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O documento descreve dois modelos de terapia fonológica - Modelo de Pares Mínimos e Modelo de Ciclos Modificado. O Modelo de Pares Mínimos foca em pares de palavras que diferem em um único fonema e ensina a criança a distinguir significados. O Modelo de Ciclos Modificado escolhe processos fonológicos para estimular pares de sons-alvo por sessão, com o objetivo de eliminar processos e reorganizar o sistema de sons. Ambos os modelos visam a generalização e aprendizado correto
O documento descreve dois modelos de terapia fonológica - Modelo de Pares Mínimos e Modelo de Ciclos Modificado. O Modelo de Pares Mínimos foca em pares de palavras que diferem em um único fonema e ensina a criança a distinguir significados. O Modelo de Ciclos Modificado escolhe processos fonológicos para estimular pares de sons-alvo por sessão, com o objetivo de eliminar processos e reorganizar o sistema de sons. Ambos os modelos visam a generalização e aprendizado correto
O documento descreve dois modelos de terapia fonológica - Modelo de Pares Mínimos e Modelo de Ciclos Modificado. O Modelo de Pares Mínimos foca em pares de palavras que diferem em um único fonema e ensina a criança a distinguir significados. O Modelo de Ciclos Modificado escolhe processos fonológicos para estimular pares de sons-alvo por sessão, com o objetivo de eliminar processos e reorganizar o sistema de sons. Ambos os modelos visam a generalização e aprendizado correto
FONOAUDIOLOGIA INTERDISCIPLINAR FONOLOGIA Desvio fonolgico: termo utilizado para classificar as crianas que apresentam a sua aquisio fonolgica estagnada em determinado estgio do desenvolvimento Ausncia de estabilidade de determinados segmentos, traos distintivos e/ou constituintes silbicos Esta alterao no sistema de sons da lngua frequentemente diagnosticada na populao infantil brasileira, sem nenhum fator etiolgico conhecido e detectvel associado Modelos de terapia com base fonolgica: Modelo de Ciclos Modificado e Modelo com base em Pares Mnimos MODELOS FONOLGICOS Os critrios adotados para a alta fonoaudiolgica sero:
Ter adquiridos todos os fonemas do inventrio fontico e
fonolgico do Portugus Brasileiro, verificados a partir da Avaliao Fonolgica da Criana MODELOS FONOLGICOS
Aps anlises estatsticas realizadas, verificaram-se mdias do
nmero de sesses semelhantes entre os modelos fonolgicos considerados, indicando que no h superioridade de um modelo sobre outros MODELOS FONOLGICOS Modelo de Pares Mnimos/Oposies Mnimas:
A partir da avaliao do sistema fonolgico, so escolhidos os alvos para terapia
Consistem de pares de palavras diferindo por apenas um fonema e com distino
de significado
So realizadas duas fases: imitao e produo espontnea
Em ambas as fases, a criana pode ser apresentada a pares de desenhos de
palavras
Na fase imitativa, a criana pode repetir o modelo verbal do terapeuta
MODELOS FONOLGICOS Modelo de Pares Mnimos/Oposies Mnimas:
O tratamento passa para a fase espontnea, com a produo da criana das
palavras sem o modelo do terapeuta
O nmero de sesses necessrio para cada fase varia conforme a evoluo de
cada paciente
Quando so apresentadas s crianas figuras de pares mnimos como bala e pala,
ela deve identificar a figura que corresponde palavra contendo o som de treinamento
Aps completar o nvel de percepo, a criana progride para o primeiro nvel de
produo imitao de palavras MODELO DE PARES MNIMOS Neste nvel, a criana deve produzir os sons-alvo em 5-10 palavras-estmulo cuidadosamente selecionadas, logo aps o modelo dado pelo terapeuta
As palavras-estmulo precisam ter uma estrutura silbica simples e conter
vogais que facilitem a produo correta dos sons-alvo
As palavras utilizadas na sondagem no podem ser as mesmas usadas no
treinamento MODELO DE PARES MNIMOS O tratamento com pares mnimos envolve pares de duas palavras que diferem em apenas um fonema
Os traos determinam a oposio entre os fonemas de uma lngua
Por exemplo, as palavras faca e vaca diferenciam-se em
apenas um trao [voz]
Exemplo: traos associados com ponto, modo e sonoridade
MODELO DE PARES MNIMOS Atravs do tratamento com pares mnimos, uma criana ensinada que diferentes sons assinalam diferentes significados
Com isso, a criana aprende que a falha no contraste resulta em confuses
para o ouvinte sobre sua inteno comunicativa MODELO DE PARES MNIMOS MODELOS FONOLGICOS Modelo de Ciclos Modificado: Parte-se da avaliao do sistema fonolgico para escolha dos processos fonolgicos Para cada processo fonolgico escolhido so determinados dois sons-alvo a serem estimulados por meio de seis a dez palavras apresentadas criana em figuras (Exemplo: /b/ e /d/-ensurdecimento; /t/ e /f/-anteriorizao; /z/ e /s/-plosivao) Cada som-alvo estimulado durante uma sesso inteira de terapia com durao de 50 minutos, ocorrendo duas sesses por semana MODELOS FONOLGICOS Modelo de Ciclos Modificado:
enfocado um processo fonolgico por semana por meio de dois sons-alvo
(um em cada sesso) Porm, caso a criana no obtenha 20% de acertos do som-alvo trabalhado na sesso anterior, o fonema pode ser estimulado mais uma vez (por apenas uma sesso) A terapia iniciada e encerrada com a leitura do bombardeio auditivo para a criana Aps, so realizadas atividades que propiciem a produo das palavras-alvo MODELOS FONOLGICOS Modelo de Ciclos Modificado:
Ao final do ciclo realiza-se a sondagem (seis figuras para nomeao
espontnea para cada som-alvo, diferentes das trabalhadas em terapia), a fim de verificar se houve generalizao Se na sondagem houver 50% ou mais de produes corretas, o som-alvo pode ser estimulado novamente no mbito de sentenas Se a produo correta for inferior a 50%, o ciclo repetido utilizando-se palavras isoladas novamente MODELOS FONOLGICOS A terapia com base fonolgica, segundo Ingram (1989), tem como objetivo eliminar os processos existentes na fala da criana e reorganizar o sistema de sons com base no modelo adulto
Alm disso, promovem a generalizao e a promoo do aprendizado
correto da articulao dos sons da fala e facilitao da organizao conceitual e a representao lexical, alm de ampliar a memria de informao dos sons da fala MUITO OBRIGADA!
O processo de aquisição da linguagem de crianças surdas com implante coclear em dois diferentes contextos: aplicação do método Extensão Média do Enunciado (EME) e apresentação de estudos dos estágios de aquisição com dados em Língua de Sinais