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Considerações Iniciais
º ë eoria da ação dialógica de Freire em como
horizon e a defesa da É ica Universal do Ser Humano,
enquan o expressão da própria na ureza de nossa
espécie, que vai sendo cons ruída e reinven ada ao
longo da his ória.
º ë fundamen ação da eoria da ação dialógica de
Freire cons i ui-se em duas dimensões crí icas
convergen es e indissociáveis sendo que, cada qual,
por seu es a u o é ico e epis emológico, referem-se à
cons i uição da subje ividade é ica e epis mica: o
ser humano, na sua unidade, como ser é ico e ser de
conhecimen o.
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Considerações Iniciais
º ë radicalidade é ica e polí ica do pensamen o de
Paulo Freire cons i ui-se na cen ralidade da
liberdade-liber ação que marca a concepção da ação
dialógica, em suas in erfaces eórico-prá icas,
diale icamen e convergen es: ação polí ica de
ransformação social e ação polí ica educa iva.
º ë liberdade emerge da própria na ureza do diálogo
que se enraíza na radicalidade on ológica vivenciada
por odo ser humano: em sua aber ura vi al ao
mundo e aos ou ros como ser inacabado e
impulsionado na sua vocação de ³ser mais´:
humanizar-se na humanização do mundo.
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Considerações Iniciais
Considerações Iniciais
º ë in erpre ação dialé ica sobre a vida humana que,
enquan o presença no mundo, vai se ges ando na
his ória, a par ir da in ervenção nas realidades
cons i u ivas do próprio mundo, é o fundamen o para
conceber uma é ica universal do ser humano.
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Considerações Iniciais
º ë na ureza humana não es á pron a e ampouco é um
da his ória. Es amos em cons an e busca
para realizar nossa vocação on ológica de nos
ornarmos mais humanos e humanizarmos o mundo.
º mão significa que a humanização seja de fa o algo,
absolu amen e cer o e au oma icamen e realizável na
his ória. ë negação do ³ser mais´ enquan o vocação
on ológica do ser humano ambém é possível, an o
que é um fa o concre o na his ória.
º Enquan o seres da busca, nos encon ramos sempre
imperfei os, inconclusos e condicionados por
si uações limi es que a rofiam nosso próprio ser e
nos desumanizam.
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Considerações Iniciais
º Ä diálogo res abelece o direi o do ser humano, como
sujei o, de pronunciar o mundo pela palavra concebida
como sín ese da ação e reflexão, is o é, palavra
concebida como práxis.
º Em vir ude da in ersubje ividade originária do diálogo,
a pronúncia do mundo é realizada necessariamen e na
reciprocidade solidária dos sujei os envolvidos,
comprome idos co-responsavelmen e.
º mes e sen ido, o diálogo apresen a um subs ra o é ico-
norma ivo para a coordenação das ações dos sujei os,
par icularmen e nas prá icas de educação e pesquisa,
orien adas para a ransformação da realidade.
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Considerações Iniciais
Considerações Iniciais
º Toda ação dialogicamen e coordenada, em par icular
aquela que se manifes a nas prá icas educa ivas e
de pesquisa, em por finalidade a ransformação da
realidade em odas as suas dimensões,
humanizando-a, e por es e modo permi e que
mulheres e homens se resga em e se reconheçam
em sua dignidade como sujei os de sua his ória e
não como meros obje os.
º ë liber ação, como sen ido emancipa ório da ação
dialógica - ação subs an ivamen e polí ica e
adje ivamen e educacional - si ua-se no horizon e de
uma visão u ópica de sociedade e impõe desafios
é icos à educação e a pesquisa: responsabilidade e
coerncia radicalmen e assumidas.
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Considerações Iniciais
Considerações Iniciais
º ë dialogicidade envolve uma racionalidade
³molhada´ de afe ividade que imprime sua
orien ação é ico-norma iva a oda ação que se
realiza sob horizon e emancipa ório da
humanização de mulheres e homens engajadas/os
solidaria e co-responsavelmen e na ransformação
do mundo, na e pela %i.
º ë par ir da compreensão des e mover-se do ser
humano na his ória se pode reconhecer na ação
dialógica a sua ineren e poli icidade Ëa o polí ico) e,
por ela, a sua referncia epis mico-pedagógica,
is o é, sua educabilidade Ëa o gnosiológico).
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Considerações Iniciais
º ë poli icidade não pode ser considerada como um
mero a ribu o ou uma mera dimensão da ação
dialógica que se realiza na %i, mas a sua própria
subs ncia. Por an o, oda ação dialógica é uma
ação polí ica e como al, por sua orien ação
emancipa ória, desdobra-se, de forma
in erdependen e, em prá icas polí ico-
ransformadoras e em prá icas polí ico-pedagógicas.
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Considerações Iniciais
º Äs dois planos de orien ação eórico-prá ica da ação
dialógica ± as prá icas polí icas e educa ivas
propriamen e di as ± se relacionam, convergem e
diale icamen e se pressupõem. ëmbas não podem
prescindir do conhecimen o crí ico cons ruído
in ersubje ivamen e, de forma dialógica.
º ë dialogicidade permi e a Freire reconcei uar a relação
eoria e prá ica em sua unidade dialé ica, além da qual
não há %i au n ica.
º mes e sen ido odo a o educa ivo orna-se um a o de
conhecimen o e oda busca do conhecimen o,
enquan o ação dialógica, qualifica-se como educa ivo,
e como al desdobra-se na ação ransformadora.
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Considerações Iniciais
º Pela in ersubje ividade dialógica, es abelece-se a
comunicação en re os sujei os cognoscen es que se
debruçam sobre o obje o do conhecimen o no mundo
que compar ilham. Para Freire, des e modo cons i ui-se
o verdadeiro conhecimen o e, por sua vez, permi e uma
inserção cada vez mais crí ica na realidade.
º Supera-se a con radição en re ensinar e aprender:
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!, p.25
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Par e I
Par e II
Desafios da é ica
freireana na educação e
na pesquisa
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Par e II
Desafios da é ica freireana na
educação e na pesquisa
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Prof. Dr. Bianco Zalmora Garcia