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O documento descreve as formas de cooperação intermunicipal no estado de São Paulo, especialmente os consórcios. A autora destaca que mais de 500 municípios paulistas participam de 116 consórcios, principalmente nas áreas de desenvolvimento, meio ambiente e infraestrutura. Os consórcios são apontados como uma alternativa importante para promover o desenvolvimento regional.
O documento descreve as formas de cooperação intermunicipal no estado de São Paulo, especialmente os consórcios. A autora destaca que mais de 500 municípios paulistas participam de 116 consórcios, principalmente nas áreas de desenvolvimento, meio ambiente e infraestrutura. Os consórcios são apontados como uma alternativa importante para promover o desenvolvimento regional.
O documento descreve as formas de cooperação intermunicipal no estado de São Paulo, especialmente os consórcios. A autora destaca que mais de 500 municípios paulistas participam de 116 consórcios, principalmente nas áreas de desenvolvimento, meio ambiente e infraestrutura. Os consórcios são apontados como uma alternativa importante para promover o desenvolvimento regional.
Cooperao intermunicipal: a experiencia paulista como
instrumento para o desenvolvimento local
Autora: Maria do Carmo M. T. Cruz Na introduo a autora aborda as formas de cooperao existentes (consrcio intermunicipal, associaes, agncias, fruns, redes e etc.) que os municpios vm adotando com o objetivo de viabilizar os servios e racionalizar o planejamento das atividades e a organizao das atividades municipais. A mesma destaca que a forma de cooperao intermunicipal mais conhecida no Brasil o consrcio intermunicipal formado por municpios de uma regio ou microrregio, podendo ter tambm em outras esferas de governo. Cooperao intermunicipal: a experiencia paulista como instrumento para o desenvolvimento local Autora: Maria do Carmo M. T. Cruz A autora relata que mais da metade dos municpios brasileiros, em 1999, participavam de algum consrcio e o mais presente no pas eram aqueles com atuao na rea de sade, concentrados nas regies Sul e Sudeste. A mesma chama a ateno que antes da nova lei dos consrcios, essa associao era feito da forma de pacto ou acordo, sem personalidade jurdica, onde a operacionalizao desse tipo de consrcio se dava com a participao e contribuio dos recursos materiais, humanos e financeiros Logo em seguida, acrescenta que os consrcios intermunicipais assumem, em sua maioria, a personalidade jurdica de associao civil sem fins econmicos e, depois de constitudos pelos municpios, passam a ter um estatuto prprio, inscrio no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ) Cooperao intermunicipal: a experiencia paulista como instrumento para o desenvolvimento local Autora: Maria do Carmo M. T. Cruz Em seguida, trata dentro do contexto histrico, que os consrcios comearam a surgir desde a dcada de 1960, sendo que os mais antigos foram implantados no estado de So Paulo: Consrcio de Promoo Social e o Consrcio de Desenvolvimento do Vale do Paraba. Chama a ateno tambm, para o surgimento os consrcios intermunicipais de agricultura (produo de alimentos) e obras de infraestruturas. A autora faz uma chamada, para a dcada de 1990, onde houve um crescimento dos consrcios intermunicipais para proteo ambiental, voltados para a preservao, a conservao e a recuperao dos recursos hdricos. Cooperao intermunicipal: a experiencia paulista como instrumento para o desenvolvimento local Autora: Maria do Carmo M. T. Cruz O objetivo desse artigo mostrar os resultados de um levantamento sobre quais as diferentes formas de cooperao intermunicipal existentes no estado de So Paulo. Diante das buscas, fica claro que a forma de cooperao adotado com maior frequncia, exercido de forma integrada entre os municpios o consrcio intermunicipal. Os dados mostram que existem 116 consrcios intermunicipais no estado de So Paulo, abrangendo 540 municpios (83,7%). Atuando nas seguintes reas: desenvolvimento, meio ambiente/resduos slidos, meio ambiente/recursos hdricos, infraestrutura (explorao de pedreira, usina de asfalto e patrulhas mecanizadas), sade, agricultura, informtica, segurana alimentar e turismo. Cooperao intermunicipal: a experiencia paulista como instrumento para o desenvolvimento local Autora: Maria do Carmo M. T. Cruz importante observar que, os 116 consrcios intermunicipais envolvem 540 municpios paulistas (83,7%). Destes, 72,7% possuem populao menor que 30.000 habitantes (393 municpios), 10,3% tm de 30.001 a 50.000 (56 municpios), 7,9 % tm de 50.001 a 100.000 (43 municpios) e 8,8% tm mais de 100.001 habitantes (48 municpios). A populao total abrangida com os municpios consorciados de 20.883.366 habitantes (53,10% da populao paulista). A autora fala da importncia desses consrcios como uma das alternativas de desenvolvimento local de uma determinada regio. Um exemplo o Consrcio Intermunicipal de Conservao e Manuteno de Vias Pblicas objetivos de fortalecer o agronegcio urbano e rural; conter eroses e assoreamento de recursos hdricos; conservar, preservar o solo e os recursos hdricos; recuperar, manter e ampliar a estrutura viria, a drenagem/escoamento de guas pluviais Cooperao intermunicipal: a experiencia paulista como instrumento para o desenvolvimento local Autora: Maria do Carmo M. T. Cruz
Entretanto, fica claro que cada vez mais os municpios tm buscado
esses meios de cooperao intermunicipal a fim de descentralizar os seus servios para atingir os seus objetivos de maneira que a sociedade venha suprir as demandas sociais.