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PSICOLOGIA DA

APRENDIZAGEM
1º Ano do 1º Ciclo do Mestrado Integrado em Psicologia
Docentes: Helena Àgueda Marujo (Teóricas)
Alexandra Barros & António Duarte (Práticas)
Ano Lectivo de 2010-2011
“O homem é um animal suspenso
em teias de significado que ele
próprio teceu”
Clifford Geertz, Antropólogo
APRENDIZAGEM
• Definição do processo de aprendizagem varia de
acordo com teorias e linguagem usadas, tendo
havido diversas teoriazações na história da
psicologia da aprendizagem sobre o construto e
o processo

• Definições mais comuns:

“Uma mudança relativamente permamente no


potencial de um organismo em responder a
estímulos, que resulta da experiência anterior ou
da prática anterior” (Gordon, 1989, p. 6)
APRENDIZAGEM
“Um processo experiencial resultante numa
mudança relativamente permanente no
comportamento que não pode ser explicada
por estados temporários, maturação ou
tendências de resposta inatas” (Klein, 1996,
p. 2)
APRENDIZAGEM
• “Uma mudança prolongada nos
mecanismos do comportamento que
envolvem estimulos específicos e/ou
respostas que resultam da experiência
anterior com estímulos e respostas
semelhantes” (Domjan, 1998, p. 13).
APRENDIZAGEM
• “Uma mudança mais ou menos
permamente no potencial do
comportamento que ocorre como
resultado de prática repetida” (Flaharty,
1985)
APRENDIZAGEM
• Todas as deficições parecem partilhar os
seguintes aspectos comuns:
- que aprendizagem é uma mudança
- que essa mudança é relativamente
permanente ou prolongada
- que é uma mudança na probabilidade de
exibir um certo comportamento
- que resulta da experiência anterior (bem
ou mal sucedida)
APRENDIZAGEM
• Alguns Autores (Domjan, 2000) ainda
consideram mais dois aspectos centrais
na definição do conceito:

- que aprendizagem é diferente de


desempenho
- que a aprendizagem é mediada pelo
sistema nervoso
APRENDIZAGEM
• A aprendizagem pode acontecer com
acesso à consciência – conhecimento
explícito, mediado pela linguagem e
atenção intencional
• Pode também acontecer sem acesso à
consciência – conhecimento implícito ou
processual
PSICOLOGIA DA
APRENDIZAGEM

2ª AULA
HISTORICAMENTE…
• As abordagens teóricas sobre a
aprendizagem remontam a Descartes,
mas os estudos experimentais
começaram há pouco mais de cem anos.
• Muito do ímpeto do interesse inicial na
aprendizagem foi devido à mudança de
paradigma, do funcionalismo para o
comportamentalismo.
• Geraram-se muitos olhares e
entendimentos sobre a aprendizagem.
HISTORICAMENTE…
• Na primeira metade do século XX a aprendizagem
estava no centro da psicologia científica.

• Os estudos da aprendizagem em animais


desembocaram num edifício teórico sólido, intencionado
a explicar, não menos do que todo ocomportamento.

• As teorias desenvolvidas foram marcadamente


influentes, não só na ciência psicológica, mas na cultura
e na sociedade. Os impactos fizeram-se sentir, por
exemplo, em novas pedagogias de aprendizagem
escolar, e em muitas e diversas áreas da intervenção e
conceptualização psicológica.
HISTORICAMENTE…
• Desde os estudos iniciais com Thorndike e
Pavlov no final do século XIX, e início do
século XX, até aos anos 60, as teorias
desenvolvidas sobre a aprendizagem eram
“globais”– pretendiam explicar todos os
aspectos do processo de aprendizagem.

• Após os anos cinquenta, a teoria do


processamento da informação surge como um
vento de mudança, destronando o
comportamentalismo.
HISTORICAMENTE…
• O estudo da aprendizagem acaba por transformar-
se de acordo com as disciplinas das quais era parte
essencial (psicologia cognitiva, do desenvolvimento,
educacional, clínica…).

• Em contraponto às teorias tradicionais, actualmente


os teóricos da aprendizagem tendem a investigar
aspectos específicos do processo de
aprendizagem. No início deste século, e final do
anterior, surgem livros volumosos e complexos
sobre as teorias contemporâneas da aprendizagem
(Mower, 2001).
HISTORICAMENTE…
• Como estas diferentes disciplinas tinham
diferentes linguagens, abordagens,
preocupações, papéis e funções para a
aprendizagem, desintegraram o conceito,
sendo que não houve muitas tentativas
coerentes para integrar e unificar os
diferentes aspectos da aprendizagem.
(Mower, 2001).
…”A aprendizagem retornou à psicologia. A
presença e ausência da aprendizagem é um
dos mais extraordinários exemplos da
subjectividade da ciência, e das vagas das
modas científicas. Acredito que quando,
daqui a dez anos, forem escritos livros
introdutórios sobre psicologia, a
aprendizagem tenha voltado em força,
tratada de forma integrada, e reconhecida,
de novo, como o coração da psicologia”
(Nicolson, 1998).
PARA QUE SERVE APRENDER?
• Em termos evolutivos, a resposta é óbvia:
mudanças relativamente permanentes no
comportamento em resposta às
experiências são uma forma potente de
sobrevivência e vantagem evolutiva.
• Um organismo que aprenda tem maior
hipóteses de transmitir os seus genes à
geração seguinte.
• Aprender é portanto uma forma de nos
adaptarmos ao ambiente.
PARA QUE SERVE APRENDER?
• O cérebro humano é uma “máquina de
aprendizagem” única, com um design exclusivo
(Nicolson, 1998).
• Esculpida pelas forças evolutivas, e capaz de
explorar cada recurso existente, o cérebro, não
só se adapta ao contexto, mas adapta o
contexto a si mesmo.
• A plasticidade cortical – adaptabilidade,
modificação em função da aprendizagem - é
disso exemplo claro (caso da adaptação cerebral
nos bebés).
APRENDIZAGEM É DIFERENTE
DE:
• Maturação
(desenvolvimento de padrões de comportamento
biologicamente predeterminados, decorrentes do
avanço da idade vs consequência da prática)
• Mudanças de curto prazo e de
influências momentâneas
(factores pontuais/alterações sem permanência)

• Desempenho
(não há correspondência exacta entre ambas)
• Controvérsia relativa à diferenciação entre
desempenho e aprendizagem está
associada às diferentes
conceptualizações da aprendizagem, e é
uma das mais intensas áreas de
discussão entre os teóricos.
• A diferenciação nem sempre é fácil.
Para alguns psicólogos, só se pode inferir a
aprendizagem indirectamente, observando
variações exteriorizáveis no desempenho
(Druckman & Bjork, 1994). (“caixa negra”)

• Para outros, não podemos negligenciar os


aspectos mentais, cognitivos, não
visíveis.
INFLUÊNCIAS NA
APRENDIZAGEM

• Factores biológicos
(programação inata que restringe e potencia, ajudando a realizar certas
associações em detrimento de outras, a seleccionar certas
aprendizagens e não outras, influenciando a prontidão com que a
aprendizagem acontece)

• Factores culturais
(valores sobre a aprendizagem transmitidos por via de contextos de
socialização)
(área de controvérsia; generalizações abusivas e negligenciadoras do
poder individual)

• Factores idiossincráticos ao indivíduo


(estilos e capacidades específicas individuais de aprendizagem)
O QUE SE PODE APRENDER…
• Competências comportamentais
• Conhecimentos
• Associações
• Sistemas de crenças…
TIPOLOGIAS DE APRENDIZAGEM
• Aprendizagem por observação
• Aprendizagem por acção – aprender, fazendo; tentativa
e erro
• Aprendizagem por imitação
• Aprendizagem por associação
• Aprendizagem por comunicação simbólica (instruções,
informação…)
• Aprendizagem pelo exemplo
• Aprendizagem por acomodação (método Socrático)
• Aprendizagem por descoberta
• Aprendizagem natural…
(Nickolson, 1998)

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