatado ou recolhido em um local
de crime para análise posterior.”
Espindula, A. (2002)
ELEMENTOS DE PROVA

TRÍGONO DOS VESTÍGIOS


SUSPEITO

VESTÍGIOS
LOCAL DO CRIME VÍTIMA
ELEMENTOS DE PROVA

1. Quanto à procedência

2. Quanto à durabilidade
VESTÍGIOS
3. Quanto à perceptibilidade
CLASSIFICAÇÃO
4. Quanto ao valor probante
ELEMENTOS DE PROVA

1. Quanto à procedência
Pelos
Penas
a) Vestígios de animais Rastros
Marcas de dentes
Marcas de garras
Dejetos

b) Vestígios de armas e instrumentos de crime


Rastros de pneus e frenagem
Fragmentos de vidro
c) Vestígios de veículos Marca e manchas de tintas
Vazamentos de líquidos
Peças e fragmentos
Ungueais 1. Quanto à procedência
Marcas
Dentárias
Digitais
Palmares
Impressões papilares Plantares
Fragmentos Leite
Fâneros cutâneos Colostro
Sangue
d) Vestígios Suor
Líquidos orgânicos Saliva
Humanos Líquido amniótico
Fezes Mecônio
Esperma
Urina
Fragmentos orgânicos
Ortopédicos Dentários
Aparelhos de prótese e órtese Auditivos
Oculares - Lentes de contato

Escrita [ Manuscrito
1. Quanto à procedência

Extrínsecos
(resultantes do contato da vítima com o meio)
e) Vestígios na vítima
Intrínsecos
(biológicos originários da própria vítima)
ELEMENTOS DE PROVA

2. Quanto à durabilidade
Permanecem indeléveis por muito tempo permitindo sua análise
posteriormente
a) Vestígios persistentes
Ex. Sangue, pêlos, fibras

(fisico-quimicamente instáveis e voláteis)


Desaparecem facilmente exigindo que sua coleta e análise sejam rápidas.
b) Vestígios fugazes por fragilidade própria
Facilmente destrutíveis...
por fragilidade e
instabilidade do suporte
Ex. marcas de frenagem, substâncias voláteis
ELEMENTOS DE PROVA

2. Quanto à durabilidade
são aqueles que não desaparecem com o tempo, sendo destruídos somente
por evento natural incomum e de grandes proporções
c) Vestígios Perenes
Ex. Ossadas, danos de acidentes de veículos, projéteis

Necessitam da utilização de técnicas ou aparelhos especiais para serem


observados.
d) Vestígios Latentes
Ex. manchas esperma, resíduos provenientes de disparos de arma de fogo,
impressões digitais, etc.
ELEMENTOS DE PROVA

3. Quanto à perceptibilidade
Visuais
Auditivos
a) Vestígios perceptíveis pelos sentidos* Olfativos
Gustativos
Táteis

Microscópicos
b) Vestígios não perceptíveis pelos sentidos
Latentes

(*) Propriedades organolépticas


ELEMENTOS DE PROVA

4. Quanto ao valor probante


a) Vestígio de probabilidade
(não tem vinculação absoluta entre o indício e o fato real, sua relação
se estabelece por analogia)

b) Vestígio verdadeiro ou de certeza


(há uma relação entre o indício e o fato real)

c) Vestígio forjado
(tem como objetivo confundir, encobrir o fato ou incriminar alguém)

d) Vestígio ilusório
(não tem relação com o fato ou circunstância - erro de interpretação)
EVIDÊNCIA
ELEMENTOS DE PROVA

EVIDÊNCIA - Conceito
“... é o vestígio, que após as devidas análises, tem constatada, técnica e cientificamente, a sua relação
com o crime”

Espindula, A. (2002)
ELEMENTOS DE PROVA

TRÍGONO DAS EVIDÊNCIAS


AUTOR

IEVIDÊNCIAS
CRIME VÍTIMA
INDÍCIOS
ELEMENTOS DE PROVA

INDÍCIO - CONCEITOS
“... é uma expressão utilizada no meio jurídico que significa cada uma das informações
(periciais ou não) relacionadas com o crime”

Espindula, A. (2002)

CPP
Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o
fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.
ELEMENTOS DE PROVA

TÉTRADE DOS INDÍCIOS

MEIOS MODO

INDÍCIOS

MOTIVO MOMENTO
INDÍCIOS - Classificação
ELEMENTOS DE PROVA

Próximos
(são os que resultam da própria natureza dos fatos)

Manifestos
(são os diretamente relacionados com o crime)

Propositais
(autênticos e falsos - imitados ou não)

Não propositais ou acidentais


(naturais e causais)
“ENQUANTO O VESTÍGIO ABRANGE, A EVIDÊNCIA
RESTRINGE E O INDÍCIO CIRCUNSTANCIA.”

Por fim, lembrando o Professor Gilberto Porto, em sua obra Manual


de Criminalística, podemos dizer que:
“o vestígio encaminha; o indício aponta.”
ESTUDO DO LOCAL
LOCALÍSTICA

LOCAIS DE CRIME - Conceitos


LOCAL DO CRIME ¹
“... é toda área onde tenha ocorrido ilícito penal.”

LOCAL DO FATO
“... é toda área onde ocorreu um evento de interesse ou não da Justiça.”

LUGAR DO CRIME ²
CP - Art. 6º Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão,
no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

1 local em sentido amplo, é o espaço em que se desenrolou a ação criminosa até a sua consumação.
² lugar em sentido restrito, é o espaço onde o crime foi consumado.
MODALIDADES DE PERÍCIAS EM LOCAIS

 Exame em Local de Crime Contra Patrimônio


 Exame em Local de Crime Contra Pessoa
 Exame em Local de Ocorrência de Trânsito
 Exame em Local de Crime Ambiental
 Exame em Local de Explosão em Bancos
 Exames em Local de Incêndios
EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS A PERÍCIA DO ITEP É ACIONADA.?

POLÍCIA CIVIL – INICIO DA


CRIME DE HOMICÍDIO ISOLAMENTO – PM
INVESTIGAÇÃO

LAUDOS PERICIAIS – NECROSCÓPICO E LOCAL DE


HOMICÍDIO
ITEP – IML e IC ITEP – EXAME PERICIAL (IC)

DELEGACIA MINISTÉRIO PÚBLICO JUSTIÇA


LABORATÓRIO FORENSE
Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova
perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou
microfotográficas, desenhos ou esquemas

SANGUE, ESPERMA, FIOS DE CABELOS, TECIDOS HUMANOS

PRODUTOS QUÍMICOS

ARMAS DE FOGO, PROJÉTEIS DE ARMA DE FOGO

FACAS, ESTILETES, LÂMIAS CORTANTES


FERRAMENTAS, PEDAÇOS DE MADEIRA, BARRAS METÁLICAS, PEDRA
FRAGMENTOS DE IMPRESSÃO DIGITAL
LABORATÓRIO FORENSE

QUIMICA E ANALISE INSTRUMENTAL

TOXICOLOGIA FORENSE

BIOLOGIA E HEMATOLOGIA FORENSE

GENÉTICA FORENSE
LABORATÓRIO FORENSE
TOXICOLOGIA FORENSE

• Identificação de drogas de abuso e fármacos apreendidos

• Identificação de venenos orgânicos, inorgânicos, metálicos e gasosos em material biológico e não biológico

• Realizar pesquisa dos princípios ativos canabinólicos presentes na Cannabis sativa L., em vegetais

• Analisar material biológico para identificação e quantificação de drogas de abuso e fármacos e/ou
mesmo seus produtos de biotransformação;

• Realização de Laudos de Constatação de entorpecentes e psicotrópicos em casos de flagrantes.


LABORATÓRIO FORENSE
QUIMICA E ANALISE INSTRUMENTAL

• Determinar alcoolemia em sangue total

• Pesquisa de voláteis

• Análises de quantificação de venenos orgânicos, inorgânicos, metálicos e gasosos em material biológico e


não biológico

• Realizar pesquisa dos princípios ativos canabinólicos presentes na Cannabis sativa L., em vegetais

• Analise de exames químicos em inflamáveis e vestígios de local de crime

• Pesquisa em metais pesados

• Pesquisa em pesticidas
LABORATÓRIO FORENSE
BIOLOGIA E HEMATOLOGIA FORENSE

• Análise para Identificação de pelo humano e não humano

• Realizar diagnóstico de gravidez

• Identificar contaminação venérea

• Identificar e classificar vegetais

• Pesquisa de mancha de esperma e espermatozóides

• Pesquisa de mancha de sangue e os antígenos do sistema ABO


LABORATÓRIO FORENSE
GENÉTICA FORENSE

• Análise exames para identificação de cadáveres ou restos mortais;

• Realizar perícias de crime de natureza sexual (violência sexual);

• Identificar e confrontar vestígios - Criminalística biológica

• Determinar paternidade criminal (incesto).

• Realizar exame para identificar cabelos e pêlos diversos


PERÍCIAS ELENCADAS NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Art. 162  Necropsia
Arts. 163 e 166  Exumação
Arts. 164 e 165  Exame Perinecroscópico
Art. 168  Exames complementares
Arts. 6º e 169  Exame de locais em geral
Art. 170  Exames de laboratório
Art. 171 e 172  Locais de crime contra o patrimônio
Art. 173  Exames de locais de incêndio
Art. 174  Exames documentoscópicos
Art. 175  Exames em instrumentos de crime
LOCALÍSTICA

1. Quanto ao local em si
2. Quanto à mobilidade

LOCAIS DE CRIME 3. Quanto à frequência


Classificação 4. Quanto à extensão
5. Quanto à preservação
6. Quanto à natureza do fato
LOCAIS DE CRIME - Classificação

Internos - fechados
1. Quanto ao local em si Externos - abertos
Mistos - abertos e fechados

Fixos
2. Quanto à mobilidade
Móveis - veículos

deserto, desabitado
3. Quanto à frequência
Concorridos
LOCAIS DE CRIME - Classificação

Imediatos (próximos)
Mediatos (remotos)
4. Quanto à extensão Contínuos
Descontínuos (relacionados)

Idôneos
5. Quanto à preservação Inidôneos
Prejudicados

De crime
6. Quanto à natureza do fato De acidente
De suicídio
EXAME DO CORPO NO LOCAL
EXAME DO CORPO NO LOCAL

CPP - EXAME PERINECROSCÓPICO

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que foram encontrados,
bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do
crime.
Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando possível,
juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos devidamente
rubricados.
PERINECROSCOPIA

EXAME DO CORPO NO LOCAL


Considere

1. Realidade da morte - fenômenos cadavéricos.

2. Posição do cadáver no local - decúbito.


3. Existência de  sinais de violência  sinais de luta  reações de defesa.

4. Etiologia dos ferimentos


EXAME DO CORPO NO LOCAL

4. Etiologia dos ferimentos


Lesões acidentais
propriamente ditas
de imobilização, sujeição e contensão
acessórias de silenciamento ou abafamento
Lesões ofensivas de deslocamento ou arrasto

derivadas de atos libidinosos paragenitais


derivadas da conjunção carnal genitais

Lesões defensivas (de defesa)


EXAME DO CORPO NO LOCAL

Vísceras
Saliva
5. Vestígios Secreção bronquial
Vômito
Intrínsecos Fezes
Urina
Sêmen
Sangue
Terra Suor
Areia Líquido amniótico
Detritos Induto sebáceo
Extrínsecos Pelos Mecônio
Fibras vegetais Colostro
Resíduos minerais Leite
Material orgânico
Manchas etc
EXAME DO CORPO NO LOCAL

Tipo, tecido, marca do fabricante


Coloração e estampas
Disposição geral do indumento
Orifícios ou perfurações
6. Exame das vestes* Cortes e rasgões
Botões arrancados
Manchas de sangue e de outras substâncias
Interior dos bolsos
Objetos da vítima*

(*) Protocolo dos pertences da vítima


JADER VIANA DE SOUZA JUNIOR
PERITO CRIMINAL/ITEP
Mossoró-RN
jaderviana2000@yahoo.com.br

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